Exército russo receberá novos lançadores múltiplos de foguetes

E.M.Pinto

Plano Brasil

O exército Russo receberá novos sistemas de foguetes de saturação do modelo “Tornado-G”, que equipará as suas baterias de lançadores múltiplos de saturação substituindo os atuais sistemas “Grad”, informou o  porta-voz do Exército tenente-coronel Sergei Vlasov .

“Isto irá aumentar ainda mais o poder de fogo do Exército” os novos sistemas são muito mais precisos, Os “Tornados” são superiores aos “grad” em sua eficácia e alcance, possuem controle digital automatizado, e sistemas de navegação por satélitedisse Vlasov.

O sistema  Grad com foguetes de  122 mm possui alcance de 30-40 km e foi desenvolvido em 1962 entrando no serviço em 1964.

Já o Tornado  pode transportar até doze foguetes de 300 mm com um alcance efetivo de até 90 km.

Com Informações: Ria NOVOSTI

Fonte: Ria Novosti

39 Comentários

  1. O Astros 2 em sua época(1980)foi um sistema de saturação de area tido como referencia,mas isso foi (no passado) ,hoje ele esta ultrapassado.

  2. Desde a SGM existiram e existem dezenas de modelos de lançadores de foguetes sup-sup. Todos seguindo um conceito básico.
    O ASTROS nunca teve nada de especial.
    O seu mérito foi apenas o de ser um dos pioneiros que se propuseram a usar um mesmo lançador padrão para foguetes com variados calibres.
    Antes, para cada tipo de foguete havia um tipo de lançador.
    Vale lembrar que o lançador de foguetes americano MLRS, contemporâneo do ASTROS, também veio com esta proposta, já que podia intercambiar o foguete padrão M26 com o míssil TACMS.
    Outro mérito tanto do ASTROS quanto do MLRS foi o de introduzir o conceito dos foguetes selados em um “container”, o que facilitava a recarga, já que antes tinham que ser carregados um a um.
    O maior diferencial do ASTROS em relação aos concorrentes, inclusive ao MLRS, é a grande variedade de foguetes disponíveis, com diâmetros, pesos e alcances diversos.
    Vale ressaltar que essa “variedade” de tipos de foguetes é pouco prática já que sabidamente acima de 40 km (+ ou -) armas não guiadas são taticamente ineficazes, principalmente “foguetes”, mesmo para bater alvos de área com fogo de saturação.

  3. Caro Bosco,
    Esses foguetes já possuem uma cabeça de guiagem por GPS+Laser ??? Aumentaria em muita a eficiência do sistema….

    []’s

  4. tem perereca que vive de passado…
    e sabemos que viver de passado faz muito mal.. ne Argentina..rsrs
    e pior ainda é o de hiper estimar a capacidade de defesa de um país…né Brasil..FUUUUUUUUUUUUU

  5. Nick,
    Existem sim sistemas que já empregam foguetes guiados.
    Na verdade,na medida que se emprega mísseis (foguetes guiados), perde-se o sentido do conceito de foguetes de saturação, por isso são usados contra alvos de ponto.
    Se for combinar o conceito de bombardeio de saturação com foguetes guiados seria mais interessante o uso de um míssil de maior porte. Um ou dois fariam o serviço.
    Foguetes guiados de menor porte estão sendo usados para bater alvos de ponto.
    Um abraço.

  6. Concordo com RL , Carlos Argus e Nick. O Astro II tem história comprovada de guerra e sabemos da capacidade deles. Agora temos também a promessa do ASTRO 2020, muuito superior ao da reportagem, só resta saber se a AVIBRAS irá se sobressair às investidas da Embraer e Ordebrecht ou acabará sendo absorvida por uma das duas empresas.
    CAMPANHA “JOBIM PRESIDENTE 2015”. ABS…

  7. Caro Bosco, valeu,

    Estava pensando em um ataque de saturação cirúrgico…hehehehe. Estava imaginando algo parecido com as JDAM, ou seja instala um kit de guiagem e pronto teremos um sistema bem mais preciso e efetivo. Somando-se isso à UCAVs de reconhecimento. Seria mais interessante do que foguetes de saturação pura e simples.

    []’s

  8. Nick,
    Não existe nada que impeça foguetes guiados de realizarem “ataques de saturação cirúrgicos”.
    Se for desejado bater alvos de área além do alcance prático de foguetes não guiados eles com certeza seriam usados.
    Associados a espoletas de proximidade poderiam fazer grande estrago.
    O MLRS possui foguetes não guiados com até 45 km de alcance e dotados de submunições que são espalhados em uma grande área.
    Já os foguetes guiados por INS/GPS (GMLRS) possuem alcance de até 90 km e possuem carga unitária de alta fragmentação e são dotados de espoleta de proximidade por RF.
    O mesmo “foguete” pode ser programado para explodir acima do alvo, ao nível do solo ou após penetrar no alvo, maximizando o efeito para um alvo específico.
    Salvo engano, o Tornado russo usa princípio semelhante e com certeza ou é guiado ou tem um sistema bem engenhoso que possibilita ser eficaz a 90 km.
    Um abraço.

  9. Acho que se a dupla astros III/AV-MT 300 estivessem prontos poderiam ter alguma chance de esportação pra a Rússia. Ja que eles estão comprando navios, blindados e VANTs de outros países.

  10. A industia de defesa do brasil já perdeu muitas oportunidades de vendas de material de defesa para muitos paises,ex:se a embraer tivesse desenvolvido versões militares da família emb-190/95 como o P-190 e E-190 descritos aqui no plano brasil poderiam ter vendido para a India em vez de terem comprado o Boeing P-8 Poseidom já que compraram 3 Emb-145AEW&C da EMBRAER.

  11. Para destruí-los no ar, termos que usar canhões inerciais que enquadrarão o espaço tridimensional de 1 x 1 x 1 km.
    Vamos desenvolver o protótipo desse canhão ?

  12. Do ponto de vista estético, e levando-se em conta que o sistema astros é um projeto dos anos 80(final de 70), digo que o seu designer consegue se manter imponente e atual, pra não dizer futurísta… Ao contrário desse novo sistema russo… No entanto, como estamos tratando de material que o que importa é a sua eficicácia, podemos aplicar aquele velho ditado, de que: “beleza, não põe mesa!”… hehehe… Mas, ainda sim, sou + o novo sistema Astros…
    http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/IM_ter/Astros2_Malasia_350.jpg
    🙂

  13. Marcio,
    A Rússia é um dos poucos países que consegue fabricar tudo que precisa no que diz respeito ao seu material de defesa.
    Tá certo que agora inventaram de adquirir alguns brinquedos fora, mas não creio que nosso ASTROS teria alguma chance lá com eles.
    Por melhor que seja o ASTRO, os russos são pioneiros em sistemas de foguetes de saturação e temo que eles já têm o que precisam.

  14. Se já tivessemos exemplares do Astro 2020 poderiamos coloca-lo na vitrine da Líbia, assim a Avibras poderia exporta-lo aos montes.
    CAMPANHA “JOBIM PRESIDENTE 2015”. ABS..

  15. Bosco, uma pergunta “leiga”: os foguetes do astros, se equipados com um sistema de guiamento (laser ou link de duas vias, por exmplo) não poderiam ser usados para defesa AA de curto alcance (usando uma espoleta de aproximação), ou o AV-MT operando de navios não poderia ser usado para ataque e/ou defesa de ponto??

  16. Roberto,
    Transformar pura e simplesmente um foguete não guiado sup-sup em um míssil sup-ar eficaz é uma tarefa muito difícil.
    Na verdade, mesmo tendo como base os foguetes que compõe o ASTROS, o resultado seria uma arma completamente diferente da que a originou.
    Ou seja, na prática, tanto faz ter como base um foguete que já existe como começar do zero. Aproveita-se muito pouco, notadamente a célula e provavelmente o motor foguete (?)
    Na verdade o Sidewinder/Chaparral e o Stinger, só pra citar dois exemplos, partiram de foguetes não guiados (Zuni e FFAR/Hidra respectivamente)
    O lançador conteirável do Astros também não se prestaria a um sistema de defesa de baixa altitude por ter pouca mobilidade (velocidade de conteiramento), não se adequando a lançar mísseis contra alvos próximos, que exige um lançador de alta velocidade.
    Para lançar mísseis de baixa altitude ou ele teria que ser adaptado para lançar mísseis na vertical ou ele simplesmente não se adequa.
    Já para lançar mísseis de média e grande altitude as características do lançador são adequadas, já que geralmente esses mísseis ficam posicionados para a direção possível da ameaça e não precisam apontar com precisão para o alvo.
    Quanto ao AV-MT com certeza se puder operar de navios seria um excelente opção de ataque estratégico. Já para a defesa de ponto um míssil cruise com motor turbojato não se adequa já que a defesa de ponto de um navio necessita ou de um sistema de canhões ou de mísseis de reação rápida, aptos a interceptarem pequenos mísseis se aproximando velozmente do navio.
    Um abraço meu amigo.

  17. Roberto,
    E sem querer ser pessimista, mas nosso “Tomahawk tupiniquim”, o AV-MT, não passa de “um sonho numa noite de verão”.
    Ele só está um pouco mais adiantado que alguns projetos do Dandolo porque pelo menos já tem uma maquete.

  18. Bosco, agradeço a aula, tinha a ilusão de que bastaria colocar um sistema de guiamento e pronto !! tinhamos alguma coisa, mas…
    Existe algum projeto do genero, um missil AA de longo alcance ou superficie/superficie para a marinha ?

  19. Roberto,
    O único projeto de míssil guiado que aparentemente está em fase adiantada, e não só na “intenção”, e que seria útil para instalação em navios é o MAN (Míssil Antinavio Nacional), pela Mectron.
    Mas há projetos em andamento de um míssil sup-ar portátil guiado por calor, cópia do Igla, e de um míssil sup-ar de média altitude. Ambos poderiam ser aproveitados pela marinha em seus navios na defesa de ponto.
    Muito se exalta nossos produtos, tais como o Osório, o ASTROS, o Super Tucano.
    Todos são realmente bons produtos, mas ao meu ver o mais interessante produto nacional que infelizmente não chegou a ter seu desenvolvimento completado foi o FOG-MPM.
    Esse míssil era guiado por TV e tinha um link de fibra ótica e um alcance de 20 km.
    Se tivesse sido desenvolvido poderia ter emprego naval e seria interessante tendo em vista o atual contexto que dá ênfase à operações litorâneas.
    Ele e suas possíveis versões mais avançadas poderia ter sido um grande sucesso de vendas tendo em vista que os similares estrangeiros (EFOG-M, Polypheme, etc) não foram adiante.
    Hoje, os únicos similares são o Spike NLOS israelense e o Type 96 japonês, e só ficaram prontos agora. Se tivéssemos insistido no conceito e completado o desenvolvimento do FOG-MPM poderia ter alavancado esse setor da indústria nacional na década de 90.
    Mas infelizmente não deu.
    Um abraço.

  20. Parece que o conceito de foguetes maiores, em menor número e recheados de submunições (apesar da idéia politicamente correta que condena as armas de fragmentação) está se firmando no lugar de foguetes menores, em grandes quantidades.
    6 ou 12 foguetes maiores (300 mm/800 kg)) podem levar mais carga, mais distante e com maior precisão que 40 foguetes menores (122 mm/70 kg).
    Pelo visto veremos no futuro a consolidação do conceito de foguetes maiores para alvos na faixa de 20/40 km, e deverá subsistir lançadores de foguetes leves, em geral rebocados, para alvos na faixa de 10 km.
    O Brasil fabrica (ou fabricava) o excelente lançador múltiplo de foguetes AV-SS-12/36, que usa os mesmos foguetes ar-sup de 70mm (SBAT 70) e que preenche muito bem a faixa de lançador leve.
    A Avibrás tinha que seguir a tendência e firmar o ASTROS com os foguetes SS-60 e SS-80, de maior diâmetro e peso, deixando de lado os SS-30, e manter o AV-SS 12/36 como seu lançador leve de curto alcance.
    Na verdade é o que está ocorrendo na artilharia, com a predominância do canhão de 155 mm para a artilharia “pesada” e a adoção do morteiro de 120 mm em detrimento do obuseiro de 105 mm, para a artilharia leve.

  21. Bosco, seguindo seu último comentário, imagino no futuro (não sei nem se seria viável tanto de logistica como de uso real) o desenvolvmento de um foguete, puro e simples, quase um mini missil balistico, que serviria apenas para levar a altissima velocidade sua carga, que consistiria em 3 ou 4 misseis anti navio, por exemplo, e em determinado momento estes anti-navio seriam acionados. O mesmo se daria para defesa AA de longo alcance.
    Desculpe Bosco, mas as vezes me surgem idéias meio lunáticas rsrsrs

  22. Bosco;
    O problema de se fazer um Míssil Cruzeiro Brasileiro está mais na sua orientação (guiagem) até o alvo (objetivo).
    Para isso, necessita-se de GPS e/ou mapa da terra digitalizado que é comparado com o terreno, via radar.
    Podemos também registrar coordenadas e distância na memória do computador do míssil, estabilizando-o com giroscópio, mas não terá grande precisão.
    Eu criei mais dois sistemas inéditos de guiagem muito interessante, e creio que bastante precisos.
    Na minha mente eles funcionam, pois não são complexos.
    Imagine quanto $ os russos e americanos não me pagariam por essa idéia revolucionária. Pensava em dá-la gratuitamente para as nossas Forças Armadas, mas lamentavelmente não me querem. Vou fazer o que ?
    Que venham os americanos e russos.
    Os foguetes Astros podem ser aproveitados para média e alta altitudes, desde que tenham sistema de guiagem apropriados. Tem que adaptar e testar. Na cabeça do foguete maior, vai o foguete menor. Como se diz na infantaria, por lanços.

  23. Roberto,
    O míssil antinavio SS-N-27 russo funciona mais ou menos assim.
    Só que você propôs um míssil balístico de grande velocidade como sendo o “ônibus” e no caso, os russos propuseram um míssil subsônico propulsado por um turbojato, que larga seu submíssil supersônico a uns 10 km de distância.
    Isto permite aliar o grande alcance, a furtividade, a capacidade de manobra de um míssil subsônico com motor turbojato com a velocidade supersônica na fase terminal.
    Daí pra ao invés de um ser instalado dois ou três submísseis não custa nada.
    A sua proposta na verdade já existe, já que consiste no uso de um míssil balístico como veículo de várias submunições guiadas, a diferença é que até hoje a idéia foi usada como vetor de ogivas nucleares ou contra alvos táticos do campo de batalha.
    Implementar esse conceito em um míssil antinavio de uso tático não sei se seria prático já que os submísseis teriam que ter uma dimensão razoável para obter algum efeito, além do míssil ter que liberar seus submísseis a grande distância pra não ser ele mesmo interceptado pelo sistema de defesa de ponto.
    Procure na internet sobre o míssil sup-sup TACMS armado com submunições BAT. É um míssil americano que está na geladeira e que foi pensado na época da Guerra Fria para deter as ondas de blindados do Pacto de Varsóvia.
    Espero ter ajudado.
    Um abraço.

  24. Dandolo,
    Sem dúvida existem muitos problemas em se fazer um míssil de cruzeiro que seja eficiente e competitivo.
    E não está só no sistema de orientação não.
    Acho que estamos ainda muito atrasados em relação a quase tudo, desde o sistema de navegação de meio curso, passando pelo sistema de orientação terminal, ogivas, motores, materiais, atuadores, baterias, etc.
    E pra complicar ainda mais, existem sites na internet que fazem um deserviço no sentido de passar uma imagem errada sobre as nossas reais capacidades tecnológicas.
    Muitos sites dão como prontos e acabados projetos que há muito já foram encerrados,sem que a maioria nem tenha começado direito.
    Alguns chamam isso de patriotismo, eu chamo de burrice criminosa.
    Nunca chegamos nem perto de concluir o AV-MT ou o FOG-MPM, só pra citar dois exemplos que insistem em aparecer em alguns textos de livre acesso na internet dando-os como operacionais e em plena linha de produção.
    Existem vários outros.
    Essa desinformação causa nos mais exaltados um clamor exagerado já que eles pensam que somos capazes até de colocar um homem em Marte e só não o fazemos porque somos boicotados por A, B ou C.
    No mais, “vida longa e próspera” meu caro.

  25. Bosco,

    também sempre achei o fog-mpm como o futuro do astros. Eu achava que o tal do astros 2000 seria a introducao nao do av-mt, mas do fog, pois o sistema e muito interessante e relativamente barato.

    O sistema de fibra otica poderia equipar nao somente o astros, mas um futuro missil antitanque, uma versao naval de curto e medio alcance.

    A avibras deveria concentrar seus esforcos pos recuperacao nesse sistema, pois ele sim teria sucesso, ao inves do av-mt.

  26. A Odebrecht bem que poderia comprar tambem a avibras e utilizar ‘como manda o figurino’ as cabecas pensantes daquela empresa. Creio que ela sofre do mesmo problema desse novo telescopio americano james webb que passa por uma crise de gestao.

    O familia fog tinha tudo pra dar certo. Mercado aberto, bom custo-beneficio, modularidade, amplo leque de aplicacao, poucos concorrentes e etc.

    Mas estamos na terra brasilis, nao e?

  27. Bosco, creio que essas armas sejam desenvolvidas sigilosamente, devido ao segredo industrial.
    Dá para o Brasil fazer coisas boas e em pouco tempo.
    Agora, tem que colocar a pessoa certa no lugar certo.
    Não adianta encher o Centro de Pesquisa de burocratas, ou de engenheiros sem iniciativa.

  28. Bosco, a Avibrás ainda produz duas versões de lançadores multiplos de foguetes 70mm – 1 rebocável e outro montado em uma viatura leve (acho que numa variante do Marruá) – Só não me lembro a nomenclatura dos mesmos… Se não me engano, o lançador tem 21 tubos e o alcance é em torno dos 12km… Também não sei informar se o EB adotou esses lançadores.
    Abs.

  29. Bosco, era isso mesmo que eu tinha em mente. Parece ser um projeto relativamente simples, com um sistema de guiamento básico ele “entregaria” 3 ou 4 misseis anti navio a uma distância segura. Imagine os sistemas preparados para abater um missil e, de repente, outros 4 aparecem no radar a uma distância muito curta, hoje existe algum sistema que poderia responder tão rapidamente ?

  30. Roberto,
    Um Tomahawk leva uma carga de quase 500 kg. A rigor não há motivo para que 3 submísseis do tamanho de um AMRAAM (150 kg cada) não possam ser transportados e lançadas a Mach 3.
    A dúvida é se a maior capacidade de penetrar as defesas de um navio devido a saturação produzida pela multiplicidade de atacantes compensa o fato da redução do poder destrutivo (força cinética de um míssil supersônico combinado com o poder explosivo de uns 10 kg de material explosivo mais o propelente restante para cada “submíssil”).
    Mas sem dúvida é uma abordagem interessante.
    Quem sabe não vemos algo semelhante sendo desenvolvido num futuro próximo.
    Quanto a uma arma capaz de deter um hipotético sistema como esse creio que não existe e até que seja desenvolvida a tática mais adequada será tentar deter o míssil “ônibus” antes que lançe seus submísseis.
    Um abraço.

  31. Nelson,
    Os lançadores citados por você estão no portfólio da Avibrás no site da empresa.
    A versão autopropulsada chama-se Hawk e a autorebocada, AV-SS 12/36.
    Creio que nem o EB e nem o CFN adotaram esses lançadores com 36 foguetes 70 mm.
    É uma pena porque, como disse antes, eles iriam agregar grande poder de fogo a um exército com parcos recursos, que devia se valer de lançadores de foguetes leves e morteiros pesados para aumentar as bocas de fogo.
    Um abraço.

  32. Ha serios indicios do EB adotar em seus GAC o morteiro pesado de 120 mm desenvolvidos pelo CTEX. Este morteiro possui capacidades parecidas com o do hawk, mas nao possui o mesmo leque de cabecas-de-guerra.

    Alem do mais, dentre os projetos da avibras apos o retorno da recuperacao era criar um foquete guiado. Assim como o Bosco, eu tambem creio que apenas na volta do Senhor Jesus sera tido como operacional esse foguete, mas se o EB ja tivesse um bom conhecimento doutrinario operacional do hawk ajudaria no desenvolvimento, principalmente balizando as especificacoes de uso.

  33. Ha serios indicios do EB adotar em seus GAC o morteiro pesado de 120 mm desenvolvidos pelo CTEX. Este morteiro possui capacidades parecidas com o do hawk, mas nao possui o mesmo leque de cabecas-de-guerra, sem contar que o hawk e auto-propulsado e nem o EB ou o CFN possui algo parecido. O hawk multiplicaria a capacidade ofensiva da brigada paraquedista e proporcionaria uma maior mobilidade de poder de fogo ao CFN. A utilizacao de foguetes em uma plataforma autopropulsada permite uma maior cadencia de tiro e uma mobilidade maior. Por exemplo. O morteiro 120 mm e o light gun sao rebocados por caminhoes de 5 e meia tonelada (mercedes ou volks). O hawk e montado sobre uma viatura de emprego geral de meia ou 3/4 tonelada (marrua). Isso da uma margem de vantagem muito maior ao hawk.

    Alem do mais, dentre os projetos da avibras apos o retorno da recuperacao era criar um foquete guiado. Assim como o Bosco, eu tambem creio que apenas na volta do Senhor Jesus sera tido como operacional esse foguete, mas se o EB ja tivesse um bom conhecimento doutrinario operacional do hawk ajudaria no desenvolvimento, principalmente balizando as especificacoes de uso.

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