A Raytheon revelou um modelo do novo míssil ar-ar para o programa DRADM

http://sistemasdearmas.com.br/not/notdradmraytheon.jpgDual Role Air Dominance Míssile (DRADM )

Texto Plano Brasil

E.M.Pinto

A Raytheon revelou um modelo do novo míssil ar-ar para o programa Dual Role Air Dominance Míssile (DRADM ) A arma em desenvolvimento deverá substituir os mísseis BVR da família  AMRAAM. Segundo as fontes, o projeto deveria ser lançado apenas em 2014, mas as notícias do voo do caça chinês J-20  e os avanços no programa PAK FA foram catalizadores e acabaram antecipando em um ano o programa, a DARPA pretende iniciar o programa já em 2013.

O míssil terá uma variante anti radar que deve substituir o atual AGM-86 HARM, empregado pelas três forças militares dos EUA e por inúmeros outros países.

Paralelamente ao DRADM a DARPA concedeu dois contratos para as empresas Boeing e Raytheon, o míssil  recebe o singelo apelido de “Triplo Target Terminator”(T3). O Programa, tem como base o programa Meteor o qual  está sendo acompanhado de perto pelos americanos e objetiva desenvolver um míssil de alta velocidade e longo alcance para fazer frente as novas gerações de mísseis russos que superam o AIM-120 em alcance e detecção bem como manobrabilidade.

http://defense-update.com/images_large3/t3_terminator.jpg“Triplo Target Terminator”(T3)

A arma será padrão para os vetores F-35, F-22 e F -15SE e foi desenhado para ser transportados em suas baias internas, adicionalmente também poderá ser transportado por VANTs e até mesmo bombardeiros estratégicos. O míssil será direcionado por sistema radar semi ativo mas também terá capacidade de operar por data link sendo vetorado por  aeronaves que não o lançador.

A Raytheon e a Boeing  receberam cada uma um contrato para desenvolver o míssil, ambas terão que apresentar seus protótipos num prazo de 1 ano.

Ambos os mísseis T3 e DRADM  possuem requisitos muito semelhantes, não se sabe ao certo qual deles será o vencedor do programa, o certo é que o vencedor destinam-se a substituir os atuais mísseis AIM-120 AMRAAM e AGM-88 HARM atualmente em serviço na US- NAVY, USAF e USMC além de muitas outras  Forças Aéreas Aliadas.

18 Comentários

  1. F35-F22 e F15SE…e o F-18 nao?
    E querem nos vender os F-18 já o deixando para trás em termos de armamentos…será uma furada mesmo fechar com eles!

  2. João Paulo,
    Com certeza é por radar ativo e não semi-ativo.
    Na verdade o sistema terá orientação terminal triplo, havendo duas possibilidades mais prováveis: radar centimétrico + radar milimétrico + antiradiação ou radar centimétrico + imagem térmica + antiradiação.

    Nick,
    O termo Terminator 3 se refere a sua capacidade de ser usado contra 3 tipos de alvos diferentes: aeronaves, radares na superfície e alvos táticos na superfície (veículos, canhões, baterias antiaéreas, etc).

  3. Na prática um caça armado com o T3 terá capacidade multialvo mesmo armado com apenas 1 tipo de arma, o que irá reduzir o custo de se ter vários sistemas de armas diferentes.
    Vale lembrar que o AIM-9X pode ser usado contra alvos na superfície também.
    O T-3 poderia substituir vários mísseis: Amraam, AIM-9X, Maverick, JAGM, Harm, AARGM (HARM E), etc.

  4. 1- O pentágono soltou fogos qnd saiu o J-20, agora eles tem uma “nova guerra fria” pra poderem desenvolver projetos novos.

    2- Por mais que a Europa se esforce, eles sempre estão na sombra dos russos e americanos. Qnd eles desenvolvem algo, já estão obsoletos. (vide Rafale e Thphoon). Eles nem terminaram o Meteor e já tem sérios concorrentes.

  5. Uhum, é um míssil multifunção, melhora logística e até os custos de aquisição.
    E como dito lembra muito o meteor.

  6. O Brasil não está tão atrás assim desta tecnologia, haja visto o tomahawk brasileiro, e o míssil feito em parceria com os sul africanos, com a vantagem que os nossos são infinitamente mais baratos e não tem códigos fontes que podem desarma-los como aconteceu com os argentinos com os exocet. Até 2013 com certeza estaremos mais avançados ainda e com certeza já poderemos ter um míssil com data link e um alcance maior.

  7. As armas russa é tudo psicológica. Só existem e protótipos e tela da computadoes….o qaundo funcionam não é todo o “H” que falam…pq a preesa então do tio sam???É simple são a combinação paranóia + complexo industrial militar…

  8. Bosco… Acho que a pressa fica evidente no fato de que o cronograma não previa esse tipo de desenvolvimento agora…

    Por mais que se diga que o que sai da China e da Rússia são isso ou aquilo, o fato é que se trata de uma ameaça real e que os americanos ao menos propagandeavam até 3 anos atrás que sua tecnologia estava alguns passos à frente de Russos e Chineses… Hoje isso é uma icógnita…

    E vejo o fato de usar o Meteor como base um triste fato de que a indústria americana já não é mais aquilo tudo que foi antes…
    Programas com atrasos, orçamentos estourados e cancelamentos e agora uma “cópia”… Sei que vai ter gente me crucificando…
    Mas isso tá me cheirando a ser coisa igual ao Stryker… cópia do Piranha…

  9. O Brasil precisa investir muito na tecnologia de mísseis e anti-mísseis.
    Acho mais importante do que ter caças modernos.

  10. Luis,
    A percepção de que o futuro LRAAM americano será baseado no Meteor não passa disso. Uma “percepção”.
    Percepção essa muito provavelmente devido a ambos terem propulsão “aspirada”.
    No mais, as semelhanças acabam por aí.
    E talvez você não esteja familiarizado sobre os modelos de AMRAAMs disponíveis, mas os EUA já tem seu equivalente ao Meteor no papel do AIM-120C7 já há um bom tempo.
    Sua versão mais recente, sendo desdobrada este ano, o AIM-120D, inclusive supera a performance cinética do Meteor, que só estará operacional perto de 2014.
    E ninguém em sã consciência diria que os mísseis russos ou chineses não configuram uma ameaça real. Claro que a todo movimento feito do outro lado gera uma reação e vice-versa.
    Russos, chineses e europeus é que podem dizer que saíram atrás na corrida de mísseis para combate BVR (além do alcance visual) de 2ºG, com capacidade “fire and forget” e performance consistente.
    Assim como foram os russos que saíram na frente em relação a mísseis WVR de 4ªG com a introdução do R-73 na década de 80.
    O futuro míssil que deverá surgir do programa T3 é um programa inusitado e eleva o patamar tecnológico. Podemos dizer que será o primeiro exemplar de 4ªG de mísseis BVR.
    Só pra deixar claro, podemos dizer a grosso modo que a primeira geração de mísseis BVR é representada pelo Sparrow, R-530, R-27, Aspide, SkyFlash, etc, de médio alcance e tendo como principal característica o sistema de radar semi-ativo.
    A segunda geração é representada pelos MRAAM (míssil ar-ar de médio alcance) Amraam, Derby, R-77 e Mica, e tem como principal característica o sistema de radar ativo e a capacidade fire-and-forget.
    A terceira geração é representada pelos mísseis BVR de longo alcance (LRAAM), e tem como principal característica o grande alcance e ampliação da NEZ (zona sem escapatória). Seus exemplares mais evidentes são versões aperfeiçoadas do Amraam (C- e D), R-77 e o Meteor.
    A quarta geração está por ser desenvolvida mas pode-se antecipar suas características: capacidade high-off-boresight, tão capaz no combate aproximado quanto no combate além do alcance visual, capacidade multi-alvos, etc.
    Um abraço.

  11. Ao longo de decadas vemos nossa nação continental que nos foi legada por imigrantes de antes e depois da colonização,com muita luta, sangue e ousadias, ser negligenciada, quando nações com territorios e riquezas equivalentes seus administradores zelam por suas soberanias, segurança e interesses e não se sujeitam a interesses de grupos utopicos e com interesses prjudiciais a suas nações!Governos competentes sabem que devem zelar pela harmonia social, unidade,civismo e principios em que estas estão ancoradas há seculos.

Comentários não permitidos.