Sobre os Bell Helicopter/Boeing MV-22B e CV-22A/B

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Os convertiplanos (tiltrotores) militares Bell Helicopter/Boeing MV-22B e CV-22A/B respectivamente em dotação aos United States Marine Corps (USMC) – os Corpos dos Fuzileiros Navais Americanos – e à United States Air Force (USAF) – a Força Aerea Americana – superaram a marca de 100.000 horas de voo através de uma missão operada no Afeganistão por um MV-22B “Osprey” em dotação ao Marine Medium Tiltrotor Squadron 204 (VMMT-204) “Raptors” dos USMC.


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O VMMT-204 está atualmente sediado na Marine Corps Air Station (MCAS) New River, base aeronaval localizada no município americano de Jacksonville, Estado da North Carolina.

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Fonte: Marco Zappatori’s Agency / Boeing Company

17 Comentários

  1. Desempenho

    * Velocidade máxima: 275 nós (316 mph, 509 km/h)
    * Velocidade do cruzeiro: 214 nós (246 mph, 396 km/h) no mar – em nível
    * Escala: nmi 879 (1.011 milhas, 1.627 quilômetros) (unrefueled)
    * Raio de combate: nmi 370 (430 milhas, 690 quilômetros)
    * Escala da balsa: 2.417 nanômetro (2.781 milhas, 4.476 quilômetros)
    * Preste serviços de manutenção ao teto 26.000 ft (7.925 m)
    * Taxa da escalada: 2.320 ft/min (11.8 m/s)
    * Carregamento do disco: ² de 20.9 lb/ft @ 47.500 libras GW (² de 102.23 kg/m)
    * Poder/massa: 0.259 hp/lb (427 W/kg)

    Minha opinião: Já nasceu obsoleto.
    Motivo: Muito lento e erro de projeto, pois colocaram os motores nas pontas das asas, em vez de eixos de transmissão.
    Os novos aviões, também serão de decolagem vertical e aterragem (VTOL), e decolagem e aterragem curtas (STOL).
    Vamos ver aviões-helicópteros em um só aparelho, se deslocando em velocidade supersônica.

  2. Fogo se isso e obsoleto não sei por que a forza aerea Portuguesa não tem um!
    Agora a serio foi uma proeza de engenheria notabel ate agora nimguen conseguio, nen russos, chineses… etc, juntar o voo de um asa fixa (velocidade, distancia, autonomia) con a capacidade de aterragem dum helicoptero
    Abraço camaradas

  3. Cara! Essa máquina é um triunfo de engenharia! Fruto de anos de pesquisas e protótipos que remontão desde os anos 50. E é operacional, depois de resolvido diversos problemas técnicos. Agora eles estão ganhando preciosíssima experiência com milhares de horas voadas, que será aproveitada na nova geração VTOL, que virá, mais rápida, capaz, eficaz.
    O que é obsoleto é ficar postergando a atualização da defesa até que todo aparato bélico se torne inútil como os mandatários desse país…

  4. Dandolo,
    Apesar dos motores não estarem acima da fuselagem eles são conectados por um eixo de transmissão que possibilita que a aeronave voe com apenas 1 motor funcionando.
    Mas concordo que a instalação dos motores acima da fuselagem como se fosse em um helicóptero, deixando apenas os rotores nas pontas das asas, traria alguns benefícios.
    Acredito que o motivo disso não ter sido feito seria o aproveitamento dos gases de exaustão dos turboshafts na sustentação, acrescentando algum empuxo adicional, mesmo que haja um aumento da temperatura abaixo da aeronave quando em hover ou em solo, com os motores verticalizados.
    De qualquer modo acho uma fantástica aeronave e simplesmente, linda.
    Um abraço.

  5. Voa entre 400 a 500 km/h. Um helicóptero vai entre 250 a 350 km/h. Parece melhor que os helicópteros, que são tartarugas voadoras.
    Acho que os futuros helicópteros irão no mínimo a 1000 km / h, por isso disse que já nasceu obsoleto.

  6. Por falar em Alemanha, vc já deve conhecer esse Dornier, DO-31. Da pra chegar a mach 1,00 em um desses…

    “http://www.youtube.com/watch?v=leiwVjW01kY&feature=related”
    “http://www.youtube.com/watch?v=F5yzzS0PnG8&feature=related”
    “http://www.youtube.com/watch?v=AyNZ5OfTjIw&feature=related”

  7. Este equipamento é mais um conceito aeronáutico,não tem muita chance de ter uma aceitação fora dos EUA,em termo de vendas,provavelmente tem uma manutenção muito cara.
    Se levando o custo X benefício,ele não seja muito atraente,nem para o segmento civil.
    .
    Más concordo com alguns daqui,é o futuro das aeronaves de transporte de cargas e passageiros.

  8. É uma pena que os alemães abandonaram o projeto do Dornier. Eles colocaram turbinas específicas apenas para o voo vertical, o que deve ter elevado o peso.
    Os ingleses foram adiante e acharam a solução ideal.
    http://www.youtube.com/watch?v=pz6sc0bgWcM&feature=related
    Parece que os americanos acharam uma outra solução engenhosa.
    http://www.youtube.com/watch?v=ZBt-aQ1vObM&feature=related
    Daqui a 15 anos, os helicópteros (tartarugas voadoras) passarão a serem substituídos por aeronaves VTOL, principalmente na guerra.

  9. Haverá espaço no futuro para todos os tipos de aeronaves. Elas não são excludentes.
    Sempre haverá espaço para um helicóptero puro, com grande capacidade de pairar, e nisso, os rotores convencionais são excelentes (até que surja coisa melhor como a hipotética antigravidade ou os sistemas de elevação eletromagnéticos).
    Também haverá espaço para uma aeronave que precise pairar mas que tenha boa velocidade (500/800 km/h +ou -) e alcance. Aí entra os “helicópteros compostos”.
    Outras ainda precisam pairar e mais velocidade (1000 km/h +), e é aí que entra os “convertiplanos”, que se convertem em aeronaves de asa fixa no vôo de cruzeiro.
    Já outras não precisam pairar nunca, só decolar e pousar, caso de caças, etc. Este não precisarão de rotores e poderão ter sistemas de elevação por jato.
    Além de rotores e jatos, veremos aeronaves com sistemas os mais diversos, tais como os “fans” encapsulados e sistemas combinados (como o F-35B).
    Mas enquanto houver necessidade de “pairar”, o helicóptero convencional do modo como o conhecemos hoje, existirá.

  10. Grandes rotores são insubstituíveis quando se deseja “sustentação”, porque conseguem um grande empuxo (movem grande quantidade de ar) com ar não aquecido e em baixa velocidade, com reduzido consumo de combustível.
    Têm o inconveniente de reduzir a velocidade para a frente devido a fenômenos aerodinâmicos diversos, inconveniente que é mais ou menos resolvido nos helicópteros compostos e nos convertiplanos.
    Quando “pairar” não estiver previsto na utilização da aeronave, mas apenas a capacidade VTOL, aí o “céu” é o limite na imaginação dos projetistas.

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