Brasil assume comando da Força-Tarefa Marítima da ONU no Líbano

Sugestão: Gérsio Mutti

C Alte Luiz Henrique Caroli, Comandante da Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano.

Atendendo a convite das Nações Unidas, o Brasil passou a comandar no dia 24 de fevereiro, no Líbano, a Força-Tarefa Marítima (MTF, sigla em inglês), unidade composta por 800 militares procedentes de 33 países.

Equipada com oito embarcações, a MTF é um contingente da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil), criada em 1978 pelo Conselho de Segurança da ONU com o propósito de reduzir as tensões entre o Líbano e Israel e manter a paz na região. Esta é a primeira operação de paz, de caráter naval, que o Brasil participa no exterior a pedido da ONU.

Escolhido para assumir o Comando da Força-Tarefa Marítima da UNIFIL, o Contra-Almirante Luiz Henrique Caroli assumiu a missão a bordo de uma Fragata turca. O destacamento brasileiro é composto também por outros oito militares: quatro Oficiais e quatro Praças. Desde o último dia 15, o grupo brasileiro encontra-se em solo libanês.

Esta também é a primeira vez que o comando do MTF está a cargo de país não-membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Desde que chegaram ao país, os militares brasileiros vêm recebendo inúmeras manifestações de carinho pela população local. Eles estão hospedados no Quartel General da ONU situado na cidade de Naquora, Líbano.

No total, a Unifil agrupa um total de 11.961 militares, 330 funcionários civis internacionais e 657 nacionais. A participação de brasileiros no comando da MTF, uma das unidades mais importantes da Unifil, elevou o Brasil à condição de 12º maior contribuinte de tropas.

O Brasil possui um histórico de participação em operações de manutenção de paz, sendo uma das mais importantes a contribuição brasileira à missão de paz no Haiti (Minustah). Esta é uma das razões que levaram a ONU a convidar o Brasil para os esforços de manutenção de paz no Líbano. Há, porém, motivações de caráter cultural e histórico, já que o território brasileiro foi, durante décadas, o destino de milhões de imigrantes libaneses.

A Unifil recebeu inicialmente (em 1978) um mandado da ONU para garantir a paz no Líbano até que as tropas de Israel desocupassem o território libanês. Posteriormente, em 2006, a ONU baixou outra resolução determinando que a Unifil passasse a adotar os seguintes procedimentos: monitorar a cessação de hostilidades; acompanhar as forças libanesas, inclusive ao longo da fronteira em disputa; apoiar o acesso de assistência humanitária à população civil e o retorno de populações deslocadas.

A Unifil conta, atualmente, com contingentes da Alemanha, Bangladesh, Bélgica, Brunei, Catar, China, Chipre, Croácia, Dinamarca, El Salvador, Eslovênia, Espanha, França, Gana, Grécia, Guatemala, Hungria, Índia, Indonésia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Macedônia, Malásia, Nepal, Nigéria, Portugal, Coreia, Serra Leoa, Tanzânia e Turquia. O atual comandante é o general espanhol Alberto Asarta Cuevas. O orçamento anual da missão é de U$ 519 milhões.

Fonte: Ministério da Defesa

C Alte Luiz Henrique Caroli, Comandante da Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano

Atendendo a convite das Nações Unidas, o Brasil passou a comandar no dia 24 de fevereiro, no Líbano, a Força-Tarefa Marítima (MTF, sigla em inglês), unidade composta por 800 militares procedentes de 33 países.

Equipada com oito embarcações, a MTF é um contingente da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil), criada em 1978 pelo Conselho de Segurança da ONU com o propósito de reduzir as tensões entre o Líbano e Israel e manter a paz na região. Esta é a primeira operação de paz, de caráter naval, que o Brasil participa no exterior a pedido da ONU.

Escolhido para assumir o Comando da Força-Tarefa Marítima da UNIFIL, o Contra-Almirante Luiz Henrique Caroli assumiu a missão a bordo de uma Fragata turca. O destacamento brasileiro é composto também por outros oito militares: quatro Oficiais e quatro Praças. Desde o último dia 15, o grupo brasileiro encontra-se em solo libanês.

Esta também é a primeira vez que o comando do MTF está a cargo de país não-membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Desde que chegaram ao país, os militares brasileiros vêm recebendo inúmeras manifestações de carinho pela população local. Eles estão hospedados no Quartel General da ONU situado na cidade de Naquora, Líbano.

No total, a Unifil agrupa um total de 11.961 militares, 330 funcionários civis internacionais e 657 nacionais. A participação de brasileiros no comando da MTF, uma das unidades mais importantes da Unifil, elevou o Brasil à condição de 12º maior contribuinte de tropas.

O Brasil possui um histórico de participação em operações de manutenção de paz, sendo uma das mais importantes a contribuição brasileira à missão de paz no Haiti (Minustah). Esta é uma das razões que levaram a ONU a convidar o Brasil para os esforços de manutenção de paz no Líbano. Há, porém, motivações de caráter cultural e histórico, já que o território brasileiro foi, durante décadas, o destino de milhões de imigrantes libaneses.

A Unifil recebeu inicialmente (em 1978) um mandado da ONU para garantir a paz no Líbano até que as tropas de Israel desocupassem o território libanês. Posteriormente, em 2006, a ONU baixou outra resolução determinando que a Unifil passasse a adotar os seguintes procedimentos: monitorar a cessação de hostilidades; acompanhar as forças libanesas, inclusive ao longo da fronteira em disputa; apoiar o acesso de assistência humanitária à população civil e o retorno de populações deslocadas.

A Unifil conta, atualmente, com contingentes da Alemanha, Bangladesh, Bélgica, Brunei, Catar, China, Chipre, Croácia, Dinamarca, El Salvador, Eslovênia, Espanha, França, Gana, Grécia, Guatemala, Hungria, Índia, Indonésia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Macedônia, Malásia, Nepal, Nigéria, Portugal, Coreia, Serra Leoa, Tanzânia e Turquia. O atual comandante é o general espanhol Alberto Asarta Cuevas. O orçamento anual da missão é de U$ 519 milhões.

Fonte: Ministério da Defesa

11 Comentários

  1. É muita responsabilidade da Marinha do Brasil, mas nós temos militares muito bem formados e vamos tirar de letra essa missão. Espero que o governo brasileiro colabore com os nossos militares, já que estão cortando muitos recursos financeiros.
    Eu penso sempre numa Força Armada futurística, e acredito que algum dia chegaremos lá.

  2. dependendo do rumo dos acontecimentos naquela região… vamos enfiar os pés pela cabeça pensando que somos grandes…
    estou sentido um cheiro de bucha de canhão ..no ar…

  3. Na Revista de História da Biblioteca Nacional desse mês tem matéria mostrando como há muito tempo o Brasil participa dessas operações.Especificamente,a matéria fala sobre a participação do Brasil em Suez em 1956.

  4. Sei ñ, tá mudando o cenário no OM, daqui a pouco vão ser os Palestinos e os Libaneses = o temível Hesbollahh ; caçando os seu opressores judeuSS, e nós bem no meio…

  5. SUGESTÃO DE LEITURA
    ***
    Aumentos para militares esconderiam quebra da anistia, reengenharia e atraso no reequipamento
    ***
    Mesmo sendo vista com preconceito pelos militares, por seu passado de guerrilheira, a Presidenta Dilma Rousseff resolveu jogar para as Legiões. Embora pareça um lance teatral, Dilma já pediu à equipe econômica priorize a recomposição salarial das Forças Armadas. A armadilha é que o aumento pode servir de tática para adiar, o quanto der, o reequipamento do Exército, Marinha e Aeronáutica. O curioso é que os militares estão prontinhos para cair no golpe.

    A máquina de propaganda de Dilma já espalhou que a presidenta ficou muito incomodada com uma reportagem mostrando militares de alta patente com salários bem inferiores aos de porteiros do Senado Federal. A tese governamental é de que pouco adiantaria gastar bilhões dólares com equipamentos, sem antes recuperar a autoestima dos militares, equiparando-os aos demais integrantes das carreiras de Estado. Para ter o aumento, em contrapartida, os militares teriam de aceitar um plano radical de reengenharia das três forças, diminuindo gastos com cargos de confiança.

    O docinho no bolso dos militares também pode ser uma tática de Dilma para lhes impor, logo em seguida, obediência irrestrita, e sem reclamações, a teses como a Criação da Comissão da Verdade e um jeitinho brasileiro para reinterpretar a validade da Lei de Anistia, escolhendo alguns expoentes ainda vivos da dita-dura para servires de bodes expiatórios. Se isso acontecer, a recuperação do soldo pode ter um saldo amargo para os militares.
    ***
    FONTE: http://www.alertatotal.net/2011/02/aumentos-para-militares-esconderiam.html

  6. Roberto_mg;
    Atualmente,99,99% dos militares não se envolveram com a guerra suja, que foi de ambos os lados. Quem sabe de alguma atrocidade cometida nessa época, creio que não irá falar. Acho que os militares antigos não vão entregar os outros. Não é bom irritar os militares, pois eles podem ficar violentos. São homens muito idealistas e sensíveis. Eu não tenho nada a ver com essa briga entre os ex-guerrilheiros de esquerda, contra seus perseguidores, mas acho que deveriam colocar uma pedra em cima dessa lama, pois seria bom para ambos os lados.
    O aumento dos militares é constitucional e terá que ser dado, caso contrário haverá uma grande revolta dentro das Forças Armadas e a indisciplina vai ocorrer, não por culpa dos militares, mas induzida pelos políticos de esquerda. Os militares realmente estão ganhando muito mal, e creio que o sangue da tropa está começando a esquentar. Não é uma boa política perseguir os militares cortando os seus soldos, pois os ânimos podem ficar exaltados e fazerem bobagens. São homens treinados para fazer a guerra, matar e morrer.
    Bem, essa é a minha opinião, com a finalidade de ajudar a nação brasileira.

  7. O Hesbollahh sabe que a ONU está lá neutro e que se eles não atirarem na população e nos capacetes azuis, a ONU não pode intervir.
    O Hesbollahh até que gosta da ONU, por que sabem que estão lá para proteger a população e não contra eles e seus principios politicos, por que querendo ou não, o Hesbollahh é um tipo de ideologia politica, agente que chama eles de terroristas.

  8. Feh;
    Acho que irão reforçar essa missão da ONU, a fim de resgatar os fugitivos e feridos dos países em conflito.
    Estou sentindo essa possibilidade.

  9. Não tenho dúvidas que ainda temos bons militares, sei também que eles podem dar sua ccolaboração nesse conflito, mas acho que esse convite é apenas um ardil, um tipo de puxa-saquismo para iludir o Brasil na esperança de pertencer ao CS da “ONU”, e com isso, vender F-18, “parceria” no pré-sal, etc,etc…
    Sonhem e esperem sentados.

  10. Eu concordo que os políticos controlem as nossas FFAA, pois é assim no mundo inteiro, mas que sejam pessoas de altíssimo gabarito e honestas.

  11. Patriota, hoje os maiores parceiros comerciais desse planeta são os americanos e chineses. Um depende do outro.
    O povo americano está querendo a cabeça de OBAMA por causa disso, pois está faltando bons empregos nos EUA.
    A China realmente é um país admirável em termos de organização, disciplina, garra, planejamento, estratégia.
    Eles sabem eliminar de sua sociedade o que não presta.
    Os políticos chineses são os melhores do mundo, por isso eles estão se dando muito bem. O nosso país é o inverso da China. Deveríamos passar a copiá-los em tudo.
    Os chineses em sua abertura política e econômica, copiaram o Regime Militar de 64 e o aperfeiçoaram. E no Brasil ? Collor, FHC e Lula partiram para a cartilha neoliberal do FMI.
    Interessante, é que o Regime Militar de 64 foi de Centro-esquerda e o do PT-PMDB foi Neoliberalista-populista.
    Inverteram as bolas.
    Os chineses, que não são idiotas, plagiaram inicialmente o Sistema Econômico da época do Milagre Brasileiro.
    Os Generais-presidentes de 64, que foram contemporâneos de Getúlio Vargas e Juscelino, tinham um embasamento político-econômico-nacionalista. Os generais também usaram as sugestões-críticas da esquerda brasileira, podem acreditar.
    O que está matando o nosso país é a corrupção e a ineficiência dos nossos políticos, na minha opinião.
    Nós viramos uma Suíça, ou seja, o país dos banqueiros.
    Lula sempre foi apaixonado pelos banqueiros, que na minha opinião são um dos males do nosso planeta.
    Estatizem esses bancos.
    O Spread nos EUA e Europa são de 10%aa, e no Brasil entre 30% a 100%. Absurdo ! As empresas nacionais não aguentam.
    Ainda temos impostos estatosféricos e leoninos.
    Estamos precisando de uma grande revolução econômica.

Comentários não permitidos.