Brasil quer relação de igual para igual com Estados Unidos, diz Patriota

http://2.bp.blogspot.com/_jYweWSDYV5U/TJwnQJLv-uI/AAAAAAAAAFc/a77fTc_K2jQ/s1600/logo_brasil_usa1.jpgSugestão: Gérsio Mutti

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou hoje (17) que a visita ao Brasil do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no próximo fim de semana deve representar, sobretudo, o estabelecimento de um novo patamar nas relações entre os dois países. Ele disse que o Brasil quer uma relação de igual para igual, sem confrontação.

“O Brasil quer uma relação de igual para igual. As circunstâncias no mundo de hoje favorecem isso”, afirmou o chanceler. “O Brasil se consolidou como democracia”, acrescentou, lembrando que as fontes renováveis no Brasil são 45% da matriz e que os brasileiros estão envolvidos em vários temas de interesse global.

Patriota disse que o governo do Brasil participa de várias frentes de articulação na América Latina, na África, no Oriente Médio e nos países desenvolvidos. “Estamos em articulação com os nossos vizinhos e com o mundo em desenvolvimento, que oferecem frentes múltiplas de cooperação. Queremos multipolaridade da cooperação, não da rivalidade, do protagonismo e da confrontação”, afirmou.

Segundo o chanceler, a expectativa é que Obama sinalize favoravelmente à reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas e ao ingresso do Brasil como membro permanente. Ele reconheceu, no entanto, que apenas a sinalização não resolverá o impasse que há no órgão em decorrência da divergência interna – dos favoráveis e dos contrários à reestruturação do conselho.

“Uma manifestação dos Estados Unidos não vai afetar dramaticamente os acontecimentos, pois envolve entendimentos nas Nações Unidas, a aprovação da maioria de dois terços [dos 15 integrantes do conselho, ou seja,  o apoio de dez países] e a ratificação dos cinco membros permanentes. [Mas] um discurso dos Estados Unidos é um dado significativo”, disse Patriota.

O ministro ressaltou que Obama, em 2009, já havia indicado que tinha interesse em conhecer o Brasil. Segundo ele, esta é a nona visita de um presidente norte-americano ao Brasil e ocorre na melhor fase vivida no país.

“Dos nove presidentes americanos que visitaram o Brasil, esta será a ocasião em que um presidente norte-americano encontrará o país em melhores condições econômicas, políticas e com um perfil internacional elevado, uma diplomacia muito ativa, um alcance verdadeiramente global da diplomacia”, afirmou.

Fonte: UOL

20 Comentários

  1. Que bom que o Brasil que uma relação de igual para igual, assim tenho certeza que não tera acordo, ja que os Yanks não decem do salto.rs
    CAMPANHA “JOBIM PRESIDENTE 2015”.ABS…

  2. No dia que nossas Forças Armadas estiverem bem armadas, bem equipadas, com profissionais motivados e salários justos, e, somente nesse dia, teremos condições de termos um tratamento com honrarias por parte dos americanos.

  3. O Brasil precisa parar de investir nesse pre-sal temos outras maneiras muito melhores de energia como o ethanol por exemplo , estamos gastando uma fortuna com a petrobras para ter a gasolina mais cara do mundo , precisamos diversificar nossa economia e nao ficarmos dependentes de somente uma atividade , somente a Noruega conseguiu melhorar a vida de seu povo com petroleo os demais paises nao tiveram exito nenhum , seus povos continuam na miseria e o petroleo serviu pra comprar armas e causar guerras , sem contar que com o dinheiro que ja foi investido no pre-sal daria pra construir a infraestrutura de nosso pais
    temos pessimas rodovias , ferrovias , aeroportos , portos queremos explorar petroleo a sete mil metros de profundidade mas ainda nao fabricamos trilhos de trem num pais que possui grandes quantidades de minerio de ferro .

  4. Como se fosse possivel com os EUA fazer qualquer acordo que não seja o famoso CARACU, onde eles sempre entram com a cara e nós com o ……

  5. É o mínimo!

    Concordo com o KLM. FHC abriu as pernas pro liberalismo à la Clinton e só recebeu bola nas costas. E ainda achava q seria a referência brasileira no cenário internacional. Perdeu pro metalúrgico.

  6. Perfeito!

    São relações entre Estados soberanos que incluem principalmente pauta comercial e não mera relação de vassalagem comercial…

    Existe uma óbvia relação em negócios simétricos entre Estados, onde há ganhos para ambos, e exploração comercial de um para com o outro, baseado no poder de influência do primeiro…

    Na primeira, como ambos saem satisfeitos, não há choradeira posterior, que inviabilize novos negócios e desenvolvimento conjunto entre os Estados…

    Cria-se confiança entre os mesmos e consequentemente maior integração entre povos e assuntos de comum interesse com ganhos para ambos…

    A relação de mera exploração comercial faz exatamente o oposto, em primeiro momento há satisfação do explorado, até o momento que o mesmo, descobre a relação assimétrica comercial…

    Fecham-se portas para novos negócios, abrindo-se outras para os concorrentes do próprio explorador comercial (verdadeiro tiro no pé)… Um exemplo marcante, é a grande troca comercial com a China, ultrapassando o comércio com os EUA devido a problemas de percepção desse para com o Brasil e A.L…

    Abs.

    Em tempo: Os EUA sofreram uma grande desindustrialização em questão de poucas décadas devido a entrada de novos players do mercado asiático em concorrência agressiva e acirrada… No Brasil, já há indicadores preocupantes do começo desse processo…

    Ao invés de ficarem de marra um para com o outro, deviam seriamente pensar, em como promover ações que levem a uma maior competividade da América como um todo(ações de educação, pesquisa e desenvolvimento, inovação tecnológica, infraestrutura, energia, etc…), frente a esses novos desafios impostos…

  7. O liberalismo não foi implementado…

    O mesmo tem como uma de suas bases sagradas a abertura de mercado por AMBOS os países envolvidos…

    O que houve, em grande parte, foi a abertura de mercados em países em desenvolvimento para entrada de produtos dos desenvolvidos e ao mesmo tempo, os desenvolvidos mantiveram seus mercados fechados para produtos produzidos pelos em desenvolvimento, via taxação, subsídios, regras fitosanitárias, etc…

    Foi uma espécie de exploração comercial de mercados em desenvolvimento pura e simples, disfarçados de liberalismo…

    Felizmente, o pessoal do sul acordou…

    Infelismente, muitos dos ditos desenvolvidos, ainda não acordaram para a nova ordem mundial que os mesmos arquitetaram…

    As vezes, o feitiço se volta contra o feiticeiro…

    Abs.

  8. Pessoal, já somos o rabo do leão. Os EUA são a cabeça.
    Se batermos de frente contra o Império, voltaremos a ser a cabeça do burro.
    Leão – Grupo dos países desenvolvidos.
    Burro – Grupo dos países em desenvolvimento.
    Cabeça do burro – Líder dos países em desenvolvimento.

    Vejo o Brasil, ainda, como o Mal na Terra, cheio de satãs.
    Devem estar morrendo assassinadas no nosso país, mais pessoas do que a Revolução (Guerra Civil) da Líbia e na Colômbia. A bandigagem do RJ, migrou toda para o Nordeste Brasileiro, pois os deixamos fugir.
    Qual o motivo dessa grande violência no nosso país, que reduz em 50% o nosso PIB e gera guerrilheiros urbanos piores do que os Islâmicos Radicais ? Os 3 Poderes da República, que não sabem bem governar. Fazem leis que ajudam mais o mal do que o bem.
    Temos os piores políticos do Planeta Terra, e quiçá de toda a Via Láctea. Quando vamos aprender a selecionar os bons homens públicos ?
    Lula criou no Brasil o maior regime populista do mundo, o que fez proliferar a bandidagem e a impunidade. Lula e seus economistas, jogaram o nosso país na extrema direita e neoliberalismo, copindo Collor e FHC. A nossa Div Pública, que não existia na época de Collor e Itamar Franco, hoje está em quase 1 trilhão de dólares, além dos bilhões de reais que se pagou para os banqueiros e especuladores financeiros do mundo inteiro. O mundo vem especular aqui dentro, e esse capital que entra não gera riqueza, mas apenas endivida a nossa Pátria.
    Os nossos políticos e economistas, não perceberam até hoje, que o Regime Militar de 64 foi de Centro-esquerda, inclusive a China em sua abertura político-econômica o adotou.
    O que fazer para salvar o nosso país da quebradeira ?
    Depois eu falo sobre isso, mas adianto que é adotar o Regime Econômico do Gov Militar de 64, controlando a ferro e a fogo, todos os abusos econômicos reinantes, além de colocar as Forças Armadas para evitar a corrupção policial, dizimar o crime organizado e guerrilheiros urbanos. É uma guerra que temos que encarar.
    Os militares não querem se envolver nisso, pois não são valorizados pelos políticos, e acho que estão certos. A tropa não trabalha sem motivação.
    Não podemos viver de aparências e marketing, pois ofusca a realidade nacional.
    Veja se Israel tem criminosos em seu país ?
    O judeu não filosofa, age com determinação. Nós temos que ser assim. As Forças Armadas e polícias de Israel são valorizadas (motivação). O povo judeu não admite políticos corruptos no poder. Em 3 meses eles julgam um criminoso e dão a sentença.No Brasil, demora 20 anos, sendo que depois de 20 anos a pena prescreve (anistia).
    Cheguei a conclusão, de que o Grande Satã com a sua legião de demônios mora no Brasil. E ele não irá embora enquanto não colocarmos homens públicos sérios, honestos e competentes no poder. Não vejo outra solução.
    Não critiquem os americanos, pois eles fazem o seu dever de casa, embora atualmente estejam em crise, devido a Plutocracia (governo dos ricos e má distribuição de renda).
    Viram como é o povo japonês ? Sério, honesto, determinado, e cultua bons princípios. Os chineses e coreanos, copiaram muita coisa boa dos japoneses.
    Vamos tirar as nossas FFAA do Haiti, pois estamos necessitando delas dentro do nosso país, para combater o crime organizado.

  9. SPECIAL REPORT FOR OBAMA, HILLARY AND TIMOTHY: “Obama and his Alliance for the “progress” in America” by Lucía Berbeo
    http://translate.google.com/translate?hl=en&sl=es&u=http://pedroayres.blogspot.com/2011/03/obama-y-sua-alianza-para-el-de-estados_17.html&ei=E6WDTaXdINDegQe_5tHPCA&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=6&ved=0CD0Q7gEwBTgU&prev=/search%3Fq%3D%2522OBAMA%2B%252BCinelandia%2522%26start%3D20%26hl%3Den%26client%3Dfirefox-a%26sa%3DN%26rls%3Dorg.mozilla:pt-BR:official%26channel%3Ds%26biw%3D1042%26bih%3D613%26prmd%3Divns

  10. Será que o Patriota acertou tudo com Obama em Washington?

    BRAZIL-U.S. “OBAMA PROMISES ‘Equal Partnership’ – por Fabiana Frayssinet

    Relations between the wicked USA and ten Latin nations will significantly
    worsen in 2011. The Obama Administration opposes Reparations for 250
    million Afrodescendants, including 80 million Afro-Brazilians.

    BRAZIL-US: Obama Promises “Equal Partnership”

    Fabiana Frayssinet

    RIO DE JANEIRO, Mar 17 (IPS) – The United States says its
    relations with Latin America must be “an equal partnership” – a
    new vision or, at least, a new discourse that will have a chance
    to take more concrete shape during U.S. President Barack Obama’s
    visit to Brazil this weekend.

    Language is the first thing to change, and according to Clovis
    Brigagao, head of the Centre for Studies on the Americas, the
    terms used in the United States’ references to Brazil have
    already begun to change, before the first official meeting has
    taken place between Obama and Brazilian President Dilma Rousseff,
    in power for less than three months.

    “Relations between the United States and Brazil, in any area,
    must be between equals and the scope of these relations is
    global,” Thomas Shannon, U.S. ambassador to Brasilia, told local
    magazine Isto E.

    Brigagao told IPS the pragmatic basis for the change of
    language is set out in a fact sheet on the U.S.-Brazil Economic
    Relationship, issued by the White House ahead of Obama’s Mar.
    19-20 visit to Brasilia and Rio de Janeiro, before he goes on to
    Chile and El Salvador.

    “The two largest economies and the two largest democracies in
    the Western hemisphere share one of the most important trade and
    economic relationships in the world. Brazil is our 10th largest
    trading partner,” the White House document says.

    “Brazil is an emerging global player and economic powerhouse.
    With a 2010 GDP of more than two trillion dollars, Brazil is the
    seventh largest economy in the world and accounts for nearly 60
    percent of South America’s total GDP,” the fact sheet says.

    “Brazil’s Central Bank is concerned that the country is growing
    too fast,” said Charles Shapiro, a senior coordinator of
    economic initiatives in Latin America for the U.S. State
    Department. “It’s a problem all of us would like to have,” he
    said.

    Marcos Azambuja, deputy head of the Brazilian Centre for
    International Relations, told IPS Obama “knows how to sell
    himself well,” and will no doubt make the most of the widespread
    interest in his visit, to meet his domestic goals.

    Obama needs to show the U.S. electorate, which is cooling
    towards him, that he is capable of securing important agreements
    to shore up a weakened U.S. economy, and that he is popular in a
    country like Brazil, where half the population is black and Obama
    will be “welcomed naturally and affectionately,” Azambuja said.

    In Rio, Obama’s activities will be unusual by the standard of
    his foreign visits. He will deliver a speech “to the people of
    Brazil” from a central city square that will be open to the
    public, the U.S. embassy said. He will also visit a “favela” or
    shanty town and the famous statue of Christ the Redeemer, the
    city’s iconic landmark.

    Brazilian Foreign Minister Antonio Patriota said: “We are in a
    position to renew the relationship with the United States and
    raise it to a level of greater interaction, of cooperation for
    mutual benefit, that is multipolar in nature, based on the
    pursuit of development and global solutions.”

    The cooperation he referred to is linked to strategic sectors.

    The social and political upheaval in the Arab world means it is
    vital for the United States to secure reliable sources of oil
    supply, for example.

    Brazil’s discovery of new deepwater oil reserves that could
    make it one of the world’s leading oil exporters has raised
    interest among U.S. companies keen on participating in its
    development, after Chinese firms got there ahead of them.

    Another point of interest is investment in logistics, services,
    security and infrastructure with a view to the World Cup
    football tournament in 2014 and the Olympic Games in 2016, to be
    hosted by Brazil.

    Deals in the space industry are also a possibility.
    Negotiations in the past were blocked by U.S. refusal to
    transfer technology, but now Brazil hopes to overcome objections,
    with projects like satellite launches from its base in Alcántara,
    in the north of the country.

    Brigagao said another item of common interest was the sale of
    fighter planes to the Brazilian air force. The government of
    former Brazilian president Luiz Inácio Lula da Silva
    (2003-January 2011) made a deal with France, but now there are
    indications Rousseff could change her mind and “Obama will no
    doubt lobby” for the deal to take place, he said.

    Tullo Vigévani of São Paulo State University told IPS the new
    relationship between Brasilia and Washington would be “not one
    of submission.” “Obama knows that Brazil is an eminently
    autonomous country,” he said.

    However, he said he had reservations about a visit with such an
    apparently “routine” agenda. In Vigévani’s view, evidence for a
    real change in bilateral relations would be if, for example,
    Obama gave explicit support to Brazil’s aspiration to a permanent
    seat on the United Nations Security Council, as he has done for
    Japan and India.

    But Azambuja was not optimistic. “It would be a pleasant
    surprise, but I don’t see it happening in the short-term.”

    Another move that would help bring about a shift in the
    historic relations between the two countries would be for the
    United States to eliminate protectionist barriers on farming
    products, like orange juice, beef, tobacco and ethanol, a biofuel
    made from sugarcane.

    The trade barriers, together with the U.S. economic crisis and
    the sharp appreciation of the real against the dollar, have led
    to a Brazilian trade deficit with the United States of 7.8
    billion dollars in 2010.

    Azambuja said “the problems between Brazil and the United
    States can be solved by presidential diplomacy.”

    Obama will spend 12 hours in Brasilia, where he and Rousseff
    will hold a formal meeting with their advisers, and a private
    meeting at which the moderate left-wing Brazilian leader will
    seek to put diplomatic frictions aside and extract some explicit
    support from her guest for Brazil’s U.N. Security Council bid.

    Brigagao gave further reasons why it makes sense for Brazil to
    be the first country Obama will visit in South America. In
    addition to being the region’s powerhouse, “it is part of the new
    international agenda of emerging powers,” he said.

    As such, “it participates actively in groups like the G20 (bloc
    of major industrial and emerging powers) and BRIC (Brazil,
    Russia, India and China), it is seeking a permanent seat on the
    Security Council, and it has a hand in touchy global issues like
    the nuclear question in Iran.”

    In 2010, relations between Obama and then-president Lula cooled
    off when Brazil and Turkey mediated an attempt to avoid
    sanctions against Iran because of its nuclear programme. Before
    that there was friction over their different positions on the
    coup that overthrew Honduran president Manuel Zelaya in June 2009.

    But Brigagao said both governments want to turn the page.
    Compared to governments like Venezuela’s, with its “hardline
    nationalism,” Brazil is seen by Washington as “a kind of moderate
    anchor” that it will try to capitalise on, he said. (FIN/2011)

  11. O Patriota pediu, Hillary aprovou o pedido e Obama prometeu, será que tudo isso foi acertado em Washington ?!

    “OBAMA PROMETE ‘parceria entre iguais'”

    http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://ipsnews.net/news.asp%3Fidnews%3D54891&ei=08eDTbz8L8GUtweigdnIBA&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=1&ved=0CB0Q7gEwAA&prev=/search%3Fq%3D%2522BRAZIL-US:%2BObama%2Bpromises%2B%2522equal%2Bpartnership%2522%2B%252BFabiana%2BFrayssinet%2522%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG%26biw%3D1042%26bih%3D613%26prmd%3Divnso

  12. Rogerio, para a “mídia” brasileira é impossível, para a “media” internacional tudo é possivel….até as mentiras de Timothy Geithner, Hillary Clinton e Barack Hussein Obama !

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