Tupaciguara vai fabricar aviões

Sugestão: Santa Catarina BR

Parceria do Governo de Minas, Prefeitura de Tupaciguara e UFU

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), anunciou parceria com a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) para a implantação de uma plataforma de produção de energias renováveis em Tupaciguara, no Triângulo Mineiro, tendo como foco a energia solar. Segundo o secretário Narcio Rodrigues, que esteve na cidade na segunda-feira (28), o Ministério da Educação deve liberar R$ 6 milhões para a construção da sede do Instituto de Energias Renováveis e Inovações Tecnológicas, por meio do programa Brasil Profissionalizado.

O instituto, de acordo com o secretário, é uma das várias plataformas de produção de energia que serão implantadas no Estado, obedecendo a uma estratégia de privilegiar as características de cada região. Um exemplo é o Triângulo Mineiro, vocacionado para a produção de etanol, açúcar e energia solar. Dessa forma, explicou o secretário, a região vai abrigar uma plataforma de bioenergia e energia solar.

Avião Tupã
Durante a visita a Tupaciguara, o secretário Narcio Rodrigues e o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), professor Mario Neto Borges, anunciaram o encaminhamento de liberação de R$ 700 mil, de um total de R$ 2,2 milhões que cabem ao Governo do Estado. O recurso, segundo Narcio, irá para o desenvolvimento do avião Tupã. Outros R$ 5 milhões serão disponibilizados pelo Governo Federal.

O professor Mario Neto Borges disse que o desenvolvimento e a montagem em Tupaciguara do avião AX-2 Tupã obedece a uma estratégia de tornar Minas um polo aeronáutico no país, que já dispõe de uma fábrica de helicópteros em Itajubá. “Tupaciguara entra como produtora de aeronaves com asa fixa e Itajubá com asa móvel, que são os helicópteros. E o fato da universidade oferecer um curso de Engenharia Aeronáutica é um ativo de viabilização do projeto”, disse o professor. De acordo com o prefeito de Tupaciguara, Alexandre Berquo, serão gerados 4 mil empregos diretos e indiretos, quando tudo estiver funcionando plenamente.

O Tupã é um avião de seis lugares, com características inovadoras, que proporcionará a viabilidade da popularização do transporte aéreo nacional, por conjugar características expressivas em termos de redução de custos, aumento de segurança, redução de emissões ambientais e redução de ruído externo em aeroportos em números nunca antes vistos no mercado mundial.

Parceria
O encontro do secretário Narcio Rodrigues com o prefeito de Tupaciguara teve como objetivo ajustar a parceria entre o Governo de Minas , a Prefeitura Municipal e a UFU para a implantação do Instituto de Energias Renováveis e Inovações Tecnológicas. Durante a visita, o secretário conheceu a área de 90 mil metros quadrados onde será construída a parte física do instituto, incluindo laboratórios. Outros 30 hectares serão cedidos pela prefeitura para a universidade desenvolver experimentos de campo. Em seguida, Narcio Rodrigues participou de uma reunião de trabalho no gabinete do prefeito Alexandre Berquo.

Fonte: Farol Comunitário

25 Comentários

  1. Concluido a entre de recursos de R$ 2,19 milhões que a Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia destinou para financiamento de cálculos de engenharia e estudos aeronáuticos. A empresa Axis Aerospace, responsável pelo desenvolvimento do AX-2 Tupã, espera receber neste primeiro semestre mais R$ 5 milhões do Ministério de Ciência e Tecnologia, para poder concluir a primeira fase do projeto.

    A expectativa é de que em três anos e meio o modelo esteja pronto para comercialização.

  2. E que desta vez exista algum tipo de apoio as empresas dispostas a investir no avião nacional, ao invés de comprarem no exterior. (ex: Azul Linhas Aéreas, no início, antes dos ATR´s.)

  3. É disso que precisamos: conhecimento gerando empregos diferenciados para produzir bens e serviços de alto valor agregado fora das grande capitais, já saturadas de problemas…Ótima notícia…

  4. Eu fiquei “estarrecido” com o que li em um site ontem, a notícia era de que a FAB e a Embraer estariam fazendo rascunhos de projeto de um caça de 5° geração nacional que segundo eles esse projeto é de LONGO PRAZO.
    Agora falta confirmar se isso é verdade.

  5. O Dirigível é a aeronave mais econômica que existe. Estive lendo num artigo, que afirmava que em futuro próximo, haveriam hotéis em cima de balões retangulares do tamanho de campos de futebol. Alguns se atrevem a dizer que haveria cidades flutuantes a 25 km de altitude. Teoricamente é possível.
    Os americanos destruíram os submarinos alemães em sua costa, através de dirigíveis de observação. A sombra do submarino era vista de cima. O dirigível perseguia o submarino e atirava bombas, ou então dava a posição dele para alguma aeronave.
    Não devemos descartar as tecnologias simples, inclusive da I GM.

  6. Boa iniciativa,

    Mas espero que tenham feito uma análise de viabilidade econômica do projeto e não seja algo parecido com o CBA123. Algo do tipo muito bom, mas muito caro.

    []’s

  7. Achei meio curiosa, essa história. Penso que esse avião pode preparar o terreno para a criação de uma estatal encarregada de fabricar aviões. Até porque é meio estranho que haja essa parceria para a fabricação de um só modelo de avião.

    Enfim, há previsão para o primeiro vôo do avião? Infelizmente a coisas não tendem a andar muito rápido quando se trata de Brasil, e ainda mais do setor púbico do Brasil.

  8. Fabio ASC;
    Uma empresa brasileira não deve concorrer com outra empresa brasileira poderosa, pois vai quebrar. É melhor produzir algo de novo.
    Agora, se vocês fossem produzir caças militares, seria ótimo, pois a Embraer faz corpo mole nesse sentido.
    O Brasil vai precisar duma nova empresa para fabricar os seus caças militares, pois não levo fé na Embraer.

  9. Inovação, esta é a palavra, acredito em empreendedorismo e inovação, e acredito que podera dar muito certo, só fico um pouco com pé atrás em se tratando de empresa brasileira que da certo, já que quando esta no caminho certo e começa a chamar atenção e incomodar os grandes concorrentes, os empresários brasileiros costumam vender a empresa, e tudo fica na lembraça, como no caso da GORDINI, TROLER E ETC… E É POR ISSO QUE NÃO TEMOS UMA FÁBRICA NACIONAL DE AUTOMOVEIS.
    PROJETO “JOBIM PRESIDENTE 2015”. ABS…

  10. Só vai para frente, caso o combustível do motor seja ciclo diesel (custo mais alto de aquisição, porém, manutenção e consumos baixos, além de ótima durabilidade) ou alguma adaptação para álcool (custo mais baixo de aquisição, mas a manutenção continua cara)…

    Com o preço absurdo da avgas, não compensa projetos novos de aeronaves leves…

    Mudar a motorização é o grande desafio de vida ou morte da aviação leve…

  11. Em tempo: Apesar de preferir o álcool (já tem motores certificados para tanto), ele é problemático devido a baixa disponibilidade do combustível mesmo na América Latina (as vendas ficariam restritas ao Brasil e tráfego interno com esse tipo de motorização), o que não acontece no ciclo diesel (usa querosene de aviação facilmente encontrado em todo o mundo e muito barato – dependendo do motor, o consumo é muito baixo)… O bom, em minha opinião de leigo, seria adoção do ciclo diesel com algo parecido a tecnologia flex, para futura opção de utilizar bioquerosene ou até biodisel…

  12. Pequenos aviões, hoje em dia se vende em forma de kits.
    KKKKKKKKK
    Vamos fabricar em pequeno Disco Voador (falo sério …).

  13. David Queiroz
    passa o link irmão?
    Alias, olha o que acharam boiando no Japão:
    http://i53.tinypic.com/t7zghd.jpg

    Dandolo
    A cara.. por favor né?
    De novo com essa historia de disco voador?
    Meu, me mostra em video 1 invento que você já fez.. dar uma de professor pardal é facil, eu mesmo venho aqui e digo
    ‘gente gente.. agente cria um motor de fusão nuclear, coloca na parte de traz de uma cadeira, ai liga e pronto! temos um maquina do tempo, voce senta lá, pensa em que ano que estar e pronto’

    Quero ver suas invensões bem redigidas, escritas de forma profissional, falando o que cada peça faz, orçamento.

  14. carlos argus disse:
    12/03/2011 às 22:21
    ..e q fabriquem , além dos dirigiveis multitudo, os caça q a embraer está esquecendo…sucesso.
    Se a embraer se achava a dona do pedaço, é bom começar mostrar mais trabalho para defesa nacional, porque ai vem concorrência, e eu desejo todo sucesso a UFU e a Tupaciguara, quem possam realizar o sonho de muitos brasileiros de ver caças desenvolvidos pelos nossos engenheiros protegendo com segurança os céus do pais, por favor não façam como a embraer que parou no tempo, e deixa a desejar para defesa do pais, produzindo apenas jatos comerciais e poucos caças movidos à moda antiga, turbo-hélices.
    Saudações,
    alves pereira.

  15. Robison,

    Não perca seu tempo fazendo campanha pro Jobim.
    O próximo cargo dele é na DASSAULT, ele acumulará os seguintes cargos:
    Diretor de vendas
    SLM/G – senior lobby managemet / government
    Garoto propaganda

    Além destes, ele também venderá a palestra “Como burlar a Constituição de seu país, não ser punido, se gabar disso, sair rindo e ainda se dar bem.”
    Sds.

  16. Pessoal, o desenvolvimento de avião militar depende do Governo. Esses aviões são feitos sob medida para a Força Aérea que encomendar. Não se fabrica um caça para jogá-lo no mercado. Até porque para uma força comprar um, ele terá que provar seu desempenho em campo, e ser usado pela Força Aérea do país de origem. Assim, para um fabricante projetar um caça aqui no Brasil, ele terá que ser encomendado pela FAB, ser utilizado por ela e provar que é bom para a missão que foi projetado, só então pode ser exportado. Caso contrário, fracasso. Assim, a Embraer não deve um caça, mas depende do Governo encomendar um. O que o Governo fez até agora foi incluir a Embraer no programa FX-2 independente de quem seja o vencedor.
    Sds.

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