KC-390: Embraer recomenda para a Força Aérea Brasileira fornecedores de componentes para a aeronave

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A Embraer apresentou para a Força Aérea Brasileira (FAB) uma lista recomendando fornecedores de motores, aviônicos, componentes estruturais e outros sistemas para o avião de transporte tático KC-390.

Como cliente de lançamento da aeronave e proprietária do projeto, a FAB irá tomar as decisões finais em breve sobre os parceiros que comporão a cadeia de abastecimento de componentes para a aeronave. Segundo a Embraer, essas definições poderão acontecer durante o corrente mês. A conclusão dessa etapa permitirá que o programa entre na fase de desenvolvimento conjunto com as empresas escolhidas e o congelamento do design do avião.

As recomendações apresentadas pela Embraer sobre os fornecedores foram baseadas em avaliações internas da empresa, disse Fernando Ikedo, diretor de Inteligência de Mercado de Defesa e Governo. A FAB também está conduzindo sua própria avaliação, e pode tomar decisões sobre a cadeia de fornecimento, independentemente das recomendações da Embraer.

“Esta é a forma com a qual trabalhamos há mais de 40 anos em conjunto com a FAB”, afirmou Ikedo, citando exemplos de sucessos anteriores, incluindo o turboélice A-29 Super Tucano e as três versões militares do jato regional  EMB-145. “Com o KC-390 percorreremos o mesmo caminho. Nós nos conhecemos bem”, finalizou.

Com uma capacidade projetada para carregar 23 toneladas de carga a uma distância de 2590 km, o KC-390 deverá ser equipado com um modelo de motor off-the-shelf (existente no mercado) com capacidade de gerar uma potência máxima de 130kN (13.600kg), categoria que inclui  os turbofan CFM56 da CFM International e o V2500 da International Aero Engines.

Como parte do programa de desenvolvimento, uma maquete em tamanho natural do compartimento de carga construída nas instalações do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), localizado na cidade paulista de São José dos Campos, está servindo como ferramenta de avaliação funcional. Esta parte da aeronave está sendo dimensionada para acomodar até 80 passageiros ou até três veículos multi-uso sobre-rodas.

A Embraer revelou que está considerando a instalação de um boom de reabastecimento aéreo no avião, sem contudo, fornecer maiores detalhes. Anteriormente,  a intenção era dotar o KC-390 somente com sistemas do tipo hose-and-drogue (mangueira retrátil).

Fonte: Tecnologia&Defesa

10 Comentários

  1. Claro q sim, pode ser Chines, Rússo e até dos Francos .Se podemos e temos grana p produzir um avião multifunção, pq ainda ñ produzimos um caça q e bem menor e com um mercado bem + amplo pela necessidade de defesa nossa mesmo?!?! O q está a final acontecendo?

  2. Amigo Dandolo, não acho que seja necessário nem seria viável.
    Acho que até 35 ton faria sentido mais que isso seria muito caro e com poucas perspectivas de venadas.
    A gigantesca parte dos países do mundo ( mais de 90%) utilizam aeronaves na categoria que o KC 390 se enquadra, ele foi feito para isto, para estes potenciais clientes,.
    Os outros usuários nunca iriam adquirí-lo, pois ou estes utilizam os Russos ou os americanos Il 476 e C 17.
    além do que os maiores operadores EUA, Rússia, China que dominam junto mais de 95% deste mercado (super pesados) não iriam mudar suas linhas.
    acho sim que o Brasil deveria estudar a possibildiade de um cargueiro stol como o C 17 ou um com capacidade de carga maior o Il 476, ambos produzidos para pouso em pistas despreparadas.
    neste caso não nos compensaria desenvolver, no máximo coproduzir obre licença.
    A dupla KC 390 e C17/ Il 476/ Y 20( chinês) no meu mode ver seria o ideal.
    sds
    E.M.Pinto

  3. E.M.Pinto
    Precisamos de uma aeronave de 60 Ton, com finalidade estratégica futurística:
    1) Lançar mísseis anti-satélites;
    2) Lançar mísseis de longa distância, anti-navios, antiaéreos e intercontinentais;
    3) Bombardeiro;
    4) Avião-tanque.

    Além disso, como transporte de material bélico pesado: 3 blindados leves, de helicópteros de combate, lanchas, aviões menores, etc.

    Os nossos militares estão pensando ainda na Guerra da Coreia. Temos que evoluir.

  4. Como o Brigadeiro Juniti Saito disse à dias atráz esse programa não parou e nem vai parar, os Helis também, isso é que é importante, quanto à tecnologia não adianta fugir, os parceiros são americanos mesmo, eles investiram muito no passado em tecnologia e estão colhendo os frutos, cabe á nós conversar, também temos coisas que interessam à eles : petróleo, minérios, carne, soja, álcool, frango, milho, aviões*………

  5. Tem um pessoal aqui que vive com a cabeça na Lua. O Brasil a duras penas consegue o dinheiro necessário para agora construir esse avìão e no futuro mantê-lo, e tem gente dizendo que deveriam construir aviões muito maiores com capacidades tecnológicas que estão a décadas de nossa indústria bélica. Seria algo como um operário recém contratado financiando um carro 1.0 em 72 prestações, e os parentes contrariados pois acham que ele deveria comprar uma Mercedes pois um dia será o presidente da empresa!

  6. Raf;
    Não é difícil, porque outros já fizeram. Nós só iremos copiá-los. Claro que americanos, russos e europeus não querem que fabriquemos um Cargueiro de 60 Ton. Competição.
    Vamos nos unir aos chineses e indianos.
    Menos de 60 Ton é melhor não fabricar. Vamos importar de outros países.
    A Embraer pode realizar a engenharia reversa, sem problemas.
    A Presidenta Dilma tem que dizer: Eu quero.
    J.Kennedy disse: Eu quero que os americanos pisem na Lua antes dos russos. Na época,1 em cada 5 foguetes que era lançado explodia no ar.
    Eu não quero um avião cargueiro de transporte apenas 20 Ton, mas de 60 Ton.
    http://www.globalsecurity.org/military/world/russia/il-78-pics.htm
    xxxx
    http://kr.blog.yahoo.com/shinecommerce/16552

  7. O mais importante disso tudo é , quantos fabricantes ( que são realmente Nacíonais.) de sistemas estratégicos para o avião esta nessa lista ?
    Quais técnologias nacíonais serão inclusas no programa ?
    daremos oportunidades para empresas de menor porte , tipo MECTRON,AVIONICS BRASIL, ORBISAT , XMOBOT,s etc.. no projeto ? E por ultimo, pelo amor de deus, já passou da hora da FAB escolher uma pintura de superioridade aérea para as novas aeronaves .( quem sabe padrão Mult-Cam , cinza claro com cinza escuro, preto com cinza claro etc..)

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