Rafale F3BR

Introdução

 

O Rafale F3 é a evolução natural do programa RAFALE, na ordem de finalmente alcançar o verdadeiro potencial ao qual o avião se propôs desde sua concepção, ser um avião multifunção, ou como os próprios franceses o classificam: OMNIROLE.

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A diferença básica do Rafale F3 no momento para as versões F1 e F2 está na gama de armamentos que podem ser utilizados e os tipos de missão que podem ser portanto realizados.

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Do reconhecimento ao ataque nuclear, passando por patrulha, interceptação, apoio aéreo, bombardeio, o Rafale F3 é plenamente capaz de cumprir com todas as missões que a Força Aérea Francesa necessite realizar com um jato de combate.

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Vamos então conhecer um pouco mais da ponta da lança da tecnologia francesa, sendo também o principal vetor francês tanto para defesa quanto para ataque aéreo além de ser uma aeronave 100% operacional e já provada em combate com precisão comprovada em suas tarefas de ataque ao solo.

 

Motorização

O motor que equipa os aviões de combate Dassault  Rafale é desenvolvido pela Snecma, empresa pertencente ao grupo Safran.

http://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads/2009/09/rafale-motores.jpgO M88 conta com 21 módulos para reparos intercambiáveis e um compressor com 6 estágios, capacidade esta que permite que o motor não tenha a necessidade de ser retirado da aeronave, sendo assim, não necessita de um balanceamento ou recalibração.

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A motorização é controlada por um sistema digital, garantido sua eficiência e confiabilidade, além de contar com apenas um único cristal de lâmina das turbinas de alta pressão.

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Possui uma taxa de 50KN de empuxo sem pós combustão, e podendo variar até 75KN de empuxo com pós combustão. Pesa 897Kg, tem o comprimento de 3,5m e suporta uma taxa de compressão de 24,5.

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Existem atualmente outras versões deste motor sendo desenvolvida, destacamos a versão M88-2, também chamada de M88-2E4, que permite uma redução no consumo de combustível entre 2-4%, outra nova versão chamada de M88 ECO que testou novas tecnologias para ter seu custo de manutenção reduzido, prolongamento da vida útil e tendo um aumento na potência.

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Derivada da versão M88 ECO o novo modelo M88 TCO “ Total Cost of Ownership” oferece um acréscimo de 50% na durabilidade, além de contar com os avanços conquistados com a versão ECO.

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Sistemas de Armas

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A aeronave possui 14 pontos duros subalares e ventrais, capazes de levar uma carga de até 8 toneladas, entre sua variada gama de armamento destacam-se os míssil Ar-Ar MICA, AMRAAM, Sidewinder e futuramente o novo e poderoso míssil Meteor, em seu arsenal também consta mísseis Ar-Superfície como o Apache, As 30 L, HARM, entre outros.

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Como armamento Antinavio o Rafale pode contar com AM39 Exocet e/ou Harpoon, além de contar com um canhão GIAT 30mm DEFA 791B, e míssies ASMP com capacidade nuclear.

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Combate Ar-Ar

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MICA: Míssil produzido na França, tem comprimento de 3.1 metros, pesa 110Kg, alcança velocidade de Mach 4, tem o alcance de 80Km, sua ogiva pesa 12Kg, sua orientação é feita por IR(Infra Vermelho)  e RA(Radar Ativo).

Sidewinder: Míssil produzido pela Raytheon, tem o comprimento de 2.85 metros, pesa 91Kg, alcança velocidade de Mach 2.5, tem o alcance de 18Km, sua ogiva pesa 9.4Kg, sua orientação é feita por IRR.

AMRAAM: Produzido pela Raytheon, tem comprimento de 3.66 metros, pesa 152Kg, alcança velocidade de Mach 4, tem alcance variado dependendo do modelo a ser usado,sua ogiva pesa 21 KG, e sua orientação é INS(Inercial)e RA.

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Metor: Fabricado pela MBDA, tem comprimento de 3.65 metros, pesa 185Kg, alcança velocidade de Mach 4, tem o alcance de 100km, sua orientação é feita por INS e por RA.

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Combate Ar-Superfície

Apache: Produzido na França, tem comprimento de 5 metros, pesa 1230Kg, tem alcance de 140Km,é orientado por RA.

AS-30 (ou AASM): Produzido na França, tem comprimento de 2.6 metros, pesa 150Kg, alcança velocidade de  Mach 1.5, tem alcance de 10Km, sua ogiva pesa 30Kg, sua orientação é feita por Laser.

HARM: Produzido nos EUA, tem comprimento de 4.6 metros, pesa 361Kg, alcança velocidade de Mach 2, tem  alcance de 18Km, sua ogiva pesa 66Kg, e sua orientação é feita por RP(Radar Passivo).

GBU-12 Paveway II: Produzida nos EUA, tem o comprimento de 2.21 metros, pesa 227Kg, tem um alcance de 14.8Km, não é motorizada, porém conta com um sistema identificação do alvo a Lazer.

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Scalp EG: Produzido pela MBDA, tem comprimento de 5.1 metros, pesa 1300Kg, alcança velocidade Mach 0.9, tem alcance de 250Km, peso da ogiva 450Kg, e sua orientação  INS e por Identificação digital de Terreno.

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Antinavio

 

AM39-Exocet: Produzido pela França, tem comprimento de 4.69 metros, pesa 670Kg, alcança velocidade de Mach 0.9, tem alcance de 70Km, sua ogiva pesa 165Kg, sua orientação é feita através de INS e RA.

Harpoon: Produzido nos EUA, tem comprimento de 4,1 metros, pesa 361Kg, alcança velocidade de Mach 2, tem alcance de 18Km, sua ogiva peã 66Kg, sua orientação é feita por RP.

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Sistemas Eletrônicos

O Rafale F3 conta com uma das suítes eletrônicas mais modernas disponíveis no mundo. Seu atual radar Thales RBE2 ainda está na versão PESA (Passive Electronically Scanned Array), porém a atualização para a versão RBE2 AA (com antena AESA) já está em fase de testes e sendo integrado as aeronaves, com espectativa de que em 2012 todos os Rafales tenham o radar AESA devidamente instalado.

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O RBE2 mesmo em sua versão PESA já possuí capacidade invejável de combate, podendo detectar alvos de tamanho reduzido, como caças e aviões de ataque, à até 130 Km, rastreando até 40 alvos simultâneos e com capacidade de engajamento de até 4 alvos.

Para a versão AESA o RBE2 terá capacidade ampliada em alcance de detecção, rastreio de alvos simultâneos e engajamento, podendo chegar ao número de 8 engajamentos. A antena AESA que está sendo desenvolvida pela Thales deverá equipar também o novo radar do caça Europeu Typhoon, provando não só a capacidade do equipamento, como sua qualidade e expertise francesa na tecnologia.

http://2.bp.blogspot.com/_44d3OT-xI3U/SOyjLM-vFaI/AAAAAAAAAP8/u2m9PyCF4f8/s400/RBE-2+AESA-3.jpgO novo radar AESA permitirá ainda ao Rafale o mapeamento rápido de terreno em alta definição permitindo que um vôo a baixa altitude seja realizado em segurança e com precisão.

Além do radar o Rafale F3 conta ainda com o sistema “Optronique Secteur Frontal” (FSO) que se trata de um sistema electro óptico que auxilia na detecção passiva operando para a detecção de comprimentos de onda visíveis ou infravermelhos, com capacidade de detectar qualquer coisa se movendo no ar em um ângulo de 180 à frente da aeronave e até 90 quilômetros de distância. Vale ressaltar ainda que os sistemas desse tipo que equipam aeronaves Eurofighter Typhoon e Gripen são também desenvolvidos pela Thales, e em ambos os casos tratam se de versões mais “simples” do equipamento.

Complementando a capacidade do FSO, esta um CIU (Combat Identification Unit), uma câmera de TV 3-D com sistema de captação passivo e telemêtro a laser, com alcance de ate 50km para a câmera e ate 33km para o telêmetro.

Para o padrão F3 a capacidade de ataque ao solo do Rafale foi complementada com a adição de do pod DAMOCLES para designação à laser de alvos em solo, equipamento também desenvolvido pela Thales, com isso o Rafale conta com não só a capacidade de lançamento de bombas guiadas à laser como a precisão desse equipamento já testado e comprovado em teatro de operações no Afeganistão.

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Para tarefas de reconhecimento pode ser ainda instalado o pod AREOS, também da Thales, permitindo que fotografias sejam tiradas tanto de dia, quanto de noite em qualquer altitude e com capacidade de transmissão instantânea das fotos em vôo para uma estação em terra.

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O Rafale conta ainda com capacidade de datalink, para comunicação em tempo real com outras aeronaves e pontos de comando ou postos avançados em solo, permitindo não só integração com as forças como ganho de eficiência na realização de suas missões, e para facilitar a tarefa do piloto a versão F3 pode receber um sistema de HMD (helmet mounted display), além de possuir um sistema de comandos ativados por voz.

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DDM NG (Détecteur De Missile de Nouvelle Génération)

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Mas todos esses sistemas precisam de integração para que as informações cheguem de forma clara e eficiente para o piloto e para isso o Rafale possuí um cerébro eletrônico o “Modular Data Processing Unit” (MDPU), sendo este um centro de processamento de dados com 18 módulos substituíveis sendo cada um desses com capacidade 50 vezes superior ao “2084 XRI” que equipa o Mirage 2000-5. O MDPU é composto de elementos “commercial-off-the-shelf” e com isso garante sua adaptabilidade a novas realidades, mudanças de armamentos e equipamentos eletrônicos, além de demonstrar a preocupação do projeto em manter o vetor operacional e competitivo para além de 2030.

O MDPU processa todos os dados do radar RBE2 (PESA ou AESA), do sistema frontal optrônica sector (FSO), do sistema Spectra (ECM), do IFF e do link de dados, datalink (L16 ou personalizado). Permitindo que o piloto tenha a melhor visão possível da situação ao seu redor e até mesmo auxiliando e orientando o mesmo para a melhor tomada de decisão possível.

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Todas estas informações são passadas ao piloto em um cockpit extremamente bem desenhado e limpo com 3 visores multifuncionais coloridos e um grande HUD holográfico (Head Up Display), além do sistema de controle ser HOTAS (Hands On Throttle And Stick), permitindo mais conforto ao piloto juntamente do assento Martin-Baker 16F “zero-zero” com inclinação de 29 graus para melhor tolerância de força G.

INTERCEPTAÇÃO PASSIVA

O Rafale “é o único caça equipado com um sistema integrado otimizado para identificação de alvos e avaliação de danos de batalha a distâncias stand-off (seguras)”. Os sensores optrônicos frontais (Front Sector Optronics – FSO) compreendem um telêmetro laser do tipo “eyesafe”, para telemetria, eum poderoso sensor de TV para identificar alvos e determinar a quantidade de aeronaves hostis em uma formação.

Em conjunto com o míssil ar-ar BVR (beyond visual range – além do alcance visual) Mica IR, de guiamento infravermelho, o FSO permite interceptações totalmente passivas, sem a emissão de radar. No modo ar-terra, o FSO é usado para determinar com precisão as coordenadas do alvo antes de atacá-lo com armas de precisão como o AASM (Air-to-Surface Modular Armament – Armamento Ar-Solo Modular) ou LGBs (Laser Guided Bombs – Bombas Guiadas a Laser).

O sistema foi concebido para que um sensor IR ( infravermelho) para busca passiva, acompanhamento de alvos aéreos e identificações noturnas pudesse ser integrado ao FSO num estágio posterior. Um sensor do tipo, operando na banda entre 8 e 12 μm, tem sido empregado pela Força Aérea Francesa (Armée de l´air) no padrão F2 do Rafale, e uma versão melhorada, trabalhando na banda 3 a 5 μm está sendo estudada para o futuro crescimento do FSO. O FSO está em serviço desde 2005 e foi provado em combate.

SPECTRA

O Spectra é uma suíte de guerra eletrônica multiespectral, totalmente integrada e desenvolvida para garantir efetiva detecção eletromagnética, aviso de laser e de aproximação de míssil utilizando tecnologia de detecção IR passiva, além de bloqueio (jamming) e lançamento de chaff e flare. O sistema foi desenvolvido para ter uma precisão excelente na procura  tridimensional e tempo extremamente curto para identificação do sinal.

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A suíte Spectra também foi concebida para que o alto poder de processamento proporcionasse detecção e desempenho em jamming, por meio de antenas ativas, que otimizasse a resposta, mesmo em um ambiente de múltiplas ameaças.

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Tanto a localização quanto os tipos de sistemas detectados pelo Spectra podem ser gravados para posterior análise, dando aos operadores do Rafale uma substancial capacidade ELINT (electromagnetic intelligence) já incorporada ao caça.

DAMOCLES

O pod de designação Damocles, da Thales, está sendo integrado ao Rafale para suprir uma das maiores necessidades da guerra moderna, que é a habilidade de detectar, localizar, identificar e engajar alvos de superfície a uma distância segura (stand off).

Novas tecnologias de laser e de infravermelho (detectores de terceira geração) foram escolhidas para o Damocles com o objetivo de aumentar os alcances de detecção e reconhecimento, para que armas guiadas a laser possam ser lançadas a distâncias e altitudes maiores, reduzindo a vulnerabilidade do caça a sistemas de defesa de curto e médio alcance.

Em meados de 2009, o Ministério da Defesa da França concedeu um contrato para o demonstrador Mastrid (Multi-context Airborne System for Target Recognition and IDentification – sistema embarcado multicontexto para identificação e reconhecimento de alvos), para garntir que as novas capacidades estejam disponíveis para o Damocles XF (eXtended Features – características extendidas) a partir de 2012.

No projeto Mastrid, serão desenvolvidos e testados em voo um novo sensor de TV de alta definição, otimizado para engajamentos de curto alcance, assim como um novo programa (software) para aprimorar a resolução do sensor IR.

AEROS

As Forças Armadas Francesas adotaram para o Rafale o Reco NG (new generation tactical reconnaissance system – sistema de reconhecimento tático de nova geração), da Thales, tanto para missões de reconhecimento tático quanto estratégico.

Ainda segundo Jean-Noël Stock, “esse equipamento de alta tecnologia, para emprego diurno e noturno, pode ser usado em uma grande variedade de cenários, desde distâncias stand-off a elevadas altitudes até missões em altas velocidades e altitudes extremamente baixas. Para encurtar o ciclo de coleta de dados de inteligência e acelerar o andamento das operações, o pod é equipado com um datalink, que permite que imagens de alta resolução sejam transmitidas para os militares tomadores de decisão, em tempo real”.

Desde julho de 2009 o sistema Reco NG vem passando por testes de qualificação e avaliação operacional na Base Aéra de Mont-de-Marsan, para entrada em serviço ainda no começo de 2010. O sistema está sendo oferecido para o mercado de exportação com o nome de AREOS.

 

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Aerodinâmica e manobrabilidade

 

A aerodinâmica do Rafale é baseada nos desenhos já tradicionais da Dassault, utilizando-se de asas em formato delta.

O desenho foi estabelecido para o programa ACX (Avion de Combat eXpérimental) com uma aeronave compacta e na ordem de peso inferior à 10 toneladas.

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O desenho da asa em delta, com dois canards a frente da asa, logo após a cabine em nível mais elevado do que as asas, foi escolhido em razão da capacidade de transporte de combustível, além da capacidade de carga e agilidade de rolamento para a aeronave.

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Juntamente disso para optimizar a aerodinâmica as entradas de ar do motor possuem formato único curvo em posição semiventral conferindo ao Rafale um desenho não só inovador como completamente diferente dos outros deltas do mercado.

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As características do desenho do avião o tornariam de pilotagem relativamente difícil se não fosse pela presença de um cuidadoso e eficiente sistema Fly-by-Wire, onde o computador atua em todas as superfícies de controle da aeronave, em especial nos canards que ao longo do vôo do Rafale podem ser vistos em movimento com freqüência. Além disso o sistema detecta as mudanças de aceleração e direção, podendo responder e compensar prontamente em caso de necessidade.

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O desenho ainda levou em consideração algumas características furtivas, tal como bordas serrilhadas em algumas partes da aeronave, empenagem do leme redesenhada do protótipo para a versão de produção (visando redução de RCS) utilização de tinta especial RAM, para absorver parte das ondas de radar que alcancem a aeronave, juntamente disso o canopy recebeu tratamento com revestimento interno em ouro. Os ângulos e desenhos do avião buscam a maior sutileza possível para dificultar a detecção da aeronave.

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O peso vazio da aeronave é leve, dado seu tamanho, sendo inferior à 10 toneladas, conforme as necessidades da Marinha Francesa, e isso graças a ampla utilização de materiais compostos, que chegam a 25% do avião, e permitem além de redução de peso, uma redução na RCS do avião e igual resistência em relação à metais que seriam utilizados no projeto.

A fuselagem consegue suportar cargas máximas de aceleração de +9G até -3.2G (conforme informações do fabricante), demonstrando através desse nível de resistência a agilidade que o avião pode ter ainda mais com sua relação potência/peso de até 1.13.

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Cada célula possuí vida útil que pode variar de 5.000 até 7.000 horas de vôo, dependendo do nível de utilização da aeronave em seu desempenho de combate, patrulha ou exercício.

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Vale ressaltar também que o Dassault Rafale, tem um bom alcance, abrangendo praticamente a América latina inteira, espalhados apenas em 3 bases no país, alcance este compatível com uma aeronave de 4º++ geração, ressaltando que o modelo pode operar em uma pista com até 400 metros, e sua estrutura possuí resistência elevada, dada a necessidade de operar a bordo de porta-aviões na versão M, cuja a semelhança com o modelo de uso apartir de bases em solo é muito grande.

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A Marinha do Brasil pretende adquirir 48 caças para equipar os seus também pretendidos dois Navios Aéródromos, vem ai o Rafale M?

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