LA SPEZIA, 19 JAN (ANSA) – O comandante do porta-aviões Cavour, Gianluigi Reversi, disse hoje estar orgulhoso por poder participar da missão ítalo-brasileira que viajará nesta noite ao Haiti com ajuda humanitária.
Antes, o Cavour fará escala no Brasil, onde embarcarão helicópteros da Forças Armadas e uma equipe de profissionais da área da saúde. O local de ancoragem em território brasileiro ainda não foi definido.
“Caminhando pelos corredores do navio e ficando em silêncio, tive a oportunidade de ouvir os sentimentos dos militares que estão para partir ao Haiti. Estão conscientes de que se trata de uma operação importante e daquilo que os espera“, assegurou o comandante.
Reversi, que está à frente da embarcação há cinco anos, explica que as principais funções do navio no Haiti serão, além de servir como base aérea, socorrer os feridos em seu centro médico e ajudar em operações logísticas.
“Estou orgulhoso de partir para essa missão. Até a minha esposa, mesmo triste pela separação deste período, que pode durar dois ou três meses, disse: ‘estou contente por você, vai fazer uma coisa boa‘”, comentou o comandante.
A embarcação partirá para o Haiti com mantimentos enviados pelo Programa Alimentar Mundial (PAM). Este é o primeiro porta-aviões da Marinha italiana e se destaca por possuir o sistema de propulsão não nuclear mais potente do mundo.
Com 220 metros de comprimento, ele pode abrigar até 20 aeronaves, entre helicópteros e aviões. A embarcação possui ainda 1.360 quilômetros de cabos, o equivalente à extensão da Itália. Cerca de 10% de sua tripulação é composta de mulheres.
Fonte: Agência ANSA UOL Notícias Via Alide