Guerras nos Céus: A resposta da Boeing

http://www.air-attack.com/MIL/f18sh/f18_iwo_to_20071022.jpg

Comunicado The Boeing Company

Em resposta as matérias publicadas na imprensa brasileira sobre o Programa F-X2, o Governo dos Estados Unidos e a Boeing esperam que a decisão final seja tomada com base nas propostas técnicas e estratégias prioritárias do Governo Brasileiro. A Boeing acredita que o F/A-18E/F Super Hornet possui vantagens pelas seguintes razões:

1) Programa robusto de transferência de tecnologia que contêm oportunidades de co-desenvolvimento para a industria Brasileira na evolução do programa Super Hornet
2) Custos de aquisição e ciclo de vida sem risco
3) Cronograma de baixo risco que garante entregas de aeronaves no Brasil pela indústria brasileira
4) Aeronave de capacidade superior
5) Programa de logística superior

Acreditamos firmemente que o Programa Super Hornet oferece ao Brasil a melhor oportunidade de seguranca garantida, expansão da industria aeroespacial e valores estratégicos de longo prazo.

Ademais, a Forca Aérea Brasileira publicou nota em seu website na qual confirma que o relatorio final ainda nao foi entregue ao Ministerio da Defesa.

Comunicado The Boeing Company

In regards to recent press articles covering the F-X2 acquisition, the US Government and Boeing expects that the final decision will be made taking into consideration the full context of the technical proposals and the strategic priorities of the Brazilian Government. Boeing believes the F/A-18E/F Super Hornet has the advantage for the following reasons:

1) A robust technology transfer program that contains co-development opportunities for Brazilian Industry in the evolution of the Super Hornet program
2) Affordable acquisition and life cycle costs that are certain and without risk
3) A low risk program schedule that guarantees aircraft deliveries in Brazil by Brazilian industry
4) Superior aircraft capability
5) Superior logistics program

We firmly believe that the Super Hornet program offers Brazil the greatest chance at assured security, the expansion of the aerospace industry, and long term strategic value.

Furthermore, the Brazilian Air Force has published a statement on their website

Fonte: Defesa&Net

4 Comentários

  1. hehehe…pelo visto nem a Boeing está levando muito a sério o tal “vazamento” da Folha. O que faz muito bem ela, diga-se de passagem.

    abraços a todos

  2. Por pressão do Planalto, relatório da FAB não terá ranking de caças

    Vera Rosa e Eugênia Lopes

    BRASÍLIA
    O relatório técnico que o Comando da Aeronáutica apresentará ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, com a avaliação dos modelos de caças para a renovação da frota da Força Aérea Brasileira (FAB), não vai conter uma “hierarquização” das propostas internacionais. A FAB iria recomendar o Gripen NG, da empresa sueca Saab, mas foi pressionada pelo governo e não entrará no mérito de qual a melhor opção para o projeto FX-2, que prevê a compra de 36 caças.

    A versão final do relatório já havia sido “reexaminada”, para cortar do texto o ranking das propostas, quando o documento foi publicado pelo jornal Folha de S. Paulo. O novo texto deverá ser apresentado a Jobim na próxima semana. O vazamento foi interpretado pelo Palácio do Planalto como uma derradeira tentativa da Aeronáutica de constranger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a optar pelo caça sueco, o mais barato entre os três concorrentes.

    ÚLTIMO LUGAR

    Seria, na prática, a última cartada para desbancar a França. Motivo: Lula já manifestou diversas vezes sua preferência pelo caça francês Rafale, da empresa Dassault. Na versão preliminar do documento produzido pelo Comando da Aeronáutica, porém, o Rafale ficou em terceiro e último lugar, por ser considerado mais caro e com custo de operação mais alto. O modelo F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing, ocupava a segunda posição.

    “Depois que foi apresentado esse primeiro balanço, foi tudo revisado”, disse ao Estado um importante auxiliar de Lula. Ele negou, porém, que o presidente ou mesmo Jobim tenham obrigado a FAB a mudar de posição. “A situação é muito complexa e os relatórios são técnicos. Não dá para comparar equipamentos diferentes assim, até porque um dos modelos ainda é um projeto”, completou o assessor do Planalto, numa referência ao Gripen.

    Jobim está de férias e não quis comentar o assunto. Tanto ele como Lula, no entanto, ficaram extremamente contrariados com a divulgação das conclusões do documento da Aeronáutica.

    DECISÃO POLÍTICA

    Para o governo, essa polêmica já estava superada porque existe uma decisão política pró-Rafale. Esse compromisso foi explicitado durante visita ao Brasil do presidente da França, Nicolas Sarkozy, em setembro. Naquela ocasião, foi divulgado um comunicado conjunto no qual o Brasil sinalizava a intenção de comprar o avião francês. Em carta de próprio punho, Sarkozy se comprometeu a reduzir o preço do Rafale e a fazer uma “transferência irrestrita” de tecnologia na fabricação do caça.

    Menos de um mês depois, porém, brigadeiros da Aeronáutica procuraram integrantes da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara. Disseram que o sueco Gripen seria o mais adequado para a renovação da frota da FAB pela relação custo-benefício. Não foi só: expuseram com todas as letras os pontos fracos da proposta francesa.

    Pelos números apresentados à época, o custo de operação do Gripen seria de US$ 4,5 mil por hora/voo; o do F-18, de US$ 10 mil; e o do Rafale, US$ 16 mil.

    “SAIA JUSTA”

    “A decisão sobre a compra dos caças vai muito além dos preços”, afirmou o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP). “O que está em jogo é se vale a pena ou não fortalecer a parceria com a França, que é estratégica para o Brasil. Eu avalio que sim.”

    Para o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), Lula ficaria numa “saia justa” se fosse mantido o relatório do Comando da Aeronáutica listando o Gripen como o melhor caça. “A hierarquização estreita muito a margem de manobra do presidente”, disse Jungmann, que comanda a Frente Parlamentar da Defesa Nacional. “Há espaço para a decisão política se aliar à solução técnica, sem criar problemas para o presidente.”

    Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100107/not_imp491776,0.php

  3. Amorim reafirma, em Paris, que a decisão sobre os caças cabe ao presidente

    France Presse — PARIS – O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, reafirmou nesta quinta-feira (7), em Paris, que a decisão final sobre a compra de aviões de combate por parte do Brasil caberá ao Presidente da República, porque se trata de “decisão estratégica e política”.

    Após participar de um simpósio sobre o novo capitalismo em Paris, que contou com a presença do presidente francês Nicolas Sarkozy, Amorim voltou a destacar que caberá ao presidente da República tomar as decisões, levando em conta todos os dados, técnicos e outros.

    Sem citar nomes de empresas, Amorim explicou que, às vezes, os dados técnicos dão uma impressão que vão num sentido e muitas vezes o barato sai caro.

    Antes disso, Amorim almoçou com o conselheiro diplomático da presidência francesa, Jean David Levitte, com quem abordou diversos assuntos de interesse bilateral e dedicou “cinco minutos” ao Rafale, informou à AFP uma assessora de imprensa do chanceler brasileiro.

    O construtor francês Dassault Aviation, do Rafale, aspira a obter essa milionária licitação através da qual venderia 36 aparelhos ao Brasil.

    “A França manifestou interesse em saber como estão as coisas. O ministro viu nisso um sentimento natural, sem maiores preocupações” da parte francesa, precisou a fonte ao final da reunião.

    Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/01/07/mundo,i=165083/AMORIM+REAFIRMA+EM+PARIS+QUE+A+DECISAO+SOBRE+OS+CACAS+CABE+AO+PRESIDENTE.shtml

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