Mais informações sobre o programa PAK FA FGFA

Salve a todos, segue uma matéria do site  Business Standard, o qual apresenta uma visão Indiana do programa PAK FA, FGFA  o qual apresenta importantes revelações sobre o pograma, o artigo foi sugerido pelo amigo e participante,”Hornet”.

Não tive muito tempo para a traduzir fielmente  por isso devem haver algumas sentenças não muito coerentes.

Atentem para a tabela que mostra os valores por unidade e quantidades pretendidas por ambos, bem como as perspectivas da Força Aérea Indiana para a entrada em serviço do 5G Russo-Indiano.

Sugestão: Hornet

Texto e Tradução: Plano Brasil, por E.M.Pinto

 

India to develop 25% of fifth generation fighter

Controlado pelo conglomerado Russo Sukhoi Corporation o Caça de 5ª Geração  PAK FA, Fifth Generation Fighter Aircraft (FGFA) é um projeto o qual a India assinará em breve  o seu co-desenvolvimento.

Para dar uma idéia da dimensão do desafio e expertise da indústria aeroespacial Russa, Diariamente em  Moskva (Moscow), a Sukhoi Design Bureau conceitua os componentes e diariamente, por volta das 10 da noite os conceitos e desenhos são transmitidos eletrônicamente para uma unidade à 5000 km de distância na Sibéria.

Alí, na KnAAPO (Komsomolsk-on-Amur Aircraft Production Organisation) sete fusos horários distante, são apenas 5 da manhã, apartir dai em um par de horas os conceitos começam a ser processados na linha de produção.

Tendo desenhado mais de 100 aeronaves (Incluindo os SU-30 MKI da Índia), e tendo construído mais de 10000 caças, e com 50 records no mundo da avição como crédito, a Sukhoi associou-se como o parceiro da Hindustan Aeronautics Ltd (HAL) para o desenvolvimento do FGFA, sendo a HAL uma empresa “novata”.

Porém, a “novata” sabe o que quer, a HAL negociou firmemente o que podia para ter direito a 25% do design e trabalho de desenvolvimento do programa FGFA.

A parte que lhe será delegada, incluirá os softwares críticos, incluindo o computador de missão (o computador de missão do Su-30MKI é inteiramente Indiano), sistemas de navegação, a maioria dos displays do cockpit;  sistemas de contramedidas dispensing (CMD); e um protótipo modificando de Sukhoi, de assento único para a Força Aérea Indiana (IAF).

 A India vai também contribuir com sua expertise em materiais aeronáuticos compostos, desenvolvidos durante o programa Tejas Light Combat Aircraft (LCA).

A Russia tradicionalmente constroi suas aeronaves adotando o uso extensivo de ligas metálicas; apenas 10% da fuselagem do Su-30MKI é composta por Titânio (Ti) e Materiais compostos (CM). Por sua vez, a fuselagem do FGFA, será feita de 25% de Ti 20% de CM. Em outras palavras O expertise Russo em matéria de estruturas de Ti  será complementada pela experience Indiana em CM.

A parte Indiana no trabalho foi finalizada, por volta de 2007, foi estabelecido um acordo inter-governamental  entre Russia e Índia para a construção do FGFA o que em breve evoluirá para um contrato comercial entre a Russa United Aircraft Corporation (UAC) e a Indiana HAL. Ashok Baweja, até recentemente o chairman da HAL, disse ao  Business Standard :

 “Quando HAL e UAC concordarem com os termos, será assinado um contrato geral. Isto irá incluir a criação de uma empresa comum para a concepção do FGFA e detalhes precisos sobre o quê e quem irá financiar “.

 Este contrato marca significantemente uma mudança nas relações aeronáulticas entre a Índia e a Rússia. Durante décadas, a HAL tem desempenhado um papel de subordinado, tecnologicamente falando, restringindo-se apenas a montagem e construção de caças projetados pela Rússia. Agora é diferente, os Russos são forçados a aceitar a HAL como um parceiro de design, e as negociações tem sido duras de forma a limitar o seu papel.

A Razão:

A Rússia é cética quanto a capacidade de design da Índia no projeto”.

Disse em Junho de 2008, numa entrevista ao Business Standard, Vyacheslav Trubnikov, então embaixador da Rússia na Índia, e um especialista em indústria de defesa da Rússia. Contrastando o Su-30MKI com o LCA Tejas, Trubnikov salientou:

“Conheço perfeitamente a capacidade da Rússia. Mas, eu não estou certo de qual seria a contribuição do lado Indiano. Assim, deve-se fazer a pergunta para os designers indianos, a HAL … Qual é a sua reivindicação para a construção de um caça do tipo de quinta geração? Ou mesmo a aviônica, ou o motor? Qual poderia ser a contribuição da Índia? Para ser franco, eu não sei “.

 Por muito tempo, a UAC argumentou que a HAL não poderia esperar desempenhar um papel importante no Sukhoi FGFA, uma vez que já teria terminado muito do trabalho, enquanto Nova Deli ainda ponderava sobre a adesão ao projeto. A UAC afirma que 5.000 engenheiros da Sukhoi trabalharam durante cinco anos para a concepção do FGFA. Tais afirmações são difíceis de verificar, mas é sabido que a Sukhoi Design Bureau tem cerca de 8.000 engenheiros, distribuídos entre diversos programas.
Contrariando a afirmação de que a Sukhoi trabalhou sozinha, o Ministro de Estado da Defesa Indiano, Pallam Raju admitiu ao Business Standard:

Há muito que a Índia aguarda para se juntar ao projeto, nossa contribuição será menor. Mas, não estamos de braços cruzados. Estamos construindo nossas capacidades através dos programas do ministério da defesa [como o LCA Tejas] “.

 A maioria dos oficiais indianos concordam e acreditam que a Índia não perdeu muito no programa. Mesmo se o FGFA faça o seu tão esperado primeiro vôo este ano, este ainda estaria em uma fase preliminar de desenvolvimento.

 “O primeiro vôo FGFA é apenas o começo do programa” avaliou Ashok Baweja início de 2009 .

O meu entendimento é que os russos estão indo à frente (com o teste) para validar as provas “de conceito” (projeto conceitual) do FGFA, porém ,eles terão que incorporar os materiais compósitos, CM, agora em desenvolvimento, uma vez que os CM irão evoluir…o FGFA continuará evoluindo com eles por pelo menos um considerável horizonte de tempo”.

 Um official de alto escalão do ministério estima que,

 “Vão levar outros 4-5 anos para se desenvolver muitos dos sistemas do FGFA. Em seguida, a aeronave passará por pelo menos 2000 horas de vôo de certificação e, eventualmente, alguma reconfiguração. O FGFA não deve ser esperado para entrar em serviço antes de 2017. E a versão bi place pode levar um par de anos ou mais. “

O caça de 5ª Geração
Custo de desenvolvimento US$8-10 bi
Requerimento Indiano 250  aeronaves
Requerimento Russo 250 aeronaves
Custo por aeronave US$100 mi
Acrônimo do programa: India FGFA
Acrônimo do programa: Rússia PAK FA

Mesmo com apenas 25 % da participação no projeto, os responsáveis políticos ainda acreditam que o projeto FGFA seja um passo decisivo para a emergência da Índia como uma potência militar aeronáutica.

O desenvolvimento de 25 % deste caça é muito melhor do que apenas a transferência de tecnologia para construí-lo na Índia, como fizemos com o Su-30MKI”, destaca um funcionário do ministério da defesa.

 Ashok Baweja coloca o projeto no contexto. “A Índia só pode desenvolver o FGFA em parceria com a Rússia. Eles têm muita experiência. Não é apenas o design … você também deve ter materiais … aços, titânio, ligas de compósitos, e da base industrial para convertê-los em componentes de alta tecnologia, como giroscópios, sensores e sistemas ópticos. O FGFA nos dará experiência importante para os caças que construiremos  a seguir.

 

Texto original

Scrutinising the Sukhoi Corporation’s work on the Fifth Generation Fighter Aircraft (FGFA) — a project that India will soon sign up to co-develop — gives one an idea of Russia’s size, and its aerospace expertise. During daytime, in Moscow, the Sukhoi Design Bureau conceptualises FGFA components; by 10 pm the drawings are electronically transmitted over 5,000 kilometres to a manufacturing unit in Siberia. Here, at KnAAPO (Komsomolsk-on-Amur Aircraft Production Organisation) — seven time zones away — it is already 5 am next morning. Within a couple of hours, the drawings start being translated into aircraft production.

Having designed over 100 aircraft (including India’s Su-30MKI), built over 10,000 fighters, and with 50 world aviation records to its credit, Sukhoi understandably regards Hindustan Aeronautics Ltd (HAL) — its partner-to-be in designing the FGFA — as very much the greenhorn.

But the newcomer wants its due. Bangalore-based HAL has negotiated firmly to get a 25 per cent share of design and development work in the FGFA programme. HAL’s work share will include critical software, including the mission computer (the Su-30MKI mission computer is entirely Indian); navigation systems; most of the cockpit displays; the counter measure dispensing (CMD) systems; and modifying Sukhoi’s single-seat prototype into the twin-seat fighter that the Indian Air Force (IAF) wants.
 

THE FIFTH GENERATION FIGHTER
Cost of development $8-10 billion
India’s requirement 250 fighters
Russia’s requirement 250 fighters
Cost per aircraft $100 million
Indian name FGFA
Russian name PAK FA

 India will also contribute its expertise in aircraft composites, developed while designing the Tejas Light Combat Aircraft (LCA). Russia has traditionally built metallic aircraft; just 10 per cent of the Su-30MKI fuselage is titanium and composites. The FGFA’s fuselage, in contrast, will be 25 per cent titanium and 20 per cent composites. Russia’s expertise in titanium structures will be complemented by India’s experience in composites.

With India’s work share almost finalised, the 2007 Russia-India Inter-Governmental Agreement (IGA) to build the FGFA will soon evolve into a commercial contract between Russia’s United Aircraft Corporation (UAC) and HAL. Ashok Baweja, until recently the chairman of HAL, told Business Standard: “When HAL and UAC agree on terms, they will sign a General Contract. This will include setting up a JV to design the FGFA, and precise details about who will fund what.”

This contract will mark a significant shift in the aeronautical relationship between India and Russia. For decades, HAL has played a technologically subordinate role, assembling and building fighters that Russia had designed. Now, forced to accept HAL as a design partner, the Russians have negotiated hard to limit its role.

The reason: Russia is sceptical about India’s design ability in such a cutting edge project. In June 2008, Business Standard interviewed Vyacheslav Trubnikov, then Russia’s ambassador to India, and an expert on Russia’s defence industry. Contrasting the Su-30MKI with the Tejas LCA, Trubnikov pointed out snidely, “I know perfectly well the Russian ability. But I don’t know what contribution the Indian side might make. So, one must ask the question to the Indian designers, to HAL…what is their claim for building a fighter of the fifth generation type? Either avionics, or engine? What might be India’s contribution? To be absolutely frank, I don’t know.”

For long, the UAC argued that HAL could not expect a major role in the FGFA because Sukhoi had finished much of the work while New Delhi dithered about joining the project. UAC asserts that 5,000 Sukhoi engineers have worked for five years to design the FGFA. Such claims are hard to verify, but it is known that the Sukhoi Design Bureau has about 8,000 engineers, distributed between many different programmes.

With Sukhoi’s ploughing on alone, Minister of State for Defence Pallam Raju admitted to Business Standard: “The longer India waits to join the project, the lesser will be our contribution. But, we are not sitting idle. Through the defence ministry’s existing programmes [such as the Tejas LCA] we are building up our capabilities.”

Most Indian officials agree that India has not lost much. Even if the FGFA makes its much-anticipated first flight this year, it is still at a preliminary stage of development. Ashok Baweja assessed in early 2009, “The FGFA’s first flight is just the beginning of the programme. My understanding is that the Russians are going ahead (with the test) to validate the FGFA’s “proof of concept” (conceptual design). Whatever composite materials they have now, they’ll use. But, because the composites will change… the FGFA will keep evolving for a fairly long time.”

A top ministry official estimates, “It will take another 4-5 years to develop many of the FGFA’s systems. Then, the aircraft will undergo at least 2000 hours of certification flying and, possibly, some reconfiguration. The FGFA should not be expected in service before 2017. And the twin-seat version may take a couple of years longer.”

With just a 25 per cent share of design, South Block policymakers still believe that the FGFA project is a vital step towards India’s emergence as a military aeronautical power. “Developing 25 per cent of this fighter is far better than just transferring technology to build it in India, as we did with the Su-30MKI,” points out a defence ministry official.

Ashok Baweja puts the project in context. “India can only (develop the FGFA) by partnering with Russia. They have so much experience. It’s not just the design… you must also have materials… maraging steel, titanium, composite alloys, and the industrial base to convert these into high-tech components like gyros, sensors and optics. The FGFA will give us important experience for building fighters hereafter.”

Fonte: Business-standart

 
 
 
 
 
 

 

2 Comentários

  1. ..sem comparação, é um caça Rússo, bem superior ao Gripen NG…é em fase de teste ,propulsor , manobrabilidade , etc, etc..sem dúvidas será bem melhor q o f 22 , q já deixou de ser fabricado;vamos esperar..Quem viver verá.

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