Ministério da Defesa Russo prepara revolução das forças armadas

Ministério da Defesa prepara revolução das forças armadas23/09/2013 Víktor Litóvkin, especial para Gazeta Russa

Na sexta-feira passada (20), tiveram início os exercícios estratégicos conjuntos da Rússia e Bielorrússia, chamados Zapad-2013, nos campos de instrução de Khmelevka e Pravdinski, na região russa de Kaliningrado, bem como nos campos de Brest, Gójski e Obuz-Lesnovsk, na Bielorrússia, e no mar Báltico.

Ministro da Defesa russo, Serguêi Choigu, vem acompanhando avanços tecnológicos que serão introduzidos nas forças armadas Foto: ITAR-TASS

Os exercícios fazem parte do plano do Ministério da Defesa até 2020, que pressupõe o fortalecimento das forças armadas. “Todo comandante de divisão e unidade militar saberá quantas peças de armamentos e equipamento militar receberá e quando isso acontecerá, como preparar a infraestrutura para colocação destas e em que local e quantos especialistas será necessário formar para as operar”, disse às vésperas do treinamento o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Rússia, o general Váleri Guerássimov.

Além da previsão do aumento de contingente para 820 mil soldados até o final do ano, o chefe do Estado-Maior Geral declarou que a cota de armamento moderno, técnica militar e equipamentos especiais novos também continua a crescer. Um dos regimentos das Forças de Mísseis Estratégicos, por exemplo, será modernizado com o novo sistema de mísseis estratégicos Yars e duas bases aéreas passarão a operar com aviões Su-34 e helicópteros Mi-28N e Mi-35M, enquanto seis unidades de infantaria e uma blindada receberão os modernos tanques T-90S e sistemas de artilharia Msta-S.

As 36 unidades militares têm já garantidos meios modernos de comunicação, enquanto 6 brigadas de infantaria esperam por nova tecnologia do domínio da guerra radioeletrônica. Guerássimov também disse que no ano em curso está previsto o reequipamento de 16 quartéis militares, além da construção e reparação total de mais de 200 objetos.

Fonte: Gazeta Russa

28 Comentários

  1. E o ataque da OTAN à Síria?

    Ja ocorreu?

    Os misseis “tomies” ja foram lançados?

    Quem ganhou a guerra?

    Disseram que “nada pararia a OTAN” e que a “Rússia iria ficar quietinha no canto dela vendendo armas pro que sobrar das tropas do Assado”…

    E ai?

    FAIL ?

      • até quando não tem justificativa, inventa uma né vader!!!depois dessa vergonha, acho que a OTAN não assusta mais nem o BRASIL. a OTAN vai falar em invadir o BRAZIL e aí alguém vai dizer: eles fazem parte do BRICS….o Ré de que mesmo ein? pergunta alguém da OTAN, aí outro alguém responde: melhor nem pronunciar…sei que tem haver com urso……rsrsrs

      • Só vou acreditar que os russos comprariam briga com a OTAN para nos proteger quando ver centenas de caças e sistemas de proteção russos por aqui, além de parceria espacial, em satélites e em um monte de outras áreas. Por enquanto, não vejo motivos para os russos se aperrearem.

      • ” Só vou acreditar que os russos comprariam briga com a OTAN para nos proteger quando ver centenas de caças e sistemas de proteção russos por aqui, além de parceria espacial, em satélites ”

        Caro Walfredo, aprecio parte dos seus comentários, mas desta vez você falou muita besteira como poucos que muito falam, faram aqui. Caças, sistema de proteção, construção de satélites e de veículos lançadores de satélites é tarefa dos nossos cientistas e engenheiros fazerem. Se não conseguimos porque não temos engenheiros, cientistas e projetistas suficientemente capazes de pesquisar novos materiais mais leves e que absorvam ondas de radar e ao mesmo tempo ocultem sinais de calor, se não tempos projetistas capazes de desenhar aeronaves com linhas retas incapazes de gerar reflexão às ondas de radar, tanto para aviões, embarcações e veículos terrestres, se não temos engenheiros racionalmente capazes de tirar os desenhos desses projetistas do papel com todas as descobertas científicas dos nossos pesquisadores e fazer o mesmo trabalho com a concepção e desenvolvimento de satélites e veículos para os lançar, é porque existe um inconfessável e criminosamente negado problema com o nosso sistema escolar e com uma parte de nossos alunos. O primeiro carece de investimentos físicos em laboratórios para prática dos conceitos científicos e sua aplicação, bibliotecas, laboratórios de informática, espaço para a reflexão, pesquisa, gráficas e etc. E o segundo, o estudante, carece de interesse, de dedicação mesmo. Quem deve proteger o Brasil não é o russo, o americano, chinês ou qualquer outro, quem deve fazer isso somos nós, brasileiros. Só estamos comprando esses sistemas de defesa anti-aéreo aos russos porque eles são grandes clientes de nossas commodities, mas nos últimos anos as embargaram porque nós não compramos quase nada deles. Estamos comprando esses materiais de defesa porque é só isso que eles possuem para a oferecer, caso contrário a Avibras estaria desenvolvendo toda a nossa defesa anti-aérea em todas as escalas. Não se esqueça o senhor que o Astros II acabou de bater seus similares russos e turcos em uma competição para a malásia.

        Abraços..

  2. A Russia, e sua “psique eslava” tem lá suas idiossincrasias e peculiaridades, seu sistema de governo não é dos melhores exemplos de “equidade” que conhecemos. Mas, uma coisa temos de reconhecer, os russos tem sido pródigos em surpreender seus detratores.

    Os franceses na pessoa de Napoleão Bonaparte, foram aqueles que sentiram na pele o gosto amargo de ver os eslavos se refazerem das cinzas e lhes impor uma derrota que jamais se esqueceram.

    A Alemanha hipnotizada por seu Houdini, interpretado por Hitler, teve seu momento de provar deste cálice amargo. Num discurso em Berlim, no dia 03 de Outubro de 1941, Hitler vangloriava-se dos resultados positivos do exército nazista na Operação Barbarossa (invasão da União Soviética), que estava em andamento havia cerca de 4 meses. Vociferando e esbanjando uma cega e excessiva confiança no desfecho exitoso da operação, ele diz:

    “Declaro hoje e faço-o sem qualquer reserva, que o inimigo do Leste, a Rússia, foi derrubado e jamais se levantará. Só teremos que dar um simples pontapé para que toda aquela estrutura podre desmorone”.

    Bem, todos já sabemos o fim dessa história.

    Os russos tem ao longo dos tempos intermitentemente conseguido “viradas históricas” frente às adversidades por eles enfrentadas.

    Com equipamentos militares rústicos, até mesmo toscos por vezes, mas que funcionam, os russos nos últimos dias tem surpreendido a todos com um sensível avanço em todas as esferas de seu aparato de defesa. Seja no desenvolvimento de novas tecnologias bélicas, no reordenamento de seus contingentes, ou acrescendo novas doutrinas de emprego da tropa e equipamentos, estão transformando profundamente sua linha de batalha. Consequentemente, fazendo o mundo prestar um pouco mais de atenção nas garras do urso…

    É a famosa “virada russa” se fazendo presente, levando seus detratores a engolirem em seco…

    Grato.

      • Vc tem que se juntar ao goiaba do maluquinho… vcs pensam igualzinho… e os dois vivem na 4 dimensão bostérica de onde tiram essas “informações” que ninguém mais tem… rsrsrsrsrsrs…

      • Saudações Walfredo,

        os países chamados Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – tem recebido pouca atenção no oeste. Isso pode ser porque o grupo tem conseguido muito pouco em termos concretos, desde a sua criação em 2009. Os críticos ridicularizam como se os mesmos fossem apenas um grupo que se reúne para jogar conversa fora.

        Mas essa negligência ou desprezo, também pode refletir o fato de que os Brics, que representa quase metade da população do mundo e cerca de um quinto da produção econômica global, representam um desafio desagradável para a ordem mundial estabelecida De certa forma é interessante citar que os cinco líderes nacionais – Dilma Rousseff, do Brasil, da Rússia, Dmitri Medvedev, Xi Jinping, da China e Jacob Zuma da África do Sul, além do primeiro-ministro Manmohan Singh da India – não são conhecidos por radicalismo iconoclasta.

        O grupo procura criar uma nova arquitetura global. Mas os seus detratores interpretam tais ambições como essencialmente um pacto anti-americano. Apontando para o sinal de falta de acordos políticos substanciais, sugerem um desejo de apenas contrariar o domínio global de Washington, oque seria o único objetivo de unificação dos Brics.

        É bom lembrar que os Brics tem exigido que os países em desenvolvimento tenham um maior peso e voz nas deliberações do FMI e ainda tem desafiado as políticas dos EUA e Europa sobre o Irã, destacando que uma ação militar para conter as atividades nucleares suspeitas de Teerã são inaceitável. Tanto a questão do programa nuclear do Irã e a crise na Síria devem ser resolvidas diplomaticamente, essa é a posição comum do grupo.

        Agora vejamos bem, a ambição dos países Brics para mudar o mundo à sua imagem levanta questões de valores fundamentais, bem como a influência geopolítica. Membros chave como China e a Rússia têm uma ligação tênue, ou mesmo nenhuma, os princípios democráticos, como eleições livres, liberdade de expressão e de mídia livre não é o forte desses países. A Índia também enfrenta críticas crescentes sobre as tentativas para amordaçar um debate aberto sobre o modo em que vivem milhares de pessoas no país.

        Os países menores, mais pobres em desenvolvimento em todo o mundo, especialmente na África, ao meu ver, estão observando para ver se as cinco nações podem evoluir para verdadeiros defensores dos interesses da comunidade mundial como um todo, e não apenas de seus interesses. Porque os países em desenvolvimento em todo o globo querem um mundo multipolar, em vez de um dominado pelos Estados Unidos, ou, por parte da China…

        Grato

      • Ai sim… considerações sem paixões… não desconfio dos Brics porque sou pró USA, simplesmente porque os seu formadores não são modelos de países que queremos para o nosso Brasil, apesar do caminho que tomamos depois de 2002… a mim me parece simples retórica tal alinhamento, pois, na prática somo apenas satélite dos americanos, uma vez que esse governo que ai está não concretiza nada em termos de defesa nacional e desenvolvimento de T & C, que dirá tirar o povão do analfabetismo funcional e de fato… não temos munição sequer para enfrentar os USA em grupo, que dirá sozinhos.. falar é fácil… o discurso da madame na ONU foi uma amostra do qnto falamos e pouco fazemos… o Brasil puftencia ainda é um sonho que está virando pesadelo nas mãos do pt… saudações…

      • Blue Eyes,

        chamo a sua atenção para um fato relevante que muitos não sabem. O Brasil tem exportado para vários países, sua expertise em projetos nas áreas social, administrativas, politica, mineração, militar, agrícola, educação, saúde e etc. Se, o senhor fizer uma rápida pesquisa na net poderá confirmar oque estou dizendo.

        Posto isso, concluímos que o Brasil não é apenas um país que importa modelos, mas é um importante ator global na propagação de metodologias, tecnologias e filosofias de ações em vários segmentos para a sociedade mundial.

        Isso é um poder enorme, porque de certa forma estamos ditando nosso ritmo, estilo de vida, valores em outros cantos do mundo. Traduzindo, o Brasil é sim um bom modelo a ser seguido em vários quesitos. E quem afirma isso, são os vários países com os quais compartilhamos projetos gerados aqui.

        O Brasil dentro dos Brics, pode não ter o mesmo peso militar que alguns outros parceiros tem, mas, por conta do que coloquei acima, e por ser reconhecidamente um país pacifico, não beligerante, tem um razoável poder persuasão e penetração junto a outros povos.

        Podemos ter mais voz, poder em nivel global, sim, mas, isso demandará um certo tempo ainda. E para que haja uma clara evolução neste sentido há que ser feito o dever de casa, ou seja, “tirar o povão do analfabetismo funcional e de fato” como o senhor tão bem colocou.

        Espero que consigamos alcançar este objetivo.

        Grato.

      • Walfredo e Praefectus,

        Sim os amigos estão certos, os BRICS juntos na Geopolitica e aliados Militares podem sem duvida colocar a OTAN e o Dollar em dificuldades graves… e se derrubar o Dollar como moeda global os USA perderão sua capacidade de financiamento global e manutenção das forças armadas, não poderão mais exportar inflação e imprimir dinheiro sem lastro algum, e para isso basta que os países BRICS se unam pra valer, em tudo e por tudo… com o desenvolvimento tecnológico em primis!!

        A ordem mundial seria alterada definitivamente, e os fracos de hoje passariam a ser os fortes de hoje mesmo, e os que hoje mandam receberiam ordens, já vemos isso na Síria hoje, onde os BRICS simplesmente não aceitaram invasão armada, e como lembrado aqui a crise do Irã também demonstrou força dos BRICS quando falam com uma só voz, onde a saída exigida é a diplomática e dito com um “não” claro sobre ataques militares contra Teerã, mas certo, se a OTAN quiser demonstrar sua arrogância geopolítica e sua criminologia por intervenção militar, os BRICS não periam fazer muita coisa, e por isso serve um acordo militar entre os BRICS para que seja um antagonista real da OTAN, capaz de responder em qualquer parte do Globo, e vendo o posicionamento dos Países BRICS no mapa mundo isso seria factível e com custos bem inferiores aos praticados pelo intervencionismo pirata da OTAN hoje em dia!

        É verdade Praefectus, os lideres dos países BRICS não são radicais, são muito centrados em objetivos e são muito técnicos nas praticas administrativas, não vemos alguma ideologia de fundo, nem mesmo no líder Chinês que representa um partido comunista único, isso traz ainda mais força ao grupo, pois o homem mais fácil de manipular é o crente ideológico, vemos isso sempre nos USA com seus apelos ufanistas e sempre usando as mesmas bases ideológicas pra apoiar e dar suporte as suas guerras, mas a manipulação é altíssima até mesmo em lideres econômicos e políticos do país, e isso falta nos lideres BRICS, o que é bom e traz ainda mais força, pois reduz a capacidade de manipulação de empresários ou lideres políticos sobre os vértices dos países, sejam manipuladores internos que externos!

        Realmente esse tecnicismo dos vértices administrativos dos BRICS é uma nova alavanca para os povos dos países pobres que estão cansados de ver somente o interesse de uma potencia prevalecer, primeiro com o colonialismo e depois com o imperialismo, somente que os BRICS deverão trazer um novo “Norte” para a mesa, vários “Nortes” pra ser exato, e o primeiro ponto seria tratar os pequenos como iguais nas mesas diplomáticas, e demonstrar assim força nas relações com os mais fracos, ao invés de fraqueza como muitos afirmam com sua mentalidade arcaica e velha dentro dessa nova “teoria dos iguais”. tratando os menores como iguais se demonstra força e não fraqueza como os velhos anciãos da aldeia afirmam por aí!

        A chave para o sucesso dos BRICS está aí mesmo, nas relações entre si e com os pequenos do mundo cansados de “Metrópoles” que só pensam em seu umbigo, e se jogar bem as cartas com os pequenos e refazer o modelo econômico tirando o Dollar como moeda de troca entre si e entre os pequenos, a ordem geopolítica do mundo será alterada em via definitiva, e para o bem da humanidade se for um mundo com vários “Centros”, pois ficar com um mundo UNIPOLAR, seja com os USA ou China na posição dominante não é uma boa opção para o futuro da nossa espécie… a chave real para um mundo melhor é O MUNDO MULTIPOLAR, com vários “Nortes” apontando na Bussola Geopolítica.

        Sempre bom ver comentários de nível por aqui, isso incentiva a participação e o raciocínio, incentiva à massa cinzenta a entender e interpretar, ao invés de repetir sempre slogans fáceis de memorizar, ficar sempre na agressão acusatória politico partidária ou ainda ficar sempre tentando tirar coelho da cartola linguística, mas pra eles é melhor assim, baixando o nível e fazendo tudo virar uma discussão partidária, pra eles quanto menos os leitores dos comentários pensarem por si só melhor!

        Valeu!!

      • Saudações Francoorp,

        agradeço suas considerações, e afirmo que levantaste pontos relevantes de ações que podem ser implementadas pelos Brics no redesenho do tabuleiro geopolítico global.

        E, concordo plenamente que as discussões no blog, devam se dar no campo das ideias sempre embasadas no que é justo, verdadeiro, e não apenas por ideologias ou paixões partidárias.

        Grato.

  3. Em vários casos passados recentes o presidente dos EUA e alguns equivalentes europeus desconsideraram os seus respectivos parlamentos e foram ao ataque.
    Neste caso, em se mexendo no quintal da Rússia, é melhor consultar o congresso. Que, na maioria das vezes, sempre foi contra. Entendeu? É o famoso levanta na área, que eu não vou.
    Agora, a pergunta que não quer calar. Já há provas de que quem usou armas químicas foram os rebeldes. Cadê o ataque da OTAN sobre os terroristas?

    • Melkor,

      Não terá ataque da OTAN contra os terroristas que usaram armas químicas contra civis na Síria… pois são eles mesmos da OTAN a financiar, treinar e armar os terroristas na Síria que usam armas químicas contra civis!!

      O Apoio a esse tipo de TERRORISTA QUÍMICO não passa batido aos olhos do mundo, todos estão vendo isso, e em breve, como sempre na historia do mundo, alguém vai devolver o favor… eles da OTAN tem razão em ficar sempre com medo do terrorismo internacional, vigilantes e atentos, pois sabem muito bem que tipo de cobra criaram pra lhes morder a mão!

      Valeu!!

  4. O que fez iniciar as WW1 e WW2? Que forças nacionais ou internacionais tensionadas se romperam que fizeram um país atacar o outro para aliviar a pressão?
    Quanto a guerra da Coréia e depois do Vietnam quais foram seus motivos desencadeadores?
    Posteriormente, quais foram os da Guerra dos Seis Dias, Malvinas, Afeganistão, Kuwait, Iraque e Líbia?
    Bem, todas foram analisadas e geraram várias explicações e justificativas.

    Motivos territoriais, de energia, de crenças e de ideologias são os mais vistosos.

    Mas sempre poderiamos sintetizar os vários resultados como a eterna busca de poder. Será?

    E agora …

    No caso da Síria sua revolução é motivada por… disputa de poder interno e disputa religiosa, que se conjugariam numa busca por justiça por aqueles que se sentem a muito tempo injustiçados sob um regime iminentemente autocrático.
    Mas nesse caso atual da Síria ainda não estamos falando de guerra mas de revolução.
    Qual o motivo então para se transformar essa revolução em uma guerra?
    Valeria a pena essa guerra?
    Afinal o que se estaria disputando nessa guerra? Fonte de energia, território, ideologia etc?
    Há alguma real tensão para provocar uma guerra nessa crise Síria?



    Claro que as respostas para essa série de questionamentos eu poderia ter aqui colocado, porém as deixo em aberto, como trabalho de casa para os leitores mais atentos e interessados em se exercitarem em como vislumbrar o futuro por meio do passado.



    Entretando, vamos falar um pouco apenas sobre as 4 últimas perguntas:

    Creio que a crise Síria se transformou numa arapuca terrorista para os finaciadores externos dos grupos revolucionários. A tal ponto, que uma intervenção supranacional nessa revolução apesar de a extinguir, acabará enviando para o exterior centenas de novos terroristas gerados, igual uma fuga de baratas frente a uma borrifada de inseticida. Logo, o melhor será esfriar os ânimos, fazer voltar a mesma ordem interna ANTERIOR, e identificar individualmente e discretamente todos os revolucionários endemoniados.
    A Síria, pelo dinheiro colocado lá dentro de forma simplista na mão da oposição armada, acabou se transformando num tremendo ninho de ratos terroristas travestidos de revolucionários. E isso foi algo que os financiadores não contavam.
    Agora o jeito é fazer a coisa certa e não meter os pés pelas mãos numa catastrofe mundial. E pelo quê afinal… uma infantil lasca de mais poder?



    As potências estão se armando e fazendo reposição de material bélico antigo por novos e tecnologicamente mais evoluidos. Chineses e indianos, mas até brasileiros, estão cheios de cronogramas bélicos, sendo alguns mais ambiciosos que outros.

    Virá uma WW3 por aí? Ou apenas guerras locais, regionais? Para se saber isso temos que analisar o que está causando tensão entre os países… Energia será? Acho que não. Alimentos, água? Também não. O quê então?

    A tensão mais clara hoje, no jogo de xadrês internacional, é: Cena mundial regida por Ordem Política Polarizada X Ordem Política Multipolarizada.
    Em que o Big Boss se sente ameaçado de perder seu maior trunfo que é o domínio monetário.
    E como combaterá (ou já está combatendo?), e que arma contundente usará ao se sentir realmente ameaçado, ou isolado, é algo que possivelmente ele ainda não sabe está em dúvida. Tendo em vista toda a série de frustrações que as últimas guerras em que se meteu lhe causaram.

    Porém há algo nitido ficando claro para todos… quem é que adora puxar o gatilho.

      • Em tempo, os títulos poderiam ser lastreados em petróleo russo ou brasileiro, diamantes sul-africanos, ouro indiano, terras raras chinesas, nióbio brasileiro…

      • Certamente não seria dinheiro sem valor real como o Dollar…

        Veremos como vai ficar essa questão do fim do Dollar com moeda Global que os BRICS já estão realizando em fase de estudos e se inicia até mesmo na pratica com as cestas de moedas já iniciando …

        E alias, o Nióbio do Brasil já daria pra atrelar a nossa inteira moeda Real nos dias de hoje… imagina com os outros recursos dos BRICS o que não seria possível fazer pra substituir o Dollar?

        Valeu!!

  5. A Russia e um país culturalmente militarista.
    E não começaram a fabricar armamentos ontem.
    Muitos confunde a rusticidade de seus equipamentos om falta de qualidade belica, o que e um erro, já que uma arma não tem por objetivo ser “limpinha brilhante cintilante”
    mas sim ser funcional, o importante e que cumpra a missão, material militar e estretegico, e não luxo.
    E os russos veem a rusticidade de seus equipamentos, até por uma questão cultural histórica, como uma “vantagem” equipamento de facil manutenção em campo de batalha, sem frescura e nhem nhem nhem.mas não devemos confudir isto com falta de capacidade, e sofisticação eletronica, basta lembrar que as baterias AA S33/S400 são das mais temidas no mundo, e SU-27/30 quando surgil, revolucionou em varios aspectos, com o empuxo vetorado por exemplo

  6. por LUCENA.
    .
    .
    .

    Tem cheiro de nuvens radioativas com cheiro de pólvoras no nosso futuro e todo mundo,os seres evoluídos sairá perdendo,até mesmo aqueles da resistência,aqueles que resistem a evolução. 😉

Comentários não permitidos.