Deu no Defesa@Net:Price Induction e o desenvolvimento de turboreatores aeronáuticos.

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Price Induction anuncia a abertura de uma filial no Brasil para o desenvolvimento de turboreatores aeronáuticos.

São José dos Campos – 22 de dezembro de 2010 – Com o apoio e a expertise tecnológica da Snecma (Grupo Safran), parceiro chave do GIE Rafale International, a empresa francesa Price Induction S.A, implantada na região Aquitaine em Anglet, abre a sua filial brasileira Price Induction Brasil em São José dos Campos para desenvolver e fabricar turboreatores aeronáuticos.

Considerando o dinamismo do mercado brasileiro e a existencia de uma indústria aeronáutica de qualidade, a Price Induction afirma assim a sua vondade de dar contuidade aos seus desenvolvimentos tecnológicos para co-desenvolver e fabricar produtos inéditos na sua categoria, apoiando-se sobre altas tecnologias desenvolvidas pela Snecma e a Turbomeca (Grupo Safran), fabricantes de motores de nível mundial.

Essa iniciativa, que se inscreve no contexto do programa de transferência de tecnologias proposta pela Rafale International em resposta as necessidades exprimidas pelo governo brasileiro para aquisição de aviões caças (Programa FX-2), vem reforçar a cooperação industrial e tecnológica já existentes entre a indústria brasileira e os parceiros do Consórcio.

Assim sendo, a Price Induction oferece ao Brasil a possibilidade de desenvolver turboreatores aptos a responder a necessidades fundamentais da vigilância aérea e transporte aéreo privado.

Sobre a  Price Induction S.A. :

Empresa pioneira, a Price Induction desenvolve turboreatores destinados a motorização de PLJ (Personal Light Jet) e de VANT’s, bem como equipamentos de simulação e bancos de turboreatores para necessidades de formação e de pesquisa. A Price Induction tem hoje 40 funcionários, com mais de 30 engenheiros, principalmente estabelecidos em Anglet e Tarnos. PRICE abriu recentemente duas filiais, uma em Atlanta, Georgia, USA, e a outra em São José dos Campos, SP, Brasill.

Nota do Editor

Esta informação divulgada pelo Defesa@Net em primeira mão, confirma a afirmação feita primeiramente pelo Plano Brasil  em 2009, altura em que afirmei sobre a potencialidade do desenvolvimento e produção de um motor aeronáutico em parceria com o grupo SAFRAN (e suas associadas)  em solo Brasileiro.
Esta proposta foi posteriormente confirmada nos requisistos do offset do Programa Rafale que concorre no FX2 apresentados na palaestra proferida pela Dassault no congresso brasileiro.

Aguademos pro novas informações e parabéns ao Defesa@Net pela importante informção.

E.M.Pinto



Fonte: Defesa@Net

25 Comentários

  1. E tem mais,SOFTWARE,ajuda no desenvolvimento de um VANT NACIONAL,usinagem de materiais compostos,e outras vantagens,e não meramente a proposta básica da Saab,a Saab pode oferecer o motor,acho que não,a proposta francesa é de longe a melhor,tudo que é de qualidade e bom,geralmente é caro,me admira muitos usuários que se dizem apaixonados pelo tema de defesa,não verem isso,jogarem o nome de uma empresa como a Dassualt no chão,desmerecerem um caça magnifico como o rafale,por puro fanatismo,preferirem um caça menos capaz,menor raio de alçance,menor carga de armas,um caça que vem sem armas,por causa de preço,essas pessoas devem economizar na segurança de suas familias,na educação de seus filhos,etc.
    Eu quero o RAFALE F3BR,mas tb o RAFALE F5,com controle do Neuron na sua versão bi-place,já pensaram uma esquadrilha de 10 rafales voando com neurons…

  2. ótima noticia…..
    …Pelo andar da carruagem o fx-2 será mesmo o rafale….
    só falta agora a futura presidenta Dilma, escolher logo o caça e acabar com a novela fx-2..

  3. O que vai dizer a turma da Gripenlândia??? Os franceses comem queijo podre, os mirages não tem manuntenção e ai vai…

  4. é uma otima noticia,e se o rafale for confirmado devem vir muitas outras noticias,que o rafale é um otimo vetor isto não há duvidas, e que pode traser um nincho enorme de tecnologias ao brasil e tudo isto deve ser negociado ,pois é a fab a detentora destas tecnologias pois é éla quem esta comprando atravez do governo e isto deve ser repassado as empresas fabricantes e com algum custo ou troca de favores.

  5. Ahh.. sei não, enquanto não houver uma comparação científica-tecno-industrial… serão argumentos jogados ao vento. Oras.. tem de ser deixado às claras. É juntar o bolo. e Ver se rende um caça para o Brasil, e de ponta pra daqui 20 anos?? 20 anos? É possível se a industria nacional estiver colhendo também fornecendo o fermento.. açucar.. pro bolo porque se não!… será mais uma labuta ao léu…

  6. BEM VINDOS FRANCÊS.
    .
    Come nós podemos ver,em pouco tempo a parceria com os franceses está abrindo muitas oportunidades para a indústria armamentista brasileira,especialmente a indústria de ponta.
    Em pouco tempo o retorno que temos com os franceses,superou o que tínhamos com os americanos.

  7. Concordo com o camarada Lucena. Bemvindos, franceses! O séc XXI se inicia em clima de nova parceria. Aliás, algo semelhante à cem anos passados, quando os franceses, segundo sei (posso estar errado nessa afirmação),desfrutavam de maior influência econômica e cultural (sendo superados somente pelos britânicos) aqui no Brasil. Aparentemente, como escrevi antes (?), o Brasil caminha a largos passos (no contexto de início de século) para sua independência tecnológica estratégica e de ponta (uma maldição que acompanha nosso País!).

  8. E alguém ainda têm dúvidas quanto qual o melhor caça para vencer o FX2?
    Existem jornais e blogs pagos que ainda pregam a opção de alto risco de um projeto que nem seu páis de origem aceita bancar. E desejam que o Brasil o banque.
    Parabéns pela novidade e o caminho é este para o desenvolvimento.

  9. Vejo o quanto nós somos manipuláveis, eu não reconheço essa abertura de uma filial no Brasil como transferência de tecnologia, até mesmo porque, na hora mais oportuna e de maiores dificuldades eles levantam as velas e nos ficamos a ver navios. Nesse momento sabemos que não há uma empresa nacional capaz de absorver tecnologias de turboreatores e o maior interesse da FAB e da industria nacional é em Data Links.

  10. Parabéns.
    Por mais que digam alguns entendidos por aqui que o franceses não dependem de ninguém, os próprios franceses são os primeiros a reconhecer que sua industria aeronáutico depende mais que nunca do Brasil, se perder na Índia, o bicho vai pegar (ou melhor não pega por causa do Brasil).
    Segundo impressa francesa a culpa são do EUA e seu grande aliado a Inglaterra que querem destruir a industria de armas francesa.
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    Quem fez a escolha pelo Rafale, e não privilegiar o Eurofighter Typhoon, foram eles com sua arrogância.
    Outros dirão que esses sentido forte de independência tecnologica francesa vem do aprendizado com a 2ªGuerra.
    E nós com isso?
    Como podemos achar que seremos parceiros? principalmente em um Neuron.
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    O QUE CHAMAMOS DE PARCERIA?
    A HÉLIOBRAS é francesa, teremos algumas empresas brasileiras habilitadas em produzir peças.
    Não deixo de fazer um paralelo entre o que esta acontecendo e a indústria automobilística brasileira.
    Nestas dezenas de anos de existe no país, enquanto a China e a Índia que saíram atrás já produzem seus carros, seus motores de combustão e exportam, nós com toda a tecnologia REPASSADA ainda não temos uma fabrica nacional que digamos, é nossa.
    E mais os nossos engenheiros que mostraram competência, em tecnologia flex ou inovação em processo de produção como é o caso da fabrica da Ford na Bahia-Camaçari.
    Os nossos conhecimentos tem mais trazido benefícios as matriz das industrias automobilísticas de origem que a esse pais.
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    O formato de instalação da empresa francesa Price Induction S.A é a mesma da Heliobras.
    Estamos cedendo nosso mercado mais o mercado A.Latina.
    NÃO HÁ DÚVIDA QUE A DEPENDENCIA É DE MELHOR QUALIDADE, HE,HE. A coleira é mais folgada.
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    Para os franceses que estão numa “PINDAIBA SÓ”, meus parabéns.
    Ao brasileiro cabe saber que nossa saída tá prevista no END “privilegiarmos a indústria nacional (Avibrás, Polaris, entre outras) comprando e Educação e INVESTIR EM PESQUISA.
    aBS

  11. Acho que o Brasil deveria mudar sua postura.Ex:
    – Porque que o Brasil não aproveita a posição de ser o maior e quase unico produtor de niobio no mundo e utilizar isso como forma de forçar as empresas aeronauticas a industrializarem o pais para vender os produtos acabados invez de vender a materia prima a preço irrisório por um material tão escasso e importante no mundo atual.

  12. Finalmente a França tomou atitude agora eu quero ver seu Mula, qual vai ser a desculpa, mais compromentimento que isso impossível.

  13. JÁ QUE NÃO TEMOS COMPRETÊNCIA COMO OS CHINESES , QUE VENHAM OS FRANCESES, COM ISSO O PROGRAMA DE MOTORES NACÍONAL AFUNDA DE VEZ.
    EITA SITUAÇÃO VIU, ESPERO QUE EU ESTEJA ERRADO , MAS SE ESTIVER CERTO, PRA QUE PESQUISAR UM PRODUTO SE NÃO VAMOS PRODUZI-LÓ ?

  14. Ao que tudo indica, os franceses irão cumprir todos os termos do contrato, está sendo assim com os helicópteros e com os submarinos. O que só interessam a eles nesse momento, é fechar o balanço no positivo.

  15. O Brasil parece um paraíso de canalhas, a Helibras tinha uma participação grande do governo de Minas, mas no apagar das luzes do governo Aécio, grande parte das ações do governo foram vendidas para os franceses. Agora essa fabrica francesa, não seria para o Brasil melhor ter uma empresa brasileira comandando uma parceria com essa Price, outra gelada essa fabrica Alemã de brindados, será que nunca vai ter uma fabrica de armamentos militar brasileira. O Brasil precisa de tecnologia, mas dai montar fabricas estrangeiras em nosso país, sem ter uma empresa brasileira e majoritária em ações, é preocupante, não estamos tendo o zelo que os EUA, Rússia, China e Índia estão tendo ou tiveram. Precisamos de fabricas de ponta, mas precisamos também ter certeza que num momento de crise elas vão funcionar, para segurança do Brasil. Fabricas que trazem uma grande parte do equipamento produzido da matriz, isso não é bom para o Brasil, ou mesmo que o presidente da matriz pode através de uma ordem parar a produção, é preocupante, essa price precisa de uma empresa nacional que se associei com ela, e assim fique sob a tutela do governo do Brasil.

  16. Também não vejo como uma boa notícia. Não estão nos transferindo tecnologia, estão trazendo a fábrica deles para o país. Até quando vamos apoiar as empresas multinacionais neste país? Será que o Brasil nunca terá suas próprias empresas de tecnologia !?

    Nossa indústria bélica/aeroespacial será aos moldes da Helibrás, Aeroeletrônica, subsidiárias de grandes empresas que não se desenvolvem e nem possuem autonomia própria.

    Para o Brasil(leia-se governo), não precisamos de marcas e empresas fortes no mercado mundial. Precisamos apenas das multinacionais estrangeiras para se instalarem aqui e produzirem coisas obsoletas e defasadas.

    Absurdo !!

  17. Também vejo com desconfiança e pessimismo essa notícia. Transferência da Fábrica da Matriz para a subsidiária controlada. Pesquisa e Desenvolvimento, ou seja conhecimento continuam na matriz.

    Helibrás->EADS/Eurocopter
    AEL -> Elbit
    Omnisys -> Thales
    GE-Celma -> GE

    E agora essa Price Induction. Não vejo ToTs nesse negócios. Aliás apenas negócios.

    []’s

  18. a todos q estão postando….prestem atenção oq nosso amigo nilo comentou….eu ainda acredito em partes q neste quesito de transferencia e aproveitamento de tecnologias vindas de forta o país esteja mudando…mais oq nosso companeiro postou la em cima é duro mais tenho q concordar plenamente…taí a china como exemplo…ja produz seus proprios carros…e nós q desenvolvemos senao muitas das tecnologias..senao todas dos carros q aqui c fabricam…da tecnologia flez, ao designer…nao temos uma só montadora nacional..se eu nao me engano aquele grande empresario elke batista estava cogitando montar uma montadora de carros nacional aqui…veremos pra ver

  19. Vantagem! Mesmo não sendo nacional. Uma é que gera demanda por peças para montagem do reator. Que é feito por terceiros que podem ser nacionais ou progressivamente destes. E a base técnico/industrial gerada, torna mais fácil o surgimento de um desenvolvedor/montador nacional de reatores. vive le france!

  20. engraçado essa prince nao é brasileira,mais uma enrrolaçao a questao de tt,pois a transferencia de tecnologia se daria p/uma empresa nacional.sei nao essa frince ,essa tt é mais uma enrolaçao.

  21. Só sei que nos 15 anos de fx-2 se começa-se um próprio desde aquela época já o teria pronto e produzindo em série!… Seus políticos tapados das mamadas! Até quando continuarão a desperdiçar o capital do contribuinte!!

  22. Não vejo com bom olhos essa instalação aqui. Agora se você um projeto nacional com capital próprio para implantação de um parque industrial para esse fim, aí sim, seria o ideal. Já temos alguns exemplos disto aqui, a própria Helibrás, vejam bem, nada contra o capital externo, mais empresas estratégicas tem que ter no mínimo 80% das ações no poder de brasileiros. Senão ficaremos amarrados a decisões estrangeiras, que quase que sempre só verão o lado deles.

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