Altos e baixos do programa Ilyushin 112


Plano Brasil

Autor: E.M.Pinto


O programa Ilyushin Il-112VT que visa o desenvolviemnto de uma aeronave de transporte tático leve é o vencedor da concorrência para o fornecimento de uama nova aeronave de transporte para a força aérea Russa.

A aeronave  de asa alta com capacidade de transporte de  seis toneladas métricas ( 13.228 £) é impulsionada por dois turboélices Klimov de 2.500 hp cada, modelo  TV7-117S já certificados para voos comerciais e empregue na aeronave comercial Il-114. O projeto da asa da aeronave também é baseada no modelo de asa baixa Il-114, lançado em 2000 (o qual segundo informações poderá ser a futura plataforma anti-submarino Russa). Sua fuselagem é 6,2 m mais curta.

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Il 114T versão Radar

O programa apresentou uma aeronave que possui capacidade de transportar cargas até 6.000 kg e um alcance máximo de 6,000 km. A cabine possui 2,4 x 2,4 m por 11.28 m e uma rampa traseira e é habilitado para operar em pistas não preparadas de  800-1.000 m.

O Il 112 é bastante semelhante estéticamente a aeronave  C 27 Spartan da Lokheed Martin/Alenia, entretanto possui menor capacidade de carga que o modelo Italo/Americano.

O Il-112VT foi selecionado em maio de 2003, como aeronave de transporte da Força Aérea Russa, superando os seus concorrentes MIG RSK-110, Tupolev Tu 136T e Sukhoi S-80. O Ministério da Defesa da Rússia estimou que seria necessário adquirir entre  100-120 aeronaves até 2010. O mercado comercial foi estimado em 200 unidades, até o momento o programa esteve suspenso devido a falta de verbas e portanto, priorização de outros programas como o do caça de 5G PAK FA.

Em Outubro de 2008 Mikhail Shushpanov presidente diretor da empresa construtora disse que a empresa começaria a produzir os aviões Il-112 ainda naquele ano, a partir do mês de Novembro. Porém, ainda naquele mesmo ano, foi anunciado um plano de reestruturação e um novo cronograma  apresenatdo pela Força Aérea Ruussa estipulava a extensão do projeto com a produção para até 2015.

Segundo este novo  plano,  era esperada a fabricação de um total de 262 aviões sendo inicialmente 65 da versão militar: dois em 2010, quatro em 2011, 8 em 2012, 11 em 2013, 20 em 2014 e 20 em 2015).

A Força Aérea russa planejava adquirir  112 aviões do modelo militar,  objetivando renovar a sua frota, conforme afirmou  o Maj-Gal Viktor Kachalkin comandante da Aviação de Transporte Militar (MTA). O fabricante também esperava fornecer a aeronave para o mercado civil.

Chegou inclusive a circular na internet um suposto interesse da Venezuela pela aeronave (clique aqui para ler), a qual substituiria o modelo G222  aeronave da qual origina o C 27 Spartan,  mas as informações nunca foram confirmadas.

Porém em Agosto de 2010 o fabricante Russo anunciou (segundo a INTERFAX) que o programa poderia ser suspenso, de lápara cá pouco ou quase nada tem sido dito sobre o programa, embora a versão civil conste ainda no site do fabricante como um projeto como pode ser conferido clicando aqui.

Especificações

Tripulação: 2
Comprimento da fuselagem: 23.14 m (75 ft 11 in)
Comprimento da asa: 25.74 m (84 ft 5 in)
Altura: 8.87 m (29 ft 1 in)
Área da asa: 300.0 m² ()
Carga útil: 6000 kg (13,000 lb)
Máximo de decolagem: 20,000 kg (44,000 lb)
Propulsão: 2× Klimov TV7-117ST turboprops, 2,100 kW (2,800 hp) cada

Performance

Velocidade de cruzeiro: 550-580 km/h (340-360 mph)
Alcance : 5,000 km com 2 ton de carga; 1000 km com carga máxima (3,100 mi com 2 ton de carga; 600 com carga máxima)
Teto de serviço: 9,000 m (30,000 ft).

 

15 Comentários

  1. Esta aeronave não concorre com o KC 390 o modleo da embraer é destinado ao transporte de 23 Ton 4 x à capacidade do Il 112 é de 6 ton.
    esta aeronave concorreria num degrau acima dos modelos C 97 e C95 Brasília e bandeirante e abaixo do C 105 Amazonas.
    Uma aeronave desta categoria seria interessante para a FAB especialmente para operações na amzônia e pantanal onde poderiam operar apartir d epistas curtas e não preperadas, seria uma alternativa masi barata à a utização do C105 Amazonas.
    Sds
    E.M.Pinto

  2. O KC-390 não é considerado da mesma ‘classe’ do Ilyushin, são para propósitos diferentes, logo não tem concorrência e se tem é mínima.

  3. A Embraer deveria desenvolver uma aeronave com peso máximo de decolagem de 30t e capacidade de carga na faixa de 9/10t que pudesse ser utilizada em uma versão naval(uso também em porta aviões) e outra terrestre,ja para o transporte leve seria interessante o emprego de duas aeronaves uma com capacidade de 1/2t e outra de 4/6 que pudesse levar um veiculo tipo hammer.

  4. Caros Jackson, Edilson,

    O problema que vejo é que esse segmento já está bem servido com o C-27 J Spartan e o EADS C-295. E ainda vem esse projeto russo. Uma janela de oportunidade só viria para quando essas aeronaves forem substituídas.

    []’s

  5. Além de a Embraer não ter a mínima idéia do que fazer para que uma aeronave passe a ser “marinada”.
    Vamos deixar para “marinar” depois.

  6. Eu fico impressionado com a quantidade de analfabetos funcionais que postam seus comentários nesta que é uma página muito respeitável. Deus do céu, é um pior que o outro: “alá! a Venezuela comprou Sukhoi e nós estamos de Tucano”, “alá! Policial sem capacete”… Fóra ki num sabem falar portugeis, néah?! E tem os que só ficariam satisfeitos se o Brasil possuisse uma força de uns 5000 Haunebus made in Embraer, colônias nos aneis de saturno, explosoes nucleares nas favelas do país… Enfim, uma força digna dos mais audaciosos escritores românticos! E nada que é nosso presta! Francamente…

  7. Athos:
    discordando de vc, a Embraer sabe, sim, “marinar” (usando tua expressão ou, melhor, navalizar) uma aeronave.
    Lembre do Bandeirante e dos “Bandeirulhas” (Embraer 110 C-95 A/B e Embraer 111 P-95 A/B).
    Nick:
    concordo contigo. Aliás, acho que por uma questão de padronização e aprimoramento das capacidades operacionais, bem que a FAB poderia adquirir o os CASA P-295M Persuader para substituir os P-95 A/B Bandeirulhas (ao invés de só modernizar a aviônica destes) e complementar os P-3 AM. Os Badeirantes, por outro lado, quando usados como mero transportes ainda podem ser muito bem aproveitados por vários anos.
    Sauds.

  8. Athos pra que a MB mantem o A-12 e treina seus aviadores nos EUA ,a marinha tem conhecimento pra repassar pra Embraer “marinizar” uma aeronave.
    Nick realmete existe produtos no mercado internacional ,mas pra operar embargado so o C-2 Americano, por isso o Brasil deve desenvolver uma aeronave “marinizada”

  9. carlos argus disse:
    04/12/2010 às 09:53

    O KC-390 não é concorrente do Il-112VT, pelo menos não diretamente.
    Nosso KC-390 tem características mais militares, como poder fazer REVO, coisa que um turboélice não poderia fazer.

  10. CAROS MODERADORES!!!!
    PELO AMOR DE DEUS!!! ALAH!!! OU O QUE QUER QUE VOCÊS ACREDITEM… FILTREM os comentários…
    Faço côro ao Panzertruppe!!!
    Liberdade de expressão é uma coisa, mas desinformação reiterada e comparações exdrúxulas tem limites…
    Comparações do tipo: Il-112VT com KC-390 é dose…
    Se as pessoas ao menos LESSEM, entendessem e aprendessem com as matérias aqui publicadas já seriam mais do que capazes de diferencias uma “jaca” de uma “azeitona”.
    Já elogiaram navio de patrulha da Colômbia de 245t fabricadas na Alemanha, como se o Brasil não produzisse AQUI os NaP MACAÉ de 500t, agora isso??? Il-112VT com KC-390 tá passando de todos os limites da “ingorançça que atravanka o pogressu”.
    Os “expertos” de plantão – antes de criticar o ‘experto’ dê uma olhada no dicionário – comentam TUDO, simplesmente TUDO. Não dá… vai ser especialista assim lá na Sibéria.
    Por favor, aos nossos caros moderadores, em vez de ficar explicando TUDO para alguns “expertos”, por favor, DELETEM. Tem coisas que realmente são absolutamente desnecessárias.
    Vocês devem ser os primeiros e preservar o nível dos debates neste conceituado veículo de INFORMAÇÃO sobre os temas aqui divulgados.
    Sds.

  11. Pergunta cínica: Então mas os russos não simplificavam tudo e faziam mais rápido que os outros??

    Comentário cínico: Pois é, quando se faz de NOVO e não se recicla, há bastantes mais obstáculos.

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