Em documentos vazados, EUA criticam plano de defesa brasileiro

http://demopart.com.br/GrupodeEstudos/wp-content/uploads/2010/02/EstrategiaNacionaldeDefesa.jpg
Sugestão: Eduardo Nicácio

Crítica detalhada foi enviada em janeiro de 2009 por ex-embaixador.
Telegramas estão entre mais de 250 mil documentos vazados por site.

Novos documentos revelados pelo site WikiLeaks nesta quarta-feira (1º), mostram críticas por parte do ex-embaixador americano no Brasil ao Plano Nacional de Defesa anunciado pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva em em dezembro de 2008. Segundo o telegrama enviado em janeiro de 2009 por Cliford Sobel (leia o original na íntegra, em inglês) a Washington, o plano dá mais ênfase à “independência” no controle de armamentos do que ao “uso eficiente de recursos”, e que o governo brasileiro dará prioridade à alianças com nações que estejam dispostas à transferir tecnologia.

“A formação socialista do PT do presidente Lula é evidente nos esforços de engenharia social através de serviço militar obrigatório, em prejuízo de uma defesa mais eficaz”.

O diplomata também critica o que considera uma ‘paranoia’ a atividade de organizações na Amazônia e a proteção das reservas petrolíferas. “Não há nenhuma ameaça às reservas de petróleo brasileiras, mas os líderes brasileiros e a mídia têm citado as descobertas de petróleo no mar como razão urgente para melhorar a segurança marítima. Essa preocupação se fundiu à busca de duas décadas do Brasil por desenvolver um submarino nuclear, dando um novo ímpeto à pesquisa sobre um pequeno reator para propulsão naval”. Sobel chama de “elefante branco” o submarino nuclear de construção anunciada em 2008, em parceria com a França.

Em outro telegrama, Sobel avalia que o novo plano pode ser uma boa oportunidade para os EUA. “Depois de mais de vinte anos fora do espectro político e vinte anos com poucos recursos, os militares brasileiros estão agora pressionando pela sua modernização. À medida que fazem isso, oportunidades vão surgir para melhorar a nossa parceria em segurança. […] Uma força militar mais capaz e com maior empregabilidade pode apoiar os interesses dos EUA ao exportar estabilidade à América Latina e estar disponível para operações de manutenção de paz em outros lugares.”

O WikiLeaks divulga nesta semana mais de 250 mil notas confidenciais diplomáticas dos EUA em embaixadas de diversos países.

Fonte: G1

50 Comentários

  1. “Sobel chama de “elefante branco” o submarino nuclear”

    eaiheoiahaeioheioahioeae

    caiu a casa dos vermelhos, que falam que os americanos querem invadir o brasil.

  2. Não é questão de ter armas pra se defender de uma invasão americana

    a questão é ter armas pra se posicionar no mundo… pra ser respeitado….pra dizer ‘NÃO’ quando tiver q dizer ‘NÃO’

  3. Pelo que entendi Sobel não é claro, ou o Wickisucrilhos não detalhou bem a sua opinião.
    Entendi que o submarino seria um “elefante branco” pois não haveriam ameaças que o justifiquem, já que segundo ele, é paranóia nossa a pretensa invasão da amazônia azul.
    Concordo com o nobre embaixador, acho que declarações como às de Algore (ex-presidente americano) de que “os Brasileiros estão enganados e pensam que a amazônia é deles” é pura esteria coletiva.
    Talvez se o mundo declarace que “os americanos estão enganados se pensam que a Califórnia e o Alaska são deles e que portanto devem ratear com o resto do mundo” eles não se sentiriam ultrajados nem paranóicos, mas tudo bem…
    Porém, partido do presuposto que estas informações são fiáveis, alguns mitos são quebrados aqui, um deles de que os EUA estaria interessado em nos boicotar, uma vez que ele vê ai oportunidades impares para reaproximações.
    Minha impressão é de que as críticas não são dirijidas a END propriamente dita, pelo contrário, ele inclusive ressalta que seria importante uma “potência” no sul para dar ajuda “nos seus interesses ( claro)”, na compra de equipamentos e nas oportunidades, portanto não vejo boicotes dos EUA ao plano.
    Acho que a sua crítica se dirige mais no que ele considera “disperdício” optar por soberania ao invés de qualidade, e ainda, na justificativa pela qual tal END foi esboçada, a de que um ataque alienígena é eminente.
    No mais, creio que o texto não é negativo, tal como o Globo e a Folha tentaram mostrar.
    Abraço a todos inclusive ao senhor Sobel.
    E.M.Pinto

  4. “O diplomata também critica o que considera uma ‘paranoia’ a atividade de organizações na Amazônia e a proteção das reservas petrolíferas. “Não há nenhuma ameaça às reservas de petróleo brasileiras”
    Não há nenhuma ameaça!!!!!!Vou citar algumas!!!
    Quarta frota norte-americana!!
    OTAN no Atlântico Sul!!Entre outras
    Só nesse documento mostra claramente a visão norte-americana sobre a nossa estratégia, pois para eles será uma dificuldade para ameaçar o Brasil um dia!!!Principalmente no mar…….

  5. Se eles querem ou não querem nos invadir somente o serviço secreto deles poderiam nos responder.Que sempre articularam em foruns internacionais artificios para porem as mãozinhas no que temos isso qualquer aluno de ensino fundamental consegue enxergar.So simpatizantes deles que são miopes.Alias nesse pais abundam simpatizantes dos EUA e dos Bolivarianos.Sera que ninguem aqui consegue enxergar que hoje temos condições de caminharmos por nossas proprias pernas sem estarmos atrelados a nada?E sem arrastarmos em nossas costas Ratzanas?Sempre tendemos a ver as avo e usado.coisas de uma forma dual.Dois caminhos,vermelhinhos ou azuiszinhos.Não existe nunca uma terceira opção,propria?Isso é sequela de um Brasil colonia que aceitava ser escr

  6. o funny da coisa e que o Sobelo da vida ainda ve uma boa oportunidade
    hahahahaha o Jobim ja tai pra corta os sonhos de tecnologia militar pela metade que os yankes querem epurra pra ka com velha desculpa estabilizar a regiao
    quanto elefante Branco. e uma clara realidade que boa parte dos Brasileiros nao tem mais o celebro lavado da midia americana de que os americanos sao BONZINHOS
    ese povo e uma piada

  7. Eu acho engraçado,querem nos criticar por querer ter um elefante,enquanto eles tem várias manadas de elefantes,o submarino na minha opinião é a única arma de emprego naval que nunca perde sua função,basta ver os encouraçados,que teve como fim o dia em que o YAMATO foi afundado,o próximo a entrar nessa lista são os Porta-aviões,basta haver um conflito com uma grande marinha,para ver um porta-aviões afundado por um torpedo ou míssil.
    Eu quero ter esse elefante,e tb a mirinha lutou muito para isso e teve seus esforços coroado,ela reduziu despesas,economizou aonda era díficil para economizar,para manter o projeto vivo.

  8. É claro que o Sobel tem de meter o pau no desenvolvimento por parte do Brasil de projetar e construir num futuro próximo subs nucleares, pois estes representarão grave ameaça a uma frota naval agressora.

    É também cristalina a sua insatisfação com as compras de armamentos com transferência de tecnologia de produção já formalizadas pelo Brasil com outros países que não os EUA.

    Os interesses de estratégia geopolítica norte-americana passam ao largo dos interesses de nosso país, e portanto os mesmos não podem ser considerados parceiros confiáveis na área militar, principalmente pelo extenso histórico dos EUA em promoverem vetos e embargos de fornecimento.

  9. Eu acho que tem que contextualizar. Em 2008, quando a END foi lançada, pouco de nós brasileiros sabíamos das potencialidades reais do pré-sal (para citar um exemplo apenas)…nesse sentido, poderia (até poderia) se pensar, como muitos brasileiros mesmo pensaram, que o sub nuclear seria um gasto desnecessário.

    Por sorte, a MB e o MD, mantiveram o programa e o colocaram como prioritário.

    Bola de Cristal do Sobel 0 X 10 programação da MB.

    Não vejo as palavras do Sobel como intromissão nos assuntos brasileiros, pois elas não foram ditas para serem publicadas. No entanto, o que se percebe que é que mesmo elas tendo sido ditas em off para autoridades brasileiras, não foram levadas em consideração (não foram acatadas, pois acho que já passou o tempo de embaixador americano determinar as políticas brasileiras, isso não ocorre mais e já faz tempo), o que eu vejo como um ponto positivo de consolidação da soberania nossa. E a END acertadamente enfatiza a nacionalização dos meios. E aqui eu discordo totalmente da posição do Sobel: isso sim é gasto racional e inteligente, e não a mera compra (para uso dos meios).

    Quanto as oportunidades abertas pela END, os EUA não souberam aproveitar e não estão sabendo aproveitar. Um exemplo simples: por que os EUA não ofereceram o F-35 com TT no FX2? Ofereceram efetivamente o Super Hornet, mas o SH tem concorrente (em termos de geração de caças) e tem concorrente que apresenta TT bem maior.

    No caso dos Submarinos: por que os EUA não propuseram uma parceria para desenvolver o casco do Sub Nuclear (nem sei se ganhariam, estou apenas dizendo que nem se moveram).

    e assim vai…

    abraços a todos

  10. Continuem firmes em defesa da nação.. não estão à ver que criaram este bendito site para desinformar e iludibriar os brasileiros, que são um dos 5 maiores internautas em quantidade e qualidade?… Não é paranóia não! … Há de se correr contra o tempo! Engenharia social eles que são mestres! Filmes.. Musicas.. Telejornalismos.. etc.

  11. so uma ressalva AL GORE não é ex presidente dos EUA, ele é ex vice presidente dos EUA! agora ele não passa de um pseudo ativista” climático”

  12. e só complementando meu comentário, pois tem a ver com o trabalho de um embaixador.

    os EUA não estão perdendo mercado de defesa no Brasil porque o Brasil se tornou “anti-americano” (isso é balela). Estão perdendo mercado e levando um baile da Europa por pura incompetência misturada com resquícios de arrogância (parece que não se tocaram que o Brasil quer TT, quer soberania, quer independência e que nós temos dinheiro e estamos dispostos a pagar por isso…os EUA não estão sabendo fazer negócios com o Brasil, na área de defesa, e vão perder mercado cada vez mais por aqui, se não mudarem a postura). E a continuar assim, vão perder o mercado da América Latina também…

    E o trabalho de um embaixador americano no Brasil seria o de aumentar o comércio bilateral entre os países, coisa que não está sendo bem feito por parte dos EUA, que demorou séculos para indicar o substituto do Sobel no Brasil e coisas assim. É incompetência pura mesmo. Depois reclamam da perda de mercado no Brasil, apecerm ccom aquele choramingação constumeira de “Ah! o mundo nos odeia, Ah! o Brasil é anti-americano” e essas baboseiras que não cabem no comércio capitalista entre países…vão chorar na cama que é lugar quente…hehehe

    abraços a todos

  13. Obriagdo pela correção eu queria dizer ex vice presidente.
    obrigado.
    Hornet.
    Acho que e por ai, F 5 voando agrada a muitos brasileiros que dizem que os EUA colaboram, claro F5 pergunta, estão dispostos a nos fornecer o F 15? o F22? o F 35 ? colaborar para desenvolvermos o nosso 5G?
    Pronto sou anti americano depois desta palavras… Curioso é que disse o mesmo da Rússia mas sou considerado pró Rússia.
    abraço
    E.M.Pinto

  14. Hornet os americanos OFERECERAM o F-35 ao BRASIL ,mais ai nosso ministro “boca grande” disse que o F-35 era “DEMAIS” pro BRASIL assim como a Boeing ofereceu participação pro Brasil no Global Hornet(de 6ª geração).Ha tempos que os americanos estão oferecendo uma parceria estratégica pro Brasil para controlar a presença de russos e chineses na americana latina.

  15. Lembrar que os vazamentos são reports e opiniões desse Embaixador. Sobre as paranóias sobre a Amazônia e o Pré-sal, talvez na visão dele, e do americanos esteja certa. Mas não é sem motivos, como o Edilson citou.

    De qualquer forma seguro morreu de velho, e temos que ter alguma capacidade de dissuassão. Inclusive com o Elefante Branco, ou seria melhor, Tubarão Branco?

    []’s

  16. Não confunda venda com participação no programa.
    O que a Lockheed ofereceu foi a possibilidade de incluir o F 35 no programa e isto nem chegou a ir adiante.
    mesmo que fosse seria venda direta tal qual para muitos membros da OTAN.
    Em suma, eles forneceriam o F 35 (caixa preta) operaríamos sim, mas nada de TOT, vide os ingleses e os israleneses na briga eterna.
    O 6G Nunca chegou a ser cogitado pela boeing, como tendo o Brasil como parceiro.
    Esta sim seria sem dúvida a melhor oportunidade do Brasil e sem dúvida algo em que se agarrar em detrimento de outro qualquer programa.
    Abraço
    E.M.Pinto

  17. E. M. Pinto,

    pois é…por falar em Russia, foi outra que não soube negociar com o Brasil. Tanto nos submarinos (e nós até fomos falar com eles, com o urso) como no caso dos caças.

    Somos todos anti-russos….kkkkkkkkk

    e depois ainda tem gente que se pergunta: por que a França? uai, porque os franceses souberam negociar e atender o que queremos. Simples assim.

    abração

  18. Jackson,

    os EUA ofereceram a venda do F-35. Mas não a Transferência de Tecnologia do F-35, a abertura dos segredos do F-35 etc.(que nós compraríamos, não vem de graça como sabemos).

    Se o Jobim descartou o F-35 (a rigor foi a LM que retirou o F-35 ao saber que precisava oferecer a TT, e o trocou pelo F-16, já sabendo que ia perder, fez só o pró-forme… essa história de que o Jobim descartou e tal e conversa mole do Poggio, que não entende o requesito básico do FX2: a TT), fez muito bem. Sem TT nem pintado de ouro.

    abraços

  19. “os EUA ofereceram a venda do F-35. Mas não a Transferência de Tecnologia do F-35”
    Ai existe uma coisa chamada “ENGENHARIA REVERSA”!
    E tem um ditado tibetano que diz:
    Fique proximo dos seus amigos mas abrace os seus inimigos para que eles não possam usar as mãos(deles)contra você.

  20. “Se os países subdesenvolvidos não conseguem pagar suas dívidas, que vendam suas riquezas, seus territórios e suas fábricas”. (Margaret Thatcher, Primeira-Ministra da Inglaterra, Londres, 1983);

    “Ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é deles, mas de todos nós”. (Al Gore, Vice-Presidente dos Estados Unidos, Washington, 1989);

    “O Brasil precisa aceitar uma soberania relativa sobre a Amazônia”. (François Mitterrand, presidente da França, Paris, 1989);

    “O Brasil deve delegar parte de seus direitos sobre a Amazônia aos organismos internacionais competentes”. (Mikhail Gorbachev, chefe do governo soviético, Moscou,1992);

    “As nações desenvolvidas devem estender o domínio da lei ao que é comum a todos no mundo. As campanhas ecológicas internacionais que visam à limitação das soberanias nacionais sobre a região amazônica estão deixando a fase propagandística para dar início à fase operativa, que pode definitivamente ensejar intervenções militares diretas sobre a região”. (John Major, Primeiro-Ministro da Inglaterra, Londres, 1992);

    “A liderança dos Estados Unidos exige que apoiemos a diplomacia com a ameaça da força”. (Warren Cristopher, Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Washington, 1995);

    “Os países em desenvolvimento com imensas dívidas externas devem pagá-las em terras, em riquezas. Vendam suas florestas tropicais”. (George W. Bush, candidato à presidência dos Estados Unidos, em debate com Al Gore, Washington, 2000).

    Será que esse politico americano lembra disso, pois é, o passado nos diz que o Brasil precisa sim buscar cada vez mais se consolidar como força militar!

  21. Jackson,

    o que vc está propondo é crime: engenharia reversa é crime, é ilegal, é passar por cima dos direitos internacionais etc. O Brasil não precisa disso. Deixe isso com a China, Israel e países do tipo, que pouco se importam com as legislações internacionais.

    E que amigos e inimigos são esses que vc fala? O Brasil precisa pensar no Brasil e não no BraZil. E o Brasil, com “s”, não tem inimigos declarados e nem os terá tão cedo. Já o BraZil com “z” quer que o Brasil com “s” lute suas lutas e se envolva em suas pendengas particulares. Cada um com seus problemas. O Brasil com “s” tem soberania e pode decidir, como o fez, tanto mediar um conflito no Irã como vender laranjas para a Flórida. Soberania é assim, decidimos por nós, e não para agradar seja lá quem for.

    abração

  22. Nossas fronteiras são muito facil de ser envadidas até mesmo por paises menores que o estados unidos, vemos como o Venezuela vem se armando e fasendo manobras proximo as nossas fronteiras, os peruanos que no ano passado tambem mostrarão força com manobras proximas, já se perguntarão quem são nossos enimigos?
    o Brasil, e a bola da vez, tem muitos homens na linha de frente mais pouco recurso belico!

    como diria o Neis: vamos construir a primeira bomba atômica….

    não queria concordar com ele mais e umas das mais pouca alternativas, devemos construir um escudo de misseis, pelo tamanhos continental de nosso pais! a desenvolver vant mais modernos, porque perder tempo com aviões que não terão grande futuro, se temos capacidade para desenvolver vant, stelts, e misseis de longo alcanse.

    cade a engesa?
    para desenvolver armas nacionais!
    já foi a melhor em blindados, devem ressuscitaras antigas empresas belicas. e não implorar tecnologia para fora.

    somos capazes>>>>

  23. Hornet não fala pra ninguém mas todo mundo faz isso,ate os americanos.Todos são “safos”, porque o BRASIL NÃO PODE SER!

  24. guerraepaz,
    “e não implorar tecnologia de fora.”
    Prezado, o Brasil não está implorando por tecnologia de nenhum país, mas sim formalizando acordos que contemplam o fornecimento de meios navais, terrestres e aéreos contemplando sempre a TT, régiamente paga nestes acordos.
    A tecnologia militar somente é obtida de duas formas:
    – desenvolvimento próprio localmente, o que leva bastante tempo e também custa um caminhão de dinheiro. Risco de atrasos no projeto (contingenciamentos de verbas, curvas de aprendizado, etc), o que pode vir a ocasionar a obsolescência da tecnologia duramente obtida;
    – aquisição dos meios e de sua tecnologia de produção no exterior, cuja principal vantagem é a redução do tempo necessário para que nosso parque industrial bélico possa dominá-la (queimar etapas). A partir daí sim, poderemos desenvolver aperfeiçoamentos e até mesmo novos meios através do “know how” adquirido.

  25. O simples fato desse conteúdo de interesse nacional ser levado em consideração por esse diplomata americano, ja mostra que suas atenções estão definitivamente voltadas para o Brasil. Isso causa preocupação para os dois lados: eles por verem um Brasil se fortalecendo; e nós por estarmos sendo alvo de seus interesses, só que dessa vez com mais preocupação por parte deles.

    Á primeira vista essa posição do americano poderia ser uma estratégia para iludir o pateta povo brasileiro, alegando que “não temos com que nos preocuparmos”. Mas essa tática só serviria se o brasileiro tivesse O mínimo interesse no assunto para ter acesso ao seu conteúdo. Então, é um tiro pela culatra ja que esse objetivo é tão ingênuo quanto a sociedade que desejasse enganar.

    A END é um compromisso de um país soberano. Não há o que detalhar na opinião, o americano demonstrou desconhecer que equipamentos bélicos são empregados dentro de uma estratégia nacional, que é a defesa por meio da dissuasão em que cada meio naval/aéreo/ terrestre atua dentro do cenário de conflito para o qual foi concebido e adiquirido. Ou seja, os submarinos – principalmente nucleares – não são empregados á toa. A dissuasão dá-se pela capacidade dele desestimular uma potencial ameaça. Acabam se tornando uma garantia de paz por fazerem parte da frota do Brasil.

    Achar que seu país é a única ameaça ao Brasil é ser muito inocente ou cara de pau. Por isso concordo com o Rafael, o uso de arsenal moderno não é voltada apenas contra um país, mas para todos que prejudicarem a soberania do Brasil.
    “Não há nenhuma ameaça às reservas de petróleo” que nós saibamos! Isso não quer dizer que não exista ameaça. Além disso, as forças armadas devem proteger o Brasil como um todo, não apenas petróleo. Temos linhas de comunicação marítimas á ser defendida (ou ja se esqueceram que a pirataria voltou com tudo, e da campanha de u-boats nas duas guerras mundiais demonstrando a vulnerabilidade do tranporte marítimo?), aquiferos, biodiversidade (guerra da lagosta!), e um povo que sempre viveu subordinado por esses mesmos críticos.

    Mas os brasileiro/as podem ser mais um desafio para as forças armadas nacionais. Primeiro existem os inimigos propriamente ditos, ou seja, os que devem ser combatidos diretamente – narcotraficantes, piratas, países pretenciosos á violar o país; segundo desafio é o que está acontecendo: pressão internacional, sendo inclusive um dos entraves ao “elefante branco”. Esse desafio a muito o Brasil está acostumado, como o intem anterior; terceiro é o pior de todos: os próprios brasileiros. O povo é o maior interesse nacional á ser protegido, mas se esse mesmo povo discrimina suas próprias “malhas protetoras”, quem exatamente as forças armadas devem defender? Não basta os outros dois desafios a serem combatidos, é necessário o próprio ignorante povo brasileiro ser mais um problema para as forças armadas desse país? Essa gente preconceituosa, que só pensa em carnaval, futebol, praia etc deveriam saber que ser pacífico não quer dizer ser indefeso.

    Os objetivos americanos (bem como de qualquer outro agente interessado no brasil)encontram nos próprios traidores brasileiros, aliados indestrutíveis. A principal arma dessa sociedade á favor de invasores é a ignorância, o que para as instituições de defesa nacional desse país são como minas espalhadas e cercadas por onde não podem passar.

  26. Andre eu acredito que você não leu ou se informou nos últimos dias apos a invasão das favelas cariocas, porque dizer que o povo não quer o investimento nas forças armadas so pode ser brincadeira da sua parte pois as forças armadas ,segundo pesquisas de opinião publica,é a instituição de maior confiança para os brasileiros,a anos a população defende o emprego militar nos morros cariocas ,agora se você dizesse que são os políticos que não querem o investimento/modernização das forças armadas ai eu assino embaixo.

  27. Jackson,

    não é porque os americanos são “safos”, como vc diz (palavras suas, não quer dizer que eu ache isso), que o Brasil deva ser também.

    como eu disse antes, o Brasil não precisa mais se abaixar ao BraZil. Temos condições de nos desenvolver (ainda mais) e de forma diferente do que se supõe ser o padrão único, uma maneira mais íntegra e honesta, por exemplo.

    abração

  28. Eles , os ianks/saxônicos, acham q estamos no anao internacional dos débil mental, e q acreditamos em papai noel ou pai noel,eles são o inimigo cordial da As. querem disconversae, p abaixarmos a n guarda, e engavetar n projetos de reequipamentos de n FAs, vão “go To Hells” .

  29. hornet e carlos augusto no caso da engenharia reversa o jackson almeida tem razao, pois todos os paises detentores de alta tecnologia hj, fizeram no passado ou ainda fazem no presente a “engenharia reversa”.
    sds a todos.

  30. Jackson,

    e digo isso sem “bom mocismo”. Na verdade, ganhamos mais fazendo a coisa direito que não fazendo assim. O contexto do mundo hoje é outro, diferente da guerra fria, quando os EUA, por exemplo, se desenvolveu em larga medida na base da espionagem, do “roubo” de tecnologia alemã no fim da II guerra e coisas assim. Ou mesmo a antiga URSS que também se utilizou dos mesmos expedientes e por aí vai. Hoje a situação é outra, que requer parceria não apenas para desenvolver a tecnologia, mas também para produzí-la depois, para conquistar mercados etc…e com engenharia reversa, o Brasil perderia a possibilidade da parceria, que se desdobra para infinitas outras áreas e tal…

    enfim…seria um assunto pra muito pano pra manga…fico por aqui.

    abração de novo

  31. Vou ser breve:O que esse pessoal quer (americanos) é nos manter subserviente “ad eternum”… Alegam que o Brasil faz um “cavalo de batalha” no que tange a proteçao da Amazonia Azul…Mas e eles, no que concerne a assuntos de defesa, “dormem no ponto”?

  32. toda essa polemica aind tem muita coisa pra rolar mal começou a divulgação dos documentos officiais ainda faltam quase 1800 documentos segurem se pq ainda tem muita coisa por vir….

  33. Leonardo,

    eu diria o seguinte pra simplificar: faz engenharia reversa no mundo atual quem está isolado politicamente (ou sofre algum tipo de imposição internacional), quem não tem dinheiro pra investir em seu próprio desenvolvimento, quem está com a corda no pescoço e não tem alternativa, e quem não tem nada a perder no referente aos boicotes que virão em seguida. E tem também os picaretas internacionais, pois picaretagem tem em todo lugar.

    O Brasil não se enquadra em nenhuma dessas alternativas.

    abração

  34. Germano,

    vc tocou num ponto que achei interessante. É verdade, a gente estaria fazendo uma tempestade num copo d’água em relação a nossa defesa, a amazonia e tal, certo?

    e o que dizer do “eixo do mal”, da guerra ao terrorismo em escala global e por aí vai? E o que dizer da caça as bruxas nos anos 50, que via comunistas soviéticos até dentro da geladeira (a geladeira continua na cozinha, só que agora abriga um terrorista muçulmano com uma bomba…hehehe) e essas coisas…hehe

    Paranóia pouca é bobagem…hehehe

    Sei não, mas em matéria de paranóia, os EUA são campeões. Imbatíveis. Não é à toa que um geográfo inglês (David Harvey) cunhou um termo interessante para definir a política americana (tanto a interna como a externa): “paranoid style”.

    mas tá bão! os paranóicos somos nós…hehehe

    abração

  35. Hornet aqueles “que não ” tem dinheiro como:
    Estados Unidos,Alemanha,Japão,Israel,França e outros.
    Aqueles que “tem” dinheiro como:
    China e India.
    Como se pode ver qualquer um que tenha ou não dinheiro faz Engenharia reversa,se informe melhor.

  36. Agora o brasil ta ferrado esse aparelhamento ja era tambem com a farsa fx2 e um submarino nuclear para 2099 e brabo mesmo ser brasileiro e gente acabou tudo fazer o que ne paciencia

  37. Rafael disse:
    01/12/2010 às 10:58

    Não é questão de ter armas pra se defender de uma invasão americana

    a questão é ter armas pra se posicionar no mundo… pra ser respeitado….pra dizer ‘NÃO’ quando tiver q dizer ‘NÃO’

    duvido o brasil e digno de pena ninguem respeita um pais fraco e de politicos corruptos duas caras e medroso

  38. Essa publicação como outras qe virão vão afomentar a Internet, antes d etudo precisamos saber as informações são verídicas.
    Bom em relação ao “Elefante Branco” os maericanos não podem falar muita coisa sobre nossos SUB por aqui.
    Gostaria de saber deles se o F35 está pronto ???
    Gostaria de saber pq tantos gastos no F22 que já foi superado pelo T50 PAKFA ???
    Neste momento eles naõ estão em condições de falar muita coisa.
    Seus projetos devem se tornar um fracasso e pior caros.
    Outra coisa que foi muito comentada pelo colegas sobre a engenharia reversa, não precisamos de fazer engenharia reversa precisamos de investimentos em tecnologia de forma maciça pelo GF
    Com isso teríamos condições de elaborar projetos e executa-los e consequentemente trazendno empregos e por aí vai.

    SDS

  39. Hornet disse:
    01/12/2010 às 13:51

    Jackson,

    o que vc está propondo é crime: engenharia reversa é crime, é ilegal, é passar por cima dos direitos internacionais etc. O Brasil não precisa disso. Deixe isso com a China, Israel e países do tipo, que pouco se importam com as legislações internacionais.

    E que amigos e inimigos são esses que vc fala? O Brasil precisa pensar no Brasil e não no BraZil. E o Brasil, com “s”, não tem inimigos declarados e nem os terá tão cedo. Já o BraZil com “z” quer que o Brasil com “s” lute suas lutas e se envolva em suas pendengas particulares. Cada um com seus problemas. O Brasil com “s” tem soberania e pode decidir, como o fez, tanto mediar um conflito no Irã como vender laranjas para a Flórida. Soberania é assim, decidimos por nós, e não para agradar seja lá quem for.

    abração

    Com todo respeito o nosso fraco pais precisa sim de engenharia reversa

  40. Jackson, duas coisas:
    1 – Venda do F-35 não foi oferecida ao Brasil… acredite se puder…

    2 – O fato de a tomada de pontos da cidade do Rio de Janeiro novamente pelas forças do Estado, utilizando-se de meios das Forças Armadas, ter apoio popular está LONGE de simbolizar uma população preocupada com aparelhamento de forças.
    Faço a ressalva aqui que as operações no Rio foram boas, ao meu ver exemplarmente conduzidas, porém a população está se lixando para as FA’s, a população quer saber de sua cidade segura e de comida na mesa e carteira assinada, se para isso o presidente tiver que fazer ações físicas excusas com diplomatas estrangeiros a maioria da população estará $$$$$$ e andando!

    E só para complementar tem político que quer sim a modernização das forças, para tirar seu “percentual”, então engana-se você em mais uma vez determinar ponto focal unico no negócio…

    Saudações a todos e desculpas aos editores por termos que eu mesmo já censurei por saber que não poderia colocar…

  41. Parceria
    O ministro da Defesa teria defendido, em Washington, a necessidade de uma parceria com os EUA e da necessidade de modernizar as Forças Armadas brasileiras, MAS RECUSOU a compra de caças F-35 Joint Strike Fighter, que considerou demasiadamente caros.
    http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4819559-EI7896,00-Reconhecer+Farc+na+Venezuela+arruinaria+mediacao+do+Brasil.html

  42. Jackson,

    dinheiro foi um dos quesitos. Pensa também nos outros quesitos que coloquei.

    agora me diga uma coisa, ajude-me a me informar melhor, pois fiquei curioso: a Alemanha, a França, os EUA e o Japão fizeram engenharia reversa na área de defesa recentemente em quê? poderia dar algum exemplo?

    desses que vc citou, só me vem a cabeça a China, com exemplos claros. Pra vc ver como esse mundo é preconceituoso em relação a China, o mundo inteiro é um bando de pirata (exceto o Brasil) e é a China que leva a fama. A OMC tinha que enquadrar esses países todos…hehe

    abração

    abraços

  43. Os EUA consideram o Brasil como: ” O sub-nitrato do pó da merda do cocô do cavalo do bandido ” .
    Eles são o Sr Feudal, e nós os seus Vassalos.
    É muita hipocrisia.

  44. Só um detalhe relativo a recnologia regional.

    Vou contar uma história:

    Quando o encarregado pelo plano nuclear brasileiro recebeu a incumbência de criar um projeto para enriquecimento de urânio, a quantia destinada para o feito era irrisória, dificultando a aquisição das centrífugas.

    Com o equivalente a alguns milhares de reais, faltava dinheiro não só para aquisição das centrífugas como também para sua manutenção periódica.

    Então o encarregado teve a brilhante idéia de encomendar um projeto de baixo custo e foi criada a primeira centrífuga magnética do mundo, possibilitando assim um desgaste de peças quase nulo.

    Hoje além de criatividade temos um orçamento bem melhor.

    Porque não criar uma indústria nacional mais bem valorizada, produzindo nem armamento “vermelho” nem “azul” e sim armamento “verde” 100% brasileiro.

  45. Aprendi bastante neste site, alguns comentários são muito bons, outros, eu respeito.
    Mais uma vez Querem plantar a desinformação;pondem chamar de paranóia ou do que quizerem, mas a cobiça sobre a Amazônia e agora sobre o pré-sal são evidentes,não dá para esconder. Não dá pra acreditar em ninguém.
    “ONGs” na Amazônia, 4ª frota, “acidentes” na base de Alcântara, assinatura da convenção dos “direitos dos povos indìgenas”, Al Gore etc.etc…
    França,parceria ideal;será?

    Vamos fazer algumas considerações:
    1º) Toda arma de alta tecnologia, em seu software, possui códigos fontes invioláveis, e uma vez ativados, torna a arma inoperante ou imprecisa para evitar que ela possa ser usada contra seu próprio pais de origem. Alguns analistas afirmam que na guerra das Malvinas os ingleses solicitaram aos franceses os códigos fontes dos mísseis Exocet, alegando que armas produzidas por países integrantes da OTAN não poderiam ser usadas contra outro país membro da organização; ela abriria mão dos códigos fontes?
    2º) Sendo a França um dos principais integrantes dessa organização, que posição ela tomaria caso os EU e demais membros resolvessem atacar o Brasil?

    Teria ela coragem de romper com a OTAN e comprar uma guerra atômica com os EU para defender o Brasil?

    Ou seria mais conveniente e inteligente “promover” uma “mediação” de “exploração compartilhada”, na qual ela seria uma grande beneficiada?

    UMA GRANDE BENEFICIADA, como?

    Simples; terá vendido uma grande fortuna em armas para o Brasil que não serviriam para nada, tirando sua indústria bélica que estava a beira da falência, não se indisporia com os EU e OTAM,e ato reflexo, teria participação no lucro da expropriação. E ainda por cima, passaria ao mundo a falsa imagem de “promotora da paz”. Uma idéia genial, não acham?

    No mundo atual, não existe mais espaço para amadorismo, ou romantismo, não existe aliados, só interesses, as grandes potências levam esses assuntos muito a sério, não é admitido perder, principalmente quando se trata de recursos estratégicos e energéticos; tudo é meticulosamente estudado e planejado, possuem especialistas que dedicam suas vidas a isso, só o Brasil não percebeu isso ainda.
    Tudo o que já foi veiculado até agora,está mais parecido com a quantidade de UPPS nos morros do Rio,2,5%,não deixa de ser um início, mas muitíssimo longe do razoável.

    Se querem traçar uma estratégia de defesa de verdade, então que a faça pelo menos no nível da que a Índia está fazendo; senão é pura perda de tempo e dinheito.sds

  46. Que coisa, eu vi no jornal da Globo agora a noite, que os americanos estão preocupados com a segurança dos jogos da copa, e existe também um interesse deles em que os projetos que forem feitos para a copa, que tenha empresas americanas lucrando. E também existe a preocupação com relação ao Submarino Nuclear Brasileiro, que esta sendo projetado com ajuda francesa. Que significa isso, eles querem nos dizer o que podemos comprar? Será que moramos em alguma possessão norte americana?

  47. Dandolo, por incrivel que pareça, mas você escreveu em poucas linhas, a verdade da visão americana com relação ao Brasil.

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