Presidente da Rússia apoia vaga para Índia no Conselho de Segurança da ONU

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O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, disse nesta terça-feira (21) que apoia a reivindicação da Índia por uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), o que pode representar uma pressão diplomática sobre a China, rival regional dos indianos.

Medvedev declarou seu apoio nem entrevista coletiva ao lado do primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, no início de uma visita de dois dias à Índia.

A Índia tenta uma vaga no Conselho de Segurança – o principal órgão da ONU – refletindo sua importância econômica e demográfica.

Outros países emergentes, como o Brasil, também reivindicam sua inclusão como membro permanente do Conselho, propondo sua ampliação.

O Conselho de Segurança da ONU tem cinco membros permanentes com poder de veto – Reino Unido, China, França, Rússia e Estados Unidos -, além de dez membros rotativos e sem direito a veto.

A China tradicionalmente se opõe à reivindicação indiana, bem como a uma reforma mais ampla do conselho, principalmente por entender que esse movimento poderia incluir o Japão, outro rival regional do gigante asiático.

Fonte: R7

18 Comentários

  1. A India tem naturalmente condiçoes para assumir um papel na politica internacional,possui grande populaçao,economia forte com um mercado potencial interno,alem de uma boa mistura etnica e religiosa.Tambem ocorre uma coerencia politica entre as lideranças.Eles nao serao marionetes como alguns dizem ,vejam o historico da naçao antes de conclusoes preconceituosas.

  2. Se a política do filho único for abrandada no ano q vem, o elefante branco o Urso, vão ter motifvos de fato p se preocuparem , em especial o Urso, tem a menor população deles, 160 milhões e x as terras deles…mt cobiça. sds.

  3. A leitura que faço é a seguinte, de maneira direta e até um pouco esquematica. Todas as declarações recentes das atuais potência convergem para a aceitação da Índia no Cs da Onu, o que certamente vai ocorrer com ou sem a tão sonha reforma da Onu e seu conselho de segurança. E o Brasil, essa sempre é a pergunta, vai ou não conseguir sua vaguinha lá? Acho que a resposta é sim, a depender de algumas condicionates. 1) Precisa ser mais sincero com seus supostos aliados estratégicos em integração política e econômica. Atualmente, a política externa atira para todos os lados mas não acerta nenhuama relação consistente em nenhuma parte, seja no ocidente ou no leste e oriente. Não tem essa de só o “vem a nós e o vosso reino nada”. Por exemplo, comprou uns heliszinhos e um pouco de iglas, mas excluir a Russia do fx1 e 2, para a compra de caças foi um erro estratégico imperdoável de Lula mal acessorado por Nelson Jobim. Assim como o Brasil precisa manter seu crescimento econômico sustentado os demais países dos BRICs, excetuando ai a China que não depende de quase ninguém, também precisam de parcerias econômicas e políticas estáveis e volumosas com esse objetivo. 2) Os Eua, tenho certeza, não exitaria em também garantir ao Brasil uma vaguinha no CS, talvez até em detrimento de alguns europeus, desde que, penso eu, fosse mantida uma certa subserviência do passado de alinhamento militar, mesmo que nem sempre explicitado, o que convenhamos, para o nosso próprio bem deve ficar fora de cogitação. Contudo, ainda que o poderio atual seja colossal, mesmo juntado todos os países, é certo que os novos ventos da economia mundial também trazem novos ventos na política mundial e as condições objetivas de médio e longo prazo não são nada promissoras para o “tio sam”. Esta é uma equação de dificil previsão de resultado. Salvar a decadência do império recorrendo à guerras traz uma falsa sensação de segurança do status quo ao mesmo tempo que a recusa em aceitar a perda de hegemonia só alimenta nos outros estratégias neutralizadoras. Por outro lado, os novos atores emergentes (“players” globais como gostam alguns) procuram reescrever os scripts de um futuro multipolar calacdos em compromissos efetivos. Do contrário, a “águia” se transforma no velho mito da fênix que renasce das cinzas e os devora.

  4. Dandolo disse:
    21/12/2010 às 12:49

    A Índia merece, pois é um país nuclear. Outra coisa, os indianos não são corruptos.

    Concordo com voce bem diferente do brasil

  5. É uma questão de estrategia.
    A Russia quer parceiros.
    A China já uma parceira deles de longa data.
    A India também, ter os 2 com acentos no CS é o melhor para eles, por que pode ajudar a equilibrar a balança.
    Mesmo India e China não se dando as vezes, eles concordam em muitas coisas também, de interesse russo.

  6. Todos querem a India como parceiro, e como contra-ponto ao poder crescente da China. Esse sim é um parceiro estratégico não só para a Rússia, como os EUA.

    []’s

  7. Índia 2 x 1 Brasil.
    Índia – Eua e Rússia.
    Brasil – Franca.

    Os indianos devagarzinho e sem alarde vão ganhando apoios fortes, muito fortes. Agora é só a China disser sim.

  8. A China se contrapõe a reivindicação da Índia.
    O EUA se contrapõe a reivindicação do Brasil.
    Apesar de dizerem que nada contra, tudo pelo contrario.
    Negam.
    ——————————————————
    Negociam entre eles (China-EUA).
    Apóie o Brasil que eu apoio a Índia.
    E em troca arrancamos Eu (China) o coro do Brasil.
    Você (EUA) o coro da Índia.
    Ou isso ou vão bater na porta da França.
    He, He, He,
    OBS.: os grandes só entendem uma coisa o cano de um canhão.
    Abs

  9. BETO…O Brasil tem no alvo do mundo a China hoje o seu maior parceiro comercial e nossa politica externa bate de frente com interesses dos EUA e OTAN e ainda defendemos os povos injustiçados e perseguidos.Sabe quando eles irão nos querer no CS?NUNCA!

  10. ‘Bom de briga’

    Os EUA já mostraram interesse na Índia com uma cadeira permanente na CS.
    Brasil seria um pacifista, um ‘hippie’ dos anos 70′ lá, em meio de países nucleares, nosso país seria aquele que com uma flor e o sinal de paz e amor tentaria mudar o mundo.
    Não, não estou desfazendo o Brasil, pelo contrario, quem dera todo esse dinheiro em armas ser gasto em tecnologia do bem, em saúde, em educação, no combate a pobreza..
    Já pensou se todos esses cientistas que ficam em silos no planeta trabalhassem juntos, sem diferenças entre nações, etnias, crenças?
    Já teríamos ido buscar a Voyager fora do nosso sistema solar com as próprias mãos.
    Não teria mais doenças, existiria saúde e educação para todos…
    Mas parece que esse mundo só será melhor, quando apenas meia dúzia de humanos existir nele, e olha lá(!), se bobear ainda brigamos pra ver quem fica com a caverna maior.

  11. A ONU poderia ajudar o Brasil a acabar com a corrupção e impunidade política. Como ? Adotando um regime de transição, provisório,com duração de 2 anos. Fazer uma limpa geral. Não vejo outra solução.

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