EUA pagam preço da omissão com Brasil

Nikolas Gvosdev

Uma das realidades inevitáveis para qualquer governo americano é que o próprio presidente só pode se concentrar em aproximadamente dez questões urgentes de política externa em um determinado momento. Crises imediatas e ameaças urgentes à segurança nacional tendem a dominar essa lista, o que causa o lamentável efeito de tornar os altos escalões do aparelho americano de política externa mais reativos do que proativos.

Assim, a maior parte da atenção da equipe de segurança nacional do governo Barack Obama se concentrou, nas últimas semanas, na crise da Síria, em detrimento de assuntos que podem ser menos urgentes neste momento, mas terão um impacto muito mais importante no longo prazo sobre a posição dos EUA no mundo. O adiamento da visita de Estado da presidente brasileira, Dilma Rousseff, a Washington no próximo mês, em razão das revelações sobre atividades de espionagem dos EUA – uma reação que poderia ter sido atenuada com pronta e apropriada atenção -, é um claro lembrete de que o governo americano precisa alcançar um equilíbrio entre reagir a eventos correntes e assentar as bases para o futuro.

Ninguém duvida que forjar um relacionamento mais estreito entre os EUA e a potência ascendente que é o Brasil faz, do ponto de vista estratégico, todo o sentido. Mas o governo Obama, aparentemente, não consegue encontrar tempo para dedicar a energia e o capital político necessários para estimular esse processo.

Dois anos atrás, eu adverti que “o foco de Washington na administração da crise atual impediria o trabalho lento e consistente necessário para cultivar laços com potências globais em ascensão, como Índia e Brasil, que ainda permanecem cautelosas sobre a consolidação de qualquer tipo de parceria formal com os EUA”.

Quando Obama visitou o Brasil, em 2011, Dilma deu a entender ao presidente: os brasileiros não iam mais se satisfazer com “retórica vazia” sobre parceria e buscariam uma relação mais equilibrada com os Estados Unidos, uma “construção entre iguais”. Aliás, uma mensagem indireta, mas clara de suas observações foi que Washington não poderia esperar que o Brasil aguardasse pacientemente até os EUA estarem prontos para tornar a relação mais ampla e profunda. No entanto, a visita de Obama ocorreu à sombra da crise na Líbia – a Operação Aurora da Odisseia começou quando o presidente estava no Brasil – e, por isso, uma operação militar no Oriente Médio ocupava o grosso da atenção da equipe de segurança nacional do presidente.

Reconhecendo que Obama, sozinho, não poderia ser capaz de dedicar muita atenção para assentar as bases de uma parceria estratégica mais estreita com o Brasil, argumentei na época que era preciso criar uma comissão Obama-Dilma permanente, com uma autoridade americana de peso – o vice-presidente ou o secretário de Estado – para lhe conferir o necessário prestígio e transmitir ao lado brasileiro o recado que Washington levava a sério a relação emergente.

No mínimo, Obama precisava entregar o cotidiano da administração das relações a alguém que pudesse ser visto como o alter ego do presidente nessa questão: alguém capaz de falar com a voz do presidente e avançar o processo entre agências americanas. Sem uma estrutura para traduzir palavras em recomendações políticas concretas, eu escrevi, então, “a advertência de Rousseff sobre ‘retórica vazia’ se tornará uma profecia que induz sua própria realização”.

Gradualismo. O tipo de foro que defendi não surgiu. Em vez de um esforço abrangente do tipo da ofensiva vigorosa do governo de George W. Bush para melhorar as relações com a Índia, esforços graduais caracterizaram a relação EUA-Brasil. O resultado foi uma visita sem brilho de Dilma a Washington, no primeiro semestre do ano passado, em retribuição. Nenhum progresso real foi feito para avançar uma agenda de segurança e econômica abrangente para o hemisfério e nenhuma solução foi encontrada para desfazer algumas obstruções que haviam inibido o estreitamento dos laços.

Incitados, talvez, pelo não preenchimento das expectativas da retribuição da visita de Dilma, os Estados Unidos aumentaram seus esforços. Uma série de autoridades americanas de alto nível foi a Brasília e, após uma viagem do vice-presidente Joe Biden, em junho, Dilma aceitou o convite para fazer uma visita de Estado em outubro. Biden também transmitiu garantias de que, se o Brasil escolhesse a Boeing para fornecer jatos F-18 a sua Força Aérea, o Congresso americano, provavelmente, não bloquearia a venda ou a transferência de tecnologias sensíveis – reconhecendo que uma decisão brasileira que beneficiasse a empresa americana refletiria um novo alinhamento estratégico com os EUA.

Depois, em setembro, vieram as revelações de atividades americanas de espionagem no Brasil, incluindo interceptações de comunicações presidenciais. Os brasileiros ficaram furiosos e Dilma, antes da cúpula do G-20, em São Petersburgo, cancelou a visita a Washington da equipe de preparação para encontrar Obama.

Foi uma clara advertência de que o Brasil estava falando sério. No entanto, a atenção da Casa Branca estava nos relatos de que o governo de Bashar Assad havia usado armas químicas na Síria e, como nenhuma autoridade de alto escalão do governo – seja o vice-presidente, o secretário de Estado ou o conselheiro de Segurança Nacional – tinha a “conta do Brasil”, não havia ninguém em posição de desarmar a crise.

Os EUA tampouco tentaram programar um encontro paralelo bilateral entre os dois presidentes em São Petersburgo, que poderia ter sinalizado que Washington compreendia a perspectiva do Brasil. Em vez disso, a aproximação foi circunstancial, com Obama tentando amaciar as coisas com Dilma pouco antes do banquete de abertura da cúpula do qual os dois participariam. No entanto, a percepção do lado brasileiro foi que os Estados Unidos não estavam levando a sério as preocupações brasileiras.

O pessoal da Casa Branca pode ter visto o pedido de desculpas e de uma explicação por escrito das atividades americanas de inteligência, solicitados por Dilma, como politicamente problemáticos, considerando que Obama tem sido repetidamente atacado por sua oposição política doméstica por sua suposta propensão a se desculpar pelos EUA.

De novo, a existência de um diálogo político bilateral de alto nível poderia ter ajudado a mitigar parte da irritação brasileira com Washington. Contudo, o que parece ter sido um problema ainda maior no Brasil foi a percepção de que o governo Obama não estava dando atenção suficiente a suas questões, colocando a relação no proverbial “banho-maria” enquanto continuava dedicando muito mais atenção a outros problemas.

Isso levou Michael Shifter, presidente do centro de estudos Diálogo Interamericano, a criticar a falta de atenção do governo. “A inércia em face dessa aproximação custou caro. Washington faria bem em refletir sobre o que isso significa para seus esforços diplomáticos mais centrais na região.”

A Casa Branca sustenta que isso é apenas um adiamento temporário, mas algumas fontes próximas de Dilma sugeriram que Washington não deve esperar que a visita seja reprogramada em um futuro próximo. O negócio com a Boeing está sob risco, agora, e outros acordos sobre exploração de petróleo e biocombustíveis – essenciais para qualquer parceria energética significativa entre os dois países – também estão ameaçados.

Os danos ainda não são permanentes. Washington e Brasília podem se beneficiar do estreitamento dos laços. No entanto, Dilma deixou claro: o Brasil não deve ser desconsiderado. Se os EUA estão falando sérios sobre assegurar sua relação com a “segunda potência” do Hemisfério Ocidental, já é hora de o Brasil entrar na lista presidencial das dez questões prioritárias.

Nikolas Gvosdev : Pesquisador russo-americano de relações internacionais e professor do US Naval War College.

TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK

Fonte: Estadão

57 Comentários

  1. “A Casa Branca sustenta que isso é apenas um adiamento temporário, mas algumas fontes próximas de Dilma sugeriram que Washington não deve esperar que a visita seja reprogramada em um futuro próximo. O negócio com a Boeing está sob risco, agora, e outros acordos sobre exploração de petróleo e biocombustivel.”

    nesse caso os super bosta americano já era. depois da espionagem EUA fizeram.

    só há duas boa opções para o brasil, sueco gripen ou russo sukoi

    • Nessa altura das conjunturas politicas a compra ou nao de jatos e de menos. O assunto e mais abrangente. Foi um passo decisivo criticar os EUA, na ONU, e agora e esperar a resposta. Sem uma resposta imediata seria aconselhavel a Dilma nao usar “bolivarianismo” nas suas relacoes com os EUA. Criticou, somou pontos positivos em casa, muda o assunto.

      • Não acredito em arestas graves Nelore1, só arestas.
        Veja as palavras da Dilma em NY ontem e está gravado em vídeo na net. :

        “”O Brasil não precisa só do investimento, mas digo em alto e bom som, precisamos da gestão …”””

        E ela foi buscar isso nos EUA,ocorre que como sempre e isso é até , os EUA conspiram contra sí próprio, não baixam a bola para uma parceria estratégica de verdade e com o queixo alto acaba por melar as coisas, vide embargos, vide espionagens …
        Mas a porta está aberta DE NOVO … vamos ver no que dá.
        O jantar foi trocado por almoço … isso tá claro.

        http://br.reuters.com/article/domesticNews/idBRSPE98O08720130925

    • O Brasil fez bem em demonstrar que não é mais um capachinho que só deve dizer sim pra potencia do Norte…

      Está na hora do Brasil se armar e passar a dizer não, jogando com e contra os grandes em defesa dos próprios interesses brasileiros, e o interesse dos USA não são os interesses do Brasil e vice-versa!

      E ficar com o papo do FX em todo tipo de assunto não traz nada de real pra mesa de discussões, FX é fundamental pra defesa nacional mas não é tudo e alias é muito pouco perante o quadro geral!

      Valeu!!

  2. Caio: A Casa Branca sustenta que isso é apenas um adiamento temporário, mas algumas fontes próximas de Dilma sugeriram que Washington não deve esperar que a visita seja reprogramada em um futuro próximo. O negócio com a Boeing está sob risco, agora, e outros acordos sobre exploração de petróleo e biocombustivel.”

    nesse caso os super bosta americano já era. depois da espionagem EUA fizeram.

    só há duas boa opções para o brasil, sueco gripen ou russo sukoi .========= Então, devemos ir de Su= 30MK2s ou o 35″S” uns 150 e p ontem…Sds.

  3. “””…Dilma deu a entender ao presidente: os brasileiros não iam mais se satisfazer com “retórica vazia” sobre parceria e buscariam uma relação mais equilibrada com os Estados Unidos, …”””

    Em vários trechos desse artigo fica claro que não está se tentando passar panos quentes nesse relação EUA x Brasil.
    Mas na verdade é uma relação interdependente, o Brasil não pode e não tem tempo mais para baixar a cabeça, os americanos não dão sinais de diminuir a altura do queixo- mesmo às vésperas de um falência/calote se não aumentarem o teto de seu déficit.
    http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/07/prazo-para-calote-dos-eua-se-aproxima-saiba-o-que-pode-ocorrer.html
    Apesar da Dilma não ter ido a um simples jantar na Casa Branca, as portas para negociações ainda estão totalmente abertas, basta dizer que há equipes brasileiras chamando investidores americanos nesse momento para um Super Plano Marchall
    http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/09/130925_brasil_ofensiva_eua_rw.shtml
    com garantias de lucro, nem de longe um plano apenas extrativista mas com ganhos para ambos.
    Poderíamos dizer que o Brasil de Herbívoro se Carnívoro ,
    http://internacional.elpais.com/internacional/2009/11/04/actualidad/1257289201_850215.html
    mas acho que devemos olhar de frente um para o outro … um levanta o queixo o outro baixa ele. Nivelar, sabe?
    O Brasil quer jogar o jogo.. é player.

  4. E digo mais, os americanos não se sentem ameaçados no Brasil, não é de agora que eles apenas investem aqui, mas eles compram tudo, simplesmente eles compraram grandes empresas no Brasil , inclusive as estratégicas.
    Nesse momento assistindo a Band News Numa entrevista de 60 segundos o Guido Mantega esclareceu que ontem em um simples almoço nos EUA o Bank Of America apresentou na faixa de 20 investidores imediatos com uma carteira de mais de 3 trilhões de dólares .
    Parece que o almoço do Mantega substituiu o jantar da Dilma . Negócios amigo, negócios. Além disso eu me sinto obrigado a falar bem do meu próprio país, temos agricultura, minérios, classe média, pré sal , campo para investir, e pagamos nossas dívidas , aliás isso é cultural para o brasileiro.

    http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/08/23/argentina-perde-processo-bilionario-nos-eua-por-calote-historico.htm

  5. Teremos sempre tratamento secundário, pois somos membros do clube dos países secundários.
    Tratamento de primeira virá somente quando deixarmos essa condição de galinho garnizé.
    E passarmos a ter FA de verdade, porém isso não acontecerá pois os planos de militares e especialistas brasileiros sobre nossa Defesa, contemplam sempre forças medíocres para enfrentarem inimigos pobres e inexistentes na América do Sul.
    No fundo, o governo americano, conta com toda uma enorme turma de vira latas brazucas deslumbradinhos com eles, sempre pronta a se vender por uma maleta de dólares ou condecorações e títulos.
    Portanto, essa atitude ianque de quase desprezo pela indignação da Dilma não possui absolutamente nada de novo em nossas relações… Na qual quem manda é quem sempre pôde…………………… eles.

    • até que isso melhore amigo ViventtBR, vai demorar muito, temos que ter um povo bem mais preparado(educaçao, “”cultura melhor””) para formar um país nacionalista e um país serio.

    • Palavras realistas… como sempre, a dona ficou só na retórica e não acrescentou nada… como eu já disse, que se arme até os dentes e promova uma revolução de verdade na educação do país… quem sabe em 20 anos saímos da merda para um país civilizado realmente… o resto é só mimimi de bostéricos, melancias e congêneres…

      • Caro B. E.
        Eles ainda não entenderam que os americanos são amigos até ali, passou de um certo ponto são apenas os interesses deles e acabou. E dentro da perspectiva de olhar mundial que eles possuem, produzida por 10 NAe atômicos plenamente operativos e carregados de caças etc, o Brasil é um simples garoto e desdentado ainda por cima.
        E isso só mudará quando seus generais alertarem em WDC que o Oceano Atlântico Sul está interditado para eles, e que o espaço acima de suas cabeças está várias vezes ao dia sendo percorrido por artefatos brasileiros.
        Porém, nossos governantes nunca tentaram olhar o mundo pelos olhos injetados de TNT de um lider americano.
        Sds!

    • Tivemos governos que fizeram o que podiam e o que não podiam para puxar o saco de estadunidenses e não levaram nada mais do que humilhações e anos e anos de planos do FMI.

      • E vc acha que este que está ai é diferente ???… só retóricas para consumo interno, meu caro… só teve um que eu acreditei que se chegasse ao poder tinha tutano para mudar as coisas: Dr. ENÉIAS CARNEIRO… o resto é frutinha estragada ou melancias podres…

      • Como todos, esse aí vai até onde nossa limitada soberania permite. Somos controlados por dentro e por fora, eles nem sequer precisam invadir, basta distribuir uma máscaras e fazer uns vídeos para postar na internete.

      • Nada… eles foram mais fundo… compraram o partido no poder, o PT… assim ficou mais fácil… o resto é só jogo de cena entre os esquerdalhas daqui e os de lá…

  6. Como escrevi em outro blog, o tom dado ao texto é o mesmo que venho acompanhando nos comentários em sites de notícias norte-americanos. Estão questionando seriamente a capacidade do governo Obama de gerenciar crises sérias e simultâneas. Muitos comentários inclusive acham que Obama escorregou feio em uma situação que poderia ser de fácil resolução em um encontro de gabinete.

    Agora, alguém ainda tem de explicar aquela debandada vergonhosa das companhias petrolíferas do leilão do campo de Libra. Pra mim foi a mais completa admissão de “culpa no cartório”, gente com informação pra lá de privilegiada que não se arriscou a ser questionada sobre alguma coisa durante o processo.

    • Pensie a mesma coisa a respeito do leilão, especialmente depois que a Russia resolveu contirbuir com a CPI da Espionagem….

  7. Impresas norte americana investindon trilhoes de dolares. Porque nao zilhoes de dolares. Dinheiro digital, irreal, sem lastro. Isso nao e investimento. e simplesmente roubo, Roubam riquezas materiais em trocas de dinheiro ficticio, que somente e aceito como dinheiro porcausa do poderio militar ianque.

    • Ninguém é obrigado a aceitar… se aceita é porque está VENDIDO… isso é lesa pátria… e aos traidores já sabemos o que fazer…

    • Cuma???

      Deixa eu ver se entendi: os EUA então não são os maiores investidores diretos no Brasil? Eles investem – como é que é – PAPEL???

      Ora amigo, com todo o respeito, mas vá se informar melhor tá? E aproveita pra fazer um cursinho de gramática…

      • Você entendeu bem. Ele fez referência ao fato de que os estadunidenses não estarem investindo riquezas reais, bens materiais, mas fazendo uso do poder de sua moeda, que decorre do poder de suas forças armadas.

        Vários países que contestaram o uso do dólar foram atacados.

        Saberemos se isso é realmente verdade, ou não, quando o banco do BRICS resolver lançar títulos no mercado.

      • Me dê o exemplo de um país que foi “atacado porque contestou o uso do dólar” então, por favor prezado.

        No aguardo…

        Ora, deixe de dizer sandices… O que impede o governo brasileiro de adotar o Euro, por exemplo, para suas trocas comerciais é que A IMENSA MAIORIA dos que negociarem com o Brasil, inclusive seus amados comunas chineses irão EXIGIR negócios em dólar, não em Euro. Ou em real. Ou em rublo.

        O capitalismo é assim parceiro, quem manda é o comprador, aquele que detém o dinheiro. Aprenda a jogar o grande jogo ou MORRA DE FOME (sem direito a papel higiênico… aliás, porque será que quando um país se torna comunista a primeira coisa que falta depois de alimentos é papel higiênico e pasta de dentes?).

        Cidadão, o dólar é utilizado como moeda franca porque é a mais estável do mundo, assim como foi a dracma, o sestércio, o florin ou a libra, em seus respectivos tempos. Em duzentos e tantos anos JAMAIS sofreu uma única desvalorização, ao contrário de todas as outras grandes moedas do mundo.

        Sabe quantos anos vai demorar para a tal moeda dos BRICs ter a estabilidade e a credibilidade do dólar, se é que este devaneio esquerdista sairá do papel um dia? Pois é, uns MIL anos…

  8. Lembrando também o seguinte:

    1 – o F-18 só é o preferido/escolhido da lista na imprensa brasileira e em alguns blogs entusiasmados que tem por aí. Por isso acho patética essa relação entre compra dos meios e as relações diplomáticas entre os países;

    2 – Mais importante que o FX-2 são os programas da marinha. O Brasil tem um bom nível de conhecimento aeroespacial, só está (va) subutilizado. E já tínhamos um parque aeronáutico Mas nos meios navais, principalmente as embarcações de categorias que nunca tivemos, a coisa poderia apertar um pouquinho. Só que não está acontecendo porque estão dentro do cronograma esperado.

    Eu acho que os EUA podem, se quiserem, dar boas demonstrações do nível de parceria que aceitamos justamente entrando forte no PROSUPER. Vai ser um programa caríssimo, de 20 anos pelo menos e com complexidade considerável. Pode-se alegar que o “miolo” do navio teria grande chance de vir “grampeado”, mas aí temos que lembrar que atualmente estamos desenvolvendo justamente esse “miolo” mais alguns armamentos específicos. Em 20 anos talvez só compraremos o casco do navio ou a licença de produção desse casco (é assim que se fala?). Mas esta janela está se fechando e eu acho que os europeus vão acabar levando essa. E quando falo europeus eu incluo a Rússia também.

    Fora esse tema (defesa), não vejo muito por onde os EUA entrarem com parcerias interessantes com e para o Brasil. Talvez alguma coisa em mecatrônica (robôs), mas não estamos tão atrasados frente as tecnologias de ponta utilizadas hoje. Nosso problema é de escala de produção. Estação espacial? O problema não é técnico, é de verba. Não devemos nada a eles em termos de pesquisa nos campos da Biologia, Química ou Física, apenas a diferença brutal no volume total de trabalhos publicados e patentes solicitadas. Sobra a defesa, porque definitivamente não irão nos convidar para assumirmos a direção do Banco Mundial, num chamego político internacional. E eles vão perder esse cavalo encilhado.

    Abs

    • Basta comprar uma fabricante de chips, de telas de led e outras tecnologias e abrir subsidiárias no Brasil. Enviar alunos para fazer pós em faculdade de eletrônica, engenharia e informática. Garantir que tenham empregos no Brasil. Trazer profissionais altamente qualificados de fora. A partir dessa base, podemos construir o que quisermos por aqui.

      • E porque os petralhas não fazem ???… dindin tem, senão não estaríamos gastando 30 bi com futebol, certo ???…

      • Essa eu também quero a resposta… Talvez estejam primeiro mandando água para o nordeste, construindo ferrovias que deveriam existir a uns três séculos, fazendo refinarias para não termos que vender petróleo e comprar combustível, duplicando estradas para que o número de mortos em acidentes diminua, construindo milhares de postos de saúde, escolas, quadras poliesportivas, creches, linhas de transmissão de energia, hidrelétricas, navios, estaleiros…

      • Volta pra terra Alice… esse seu mundo não existe… não aqui, em terras brazucas… gostaria que fosse verdade, mas não é… é só retórica e propaganda paga a peso de ouro aos marqueteiros…

  9. ViventtBR
    25 de setembro de 2013 at 18:10

    Teremos sempre tratamento secundário, pois somos membros do clube dos países secundários.
    Tratamento de primeira virá somente quando deixarmos essa condição de galinho garnizé.
    E passarmos a ter FA de verdade, porém isso não acontecerá pois os planos de militares e especialistas brasileiros sobre nossa Defesa, contemplam sempre forças medíocres para enfrentarem inimigos pobres e inexistentes na América do Sul.
    No fundo, o governo americano, conta com toda uma enorme turma de vira latas brazucas deslumbradinhos com eles, sempre pronta a se vender por uma maleta de dólares ou condecorações e títulos.
    Portanto, essa atitude ianque de quase desprezo pela indignação da Dilma não possui absolutamente nada de novo em nossas relações… Na qual quem manda é quem sempre pôde…………………… eles.==== Vc falou tudo, e disse -o mt bem,Sds.

  10. Eu to gostando… a dona tá queimando a fita do obamis e isso abre caminho para os republicanos por lá e por consequência haverá mudança de ares por aqui em tempos próximos… isso que é fogo amigo… rsrsrsrsrsrsrs… se uma casa se volta contra si mesma não pode subsistir… vão fundo esquerdalhas burros…

    • “…se uma casa se volta contra si mesma não pode subsistir”, vide nossos partidos políticos, desde sempre… sobre o resultado não preciso nem comentar. Sejam esquerdalhas ou direitalhas caro colega. E que venha o próximo carnaval.

  11. Se as coisas aqui fossem pelo menos a médio prazo eu colocava fé nesta estoria… mas como não são eu acredito que tudo continuará na mesma. E volto a dizer, fica tudo em ‘stand by’ até a possível reeleição ou não da atual presidenta. Os americanos nos conhecem ‘de outras Alemanhas’, eles não vão mudar seu estilo por nossa causa nem que a vaca tussa.

  12. Aconteça o que acontecer, uma coisa é certa: a Administração Obama é de uma incomPeTência inacreditável. Os democratas simplesmente não tem condições de gerir a política externa de uma nação como os EUA. Não tem nem pessoal, nem capacidade.

    Obama, tirando o fato de que é um doutor por Harvard (e não um analfabeto), é o Lula americano. Isso faz dele nada mais do que um demagogo populista que vive de aparências. Um pastel de vento, como bem disse o amigo Tireless outro dia.

    Fosse ele presidente de uma democracia terceiro-mundista como a nossa e, também, como Lula e seus PeTralhas, tentaria mudar as regras do jogo para se perpetuar indefinidamente no poder.

    O azar dele é que preside um país com a melhor democracia do mundo. Um país em que há verdadeira alternância de poder.

    No mais, deixo aqui para os colegas texto do Valor Econômico de hoje, sobre o FX2, via Poder Aéreo:

    “Governo deve adiar decisão sobre caças da FAB para 2015

    Por Daniel Rittner e Leandra Peres | De Brasília

    A não ser que haja uma reviravolta no escândalo de espionagem eletrônica protagonizado pelos Estados Unidos, a presidente Dilma Rousseff está praticamente convencida a adiar para 2015 a compra de novos caças à Força Aérea Brasileira (FAB), deixando o capítulo final da novela em torno do projeto FX-2 para um eventual segundo mandato.

    Segundo auxiliares diretos da presidente, a decisão já estava muito perto de ser tomada, a favor da americana Boeing. Mesmo com as manifestações de junho e com as dificuldades orçamentárias, Dilma ainda estava disposta a fechar negócio para adquirir um lote inicial de 36 caças F-18 Super Hornet, avaliado em pelo menos US$ 5 bilhões. A revelação de que ela teria sido alvo direto de espionagem pela Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos mudou completamente o humor de Dilma, que já confidenciou a assessores sua intenção de não assinar nenhum contrato nos próximos meses.

    Nas palavras de um auxiliar, se o presidente Barack Obama “tivesse entregado uma pasta com todas as escutas e emails interceptados” de Dilma e da Petrobras, teria sido mantida a visita de Estado a Washington e ainda havia possibilidades reais de levar adiante o negócio. Apenas uma mudança radical de postura da Casa Branca seria capaz de reabrir imediatamente a última fresta para um acordo com a Boeing, mas a chance de avanços em 2014 é “zero” porque “não se anuncia compra de caças em ano eleitoral”, segundo fontes do Palácio do Planalto. Com isso, a decisão fica automaticamente para 2015, em um segundo mandato da petista ou cabendo a quem lhe suceder.

    O novo cenário do FX-2, no entanto, não inverte a balança para o lado dos franceses. No governo Lula, a escolha dos caças Rafale chegou a ser cantada pelo ex-presidente brasileiro, quando recebeu o colega francês Nicolas Sarkozy no país, em 2009. De lá para cá, o favoritismo da Dassault – fabricante do jato – se esvaiu, diante da proximidade cada vez maior entre Boeing e Embraer.

    O Palácio do Planalto recebeu relatos de que já houve um mal-estar entre a francesa DCNS e a Marinha envolvendo a transferência de tecnologia no contrato para a construção de quatro submarinos de propulsão convencional. O contrato abrange também a parte não nuclear – como o casco – do primeiro submarino nuclear brasileiro. A percepção de problemas recentes desestimula a equipe presidencial a apostar em uma nova parceria de longo prazo com a França, com os caças, numa encomenda inicial de 36 jatos, mas que pode chegar a 124 unidades no longo prazo.

    Dilma também recebeu a informação de que o governo indiano, após um acordo para adquirir até 126 caças em um período de dez anos, enfrenta dificuldades na absorção de tecnologia pela Dassault. Essa foi a primeira venda dos caças Rafale a um país estrangeiro e a experiência da Índia é acompanhada com atenção pelos assessores presidenciais.

    Os caças suecos Gripen, terceira opção entre os finalistas do FX-2, são vistos no Planalto como um “projeto” e ainda não convenceram o entorno político de Dilma. Até agora, a ofensiva da fabricante Saab não foi capaz de desfazer a percepção de que sua escolha seria uma espécie de tiro no escuro, embora o próprio governo da Suécia já tenha encomendado 60 unidades do Gripen NG (New Generation) – a Suíça adquiriu outros 22 jatos. Os caças têm entrega a partir de 2018.

    A Saab busca usar a seu favor o fato de que o caça ainda está em desenvolvimento. Caso Dilma se decida pelo Gripen NG, a fabricante sueca promete a produção de 80% da estrutura do avião no país. Também oferece o financiamento integral para os equipamentos, de forma a aliviar o orçamento da FAB, com o início do pagamento seis meses após a entrega da última das 36 unidades – ou seja, daqui a cerca de 15 anos.

    Um dos fatores citados no governo contra uma decisão imediata é a falta de espaço fiscal para encomenda desse porte. O financiamento a longo prazo resolve uma parte do problema, ao evitar desembolso da Aeronáutica nos próximos anos, mas pode ter efeito no cálculo da dívida.

    As manifestações populares de junho são apontadas por alguns observadores como mais um complicador, que ajudaram no adiamento do leilão do trem de alta velocidade Rio-São Paulo-Campinas. O Planalto, entretanto, não aponta os protestos de rua como elemento-chave na decisão de Dilma sobre os caças.

    O novo adiamento cria um problema concreto para a proteção do espaço aéreo: a FAB conseguiu prolongar a vida útil dos caças Mirage 2000 C/D usados que comprou da França, em 2005, mas o ciclo operacional dos jatos termina inevitavelmente no fim deste ano. Eles serão desativados, em definitivo, e não há mais nenhum caça de interceptação disponível na frota da Aeronáutica.

    Para remediar o problema, a Embraer está modernizando e adaptando caças F-5, usados tradicionalmente para defesa aérea e ataque ao solo. Eles complementam, mas não eliminam a necessidade de compra dos novos aviões, que são de múltiplo emprego e de geração superior.

    Em 2005, após sepultar a primeira versão do projeto FX, o governo Lula decidiu comprar um lote de 12 Mirage usados para não ficar unicamente na dependência dos caças F-5. É esse o dilema que reaparece agora, fazendo surgir novamente especulações em torno da compra de outro lote de aviões usado, como solução “tampão” até o desfecho da concorrência.

    A compra dos novos caças se transformou numa novela que já dura mais de 13 anos e atravessou governos de três presidentes diferentes. Alegando que sua prioridade de gastos era com o Fome Zero, Lula extinguiu o primeiro processo de disputa, batizado como FX. Na época, a Dassault era favorita, oferecendo os caças Mirage 2000/BR. Corriam por fora os russos da Sukhoi.

    O sepultamento da primeira concorrência foi até bem vista pelos militares, diante da constatação de que surgia uma nova geração de caças. Isso permitiu, na reabertura da disputa em 2008, quando passou a ser chamada de FX-2, a apresentação de propostas com aviões mais modernos.

    Dilma, assim que assumiu, desacelerou o processo de decisão e evitou dar um desfecho nos dois primeiros anos de mandato. Nos últimos anos, havia grande expectativa de que finalmente o martelo fosse batido. Em agosto, durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, o comandante da FAB, tenente-brigadeiro Juniti Saito, havia declarado que a decisão da presidente seria tomada “em curto prazo”.

    O ministro da Defesa, Celso Amorim, também vinha dando indicações de que a escolha final estava prestes a ser feita. Depois do anúncio, ainda há negociações até a assinatura do contrato.”

    FONTE: Valor Econômico”

    Alguns pontos de destaque, a se crer na veracidade das fontes:

    1. A compra ficou para as calendas, o que vale a dizer: o FX2 ACABOU! O governo do PT teve 12 anos para resolver a questão e foi INCAPAZ de fazê-lo. Como aliás era previsível de um governo que quando põe as patas no chão a grama morre;

    2. A compra vai acabar caindo no colo do próximo presidente, Dilma, Aécio, Marina ou Eduardo Campos (minha opinião pessoal é que tem tudo para ser este último, não que eu goste disso – aliás, não gosto de nenhuma das opções);

    3. O Super Hornet continua favorito, só que para sabe lá Deus quando e em que formato;

    4. Os franceses estão fora do jogo, por conta dos custos e dos problemas com a ToT do Prosub, além dos problemas na Índia. Coisa que muitos aqui (inclusive eu) e em outros fóruns de debate já vinham alertando, mas que era negada pela caterva esquerdopata;

    5. O Gripen aparece correndo por fora, mas com chances bem menores;

    6. Aquela estorinha RIDÍCULA de caças russos na FAB não passou de boato.

    Tá na hora do TB Saito pedir o bibico. Já deu. Ele teve uma década para conseguir convencer o governo do PT a resolver essa treta e não conseguiu. Pede pra sair Saito.

    A questão agora posta é: as empresas aceitarão renovar suas propostas indefinidamente?

    Honestamente, a se confirmar essa notícia, creio que uma senão todas podem resolver a qualquer momento chutar o balde e mandar o governo do PT à pqp.

    E continuo achando que o caça que o governo do PT merece para apoiar suas PeTralhices globo afora é o JF-17.

    Enfim, fato é que o FX2 como o conhecemos ACABOU. Um novo governo, de outro partido (minha aposta), tanto pode reabrir o túmulo do finado como fazer tábula rasa e recomeçar do zero a concorrência.

    Ah sim, a se confiar na notícia, vem tampão aí.

    Minha aposta é F-16 dos estoques da USAF.

    Saudações a todos.

      • Quanto a questão do cancelamento do FXn, e a data de 2015 para sua tomada de solução não existe nada de novo nisso, pois desde 18/12/2008 que está explicitado na página 29 da END que: “no período
        de 2015 a 2025, durante o qual terão de ser substituídos a atual frota de aviões de combate”.

        Logo, documentalmente amparados pelo Decreto nº 6.703 de 18 de dezembro de 2008, tanto Lula como Dilma não tinham obrigação de resolver o FX2. E só mesmo para lá de 2015 é que se tratará seriamente deste assunto. Até lá apenas mais desculpas e caças paliativos.

      • Caro Vivente, concordo, mas seu raciocínio ignora que para se substituir a totalidade da frota da FAB demorará, com otimismo, um ano de negociações de contrato, e uns quatro anos de entregas das primeiras 36 aeronaves. Até lá (2018), metade da frota de F-5 “Mike” da FAB (note que nem estou falando da frota de Mirage-2000, que já pára este final de ano) já estará em vias de se aposentar.

        Decreto é ato presidencial exclusivo, e pode ser alterado a qualquer momento. Além do que, papel aceita tudo, até mudança no tempo…

      • Pois é, e…
        Pena que essa visão Do Agora de nossa defesa aérea nossos políticos não percebam caro Vader. Os mal brasileiros não estão nem aí para nada, e se amparam na letra de nossas flexíveis leis para empurrar com a barriga tudo que não lhes interessa, até mesmo assuntos de segurança nacional. Triste!

    • “O azar dele é que preside um país com a melhor democracia do mundo. Um país em que há verdadeira alternância de poder.”… enquanto nós brasileiros não entendermos o REAL valor dessas palavras, o dia não vai nascer feliz… somos SIM, republiquetas se arvorando em ser primeiro mundo… como é que consentimos que um partido se introduza na maquina do estado e tente se perpetuar no poder… isso, por si só já nos coloca em xeque perante a noção de DEMOCRACIA OCIDENTAL, pois democracias existem várias por ai, inclusive venezuelana…

      • Caro Blue Eyes, discordo do amigo:

        Só existe UM conceito de democracia, que por acaso é de origem ocidental (originou-se na Hélade). Não existe “democracia oriental”, “democracia islâmica”, “democracia russa”, etc. Ou os países são democracias, ou não são.

        Na Idade Comtemporânea, os EUA são o melhor exemplo mundial em termos de democracia. São uma democracia que, à parte alguns desajustes, FUNCIONA, gerando estabilidade com alternância de poder, justiça social com crescimento, respeito à lei com flexibilidade, serviço estatal sem inchaço da máquina pública, competição com respeito aos fracos, força militar com moderação. E exatamente essa democracia é o q

        Não é à tôa que eles estão onde estão e são como são, com pouco mais de 200 anos como nação. Um pouco mais velho que o Brasil, a propósito.

      • Ops, faltou uma frase ali no meio:

        E exatamente essa democracia é que permite sua própria atualização/melhoramento, coisa que nenhum outro regime e permite.

        Sds.

      • Os EUA começaram bem antes de apenas 200 anos, foi com sua colonização. Explicar seu sucesso precisa desse embasamento, e de qual metropole se originaram suas raizes. Caso contrário tudo fica muito tendencioso para frivolidade e incoerência geoestratégica. Não existem mágicas na dinâmica social humana – a não ser para quem creia ser o EUA um dadivoso de Deus… algo que eles muito apreciam e gostam de lançar como lavagem cerebral em cima de incautos. O conjunto da história, com geografia e sociologia são um ferramental muito útil, quando bem trabalhados e livres de ideologias, para se analisar o porquê dos status quo periódicos no mundo.
        Quanto a democracia americana, ela não se sustenta como exemplo, ao criar uma casta de privilegiados mundiais, o povo americano, em detrimento de todos os outros povos.
        Não sejamos baba ovos e ceguetas nesse ponto. O sistema de governança americano não admite insurgência interna e externa… e o ideal democrático é contra a opressão, não é mesmo?
        A democracia americana tem servido de contraponto e freio a tentativas totalitárias de vários selvagens gananciosos pelo mundo. E isso é uma grande verdade. Porém, principalmente nos últimos tempos, vem desenvolvendo uma faceta opressora de que qualquer rival que surja pela frente deva ser suprimito, de tal forma, que estamos diante de uma possível nove democracia: Democracia de Cúpula. (mas ora bolas isso não cheira a um novo tipo de ditadura muito bem maquiada?).

        Respeito e admiro uma série de qualidades da sociedade americana, contudo, esse tal poder bélico estabelecido de poderem abrir três frentes de batalha internacional ao mesmo tempo, em qualquer parte do mundo, que se trata de Poder mundial quase sem limites, parece estar subindo a cabeça democrática americana e provocando curto circuitos…

        Como brasileiro e apreciador mais ainda de meu país e suas qualidades, tenho que estar atento a certos amigos 100% interesseiros.
        Sds!

      • Viventt, discordo dessa história de que devemos ir buscar a razão de sermos o que somos, e deles serem o que são, na colonização.

        Nossa colonização também foi uma empreitada fantástica, levada a efeito por um país minúsculo e pobre em recursos naturais. Leia Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freire, para ter uma idéia do que foi a colonização portuguesa, que além de tudo ainda nos legou um país unido num continente naturalmente desunido.

        Discordo também da questão a respeito da democracia americana. Mas respeito sua opinião.

  13. Não sei quem vai ganhar as eleições nos EUA. Mas isso não importa mais. O trato agora é apenas com empresas e empresários estadunidenses. O governo não é confiável e nos trata como inimigos, por mais que nos esforcemos para melhorar o relacionamento.

    O foco nos BRICS vai aumentar. Centenas de países vão abraçar uma governança mundial multilateral.

    Estou aguardando as medidas efetivas, que estão sendo planejadas no momento, para a proteção dos dados brasileiros.

    A questão dos caças se insere na proteção do espaço aéreo e marítimo, que incorpora também foguetes, mísseis, submarinos, navios, lançadores, radares, satélites, etc…

    O tempo foi reduzido, a cobrança é latente. As respostas terão que ser apresentadas até julho, pois 2014 é ano eleitoral e teremos Copa do Mundo no Brasil.

    • walfredo tanto os republicanos quanto os sei la o nome na realidade são mandados por um bando de sionistas que dominam a cia e agora a nsa
      de espionagem
      os próprios gringos estão reféns dos sionistas
      o discurso do Obama ,a economia americana esta ruim também ,mas ele falou de oriente médio ,síria, libia, iraque , israel e palestina
      tudo gira em torno do estado de israel ,esse estado fardo vai chegar das duas uma ou jogar o mundo na terceira guerra mundial apenas para ver se tem a chance de continuar a existência americana ou os próprios anglos saxioes vao dar um chega pra la democrático nos anglos sionistas

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