Irã nunca desenvolverá armas nucleares, ressaltou Rohani

Presidente do Irã, Hassan Rohani

O presidente do Irã, Hassan Rohani, assegurou nesta quarta-feira que seu país nunca desenvolverá armas nucleares e que seu governo tem total autoridade para chegar a um acordo que resolva o conflito com Ocidente sobre o programa nuclear iraniano.

“Sob nenhuma circunstância desenvolveremos armas de destruição em massa, inclusive armas nucleares”, ressaltou Rohani em uma entrevista ao canal NBC News. “Nunca perseguimos ou procuramos uma arma nuclear, e não vamos fazer isso. Estamos buscando somente uma tecnologia nuclear pacífica”, acrescentou.

Rohani, que assumiu o poder no início de agosto, afirmou que seu governo não enfrenta impedimentos para conversar com Ocidente sobre o programa nuclear, sugerindo que conta com a aprovação do líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei.

“Quanto a seu programa nuclear, este governo entra com poder absoluto e tem autoridade completa”, declarou. “O problema não será de nossa parte. Nós temos a liberdade política suficiente para resolver este problema”.

Os Estados Unidos, junto com outros países ocidentais, acusa o regime iraniano de ocultar sob seu programa nuclear civil um ambicioso projeto bélico clandestino cujo objetivo seria a aquisição de armamento nuclear, o que Teerã nega

As negociações sobre o assunto entre Irã e o Grupo 5+1 (os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança mais a Alemanha) estão estagnadas desde fevereiro, quando as potências propuseram suspender o enriquecimento de urânio a 20% e reduzir a capacidade da usina de processamento nuclear de Fordo, sem que Teerã tenha respondido.

Desde sua vitória nas eleições presidenciais do último dia 14 de junho, Rohani reiterou várias vezes que quer uma interação construtiva para melhorar relações com o mundo e aliviar as sanções que pesam sobre seu país.

A entrevista à NBC News, a primeira que concede a uma televisão americana, aconteceu pouco antes da visita de Rohani a Nova York para participar da Assembleia Geral da ONU, que acontecerá entre os dias 22 e 27 de setembro.

EFE

Fonte: Terra

3 Comentários

  1. Com lançadores e bombas sujas não há mais necessidade de bombas H.
    Fukushima e o Japão que o digam. Pior que a destruição mecânica é a contaminação radioativa de extensas áreas.

    Os russos mesmo já afirmaram que nem precisam lançar suas bombas atômicas direto nos EUA para iniciarem o apocalipse, basta explodirem as suas na Russia mesmo para acabarem com a vida dos ianques e do hemisfério norte.

    Logo, a pergunta que fica é… a quantas anda os lançadores iranianos?

  2. Em verdade, com a nanotecnologia aplicada a materiais radioativos com a tecnologia de veículos aéreos/terrestres/navais/subaquáticos não tripulados é possível entregar a morte com muito, muito mais efetividade e menos gastos do que empregando mísseis balísticos e ogivas nucleares.

    Um minisubmarino com carga radiotiva com o devido software, guiado por gps, pode atacar qualquer costa. Imagine um módulo de césio 147 sendo liberado nas águas de um golfo ou próximo a uma praia inimiga.

    Ou caminhamos para um mundo mais justo, onde a felicidade seja possível para todos, ou a pirataria somali e os membros da Al-Qaeda se multiplicaram.

Comentários não permitidos.