Como parte do programa de modernização das Forças Armadas do Peru, a Marinha daquele país irá receber 16 mísseis MBDA MM40 Exocet III e quatro sistemas de lançamento para os mesmos. Esses vetores antinavio deverão ser integrados em quatro fragatas da Classe Aguirre (Lupo na classificação italiana). Essa aquisição já havia sido anunciada em 2009, entretanto, a verba para tal só foi assegurada recentemente com a liberação de US$ 41 milhões para o Ministério da Defesa do Peru adquirir novos sistemas de uso militar.
O míssil MBDA MM40 Exocet Block III é uma arma antinavio com possibilidade de ser usada contra alvos de superfície costeiros. Seu comprimento total é de 5,8 metros, o diâmetro do corpo é de 350 milímetros e o peso total é da ordem de 740 kg. A propulsão inicial é executada por um estágio de propelente sólido, sendo que após essa etapa a velocidade de cruzeiro (1.156 km/h) é mantida por um motor turbojato. Seu raio de ação é de 180 km.
Sendo possível dispará-lo em qualquer condição meteorológica e de visibilidade encontrada no horizonte, a variante Block III incorpora um sistema de navegação de “meio percurso” GPS/INS e terminal por radar ativo que opera na banda “J”. O modo de aproximação do alvo pode ser segundo uma trajetória horizontal ou vertical. Sua resistência á “jamming” (interferência) é bastante reduzida com relação aos seus antecessores.
A versão Exocet do Brasil é mais antiga não é mesmo?!
Eu achho que tem algo errado no texto?
A frase, Sua resistência á “jamming” (interferência) é bastante reduzida com relação aos seus antecessores.
Não seria o contrario.
Ygor, a Marinha Brasileira usa os modelos
1 – MM-38 – míssil mar-mar usado atualmente nas fragatas Classe Greenhalgh
2 – AM-39 – míssil ar-mar usado nos helicópteros Sea King do Esquadrão HS-1
3 – MM-40 – míssil mar-ar usado nas Fragatas Classe Niterói após o MODFRAG.
Espero que tão logo o Brasil desenvolva seu proprio missil antinavio nacional…pra diminuir dependencias.
Cuidado com a França hein, ela pode neutralizar esse misseis de novo
Se alguém souber, favor responda.. tem uma coisa que nao consigo entender.. porque diabos? Alguem compraria mísseis que possuem códigos-fonte passíveis de neutraliza-los … e mais o vendedor não revelando tais codigos-fonte.. ?… mesma coisa que alugar uma casa, e o dono ter um documento que pode cancelar o do aluguel a qualquer momento.
Por isso você tem que comprar armamento com seu aliado.
É uma forma de proteção.
Eu estou te dando uma arma, mas ela está travada.
Mesma coisa o míssil.
Eles vendem, você pode atirar em quem quiser, menos em quem te vendeu.
Se você comprar amamento, você compra de quem você confia né? Então, se eles vendem, eles vendem pra quem eles sabem que não vão ser alvos..
Para o o Brasil seria bom comprar o SCAL-N, se estiver disponivel.
An não ele não é anti navio:
http://navalpowercb.blogspot.com/2009/04/dcns-classe-barracuda-o-futuro-cacador.html
Fernando, eu sou muito inocente mesmo.. então. Achei que já seria resolvido esta questão de ser alvo ou não com base na palavra! Pelos acordos.. diplomacia.. ainda tem este componente tecnologico?.. Então quanto a armamentos que tenham codigos-fonte, é prioridade sinequanon desenvolver os próprios nacionais!
Por que você pode comprar armamento de 2 formas.
Apenas pensando em dissuasão ou como pacote tecnológico para aprendizado.
Se você compra para fins de dissuasão, ele é apenas um míssil (usando esse exemplo), que você aperta “meia lua + soco forte” para disparar, mas não tem as especificações técnicas TOTAIS para abrir, desmontar e montar novamente como era antes, além de adicionar e remover componentes.
Agora se você compra um pacote tecnológico, você pode desmontar, montar, alterar as coisas por que o contrato permite isso e você recebe toda uma estrutura para tal.
É o que o governo quer com o FX-2.
Se fosse apenas dissuasão, já teríamos comprado o que dispara mais e voa mais alto.
Mas como queremos um pacote tecnológico para aprender a tecnologia dos caças, estamos demorando para comprar.
Fernando, belo comentário.
Ygor, o Brasil já está desenvolvendo o seu missil Anti-Navio, o MAN-1. Que a princípio terá um alcance estimado de 70km.
[]’s
Fernando, agradeço sua intenção de expor conhecimentos.. porém seu ultimo argumento não me foi completo. Um míssel com codigo-fonte pode impedir até mesmo a execução de “meia lua + soco forte” ? Pois a Argentina.. nas Malvinas.. com seus anti-navio.. ao meu ver, teriam ganho a batalha.. se nao fosse a negativa de seus mísseis!.. muuitos falharam, e teve propósito oculto nisto, infelizmente.
Senhores,
Esta estória dos franceses terem “neutralizado” os Exocets nas malvinas é lorota.
Isto não existe.
Os Ingleses também operavam os Exocet e estavam carecas de conhecer as características operacionais dos mesmos, incluindo dados relativos ao radar (freqüência, etc), o RCS do míssil, etc, etc, etc.
As escoltas inglesas nas Malvinas eram armadas com os MM38 Exocet.
É , a frança já traiu os portenhos…devemos desenvolver os n no menor tempo possível p sairmos da dependência externa, p ontem.
Os Exocet AM39 usados pelos Argentinos não possuíam meios de comunicação após serem lançados, ou seja, não possuíam e não possuem o que hoje se chama de data-link.
A menos que fosse um sistema altamente secreto, não havia maneira de usando de algum artifício misterioso os ingleses fazerem os Exocets errarem já que não havia como se comunicar com o mesmo.
No máximo os ingleses usaram de seu conhecimento sobre a operação do radar para interferir no mesmo usando de ECM ativa, chafs, alvos falsos (helicóptero sobrevoando próximo aos navios, etc.
Hoje, o MM40 Block 3, que pelo seu grande alcance deve ser dotado de data-link, hipoteticamente teria como receber uma “ordem” que alterasse algum algorítimo do sistema de processamento fazendo-o falhar (hipoteticamente poderia até ser ordenado a se voltar contra quem o lançou).
Mas duvido que isto ocorra, mesmo porque, se tal “mecanismo de segurança” fosse descoberto imporia a falência imediata do fabricante com repercussões gravíssimas na comunidade internacional.
A credibilidade é a maior arma de propaganda dos vendedores de armas e não há patriotismo que supere a vontade dos mesmos em ganhar dinheiro.
Essa historia dos franceses nas Malvinas são ‘historias de guerra’, não existe veracidade comprovada do fato.
Na minha opinião o míssil bichou por falta de conhecimento e treinamento e colocaram a culpa nos Franceses.
O que o Bosco disse é verdade, o Ingleses tinham um conhecimento muito mais amplo desse armamento do que os nossos Hermanos, isso valeu muito também.
Os 1 disparo de uma equipe bem treinada é o equivalente a 10 de uma mal preparada.
Por favor amigo Bosco,
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Esta sua afirmação de ser, “lorota”, baseia-se em que evidência?
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Ou é apenas sua opinião?
uns 1000 desses, “pra ontem”, inclusive para o BOPE, SD…fui
Bosco, já li relatos de que os Exocet argentinos não detonaram as suas ogivas, mas a sua carga de projeção acabou explodindo os navios ingleses.
Esses armamentos importados possuem chips de desativação, por isso devemos tentá-los desenvolver no Brasil.
Bosco, realmente nada posso afirmar, porém a nuvem é espessa! quanto ao assunto. Tambem eu poderia dizer, que puseram a culpa no manuseio errado e treinamento falho por parte dos hermanos com relação à estes mísseis. Nada prova contra, que tais algoritmos tenham como gatilho situações específicas de forma a favorecer somente a inglaterra.
Konner,
Primeiro peço desculpas em usar o termo “lorota”. Não foi minha intenção parecer grosseiro.
Segundo, não sabia que você comungava com esta versão dos acontecimentos.
Novamente peço desculpas.
Quanto a ser minha opinião eu creio que não é só minha não. Eu particularmente desconheço qualquer informação oficial que corrobore a versão que houve interferência francesa de modo a degradar a performance dos Exocets nas Malvinas.
O que sei é que foram os próprios argentinos que integraram os Exocets aos Super Etandard, e há toque de caixa.
Também é fato que a tecnologia missilística das décadas de 80 pra baixo não eram lá uma “Brastemp”. Há casos de Sidewinders serem enviados para combate sem cabeça de guia e sem propelente, tal era o baixo nível de controle de qualidade.
Outros mísseis também tinham performance real no mínimo cômica, tais como o Sparrow, etc.
Outro fato interessante sobre a performance dos argentinos nas Malvinas é que até bombas burras lançadas pelos A-4 falharam.
Os Exocets foram até muito bem sucedidos tendo em vista as circunstâncias. Um dos pontos a favor foi a incompetência britânica que não tinha nenhuma arma de defesa de ponto eficaz contra um míssil “sea skimming” a bordo de qualquer navio.
Nem mesmo os navios armados com o Sea Wolf estavam aptos a enfrentarem mísseis “escumadores”, já que as primeiras versões estavam mais preparadas a interceptar aviões e os grandes mísseis soviéticos de vôo alto, e não um pequeno míssil sea-skiming como o Exocet.
Dandolo,
Independente de existirem ou não os tais chips concordo com você.
Kornner,
Toda informação a respeito diz que os franceses forneceram aos britânicos os “códigos de desativação”.
Eu particularmente não sei o que isso significa e nem sei como estes “códigos” são introduzidos no míssil.
Nunca li nada a respeito que outros mísseis tenham tais “códigos”.
São como “vírus de computador”? Como se faz para ativá-los? Por meio de comunicação de rádio? Por um sinal percebido pelo radar do míssil?
É um vírus latente? Mas como é ativado? Antes de ser lançado? Após ser lançado?
Será que o Piranha e o MAR-1 tem?
Será que nossos Exocets têm esses códigos?
O que fizeram nossas autoridades à respeito caso a informação tenha procedência?
Você não acha que seria motivo de um CPI e um crime de “Lesa Pátria” se existirem esses códigos e se nada for feito a respeito?
O que sei sobre isto não passa de uma informação (ou desinformação)vaga e não conclusiva jogada ao vento, sem pé nem cabeça (“teriam os franceses forncidos aos britânicos os códigos de desativação dos Exocets”), e sem maiores detalhes, sem afirmativas, mas que vai de encontro aos anseios de muitos, terreno fértil, diga-se de passagem, aliás como todas a lendas da internet começam e como todas as teorias conspiratórias terminam.
Um abraço.
Bosco um código de desativação pode ser interpretado como um sinal de RF enviado para o míssil, tendo como finalidade dar uma ordem de desativação a um componente do míssil, como a espoleta de detonação a inutilizando ou a fazendo explodir (para uma autodestruição, por exemplo) antes de acertar o alvo e isso pode ser feito há décadas.
Tem um documentário muito bom do History Channel que mostra de forma detalhada a guerra aérea nas Malvinas.Os hermanos foram guerreiros e bravos pilotos,merecem meu respeito.
http://www.youtube.com/watch?v=DilxP1OiUug&feature=related
Corre no meio militar q os franceses forneceram os códigos de desativação dos Exocet p os Ingleses, isso nos meios militares e de inteligência, e a traição do Tio Sam ao TIAR…Sds.