A Força Aérea da Índia (IAF), receberá sua segunda aeronave Phalcon, de Sistema de Controle e Alerta Aéreo Antecipado (AWACS), no final de março de 2010, segundo informações de um oficial da ativa da força aérea.
“A segunda aeronaves Phalcon AWACS chegará em março. Apesar de estar um pouco atrasada a entrega conforme o cronograma, ela aumentará imensamente a capacidade de Força Aérea da Índia,”
informou o oficial senio da IAF que solicitou o anonimato.
A Índia encomendou três aeronaves Phalcon AWACS da empresa Israel Aerospace Industries (IAI) em 2004. A primeira aeronaves AWACS foi introduzida na Força Aérea da Índia em maio de 2009.
Momento da chegada da primeira aeronave Phalcon AWACS da Índia, na Base Aérea de Jamnagar, no dia 25 de maio de 2009. (Foto: Minsitério da Defesa da Índia)
A segunda aeronave AWACS, assim como a primeira, operará a partir da Base Aérea de Agra (lar das aeronaves de transporte e de reabastecimento aéreo Il-76 e Il-78 da Força Aérea da Índia).
A antena radar do Phalcon está montada sobre a fuselagem de uma aeronave de transporte Ilyushin-76 fabricada na Rússia, que foi integrada como plataforma AWACS.
Os Phalcons fornecerão dados de intelig~encia para Força Aérea da Índia, ajudando a manter a superioridade aérea, aumentar a capacidade dos ataques e conduzir vigilância tática diretamente nas áreas dos países que fazem fronteira com a Índia.
As aeronaves AWACS farão a conecão entre as tropas terrestres, as plataforma aéreas e sistema de comunicações da Força Aérea da Índia, as quais serão vitais para o centro de operações em rede da IAF.
O Phalcon AWACS é descrito como os “olhos no céu” devido a sua capacidade de efetuar vigilância num alcance de 400 km de raio, em qualquer condição climática e pode travar até 60 alvos simultaneamente. O acordo para o primeiro lote de aeronaves AWACS foi assinado em 2004 por US$ 1,1 bilhão.
A Índia está num seleto clube de nações – os Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, Japão, Austrália e Turquia – que operam esse sofisticado sistema. Outros países – Paquistão, Brasil e Grécia – também operam aeronaves AWACS mas numa escala mais baixa em termos de capacidade.