Decisão de Dilma agrava mal-estar, mas não abala relação com EUA

Gesto de cancelar visita de Estado, normalmente reservada a aliados mais próximos de Washington, é raro na diplomacia, porém não foi exagerado, segundo analistas. Medida deixa reaproximação entre os países estagnada.

Nem mesmo um encontro com o presidente americano, Barack Obama, durante a reunião do G20 na Rússia, nem um telefonema de 20 minutos na última terça-feira (17/09) bastaram para que Dilma Rousseff mantivesse de pé a visita que faria a Washington em 23 de outubro.

Para especialistas, o gesto de cancelar a visita foi adequado e proporcional ao fato de que o Brasil ainda não recebeu esclarecimentos mais contundentes – nem um pedido de desculpas – dos Estados Unidos quanto ao caso de espionagem, especialmente a Dilma e à Petrobras. A decisão da presidente, afirmam, esfria, porém não abala os alicerces das relações entre os dois países.

“É um momento complicado, pois não sabemos como isso vai se desenvolver. Mas não foi exagerado”, opina o cientista político Valeriano Costa, da Unicamp: “Acredito que, ao longo do tempo, esse gesto não vai afetar a relação entre os dois países. Mas, se virar uma escalada de gestos não amistosos, poderia haver até a retirada do embaixador brasileiro nos EUA, o que seria desproporcional.”

Para David Fleischer, cientista político da Universidade de Brasília (UnB), a presidente não tinha alternativa senão suspender a visita de Estado. “Caso contrário, ela chegaria em Washington como uma chefe de Estado humilhada e rebaixada. Havia o risco, ainda, de aproveitarem a visita de Dilma e soltarem outros casos de espionagem envolvendo o Brasil.”

O cancelamento da visita de Dilma a Washington pode aumentar o prestígio e o reconhecimento do Brasil no mundo, em particular entre os países em desenvolvimento, como um dos poucos que realmente protestou, com retaliações concretas, contra a espionagem americana.

“Pode ser que o cancelamento possa desacelerar, a curto prazo, os avanços bilaterais como o fim da necessidade dos vistos. Mas, a longo prazo, as relações entre os dois países vão usufruir do cancelamento. Ele é mais uma expressão da nova autoconfiança do governo brasileiro no mundo e perante o governo americano”, diz Markus Fraundorfer, do Instituto Alemão de Estudos Globais e Regionais (Giga), em Hamburgo.

Viagem simbólica

A tensão diplomática entre os dois países deverá ganhar novo capítulo. Dilma confirmou que vai falar da espionagem americana durante o discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, na segunda-feira (23/09). Ela vai frisar a necessidade de se manter a neutralidade da rede mundial de computadores e a proibição de usar a internet para ações de espionagem. Segundo Dilma, Obama foi informado do teor do discurso.

O cancelamento de uma visita de Estado é raro. Mas a viagem de Dilma representaria mais um gesto simbólico do que avanços nos principais pontos da agenda bilateral. Dessa forma, temas como a dispensa de visto para brasileiros entrarem nos EUA, o apoio dos americanos à ambição brasileira de ter uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU e a eliminação da bitributação – que é uma das maiores reivindicações dos empresários dos dois países – não seriam assinados.

Mesmo assim, o mal-estar pode causar reveses numa possível escolha da americana Boeing, com o modelo F-18, pelo governo brasileiro para fornecer caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), uma licitação internacional que ainda é disputada pelo francês Rafale, o sueco Gripen NG e pelo russo Sukhoi [(?) Grifo do PB]. O caça americano passou a ser um dos principais favoritos a vencer a concorrência.

“A visita teria mais um caráter simbólico. A última visita de Estado em Washington [com honrarias militares e jantar de gala na Casa Branca] foi do então presidente Fernando Henrique Cardoso a Bill Clinton, em 1995. Dilma pretendia normalizar as relações com os EUA, que saíram arranhadas depois do governo Lula. Pelo menos ela fez um esforço”, afirma Fleischer.

Fonte: DW.DE

13 Comentários

  1. Me pergunto todos os dias, até quando, autoridades civis e algumas “militares” não farão o dever de “casa”???

    Vamos dar-lhes uma forcinha mostrando “fatos” para que movam seus traseiros e parem com o “deslumbramento” em que vivem.

    Aprendam, enxerguem de uma vez por todas como “eles” agem.

    “A Nasa apresentou dois drones/vant Global Hawk que vão sobrevoar o Atlântico para estudar furacões, ciclones e tempestades tropicais durante o processo de formação destes fenômenos.”

    Os dois atlânticos viu, antes que digam alguma coisa…

    Grato.

    http://www.youtube.com/watch?v=5Z1YqjF-XHo

  2. Em minha opinião (e friso que é OPINIÃO, e não torcida, pois não “torço” pra máquina alguma) iremos mesmo é comprar o Super Hornet, dentro do FX2, apesar de tudo.

    Digo isso porque é simplesmente a alternativa mais racional. O FX2 não é uma bolsa de apostas, ao contrário do que muitos querem fazer crer, com os caças flutuando numa nuvem de sobe e desce. Não é uma novela global ou mexicana. Não é uma brincadeira movida a paixões e ideologias, ao contrário do que querem alguns militontos. O FX2 é um programa DE ESTADO, movido a muito dinheiro público.

    O Super Hornet vai ganhar porque é o melhor caça dos três da short-list. É o aparelho que a FAB precisa, nesse seu momento histórico ao menos.

    É um super caça, altamente manobrável (melhor “noise pointing” do mundo), avançado tecnologicamente, com radar AESA operacional, com a melhor e mais testada suíte de contramedidas físicas e eletrônicas do mundo, capaz, rústico, moderno, adaptado para climas e operações difíceis, eficiente, testado e aprovado em combate, opera embarcado, com uma escala de produção enorme, com uma suíte de armamentos imbatível (e a custos moderados), com um custo de aquisição e de operação bastante razoável, adquirível via FMS (a juros baixos e suaves prestações), com um road map fantástico e promissor em andamento, adaptável a nossas peculiaridades, com espaço pra crescer, fabricado pela maior empresa de aviação do globo, utilizado pela mais poderosa força de combate da Terra e feito no país mais rico e poderoso do mundo e, acima de tudo, PRONTO. E além de tudo um caça que dará acesso a uma tecnologia, um mercado e um poder de barganha com a Boeing e o governo americano inacreditável para a Embraer.

    O único problema do Super Hornet – e isso só é um problema para a antiamericanalhada cretina – é que ele é americano. Fosse francês, sueco ou venusiano e já teria sido comprado.

    A FAB precisa de caças URGENTEMENTE. Não dá mais para adiar a tomada de decisão.

    Se não vierem os caças, a FAB deixa de ser FAB e a presidência da república estará prevaricando. Não creio mesmo que apesar de todos os devaneios ideológicos da turminha de Havana a Vanda e seu núcleo duro PeTralha irão se arriscar a ter uma força de combate sem caças (mas com fuzis) e com seu alto comando todo contra si. Honestamente não acredito. Eles são calhordas, são temerários, são implacáveis, mas não são estúpidos. Sabem que um dia podem precisar da FAB. E contam acima de tudo com a fidelidade canina e o prestígio do Tenente-Brigadeiro Saito para apaziguar as coisas internamente.

    E acreditem-me: o TB Saito tem também um bocado de prestígio junto ao GF. Não é à tôa que ele está há UMA DÉCADA no comando da FAB.

    Agora, na hipótese de não vir o Super Hornet creio que dará Gripen. Um excelente caça. Uma aposta certeira. Mas que nas nossas mãos VIRARÁ um novo AMX. E daqui a 10 anos a FAB terá que comprar um novo caça, desta vez um pronto, que é para cobrir os rombos que a falta de provisionamento e previsão do governo causarão no Gripen-Br.

    O Rafale seria um total, absoluto e completo DESASTRE para a FAB, por conta de seus estratosféricos custos de aquisição, operação e, sobretudo, de suas ARMAS. Praticamente equivale a não vir nenhum caça: ele só voaria em 7 de setembro e no caso de sofrermos uma invasão intergaláctica. Tirando isso é um bom caça.

    Felizmente acho que a FAB (ou alguém) avisou disso os governantes e nos livramos desse mal, desde abril deste ano.

    Outro desastre completo seria esse despautério de se comprar caças russos para a FAB. Não foi à tôa que a FAB excluiu esse avião de seu certame. A FAB acabaria e, arrisco-me a dizer, nem no 7 de setembro esses caças voariam.

    Perceba-se novamente, não é torcida: a FAB é uma força aérea OCIDENTAL. Fundada com aviões americanos, treinada e doutrinada em padrões ocidentais. Até as medidas dos parafusos russos são diferentes. Operar um caça russo seria para a FAB como o Michael Schumacher ir correr o campeonato mundial de moto-GP: daria porcaria (aliás, já deu!). Ou como um advogado se meter a fazer cirurgia cerebral.

    Agora, tirando os caças do FX2 e o absurdo russo, qualquer coisa serve. Inclusive F-16 dos estoques da USAF, Gripen C/D dos estoques suecos ou Typhoon Tranche 1 dos estoques espanhóis. Tudo isso só servirá para tapar buraco mesmo e daqui há alguns anos nos veremos às voltas com o FX3, “a missão”.

    Mas ainda acho que o caça que o PT merece ter é o caça sino-paquistanês.

    PS: o meu caça favorito no mundo é o caça que dominará o combate aéreo na primeira metade do séc XXI: o Lockheed Martin F-35 Ligthning II. Se a FAB fosse minha, comprava esse caça e mandava todos os outros irem pastar.

    • Caro Vader,

      Se o amigo me permite, faço algumas considerações…

      – Está completamente certo quando afirma que o FX-2 é um programa de Estado. Contudo, nada impede que ele sirva a um fim político… Vamos nos lembrar que o que termina contando é a aquisição da aeronave pura e simples. Como ela será adquirida, me arrisco a dizer que perde importância, pois o que conta de fato é dotar a FAB dos meios para que ela cumpra com sua missão constitucional ( independente de ToT ou quaisquer acordos posteriores ). E aí entram os eventos recentes… A escolha do vetor americano torna-se, desde então, politicamente difícil de ser sustentada, embora concorde que dentre todas as opções seria a mais racional ( tecnicamente falando ). Em suma, pode-se escolher outra aeronave ( independente do ônus ) ou simplesmente cancelar o FX-2 e comprar algo fora dele. Internamente, a presidente não perde absolutamente nada com o cancelamento do FX-2, desde que algo seja adquirido no final ( embora realmente haja um risco de uma perda de credibilidade para o Brasil caso o FX-2 seja mesmo cancelado )…

      – Sua posição acerca do Gripen NG tem fundamento… Poderia realmente tornar-se um novo AMX… Contudo, vamos entender certos itens vitais já estão definidos, tais como a motorização e radar RAVEN ( que, até onde sei, já passa por testes ). As responsabilidades do contrato sueco ( se bem me recordo do que li a respeito… ) preveem uma divisão de responsabilidades de 60% para o lado sueco e 40% do lado brasileiro, ficando o Brasil responsável pela estrutura e outros itens em potencial; trabalho esse que já vinha sendo desenvolvido no Brasil. De toda a sorte, creio que nesse caso tem ( ou teria… ) tudo para ser diferente…

      – Quanto ao caça Rafale… Entendo que seria possível operá-lo em uma quantidade menor do que o seria com outros… Seja como for, não acredito que 12 Rafales fariam o trabalho de um numero maior de Gripens ou Hornets…

      – Vou concordar que uma aeronave russa poderia ser um pesadelo de logística para a FAB… Mas não vamos nos esquecer do preço… Um Su-30 a trinta milhões de dólares a peça seria algo bastante atrativo ( muito embora o custo operacional deva refletir o desempenho da máquina )… Não ficaria surpreso se viessem alguns Flankers ( embora realmente não acredite nisso… ).

      Enfim, observando tudo o que aconteceu hoje, fica evidente que a questão deveria ter sido resolvido no começo dos anos 2000. Fosse F-16, Gripen ou M2000BR, o que contaria seria uma aeronave que já teria sido entregue e cuja atualização já poderia estar sendo pensada, com o novo FX sendo conduzido sem qualquer pressa para se substituir os F-5; aeronave essa que poderia substituir os vetores oriundos do primeiro FX já na próxima década também… No final, creio que os únicos países que acertaram o “timing”, por assim dizer, foram justamente Chile e Venezuela, que poderão optar em tempo por uma aeronave de quinta geração saindo do forno ( PAK FA, F-35, J-20, J-31 ou o que mais sair do papel… ).

      • Voces vão terem surpresas.
        O programa teve origem tecnica e passou para uma decisão politica mas agora tomou um rumo ESTRATEGICO.
        Não compraremos caças Americanos nem que a Vaca tuça e duvido que compraremos caça algum dessa short list fajuta de cartas marcadas uma verdadeira pouca vergonha corrupta.
        O boi morreu
        a Vaca entristecida foi pro bréjo
        e a Bezerrinha ta mamando é no Bóde.

  3. Hoje eu compraria caças Russos ou Chineses, de quem oferecer melhor transferência de tecnologia e preço. Os americanos, definitivamente, infelizmente, não são confiáveis.

    • Ta bom entao, so porque queres ser putinha dos russos e chineses ja acha que o brasil deve sair do espeto e cair na brasa , quanta imbecialidade , independencia total so se consegue com investimento em meios proprios , sair de um penis e sentar em outro da na mesma retardado !!!

      • kkkkkkkkkk e mesmo que se investisse em pesquisas e inovações como voce e trocentos outros vivem dizendo o que não passa de pensamento basico jamais teriamos condições de acompanharmos o segmento que é seleto e moderniza-se rapidamente.
        Quando tivessemos um produto final o mesmo não passaria de objeto obsoleto.
        O Brasil quer ter a capacidade de criar e para começarmos isso temos que comprarmos acesso que somente Russos e Americanos tem e ninguem mais.
        Os Russos nos vendem ate os rabos com tanto que paguemos por isso.
        Então temos um inbroglio,de um lado corruptos politicos,militares e privados aguardando se prostituirem para quem der mais e do outro lado os donos da propriedade intelectual que aceitam repassa-la desde que paguemos o preço dos anos de pesquisa e investimentos deles.
        Então o que o babaca Brasileiro prefere,vender o rabo sentando na maior trolha ou comprar o rabo para empurrar a trolha.
        !

  4. Um artigo bem a propósito da matéria do post:
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    Revide soberano

    Dilma reage à espionagem americana como cabe à presidenta de um país que não é mais quintal dos EUA

    por Mino Carta — publicado 20/09/2013

    A prepotência é própria dos impérios, desfaçatez e hipocrisia também. Se me ocorrem os Estados Unidos, me vêm à mente os pais fundadores e sua Constituição pioneira, Lincoln, Roosevelt, Martin Luther King. E logo sobrevêm invasões e guerras, destruição e morte em nome dos interesses imperiais. A Doutrina Monroe e a inquisição macarthista. Hiroshima e Nagasaki. O ataque à Baía dos Porcos, Granada, Panamá, os golpes latino-americanos, em primeiro lugar o nosso, de 1964. A CIA, a DEA. Abu Ghraib e Guantánamo. O diabo a quatro, sem contar os barões ladrões e os inventores do neoliberalismo. Etc. etc.

    É um nunca acabar de desmandos e violência, de opressão e crimes contra a humanidade, perpetrados à sombra da pretensa bandeira da liberdade e da democracia, como se os EUA fossem avalistas da boa conduta do mundo. Não há novidade neste comportamento, os impérios anteriores ao americano agiram da mesma maneira, e alguns duraram séculos e séculos. Não parece ser este o destino de Tio Sam, de sorte que não falta quem lhe puxe a barbicha.

    O Brasil figurou, com o destaque devido à sua potencialidade e ao seu tamanho, no quintal dos Estados Unidos, ou seja, a América Latina em bloco. Assim foi desde que os ingleses deixaram de dar as cartas a cavaleiro dos séculos XIX e XX. Dispenso maiores comentários sobre a participação americana no golpe que derrubou Jango Goulart democraticamente eleito e o papel que no episódio desempenharam a CIA e o embaixador Lincoln Gordon.

    Os governos pós-ditadura foram súcubos das imposições do “grande irmão do Norte”, política e economicamente, e neste campo o FMI deitou e rolou. Houve o estertor da moratória de 1987, mal administrada ao sabor das veleidades sarneysistas, e, ao cabo, a subserviência do governo de Fernando Henrique, que tanto apreciava cair nos braços de Bill Clinton e chegou a sonhar com a privatização da Petrobras. Até agora FHC, com imbatível candura, diz desconhecer qualquer gênero de espionagem americana no Brasil.

    Tudo muda com o governo Lula, por meio de uma política exterior independente, conduzida pelo chanceler Celso Amorim, capaz de se evadir da rede ardilosa do chamado “Consenso de Washington” e de tomar rumos próprios. A linha é clara, altiva na medida certa e sempre elegante. Uma aula de diplomacia sutil e eficaz. Em quadrantes diversos, Lula não se alinha às conveniências americanas, quando não simplesmente as transpõe, para os habituais desconforto e repulsa da mídia nativa.

    Com a chegada de Dilma Rousseff à Presidência, a política exterior passa por uma fase menos nítida, diria mesmo morna. Alcançamos os dias de hoje. Prepara-se uma viagem da presidenta a Washington, em visita oficial e solene. E então, revelada a espionagem americana nas entranhas governistas ao ponto de monitorar os movimentos da própria Dilma, o encontro com Obama é sumariamente cancelado.

    Tão ofensiva à soberania brasileira foi a operação, que a mídia nativa se viu forçada a considerar devida a reação do governo. Mesmo assim, cuidou de minimizar a atitude presidencial, enquanto destacava a observação de Aécio Neves, de que aquela não passa de marketing político. Aécio faz sua lição de casa. É óbvio, no entanto, que ações de forte repercussão popular aproveitam politicamente a quem as realiza.

    Resta a verdade factual, como de hábito omitida, ou desprezada, pelos editorialistas midiáticos. Quanto ao leitor atento, não se deixe enganar pela ideia de que a decisão de Dilma teve, de alguma forma, o beneplácito de Washington, a ponto de provocar a publicação de comunicados conjuntos. De fato, ambos coincidem no anúncio do cancelamento da visita, diferem, porém, na essência.

    Até o mundo mineral percebe que para Tio Sam a questão precipita um revés político diante do país mais importante do quintal de um antanho superado. E tem mais, muito mais, o malogro de transação comercial pouco inferior a 10 bilhões de dólares, pela qual o Brasil adquiriria os caças da Boeing que o balconista Obama esperava vender à visitante brasileira em lugar dos Dassault negociados há tempo.

    Uma personalidade brasileira voltada aos interesses do País recentemente me dizia:
    “Não quero entrar no mérito da qualidade dos dois caças, mas é bom que os Estados Unidos não mandem por aqui”.

    • Carta Capital é parte da esgotosfera de apoio incondicional ao governo, sustentado com o dinheiro fácil das estatais que fazem propaganda.

      Lixo ideológico…

  5. Estão agora engolindo a indigesta feijoada e bebendo uisque de milho so quero ver quando começarem a peidarem kkkkk
    Obamis já éris sambarilove
    Não seremos tolos de comprarmos tecnologia para o desenvolvimento de caças que possam serem condicionadas ou embargadas.
    Embraer comece a pensar em versatilização pois teu universo Bamby de florzinha enluarada vai nublar.

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