Nova base na Antártida tem custo estimado em R$ 110 mi

BAsea ntárticaO Valor previsto para reconstrução da estação de pesquisa do país era R$ 72 mi

Incêndio destruiu a antiga base de estudos no continente gelado; novo projeto executivo foi apresentado ontem

MARIANA SALLOWICZ DO RIO

O projeto executivo para reconstrução da Estação Comandante Ferraz, base de pesquisa científica brasileira na Antártida, teve o custo estimado revisado para R$ 110 milhões –em maio o gasto previsto era de R$ 72 milhões.

A cerimônia de entrega ocorreu ontem no Rio, com a presença de autoridades da Marinha, do governo e representante do escritório de arquitetura que fez o projeto. A estação foi destruída por um incêndio, em 2012, que deixou dois mortos e um ferido.

Também houve mudança na data de lançamento da pedra fundamental, que estava programada para novembro. Agora, a previsão é março de 2014. Apesar disso, o comandante da Marinha, Julio Soares de Moura Neto, afirma que a inauguração da estação está mantida para 2015.

Segundo ele, os custos foram revisados diante da recente valorização cambial. Parte dos equipamentos da estação são importados.

“Não temos ainda certeza absoluta de quanto vai custar, vai depender do processo licitatório”, disse. Para a previsão, foi levada em conta outra estação construída recentemente pela Espanha.

A coordenadora geral para o mar e Antártica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Janice Duhá, afirmou que também foram feitas melhorias nos padrões dos instrumentos.

“Hoje, discutimos, por exemplo, a necessidade de uma câmara hiperbárica para fazer mergulho na região antártica. São pequenos pontos que adicionamos à curva do custo final da estação.”

De acordo com Soares, o edital para a construção será lançado na segunda quinzena deste mês.

Entre março e outubro de 2014 ocorrerá a construção de módulos e a pré-montagem. De novembro de 2014 a março de 2015, serão feitos o transporte de módulos para a Antártida e a sua instalação.

O arquiteto Fábio Faria, do Estúdio 41, escritório responsável pelo projeto, diz que foram revisados pontos do plano anunciado no início do ano. Uma das mudanças é no número de laboratórios, que caiu de 19 para 14.

Fonte: FSP

19 Comentários

  1. Se concluida ficará muito bonita, sempre lembrar que marcar presença no Antártida, e estrategico para nossa soberania no Atlantico Sul, e garante pesquisas importantes no campo climatico e oceanografico.

  2. Se for levar em conta somente a valorização do dolar o custo saltaria de 72 para 79-80 milhões.
    Cortou-se 5 laboratórios, ou seja, cortou-se investimento.
    A câmara hiperbárica está sendo discutida, conforme o texto, portando seu custo não está contabilizado. E ainda assim, ela não justificaria o aumento tão grande no custo final.
    Ou seja, tem pelo menos 30 milhões voando no limbo do governo federal e da marinha do Rio.
    A estação ficará bonita, mas do ponto de vista técnico poderia economizar muita energia se fosse fixada direto no solo e não suspensa.
    Guardem o modelo em 3D acima para comparar com a foto da estação que deve ficar pronta em 2015 (2016, 2017,2018).

  3. Acho engraçado que eu nunca vi um projeto baixar o valor. Sempre anunciam um valor e depois aumenta. Não tem como prever algo e fazendo revisão ver que dá para fazer mais por menos? Para variar já estão atrasando o lançamento da pedra fundamental e tem cara de pau de dizer que não vai atrasar a inauguração para 2015…kkkk, se estão indo na lenta, já em atraso, dependente ainda de licitação, como vão seguir um cronograma? Tão brincando com o intelecto do povo…
    Brincadeira como os dirigentes governamentais brincam com a inteligência dos cidadãos.
    Faz cinco anos o Ministério da Cultura lançou um edital para reforma de 160 bibliotecas públicas, vários municípios se inscreveram, foram selecionadas as 160 prefeituras, apenas 10 receberam, e ninguém sabe de mais nada. Abafaram, nem Minc, nem Biblioteca Nacional…nem nada, ninguém sabe de nada…já caducou, mas fica a pergunta: Na época ficaram falando nisso mais de meio ano… o Lula não parava de falar na tal reforma das bibliotecas públicas, ou seja, diz que vão fazer, fazem a publicidade, mas não realizam. O mesmo é o caso da Antártida, do FX-2, do submarino…. vejam: os impostos são cobrados todos os meses. Os ditos investimentos são anunciados e vão se arrastando por longo anos e nada acontece, ou seja, onde estão os impostos acumulados? Onde está o dinheiro? Dinheiro está sobrando. Tudo demora ao extremo…mas o imposto todo mês entra no caixa. Qualquer coisinha demora e é protelado por mais de oito, dez, doze anos…onde está o imposto acumulado? Os investimentos não se concretizam, nada é realizado, vide transposição Rio São Francisco, só avançou onde o exército botou a mão. Opa lembrei, único caso que vi devolução de dinheiro…

    • Isso acontece quando a licitação é realizada pelo método antigo da Lei 8.666, que permite a apresentação de aditivos ao contrato inicial por questões não previstas no projeto.

      Para evitar isso e aumentar a segurança das contratações, o governo federal instituiu uma nova modalidade de licitação, o Regime Diferenciado de Contratações – RDC, a fim de ampliar a eficiência nas contratações públicas e competividade, promover a troca de experiências e tecnologia e incentivar a inovação tecnológica.

      O RDC foi instituído pela Lei nº 12.462, de 2011, sendo aplicável exclusivamente às licitações e contratos necessários à realização:

      dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016;
      da Copa das Confederações da Federação Internacional de Futebol Associação – Fifa 2013;
      da Copa do Mundo Fifa 2014;
      de obras de infraestrutura e de contratação de serviços para os aeroportos das capitais dos estados da federação distantes até 350 km das cidades sedes dos mundiais;
      das ações integrantes do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC;
      das obras e serviços de engenharia no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS;
      às licitações e contratos necessários à realização de obras e serviços de engenharia no âmbito dos sistemas públicos de ensino.

      http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/Lei/L12462.htm

      http://www.pac.gov.br/noticia/564012c0

      • Falou a 5a coluna mal remunerada… esse grupo de representantes do partidão precisam ganhar mais… pra ver se melhoram o nível… os caras só sabem postar na base do ctrlc ectrlv… rsrsrsrsrs…

  4. Nao sai antes de 2020, este projeto vai ser revisto varias vezess e tera seu preço quadrupicado, a turma que governa nao deu bola para a estaçao espacial nternacional,deu de ombros para a associaçao ao acelerador de particulas e nao vai levar a serio tambem esta estaçao de pesquisas,entao nao vale a pena cultivar espectativas enquanto os asnos estiverem na parasitaçao nacional, mas se aceitarem uma opiniao ,eu sugiro que deixem um espaço para fazerem churrasco e comemorarem o carnaval,pois um dos erros na antiga queimada foi a falta de espaço para DIVERSAO e TURISMO,conheci pesquisadores que tiveram por la e eles disseram aquilo parecia um Bar Escoces,os milicos e os hospedes erao so diversao ,pesquisa mesmo so alguns NERDs que se arriscavam a fazer ,o resultado disso foi o show de pirotecnia no extremo sul!!!!

    • É tudo uma grande enrolação…

      Quais os ventos predominantes na área?
      Interessante que o fogo se alastrou destruindo quase toda a base anterior. O sistema gerador de energia estava cientificamente posicionado, não é mesmo?

      Agora nessa nova base vemos que as instalações gerais ficam todas numa só estrutura longilínea.
      Espero que tanto a cozinha, como o grupo gerador de energia, com seus depósitos de combustível estejam cientificamente bem posicionados nesse edifício. Afinal cientistas para opinar e aconselhar é que não faltam no projeto antártico.

      Mas vamos também reparar que…
      No caso de uma nova tragédia, com o prédio único todo destruido, os sobreviventes se refugiam onde? Ficam todos no frio exterior esperando algum socorro chegar.

      Seria mais apropriado mais de um prédio, e com um certo grau de distanciamento (diferente da base anterior). Para evitar ter que reconstruir tudo, caso ocorra novo grande desastre. E servirem de refúgio caso ocorra algo com algum.

      Mas, pelo visto o pessoal que trabalhou e trabalha com esse projeto antártico deve estar de caso pensado com o pessoal do desastre da base de Alcântara, só pode.

      E mais de 100.000.000 milhões para fazer esse pavilhão, e o preço está aumentando, incrível!!!

      E há mais coisas mas é melhor nem falar pois provoca depressão.

      • São duas estruturas não uma, e elas estão separadas por uma parede. As conexões entre as duas provavelmente poderão ser seladas para caso de incêndios e etc… E o desenho é semelhante ao adotado na estação internacional construida por EUA e Europa no centro do continente, e aconselho você a ver o documentário sobre a construção da mesma e verá que tudo isso é levado em consideração. Repare também, que embaixo de ambas as estruturas, existe outra menor, transversal as outras duas, provavelmente seria ali que se abrigariam, não vejo outro motivo para tal, talvez dispensa de alimentos. Ela deve ser selada e separada do resto. Quanto ao preço, eles nem definiram ainda todo o equipamento e facilidades da instalação, então o preço vai escalar e muito ainda. Sem contar os problemas a serem enfrentados durante a construção, que provavelmente vai se arrastar mais que o previsto. Se quer meu palpite, isso dai não sai por menos que 200 milhões, e eu to apostando em 300.

      • Boas observações.
        E confesso que não reparei na parede separatória.
        Minha depressão sobre tal projeto diminuiu no quesito técnico, porém no monetário suas previsões a fizeram aumentar de novo.
        Eita!
        Quando o dinheiro não sai do bolso dessa gente é fácil de gastar!!!

  5. Modulos interligados lambe um lambem todos kkkk burros kkkkk
    porque não fazem modulos independentes heim porque desconhecem o que se chama PREVENÇÃO.
    Xups essa inhãma pinguim que sai sardinha

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