Tomahawk Bloco IV agora com capacidade de engajar alvos em movimento

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Infrmações Raytheon

A Raytheon  testtou um novo sistema de medidas de apoio eletrônico (ESM) para os mísseis de cruzeiro Tomahawk Bloco IV, como parte do programa de melhoria dos sistemas da arma. O novo buscador permitirá que o míssil de cruzeiro possa atingir alvos em movimento ou sistemas que se desloquem para possições diferentes a fim de ludibriar e fugir ao ataque das armas. Tomahawk

O Míssil assim ganhoua capacidade de engajar navios ou plataformas lançadoras de mísseis superfície -ar móveis , identificado por sua assinatura eletromagnética. O novo buscador pode automaticamente localizar e rastrear alvos móveis e fixos através da detecção da radiação eletromagnética que eles emitem (ou seja, radar , comunicações , etc.).

A grande melhoria anteriormente introduzidas com o míssil Tomahawk Bloco IV inclui um sistema de link de dados duplo via satélite, que permite a um controlador remoto,  redirecionar o míssil em voo para destinos alternativos pré-programados ou alvos mais críticos.
Essa capacidade de redirecionamento será reforçada com o novo sistema. A nova tecnologia de buscador multi- modo permitiria  aos navios de Superfície e submarinos lançar um ataque com mísseis  Tomahawks engajando os alvos ainda que estes adotassem táticas e manobras evasivas a longo alcance .

A nova capacidade de destruir alvos em movimento aumentando a já excepcional capacidade de modo de ataque à alvos terrestres e navais. Com um alcance de cerca de 1.000 milhas terrestres , o Tomahawk Bloco IV  é uma arma stand- off de ataque a superfície projetaORD_BGM-109_Tomahawk_Block_IV_Cutaway_lgdo para missões de ataque de precisão de longo alcance contra alvos de alto valor e fortemente defendidos.

Segundo a Raytheon o teste de capacidade do míssil foi feito em ambiente extremamente realista após o míssil passar por cerca de sete meses de testes em câmaras anecóicas.

O Tomahawk é uma arma de arquitetura aberta capaz de integrar cargas e sensores de altos níveis de tecnologia e prontidão. Mais de 2.000 Tomahawks foram empregados em combate. O míssil é integrado em todos os principais navios americanos de superfície e submarinos da Marinha dos Estados Unidos e Reino Unido.

20 Comentários

  1. Essa tecnologia me parece pouco eficaz, a não ser se o inimigo for pego de surpresa e não possuir conhecimentos de como funciona o seu sistema… basta que se crie simuladores de estações em locais ermos que o míssil irá buscar esses falso alvos… não me parece eficaz sem um vídeo monitoramento em tempo real… com a palavra os especialistas…

    • Não sou especialista mas, acho que alvos falsos bem feitos podem enganar quase qualquer arma.

      Bom, acho que plataforma como o E-8 Jstars podem rastrear alvos se deslocando a grandes distâncias, acredito que até o Globalhawk possa fazer isso, inclusive,dependendo da distância, até com vídeos em tempo real.
      Caças como o F-35 também poderão transmitir dados de radar para uma central que redirecionaria o míssil para um novo alvo, ou talvez até utilizando o link 16.

    • nossa o zoinho azul não acreditou na propaganda midiastica dos gringos ,no super marketing yanke
      vai chover no sertão !!!!!!!!
      esta melhorando !!!!!

      • Não sou imbecil como vc… se assim fosse eu seria um anti russo tão idiota como vc consegue ser, só porque um dia a Rússia foi comunista… procure e não encontrará nenhum comentário meu denegrindo os caças russos, por exemplo… uma coisa é técnica, outra ideologia… critico as vezes os chinas na área técnica porque ainda estão engatinhando nela… mas com o tempo isso passa… então seu sarcasmo foi por água abaixo, pé de chinelo…

  2. Amigos,

    Concordo… Por mais avançado que seja o Tomahawk, mesmo dentro dessas condições ele ainda dependeria de meios externos para poder confirmar seu alvo.

    Mas creio que o míssil poderia ser programado para perseguir ondas eletromagnéticas somente dentro de um determinado raio, utilizando o INS/TERCOM para colocar-se em distância segura para garantir o acerto pelo sistema eletromagnético, ignorando assim as iscas ( que não poderiam estar muito próximas do alvo, de qualquer forma ). Isso poderia ser feito em conjunto ou não com o DSMAC… E também creio que ele poderia ser programado para procurar emissões eletromagnéticas específicas, ignorando aquelas que não são de interesse… Ou seja, tem-se aqui um item a mais para garantir a precisão do acerto, reconhecendo um alvo por emissões eletromagnéticas que poderiam ser específicas, diminuindo as chances de um erro…

    • Mas vc há de convir que tudo é uma questão de técnica certa e o sistema do míssil não conseguirá discernir qual o real e a isca… tai um ramo novo que empresas dedicadas poderiam criar ou ampliar: o de iscas e sistemas dissimuladores contra misseis… será que teriam interessados ???…

      • Blue Eyes, esse interesse já existe. Os americanos sempre investiram pesados na área de distratores de mísseis, usando UAVs como alvos falsos, e engodos rebocados nas aeronaves para simular o RCS(e todo tipo de assinatura) da mesma, e tentar levar o míssil até o mesmo. Existe também toda uma série de contra-medidas eletrônicas, aeronaves especializadas nisso, enfim, uma gama enorme de iscas e sistemas para enganar ou impedir o míssil de chegar ao seu alvo.

      • Blue Eyes,

        Como já disse o Lucas Senna, o negócio até que já é bastante explorado…

        Contudo, vamos entender que esse sistema somente visa aumentar a precisão no acerto, visando corrigir os metros de margem de erro do GPS ou DSMAC. Ou seja, teoricamente ele seria um sistema com vistas a corrigir a rota nos instantes finais, sendo utilizado em conjunto com outros sistemas de orientação, mas ao mesmo tempo fazendo prevalecer a decisão do GPS/DSMAC no acerto do alvo… Isto é, irão coincidir os dados do GPS/DSMAC com os do sistema anti-radiação, mas ao mesmo tempo os dados da cabeça anti-radiação seriam desprezados se não coincidissem com os do TERCOM/GPS/DSMAC.

  3. Na minha opinião, uma forma de neutralizar o Tomahawk é a guerra cibernética ou destruindo sua rede de satélites por meios de mísseis anti-satélites que a China provou ser capaz de fazer e outra coisa, no texto diz que o Tomahawk pode ser controlado remotamente e ser redirecionar o míssil em voo e ao me ver isso pode ter o risco mesmo que mínimo do seu sistema remoto ser invadido e provocar sua queda antes de chegar ao seu alvo,claro que isso não seria fácil mais pode acontecer. Mais sei que seus sistemas são protegidos por criptografia e etc.

    • Sem dúvida não é impossível que a capacidade de intercambiar informações e o posicionamento por GPS do Tomahawk podem ser jameados mas, ele ainda conta com um sistema de orientação inercial e um sitema de reconehcimento de terreno como backup. Então é provável que mesmo jameado ele ainda consiga atingir seu alvo original sozinho.

    • marcio alves do nascimento,

      Justamente por prever falhas de satélite que ali está o sistema de navegação inercial ( INS ) e o TERCOM. Se o GPS for inibido, ainda assim poderá orientar-se na direção do alvo…

      Mesmo que se possa invadir uma rede de comunicação, ainda haveria a necessidade de domínio de software e hardware específico para se bolar uma interface compatível com o que é usado para controlar o míssil; e essa é a parte difícil… Creio que o máximo que se pode fazer nesse caso seria tentar jamear o sinal e interromper as comunicações… Mas somente isso, como já disse acima, não iria pará-lo… Até onde sei, seria necessário um imenso pulso eletromagnético para “fritar” o míssil e causar-lhe uma pane catastrófica, causando assim sua queda…

    • “depois tem que encarar a resistência com fuzil e baioneta ”

      Não necessariamente, depende dos objetivos dos militares.

    • marcio alves do nascimento,

      Esse sistema russo seria específico para deter satélites que usam radares SLAR ( ou similar ) para fazer varredura de suas posições. Conforme diz a matéria, também poderia inibir o uso de outros meios, como AWACS ( E-3 Sentry, E-99, etc. ) e aeronaves de inteligência eletrônica/reconhecimento SLAR/SAR ( R-99, Mig-25RBSh, etc. ). Visa, acima de tudo, inibir a inteligência de um potencial agressor; para que esse jamais conheça em detalhes suas instalações estratégicas e o terreno a sua volta…

      Em certa instância, o sistema russo poderia sim prejudicar o uso do Tomahawk, pois sem um reconhecimento prévio seria difícil atualizar a biblioteca do TERCOM, fazendo-o ficar dependente de um INS para atuar, reduzindo consideravelmente a precisão na navegação ( caso não fosse possível o uso do GPS ). Dentro do tópico, justifica-se aqui o uso de uma cabeça de busca anti-radiação, para melhorar a precisão ao localizar seus alvos pelas emissões de sinais…

      • Também há boatos de que na segunda Guerra do Golfo os iraquianos se utilizaram de Jammers de GPS fornecidos pelos russos.
        Mas pelo que se sabe, seus sinais de interferência praticamente não foiram sentidos pelos americanos.

        Só para lembrar, os sistemas eletrônicos americanos, possuem altíssima capacidade de transferir informações, grande agilidade para mudar de frequência e ainda são criptográfados

        Não é impossível interferir ou raquea-los, só é muito difícil fazer isso. Não dúvido que russos e chienses tenham essa capacidade, mas em um ataque múltiplo ficaria bem difícil.

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