Japão adverte China sobre operações marítimas em Senkaku

O primeiro-ministro japonês, Shizo Abe, fez neste domingo uma nova advertência à China pelo aumento de suas atividades marítimas perto das ilhas Shenkaku, controladas pelo Japão e reivindicadas por Pequim.

“Demonstraremos nossa clara intenção de não permitir uma mudança do status quo. Devemos realizar atividades de vigilância e inteligência para esse fim”, disse Abe durante uma cerimônia militar nos arredores de Tóquio.

O Japão registrou um aumento da atividade marítima da China ao redor das Senkaku, um pequeno arquipélago situado no Mar da China Oriental, que Pequim reivindica sob o nome de Diaoyu.

Durante seu discurso, o primeiro-ministro reiterou, além disso, sua intenção de dar ao Japão um maior peso na segurança internacional, para o que não descarta “estudar” uma mudança da constituição pacifista japonesa.

No dia 11 de setembro se completou um ano da compra por parte do Japão de três dos ilhotas do arquipélago que Tóquio denomina Senkaku, o que motivou manifestações antinipônicas na China e o boicote a produtos de empresas japonesas.

Desde então, o conflito fez com que as relações entre a primeira e a segunda maior economia da Ásia deteriorassem, o que afetou também os interesses econômicos do Japão na China, seu maior parceiro comercial.

O pequeno grupo de ilhas de apenas sete quilômetros quadrados, também reivindicadas por Taiwan (que as chama de Diaoyutai), parece abrigar importantes recursos marítimos e energéticos e foi historicamente objeto de disputas diplomáticas.

EFE

 

Fonte: Terra

 

12 Comentários

  1. japonês ,pare de caças assunto com a china ,e começe a pedir a retirada das tropas americanas do seu pais
    pois do jeito que esta vocês japonês são apenas um boi de piranha igualzinho a coreia do sul
    querem enfrentar quem ??? o seu pais já esta invadido ,recuperem primeiro seu território esse papo furado da disputa das ilhas é apenas para essa classe politica japonesa distrair o povo tanto com o que esta acontecendo em Fukushima tanto de continuarem sendo as gueixas para os yankes
    os yankes foram maus com os japas roubaram as espadas dos samurais e fizeram eles virar queixas hoje o japao é apenas um pais com bases de uma potencia um boizão de piranha !!!!!!!

    • Colega, não se engane. Japonês não dá ponto sem nó. Hoje ainda é interessante para eles deixarem as coisas como estão. No dia que não for mais eles colocam todo mundo pra fora sem pedir pra sair.

      • correto ,william ,mas agora ele não passa de um boi de piranha ,mesmo eles se fazendo para mudar a constituição
        mas aposto que o objetivo deles é retirar as tropas americanas do seu território ,
        já os gringos é usarem o japao como boi de piranha !!!
        e provocarem a china

  2. Veja a importância de de cada metro territorial de um país soberano e a competência para guarnecê-lo, os caras estão brigando por um pedaço de isopor boiando no mar e sujo de óleo o que dirá por esses rochedos que podem servir de base para futuras explorações de petróleo , lógico que me lembrei das Malvinas, pré-sal e nossas ilhas … abre o olho Brasil .

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_ilhas_do_Brasil

  3. Engana-se quem pensa que o Japão é um país indefeso… Não é. Excetuando-se as forças americanas e chinesas, as forças de auto defesa do Japão são as mais bem equipadas do Pacífico; tecnologicamente bastante avançadas e com uma industria desenvolvendo diversas soluções realmente inovadoras.

    A bem da verdade, o Japão de hoje já é um país bastante diferente dos anos da guerra fria. O período do “milagre econômico” japonês foi muito bem utilizado para consolidar mais uma vez o sentimento de orgulho nacional e de potencia, embora muito longe do nacionalismo exacerbado dos anos 30.

    Contudo, o Japão não se furtará em defender seus interesses se for realmente necessária uma resposta a altura. Tendo os americanos como contra-ponto aos interesses chineses e de outros potenciais adversários, os japoneses podem arriscar uma manobra de forma a conseguir o que querem. A questão é até onde iria a paciência desses adversários e mesmo a americana…

    Por fim, não creio em um ressurgimento do nacionalismo imperialista que tanto caracterizou os japoneses no inicio do século XX. Simplesmente não há mais espaço de manobra no Pacífico para algo assim por parte do Japão, com o crescimento chines e a influência russa sempre presente, somado ao fato de que muito provavelmente o próprio povo japonês não toleraria algo assim…

    • exato _RR_ ,o japão esta bem armado sim eles tem uma força de “defesa” muito forte.(e uma boa tecnologia bélica).

    • Sábias e ponderadas palavras… lucidez é isso e não as estultices antiamericanas dos babacas acima… como ser contra os yankes fosse prova de alguma coisa… mentalidade infantil e burra…

  4. Japao esta obedecendo ordem. Provocar China. E nao e so o Japao. E Filipina, e Malasia, e Vietnam. Li no Global Research, que os EUA vao realizar manobras maritimas, naquela area, como parte do programa “Pivot Asia”, anunciado por Obama. Esse PivoT Asia,e parte dos exercicios denominado AirSeab Battle, cujo objetivo e um ataque militar contra China. Uma guerra atomica contra China agora antes que ela cresca mais militarmente. Ja escrevi sobre esse assunto no Plano Brasil.

    • Com o aval dos russos… de volta a velha guerra fria entre russos e americanos depois do fim do império chinês… será ???…

    • Nossa, acho que aí já vira especulação das mais pesadas, os EUA por mais força que possa exercer sobre seus vassalos, uma guerra contra a China?! num sei não heim, acho que é por mão na boca do dragão e ainda chutar o urso. Essa questão de disputa territorial é complicada, pois até a Rússia tem disputa de uns pedaços de terra que eles chamam de ilhas, que não significam nada economicamente falando, ou seja, existe interesses por detrás dessas disputas muito mais sombrios do que nós realmente vemos (não preciso dizer muito, tanto a China quanto a Rússia tem um território imenso, e essas ilhas disputadas não representam nada, nem uma base militar sequer).

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