Sistema de Lançamento de Mísseis múltiplos MANPADS (Man-Portable Air-Defense Systems) Igla

Dotado de seis tubos lançadores conjugados em um mesmo pedestal móvel, o Sistema de Lançamento de Misseis Igla da Aselsan é totalmente automatizado e indicado para defesa aérea de curto alcance, sendo efetivo contra uma variada gama de alvos aéreos, entre eles, aeronaves de asas fixas e rotativas, tripuladas ou não, bem como misseis de cruzeiro.  Foto MSPO 2013.

Durante a Feira Internacional da Indústria da Defesa MSPO 2013, evento realizado em Kielce, Polônia, a empresa turca Aselsan apresentou a sua torreta para lançamento múltiplo de MANPADS (Man-Portable Air-Defense Systems).

O Sistema de Lançamento de Mísseis Igla foi projetado para ser montado sobre veículos militares de diversos tipos, incluindo blindados de transporte de pessoal e caminhões pesados.

Dotado de seis tubos lançadores conjugados em um mesmo pedestal móvel, é totalmente automatizado e indicado para defesa aérea de curto alcance, sendo eficaz contra uma variada gama de alvos aéreos, entre eles, aeronaves de asas fixas e rotativas, tripuladas ou não, bem como misseis de cruzeiro.

A Aselsan afirma que o Sistema de Lançamento de Mísseis Igla melhora consideravelmente as capacidades dos Igla com relação aos tradicionais MANPADS, proporcionando pontaria rápida e precisa, expressiva redução do tempo de reação, maior potencia de fogo e elevada probabilidade de acerto.

A arquitetura flexível do sistema possibilita operação autônoma, perfeita coordenação com centros de comando de gestão de batalha e interoperabilidade com sistemas de defesa aérea de países aliados.

A configuração de lançadores múltiplos conjugados permite a realização de disparos simultâneos contra o mesmo objetivo aumentando drasticamente a letalidade do sistema.

A torreta giroestabilizada e seus sensores ópticos integrados permitem detecção e acompanhamento do alvo, além de reconhecê-lo e classifica-lo.

O simulador tem a capacidade de recriar todos os procedimentos e funções correspondentes a diversos tipos de cenários com o objetivo de adestrar os operadores para serem efetivos em combate real.

Fonte: Tecnologia & Defesa

 

 

19 Comentários

  1. Um sistema muito interessante para o Guarani, mas bem que os russos poderiam te colocado uma metralhadora 12,7mm.
    Apenas esses seis misseis em uma batalha de alta intensidade me parece pouco…

    • Caro Carl,

      Para prover defesa de ponto, esses seis mísseis já seriam bons o bastante… Acumular mísseis demais em um reparo pode ser problemático em determinadas situações, como tornar sua reposição mais complexa em campo… Mais tubos também poderiam deixar o sistema mais pesado, o que exigiria modificações que poderiam deixa-lo mais caro, terminando até mesmo por limitar os veículos nos quais ele possa ser instalado…

      Tal como está, creio que ele poderia ser montado até mesmo em caminhonetes. Em suma, acredito que se poderia ter até mesmo uma bateria, montada em caminhonetes, por um preço inferior ao de um carro de combate ocidental moderno…

      Por fim, se for para combinar esse sistema com uma peça de artilharia, que seja algo mais pesado ( 25mm pra cima ).

      • RR
        Acho que posso te me expressado mal.
        Não quis dizer para colocar mais misseis, apenas para estalar uma arma de cano – que no caso seria a metralhadora 12,7mm. Isso no intuito de complementar os misseis. Minha sugestão se baseia em sistemas americanos e franceses, similares, porém dotados de metralhadoras 12,7mm e isso porque são armas relativamente eficazes tanto para alvos aéreos como de superfície e não acrescentam muito peso ao sistema.

        Um canhão 20/25/27/30/35/40mm elevaria muito o peso do sistema. E assim não poderia se usado por veículos leves como as caminhonetes. Mas se for para se utilizado por um veiculo mais potente (Guarani ou M-113) aí sim o uso de canhões 25/27/30/35mm seria o ideal.
        E mesmo que esse sistema carregasse 12 misseis Iglas de pouco adiantaria contra soldados a pé.

      • Carl.

        Nem tanto… Só para efeito de comparação:

        – Uma Browning 12.7mm pesa em torno de 40kg.

        – O Oerlinkon L70 de 20mm, pesa 68kg.

        – O canhão M242 de 25mm, ( que equipa o blindado Bradley ), pesa cerca de 120 kg…

        Em suma, creio que qualquer caminhonete possa tolerar um canhão menor somando ao peso desse sistema de MANPADS ( que não parece exceder os 350 kg ) e as munições da arma…

        As foto abaixo é de uma pickup com uma peça de 950kg:

        http://milinme.files.wordpress.com/2013/01/615248_398449010224095_506730804_o.jpg

        http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/7b/Ali_Hassan_al-Jaber_Brigade.jpg

        E essa é de uma caminhonete armada com algo que creio ser a torre de um BMP-1!!!

        http://milinme.files.wordpress.com/2012/08/2012-fb-album-military-campaigns-14-06-2.jpg

        E isso só pro amigo ter uma idéia do q

      • Uma correção:

        A torreta mostrada na terceira foto nada tem a ver com a do BMP-1…

        Minhas desculpas, Carl!

        De toda a forma, serve como exemplo…

      • Boas imagens, já tinha visto algumas, mas obrigado.
        Quanto a minha sugestão, se baseia unicamente em veículos já existentes.
        Exemplo: http://www.youtube.com/watch?v=wErP3dIxSvE
        Esse modelo francês é bastante interessante, (em minha opinião) bastava adicionar mais 4 misseis para aumentar seu poder de fogo, mas do jeito que está já ta ótimo para equipar nossas forças armadas.
        (o bom do MISTRAL é que é mais rápido e possui mais poder de destruição que o Igla ou o Stinger)

        E claro se conseguir montar um canhão de 20 ou 25mm apoiado por misseis em cima de uma caminhonete, tanto melhor.

  2. Hum, interessante recurso, aparentemente otimiza o desempenho e não faz uso de tecnologias proibitivas.. O exército podia pensar a respeito.

  3. “A arquitetura flexível do sistema possibilita operação autônoma, perfeita coordenação com centros de comando de gestão de batalha e interoperabilidade com sistemas de defesa aérea de países aliados.”
    ——————————

    Se for possível integrar com o radar SABER M60 + COAAe (Centro de Operações de Artilharia Antiaérea), torna-se um componente muito interessante para incrementar a efetividade dos nossos Iglas (que terão produção nacional sob licença…)

    http://www.planobrazil.com/orbisat-amplia-venda-de-centros-de-controle-ao-exercito/

    http://www.defesanet.com.br/bid/noticia/7378/BID—Radar-SABER-M60-e-COAAe-foram-destaques/

  4. Só não ficou claro se o sitema tem capacidade de identificação Friend or Foe. Sem isso as chances de fogo amigo aumentam bastante.

    Me parece que há um sensor de imagem térmica que pode identificar o tipo de aeronave ou helicóptero mas, não há garantias que a identificação será sempre perfeita principalmente à longas distâncias.

    • Pelo texto, parece que possui…
      ———————————–

      “A torreta giroestabilizada e seus sensores ópticos integrados permitem detecção e acompanhamento do alvo, além de reconhecê-lo e classifica-lo.”

      • Certamente sensores ópticos podem reconhecer diversos tipos de alvos, mas eu me referia a um sistema eletrônico de interrogação que dá certeza se a aeronave é amiga ou adversária.

  5. Eu acho que o Brasil tem total capacidade de desenvolver um sistema similar atravéz da empresa Ares e o CTEx, que mostraram na LAAD 2009 o REMAX – Reparo de Metralhadora Automatizado X. E para desenvolver um lançador múltiplo para MANPADS seria uma questão de tempo.

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