Andrei Netto
Uma delegação de ministros e técnicos da Rússia desembarcou nessa segunda-feira, 14, no Brasil para negociar o contrato de compra pelo Exército dos sistemas de defesa antiaérea Pantsir S1 e Igla 9K38, de porte individual – negócio avaliado em mais de US$ 1 bilhão. De quebra, o grupo quer apresentar uma proposta para a venda de 36 caças supersônicos Sukhoi-35, os mais avançados do arsenal russo.
A oferta seria feita por fora da escolha F-X2, aberta em 2006 pelo Ministério da Defesa para reequipar a Força Aérea Brasileira (FAB) e ainda sem definição de escolha. As empresas finalistas no processo são três – uma dos Estados Unidos, uma da França e outra da Suécia.
A ofensiva russa terá um diferencial em relação aos concorrentes: ela inclui a possibilidade de fabricação inteiramente no território nacional, em sistema de coprodução – primeiro os Su-35 e depois a futura geração de caças furtivos, os Pakfa/T-50, quinta geração de aviões militares da companhia Sukhoi. O problema é que a inclusão dos russos no procedimento só seria possível com o cancelamento da F-X2 e a abertura de uma F-X3, acarretando enorme desgaste diplomático e de credibilidade para o País.
A informação foi obtida pelo Estado de uma fonte diplomática brasileira envolvida nas negociações, reveladas também por reportagens da agência de notícias Ria-Novosti e pelo jornal Kommersant, ambos da Rússia.
Até aqui, a escolha F-X2 era disputada por três concorrentes: Rafale, da francesa Dassault, F-18 Super Hornet, da americana Boeing, e Gripen NG, da sueca Saab.
Decisão demorada.
Em 2008, o Ministério da Defesa afastou três outros concorrentes: F-16 Falcon, da americana Lockheed-Martin, o Eurofighter Typhoon, do consórcio Eurofighter, e o Su-35 Super Flanker, da russa Sukhoi.
Com a demora na decisão brasileira, os russos voltaram à ofensiva e decidiram oferecer o caça ao Brasil em novas condições. A delegação, comandada pelo ministro da Defesa, Sergei Choigou, e por seu adjunto, Anatoli Antonov, chegou ontem a Brasília e permanece até o dia 17 na América Latina, passando também pelo Peru, que está comprando de Moscou tanques pesados, blindados e helicópteros.
Enquanto estiver no País, a delegação russa terá encontros com o ministro da Defesa, Celso Amorim, e com o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general José Carlos de Nardi. O grupo quer também um encontro direto com a presidente Dilma Rousseff.
A oferta russa inclui a venda dos Su-35 Brasil e a criação de uma joint venture russo-brasileira, para a construção em território nacional da nova geração de caças Sukhoi, o T-50. O projeto já é alvo de uma parceria com a Índia.
De acordo com a agência de notícias russa Ria-Novosti, um membro da delegação destacou que “quando das negociações no Brasil, nós estaremos prontos a oferecer não só a compra dos modernos Su-35, construídos pela Sukhoi, mas também a construção em conjunto dos caças ultrassofisticados T-50”.
O cancelamento da F-X2 e a abertura de uma F-X3,ao contrario da matéria não irá acarretar desgaste diplomático e de credibilidade para o País !
Digo isso baseado nos inúmeros cancelamentos de licitações que os EUA fazem e de uma hora para outra cancelam tudo com as desculpas mais esfarapadas ,o Brasil mesmo já foi vítima algumas vezes dessas licitações dos EUA !
A proposta russa já era boa no no FX1 e parece ser boa agora novamente, devemos ”avaliar” pois o cavalo arriado pode estar passando uma segunda vez em nossa porta !
Perdão, o certo é cavalo arreado e não arriado !
Cesar Pereira,
O FX-2, pelos valores que envolve, não se trata de uma questão somente técnica. Torna-se uma questão de prestígio e confiabilidade… A ausência de decisão pode sim prejudicar o Brasil em processos de compra futuros, e em diversas outras áreas, com consequências que iriam desde condições menos flexíveis por parte dos fabricantes indo até mesmo a ausência dos mesmos ( que poderiam se sentir desestimulados em investir numa concorrência sem possibilidades de sucessos )…
Ademais, escolher outro participante fora do FX-2 seria jogar fora todo o trabalho da FAB, que conduziu uma avaliação criteriosa para que se pudesse tomar a melhor decisão dentro do que ela realmente considera sua necessidade.
ai não rr ,nosso dinheiro eles nunca descriminam ,duvido em um mundo em que a concorrência é a que impera você deixa de fazer um negocio pois o vendedor vai ficar magoado com você
pergunta você deixa de fazer um negocio pois achou um melhor ou compra o melhor para você ,aposto que compra o melhor para você
no mundo aonde o dinheiro ficou caro ,ninguém vai ficar fazendo toba doce se pode lucrar em outra concorrência ninguém fecha a porta para cliente nenhum
o dinheiro não tem cor cheiro ou ideologias
_RR_ eu respeito muito sua opinião,mas sera mesmo que a FAB conduziu uma avaliação criteriosa ?
Ao longo desses longos anos de FX eu li muitas matérias em que ”especialistas” desdenhavam os 3 finalistas,principalmente o Gripen !
Eu acredito que existem opções que não devem ser descartadas nesse momento o processo de licitação demora tanto que os 3 caças finalistas já estão ficando velhos perante as novidades que se apresentam a toda hora !
Como eu disse anteriormente a proposta russa já era boa no no FX1. e parece ser boa novamente, a meu ver devemos leva-la em consideração !
Se tivéssemos fechado com os russos tudo que envolve aeronáutica e espaço, já estaríamos fabricando os SU-30, 35 aqui e lançando satélites de alcântara a muito tempo. Foi o que a China fez, e deixou o Brasil comendo poeira! Fazer oque, lá os políticos são muito mais inteligentes, ou vão pro paredão…
cilsgame
17 de outubro de 2013 at 12:54
Se tivéssemos fechado com os russos tudo que envolve aeronáutica e espaço, já estaríamos fabricando os SU-30, 35 aqui e lançando satélites de alcântara a muito tempo. Foi o que a China fez, e deixou o Brasil comendo poeira! Fazer oque, lá os políticos são muito mais inteligentes, ou vão pro paredão…===
Falou é disse Kamarada, tavoriche….espaziba.Sds.
Kaozada o contrato ja esta negociado kkk Veio foi para sacramenta-lo.