Protestos na Venezuela já contabilizam 3 mortos

Estudantes deitaram no chão em protesto contra morte de estudante nas manifestações contra Maduro / Leo Ramirez /AFP
Estudantes deitaram no chão em protesto contra morte de estudante nas manifestações contra Maduro

Governo venezuelano convocou marchas populares “contra o fascismo da oposição” depois das manifestações de quarta-feira.

Leo Ramirez /AFP

Os protestos na Venezuela da última quarta-feira (12) deixaram três mortos, 61 feridos e 69 pessoas foram detidas por causa dos confrontos entre manifestantes governistas e oposicionistas, segundo o governo do país.

 O governo convocou para a tarde desta quinta-feira marchas populares “contra o fascismo da oposição”. “Venezuela unida contra o fascismo! Convocamos os movimentos sociais e o povo para uma concentração contra a violência opositora”, anunciou a ministra de Informação, Delcy Rodríguez.

 As ruas ficaram vazias pela manhã, sem os frequentes engarrafamentos, conforme relatos de jornalistas que vivem em Caracas. O movimento nas escolas também diminuiu, já que muitos pais preferiram não levar os filhos aos colégios.

 O trânsito também foi interrompido nas proximidades da sede do governo (Palácio de Miraflores) e o esquema de segurança foi reforçado.

 A imprensa local noticiou que o Serviço Bolivariano de Inteligência recebeu ordens hoje para prender Leopoldo López, um dos líderes da oposição, aliado do governador de Miranda, Henrique Capriles. A ordem de prisão foi expedida pela juíza Ralenys Tovar, sob acusação de homicídio, lesões graves e “associação para delinquência”, conforme a imprensa.

 Em sua conta no Twitter, López retrucou: “Maduro sabe bem que o que aconteceu ontem foi plano de vocês. Os mortos e feridos são sua responsabilidade”.  Os meios de comunicação nacionais e estrangeiros também comentam que um ex-embaixador venezuelano na Colômbia, Fernando Gerbasi, teria tido uma ordem de prisão expedida.

 Até o momento, o governo do país não confirmou as ordens de prisão, mas declarou que irá agir com “autoridade democrática e acionará a Justiça” para punir os responsáveis pelos danos materiais e imateriais.

 As imagens do canal colombiano NTN24  deixaram de ser veiculadas hoje em território venezuelano. Ontem, o canal dava ampla cobertura dos protestos quando o sinal foi interrompido. De acordo com a diretora do canal na Colômbia, Claudia Gurisatti, o governo venezuelano já havia feito “ameaças sobre a retirada em momentos anteriores”, mas não houve notificação sobre a interrupção do sinal.

 A recomendação do governo do país era que as emissoras privadas nacionais e internacionais não deveriam transmitir imagens dos protestos para não “incitar a violência”. Quem não cumprisse, poderia ser penalizado, de acordo com a Conatel (Comissão Nacional de Telecomunicações).

Fonte: Band

Três mortos em protesto universitário na Venezuela

Os protestos realizados por universitários nas ruas de Caracas, na Venezuela, terminaram com, pelo menos, 3 mortos e 26 pessoas feridas. A nova onda de manifestações já dura 11 dias, em diferentes cidades da Venezuela.

Fonte: Yahoo

Vídeo

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15 Comentários

  1. Os que tombam são heróis nessa luta contra a anarquia , fome, miséria e homicídios, este último se você não enxergou são os atuais PAREDÕES cubanos, refinados que foram.
    O governo brasileiro silencia ante essa catástrofe no continente tendo como garoto propaganda LULA o rei sol de alguns.
    Cai maduro cai, caindo você salvará vidas.

    • Isso sim, pode se chamar “AS VEIAS ABERTAS DA AMÉRICA LATINA”… o sangue de seus filhos escorre no meio-fio da fria calçada comunista… e não há nenhum chico ou elis para cantar esses dias… cadê os poetas latino americanos nessas horas ???… fale alguma coisa, Buarque de Holanda… se não estiver comprometido com essa máquina de triturar o futuro dos jovens sul-americanos…

  2. Vejo muita gente dizer que o “populismo” chavista quebrou a Venezuela. Esquecem-se que a economia venezuelana cambaleava muito antes de Chávez. Esquecem-se também que o tenente-coronel Hugo Chávez Frias não inventou a multidão nas ruas. A multidão é que inventou Chávez. A multidão precedeu Chávez. Em 89, o governo neoliberal de Andres Perez ameaçou subir as tarifas públicas – seguindo receituário do FMI. O povo foi pra rua, sem nenhuma liderança, no Caracazo (uma rebelião impressionante que tomou as ruas da capital).

    O chavismo foi a resposta popular à barbárie liberal, foi uma tentativa de dar forma a essa insatisfação diante do receituário que vinha do Norte. Os responsáveis pela barbárie liberal tentam agora retomar o poder – com apoio dos velhos sócios do Norte. E nada disso surpreende…

    O que assusta é o nível dos comentários sobre a Venezuela nos portais de notícia brasileiros.

    Há pouco, eu lia uma postagem do “Opera Mundi” (sítio de esquerda, mas hospedado no UOL). Quem tiver estômago pode conferir as pérolas dos leitores… Resumo abaixo algumas delas:

    – “A VENEZUELA SERÁ PALCO DA PRIMEIRA GUERRA CIVIL PLANEJADA PARA A TOMADA DO PODER COMUNISTA NA AMÉRICA LATINA.”

    – “O chavismo conseguiu levar a Venezuela à falência. Um país sem papel higiênico e muita lambança comunista para limpar.”

    – “Aquele pais virou um verdadeiro lixo, podia ser uma potencia de tanto petroleo que tem, mas o socialismo acabou com tudo. O que sobrou foi uma latrina gigante.”

    – “Vai morar na Venezuela então , por mim os venezuelanos tem que matar o maduro.”

    – “É fácil quando a eleição é manipulada. Maduro ganhou pq roubou a eleição como foi comprovado.”

    Envenenados pela “Veja”, “Globo” e seus colunistas amestrados, esses leitores são incapazes de pensar por conta própria. Repetem chavões anticomunistas, e seriam capazes de implorar pela invasão da Venezuela pelos EUA.

    Desconhecem a história da Venezuela pré-Chávez… Não sabem o que é a luta pela integração da América Latina – diariamente combatida pelos Estados Unidos.

    Se Maduro sofrer um golpe, se os marines desembarcarem em Caracas, muitos brasileiros vão aplaudir e comemorar. Não são ricos, não são da “elite”. São pobres. Miseráveis, na verdade. Indigentes em formação. Vítimas da maior máquina de desinformação montada no Brasil: o consórcio midiático (Globo/Veja/Folha e sócios minoritários) que Dilma pretende enfrentar na base do “controle remoto”.

    A América Latina pode virar, nos próximos anos, mais um laboratório das técnicas de ocupação imperialista adotadas no século XXI. Terror midiático, ataques generalizados à “política”, acompanhados de ações concretas de boicote e medo – sempre que isso for necessário.

    Não é à toa que movimentos “anarquistas” e “contra o poder” tenham se espalhado justamente pelos países que de alguma forma se opõem aos interesses dos Estados Unidos.

    O imperialismo não explica, claro, todos os problemas de Venezuela, Brasil, Argentina. Temos nossas mazelas, nossa história de desigualdade e iniquidade. Mas o imperialismo explica sim as seguidas tentativas de bloquear o desenvolvimento independente de nossos países.

    A morte de Vargas no Brasil em 1954, a derrubada de Jacobo Arbenz na Guatemala no mesmo ano, e depois a sequência de golpes no Brasil, Uruguai, Argentina e Chile (anos 60 e 70) são exemplos desse bloqueio permanente. Não é “teoria conspiratória”. É a História, comprovada pelos documentos que mostram envolvimento direto da CIA e da Casa Branca nos golpes.

    A Venezuela não precisou de golpes. Porque tinha uma elite absolutamente domesticada. Com Chávez, essa história mudou. A vitória de Chávez foi o começo da “virada” na América do Sul.

    Os Estados Unidos e seus sócios locais empreendem agora um violento contra-ataque. Na Venezuela, trava-se nas ruas um combate tão importante quanto o que se vai travar nas urnas brasileiras em outubro. Duas batalhas da mesma guerra. E pelo que vemos e lemos por aí, o terror midiático fez seu trabalho de forma eficiente: há milhares de latino-americanos dispostos a trabalhar a favor da “reocupação”, da “recolonização” de nossos países.

    Por isso, essa é uma guerra que se trava nas ruas, nas urnas e também nos meio de Comunicação. Uma guerra pelo poder nunca deixa de ser também uma guerra pelos símbolos, uma guerra pela narrativa e pela informação.

    Trecho retirado dohttp://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/02/brasil-venezuela-e-guerra-da-informacao.html

  3. E sobre nossa grande imprensa….

    Quem está veiculando um vídeo com ameaças de um mascarado, de atacar com coquetéis molotov hotéis e ônibus de delegações estrangeiras, são os blogs de esquerda ou é o ex-vetusto Estadão, que joga o jogo de terror e publicidade que estes desequilibrados e agressivos desejam?

    Pior, está veiculando sem uma palavra sobre de onde apareceu aquele homem mascarado e com a voz distorcida, certamente como “proteção’ ao ameaçador. está no ar e pode ser visto aqui, embora pareça que seu entrevistado, o Ministro da Justiça, não veja.

    http://tv.estadao.com.br/videos,DELEGACOES-PODERAO-SER-ATACADAS-EM-PROTESTOS-DURANTE-A-COPA-DIZ-BLACK-BLOC,226183,250,0.htm

    Será que nos Estados Unidos, que o senhor acha que é um modelo de liberdade de imprensa, os grandes jornais estariam dando microfones para um mascarado dizer que ia atacar turistas em Nova York ?

    Qual é a diferença de publicar isso ou um vídeo do PCC?

    Se esta monstruosidade tivesse sido veiculada por um blog de esquerda, imagino as manchetes: “Blog divulga ameaça de agressão a estrangeiros”

    Que falta faz uma ley de Médios…

  4. E, por falar em Lula…

    Lula ao NYT: crescer como a China, com salários baixos? Não, senhor…

    A turma que reclama do “custo Brasil” provocado pela valorização dos salários – especialmente do mínimo, com cujo reajuste automático Aécio e Eduardo Campos já prometeram acabar – vai detestar, mas quando o The New York Times fez hoje uma provocação com o Brasil ter uma capacidade igual à chinesa de atrair empresas de tecnologia, espanou a comparação: não queremos para nós um modelo de crescimento com salário baixo.

    Leia um trechinho na matéria do NYT, (mal) traduzido para você:

    Apesar de forte desaceleração do crescimento econômico do Brasil , o país não tem a intenção de estimular um modelo chinês de baixos salários para aumentar a competitividade, como forma de promover a prosperidade, disse o ex-presidente

    Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira.
    O Sr. da Silva, um dos políticos mais populares e poderosos do Brasil, que liderou uma notável expansão da economia e o declínio na pobreza durante seus dois mandatos, terminados em 2011, também disse que o país vê seu futuro em investir em educação e em promover uma força de trabalho tecnologicamente qualificada.
    Ele falou em uma entrevista com os editores durante uma visita ao The New York Times, onde defendeu o progresso econômico feito sob sua administração e as políticas de sua sucessora, Dilma Rousseff, de quem foi o mentor. Dilma enfrenta a reeleição em outubro, mas não tem a mesma popularidade dele

    O Sr. da Silva, 68, popularmente conhecido como Lula, tem feito campanha para Dilma, e previu que ela irá ganhar.

    Instado a explicar a incapacidade do Brasil de atrair investimentos de empresas de tecnologia da mesma forma que a China faz, Lula questionou a comparação. Apesar de reconhecer que o Brasil sofreu deficiências competitivas, ele disse que o aumento dos salários e benefícios para os trabalhadores brasileiros beneficiaram a economia.

    “Nós não queremos ser competitivos como a China é, onde não há nenhum programa de bem-estar, onde você não tem obrigação para com os trabalhadores, fundos de pensão, sindicatos, e as pessoas ganham salários muito baixos”, disse ele através de um tradutor. ”Nós não queremos esse modelo para nós. Estamos fazendo bem como somos hoje. “

  5. Esse vídeo do Lula não tem preço kkkkkkk

    Mas estou contente, eles (esquerda)não tem muito futuro pela frente, talvez não nessa eleição, mas eles simplesmente não sabem o que fazer, apenas copiaram tudo que foi feito no governo anterior, quando tentaram baixar os juros sem uma politica de contenção de gastos tiveram que voltar atrás e agora não tem o que copiar mais, o povo vai se cansar bem rápido, achei que eles ficariam no poder uns 30 anos, mas não chegara a 20, graças a Deus verei o fim deles, o tempo é o senhor da razão.

      • O Brasil é um país abençoado, vamos nos livrar desses imbecis sem precisar d violência, já a Venezuela vai sangrar muito ainda, depois será a vez da Argentina, a decepção é proporcional a expectativa, prometeram td e não entregaram nada. Agora aguenta.

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