Venezuela expulsa três funcionários consulares dos EUA

Jornal: Juíza da Venezuela ordena prender opositor após protestos com 3 mortos

O detonador para a expulsão está o fato de o governo de Barack Obama ter-se posicionado a favor do líder opositor Leopoldo López, que está sendo buscado pela polícia enquanto a polícia o acusa de liderar uma conspiração “fascista” para derrubar o governo socialista dois meses depois de os governistas terem vencido eleições municipais de lavada.

Maduro disse que o funcionário do Departamento de Estado Alex Lee, em uma conversa por telefone com o embaixador da Venezuela na Organização de Estados Americanos, alertou que a prisão do ex-prefeito de 42 anos de Chacao traria consequências muito negativas com ramificações internacionais.

“Essas são demandas inaceitáveis, insolentes”, disse Maduro em um discurso na noite de domingo. “Não recebo ordens de ninguém no mundo.”

Não houve reação imediata do governo americano, que negou as acusações de que conspira com a oposição contra Maduro. Os EUA não têm um embaixador em Caracas desde 2010.

López, economista educado em Harvard, está no centro de tensões crescentes na Venezuela desde a realização da maior manifestação contra Maduro em seus dez meses de governo, mobilizando mais de 10 mil pessoas na quarta-feira em protestos pacíficos que criticavam desde a alta criminalidade à inflação de 56%.

O governo culpou pela confusão que começou depois do fim da marcha, com um grupo de estudantes tendo entrado em choque com forças de segurança e milícias pró-governo armadas, deixando três mortos. A maioria dos manifestantes havia ido para casa antes do início da violência.

AP

Em Caracas, Leopoldo López participa de debate (foto de arquivo)

Em seu discurso na TV, Maduro convocou uma marcha de trabalhadores do petróleo na terça-feira, começando na mesma praça central em Caracas onde López disse que marchará com partidários vestidos de branco no mesmo dia, criando o cenário para confrontos entre as duas forças de oposição.

López anunciou seus planos um pouco antes do discurso de Maduro, aparecendo em um vídeo de um local não identificado. Eles disse não temer ser preso, mas acusou as autoridades de tentar violar seu direito constitucional de protestar contra Maduro.

“Se houver alguma decisão de ilegalmente me prender, estarei aí para assumir essa decisão e essa perseguição infame por parte do Estado”, disse no vídeo de três minutos.

Na madrugada de domingo, de posse do mandado de prisão, militares armados realizaram buscas na casa de López e de seus pais. Também no domingo, quinto dia de protestos em Caracas e em outras cidades importantes, a polícia voltou a usar gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes. Não houve confrontos tão graves quanto nas vezes anteriores.

Os manifestantes, a maioria estudantes, permanecem firmes nas ruas e dizem que não vão sair enquanto não receberem a notícia da renúncia de Maduro, herdeiro político do líder socialista Hugo Chávez. Nada indica, entretanto, que essa renúncia aconteça.

Maduro, que se diz alvo de uma tentativa de golpe em gestação, diz que não tolerará manifestações que bloqueiem vias importantes ou destruam o patrimônio público.

*Com AP e Reuters

Expulsão é ordenada depois de Washington se posicionar em defesa de opositor buscado por atos de violência em protesto

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou no domingo a expulsão de três funcionários da embaixada dos EUA depois que Washington se pronunciou em defesa de um opositor acusado pelo líder venezuelano de responsabilidade em atos de violência em protestos antigoverno.

López: Líder oposicionista venezuelano afirma que vai participar de protesto na terça

Maduro não identificou os funcionários consulares, mas disse que autoridades de inteligência que os seguem há dois meses encontraram provas de que eles tentavam se infiltrar nas universidades venezuelanas, local de organização da recente mobilização, sob a desculpa de fazer triagem para vistos. O chanceler Elías Jaua deve fornecer mais detalhes nesta segunda.

Jornal: Juíza da Venezuela ordena prender opositor após protestos com 3 mortos

O detonador para a expulsão está o fato de o governo de Barack Obama ter-se posicionado a favor do líder opositor Leopoldo López, que está sendo buscado pela polícia enquanto a polícia o acusa de liderar uma conspiração “fascista” para derrubar o governo socialista dois meses depois de os governistas terem vencido eleições municipais de lavada.

Maduro disse que o funcionário do Departamento de Estado Alex Lee, em uma conversa por telefone com o embaixador da Venezuela na Organização de Estados Americanos, alertou que a prisão do ex-prefeito de 42 anos de Chacao traria consequências muito negativas com ramificações internacionais.

“Essas são demandas inaceitáveis, insolentes”, disse Maduro em um discurso na noite de domingo. “Não recebo ordens de ninguém no mundo.”

Não houve reação imediata do governo americano, que negou as acusações de que conspira com a oposição contra Maduro. Os EUA não têm um embaixador em Caracas desde 2010.

López, economista educado em Harvard, está no centro de tensões crescentes na Venezuela desde a realização da maior manifestação contra Maduro em seus dez meses de governo, mobilizando mais de 10 mil pessoas na quarta-feira em protestos pacíficos que criticavam desde a alta criminalidade à inflação de 56%.

O governo culpou pela confusão que começou depois do fim da marcha, com um grupo de estudantes tendo entrado em choque com forças de segurança e milícias pró-governo armadas, deixando três mortos. A maioria dos manifestantes havia ido para casa antes do início da violência.

AP

Em Caracas, Leopoldo López participa de debate (foto de arquivo)

Em seu discurso na TV, Maduro convocou uma marcha de trabalhadores do petróleo na terça-feira, começando na mesma praça central em Caracas onde López disse que marchará com partidários vestidos de branco no mesmo dia, criando o cenário para confrontos entre as duas forças de oposição.

López anunciou seus planos um pouco antes do discurso de Maduro, aparecendo em um vídeo de um local não identificado. Eles disse não temer ser preso, mas acusou as autoridades de tentar violar seu direito constitucional de protestar contra Maduro.

“Se houver alguma decisão de ilegalmente me prender, estarei aí para assumir essa decisão e essa perseguição infame por parte do Estado”, disse no vídeo de três minutos.

Na madrugada de domingo, de posse do mandado de prisão, militares armados realizaram buscas na casa de López e de seus pais. Também no domingo, quinto dia de protestos em Caracas e em outras cidades importantes, a polícia voltou a usar gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes. Não houve confrontos tão graves quanto nas vezes anteriores.

Os manifestantes, a maioria estudantes, permanecem firmes nas ruas e dizem que não vão sair enquanto não receberem a notícia da renúncia de Maduro, herdeiro político do líder socialista Hugo Chávez. Nada indica, entretanto, que essa renúncia aconteça.

Maduro, que se diz alvo de uma tentativa de golpe em gestação, diz que não tolerará manifestações que bloqueiem vias importantes ou destruam o patrimônio público.

*Com AP e Reuters

Fonte: Último Segundo

16 Comentários

  1. Se a Cia estiver nessa, sou a favor ,recuperada a identidade venezuelana , cada um que cuide de seu rabo.

    E a Dilma está quieta??? o Sangue está jorrando ao nosso lado , ninguém vai falar nada???
    No caso do padre comedor , não o povo, mas os governos socialistas que estão no poder apoiaram o cara … e agora ???
    Falar nisso tomara que o Paraguai nunca mais volte para o Mercosul .
    Acorda Brasil e jogo duro nos protestos por aqui.

  2. As ONGs financiadas pelos EUA e pela UE são quintas colunas concebidas para destruir a independência dos países em que operam. Algumas fingem ser “organizações de direitos humanos.” Outras doutrinam as pessoas sob o disfarce de “programas de educação” e “construção da democracia”.

    Outras,especialmente as que são geridas pela CIA, especializam-se em provocações como “Pussy Riot”. Poucas destas ONGs são legítimas, se é que existe alguma legítima. Mas elas são arrogantes. O chefe de uma das ONGs anunciou antes das eleições iranianas em que Mousavi era o candidato de Washington e da CIA que a eleição resultaria em uma Revolução Verde. Ele sabia disso de antemão, porque ajudou a financiá-la com o dinheiro dos contribuintes norte-americanos.

    Já aqui no Rio sobre o black blocks… veja o vídeo abaixo e tire suas próprias conclusões (se passa no leblon)

    http://www.youtube.com/watch?v=LFyX4D0nsUM

  3. (…)Não houve reação imediata do governo americano, que negou as acusações de que conspira com a oposição contra Maduro. Os EUA não têm um embaixador em Caracas desde 2010.(…)
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    Pois é;os EUA não têm um embaixador em Caracas desde 2010….Rsrrssrr…más tem os americanófilos para fazer o serviço sujo.
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    Novos tempos…..hoje eles não precisam de embaixadores para dá rasteira nos outros..Heheheh…tem quem faça… 😉

    • por LUCENA
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      Como as desigualdades asfixiam os EUA
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      (*) Por Thomas Sparrow
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      A julgar pelas recentes declarações, um dos discursos mais esperados na agenda presidencial dos Estados Unidos, o do Estado da União, terá como tema principal a luta contra a desigualdade.
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      O discurso será na próxima terça-feira (4) à noite no Capitólio, em Washington. Os assessores do presidente Barack Obama ressaltaram que a mensagem estará focada especialmente, mas não de maneira exclusiva, na busca de oportunidades para as classes médias e baixas.

      O próprio Obama tornou o desempenho econômico seu projeto mais importante, ressaltou avanços em relação ao crescimento do país e na redução do desemprego, disse também que, em boa medida, irá avaliar sua presidência com base nas conquistas para a melhoria da situação da classe média.
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      Neste discurso inclui-se também a busca por uma reforma nos processos migratórios, hoje acredita-se que cerca de 11 milhões de pessoas vivam no país sem documentos. Este tem sido um dos projetos chaves do atual presidente, mas tem esbarrado em uma considerável oposição do Partido Republicano.

      Alguns republicanos também consideram que a desigualdade é devida as políticas econômicas do presidente, que fomentam a “dependência governamental em vez da mobilidade econômica”, como disse em dezembro o presidente da Câmara de Representantes, John Boehner.
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      Entretanto, quão séria é a desigualdade nos Estados Unidos? BBC Mundo lhe apresenta cinco dados que lhe ajudarão a entender o problema.
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      Em agosto do ano passado, quando os Estados Unidos comemoraram o 50º aniversário do famoso discurso de Martin Luther King em Washington, não foram poucos os que ressaltaram que ainda persistem as diferenças econômicas entre os brancos e os negros no país.
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      A divisão de tendências demográficas e sociais do Centro de Pesquisa Pew, um instituto de pesquisa com sede na capital estadunidense explicou que os números sobre a renda e a riqueza familiar, assim como os dados sobre a casa própria demonstram que as lacunas de hoje são “tão ou mais amplas quanto as dos anos 60 e 70”.
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      Por que o discurso é importante?
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      O discurso que Obama fará nesta terça é um compromisso estabelecido na Constituição, no qual o presidente explicará suas prioridades para o ano, frente a um Congresso lotado.

      Nas últimas décadas, o discurso se tornou um dos eventos mais importantes, e midiáticos, do calendário político, seguido pelo discurso do partido da oposição.
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      Segundo explicou recentemente John Podesta, novo assessor de Obama, o discurso “estabelece um contrato com o público” acerca do que diz e faz o presidente. E o exemplifica com os seguintes dados: a diferença da renda familiar entre brancos e negros cresceu de US$19.000 em 1967 para quase US$27.000 em 2011.
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      As diferenças também são evidentes quando se compara as rendas de outros setores da população. O Centro Pew destaca que a diferença de renda entre latinos e brancos também cresceu desde 1970.
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      Segundo números divulgados pelo Censo do país, a renda familiar média dos brancos foi de US$ 67.175 em 2011; US$ 39.760 dos negros; US$ 68.521 dos asiáticos e US$ 40.007 dos latinos.
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      Contudo também houve avanços na situação econômica de muitos grupos nos Estados Unidos desde a época de Martin Luther King. No marco do histórico aniversário, o Censo ressaltou que a renda média dos negros duplicou, a pobreza caiu em 14% e a presença desta população na educação aumentou.
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      .46,5 milhões: o número de pobres nos EUA
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      O Censo do país revelou, em setembro do ano passado, que o número de americanos que vivem na pobreza aumentou levemente em 2012, chegando aos 46,5 milhões.
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      Tendo em vista que a economia do país teve melhora a nível macroeconômico, o número de pessoas que podem ser consideradas pobres aumentou em 300 mil. A mesma entidade indicou que cerca de 16,1 milhões de crianças estão em situação de pobreza, assim com 3,9 milhões de adultos maiores de 65 anos.
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      O documento indica que a pobreza em 2012 foi maior entre negros (27,2% ou 10,9 milhões de pessoas), latinos (25,6% ou 13,6 milhões) e asiáticos (11,7% ou 1,9 milhões) do que para os brancos não latinos (9,7%).
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      Os autores do informe situaram a situação limite da pobreza nos lugares que têm renda anual abaixo de US$23.492 para uma família de quatro pessoas.
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      Esta questão ganhou relevância em 2014, devido ao 50º aniversário da “guerra contra a pobreza”, proclamada pelo presidente Lyndon B. Johnson, em seu discurso do Estado da União.
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      Há mais ricos que antes
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      Uma análise do Centro Pew sobre as estatísticas reveladas pelo Censo estadunidense revelou, em abril do ano passado, que a riqueza aumentou para os mais ricos e diminuiu para o restante.
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      Entre 2009 e 2011 – os dois primeiros anos de recuperação econômica após a crise – o patrimônio líquido médio das famílias mais ricas cresceu 7% em 28%, enquanto o patrimônio líquido das 93% famílias nos restantes caiu 4%.

      A análise explicou que as diferenças derivam das altas dos mercados de valores – onde se concentram as riquezas dos mais ricos – em comparação ao rendimento do mercado imobiliário, onde as famílias menos abastadas têm aplicado.
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      A partir dessas diferenças, o Centro Pew concluiu que a desigualdade nas riquezas cresceu durante esta fase de recuperação econômica.
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      O impacto de uma educação menos desigual
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      Uma das conclusões do informe, preparado para o Departamento de Educação dos Estados Unidos, há um ano, foi contundente: “Nenhuma outra nação desenvolvida tem desigualdades tão profundas ou sistemáticas; nenhuma outra nação desenvolvida gerou, apesar de alguns esforços, tantas condições desfavoráveis para muito de seus filhos”.
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      O argumento refere-se ao sistema colegial no país e o informe ressalta as disparidades educativas que existem entre os diferentes grupos sociais.
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      “Se o rendimento dos estudantes latinos e afro estadunidenses crescesse a níveis comparáveis aos dos bancos e se permanecessem assim durante os próximos 80 anos, os dados históricos apontam que o impacto seria assombroso, pois acrescentaria US$50 bilhões (em valores atuais) na economia”.

      O documento ressalta que o sistema educativo está “distanciado” tanto em relação a temas de renda como de raça. E explica que há 10 milhões de estudantes nas comunidades mais pobres que estão afetados por um sistema que os vincula aos professores e escolas de baixo desempenho, assim como às expectativas e oportunidades menores.
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      As desigualdades na educação são chaves porque, como explica o Instituto Brookings, em um estudo de junho de 2013, uma educação melhor é uma forma para transformar as circunstâncias econômicas.

      Este estudo aponta que filhos de famílias ricas e pobres nascem com habilidades semelhantes, mas os pais mais endinheirados investem mais em seus filhos, o que aumenta a lacuna educativa colegial e, consequentemente, a possibilidade de ingressar na universidade.
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      E quanto a esta última, Brookings ressalta que “um diploma universitário pode ser um caminho para sair da pobreza”: uma pessoa de baixa renda sem graduação, muito provavelmente, permanecerá na parte baixa da escala social, enquanto uma pessoa de baixa renda com um diploma pode “facilmente” chegar a outro nível, incluindo o mais alto.
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      Não obstante, “o número de graduações nas universidades têm subido consideravelmente para os estudantes endinheirados, mas estagnaram para os estudantes de baixa renda”.
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      47% acreditam que a desigualdade é muito grave
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      A desigualdade nos Estados Unidos não está relacionada apenas as cifras econômicas, mas também a percepção que há sobre o problema.
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      Pouco após de Barack Obama fazer o pronunciamento de um discurso importante sobre sua política econômica, no final do ano passado, o Centro Pew analisou o impacto que a desigualdades tem para os estadunidenses.

      “Na maioria dos países avançados há uma correlação entre a preocupação pública sobre a distância entre ricos e pobres e a realidade econômica subjacente”.
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      “Mas, nos Estados Unidos, em comparação a outras nações ricas pesquisadas, é grande a desconexão entre a preocupação pública e o grau desta distância”.
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      Enquanto em outras economias o crescimento desta distância é considerado um problema muito grave por 74%, nos Estados Unidos é para apenas 47%.
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      Outra pesquisa do Pew aponta que 76% dos estadunidenses estão de acordo com a frase “hoje é certo que os ricos irão se tornar mais ricos e os pobres mais pobres”. No país, a quinta parte mais alta do gráfico de renda ganha 16,7 vezes mais que a quina mais baixa, ainda segundo o Pew.

      BBC Mundo, 27-01-2014.
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      Será que existe os Black bloc nos EUA ?

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  4. Esquivel, prêmio Nobel da Paz: “Protestos na Venezuela são movidos pelos EUA”

    Do Opera Mundi

    Em entrevista à imprensa argentina, o Prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel garantiu que “há uma intenção de desestabilizar não apenas a economia como também a ação social e política” na Venezuela.

    Ao comentar nesta segunda-feira (17/02) a série de protestos e marchas de opositores ao governo de Nicolás Maduro, o arquiteto, escritor e ativista pelos direitos humanos disse também que há uma “investida originada nos Estados Unidos”.

    “Tudo isso para produzir mudanças que não se fazem por meio de eleições”, disse o argentino. Para Esquivel, quem move os “fios dos protestos são os EUA e seus aliados”.

    Esquivel pediu também maior presença do Mercosul (Mercado Comum do Sul), bloco formado por Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela — em nota divulgada hoje, o Mercosul repudiu a violência e “ameaças de ruptura da ordem democrática” no país. “O Mercosul tem que se fortalecer. Estão muito lentos”, disse Esquivel, horas antes da publicação do comunicado do bloco.

    O Nobel da Paz ainda elogiou as conquistas sociais da Venezuela, ressaltando que a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) reconheceu o país latino-americano por ter erradicado o anafalbetismo da população.

    “Fui até as zonas marginais. Ali, as pessoas não tinham água e nenhum médico se atrevia a entrar para prestar atendimentos. A Venezuela era um país que não produzia nada, era provida pelos EUA. Hoje, a Venezuela tem um integração”, disse Esquivel

    http://www.rodrigovianna.com.br/vasto-mundo/esquivel-premio-nobel-da-paz-protestos-na-venezuela-sao-movidos-pelos-eua.html#more-25252

  5. Os vermelhuxos, como sempre, pondo a sua culpa nas costas do eterno inimigo espantalho yanke… rsrsrsrsrsrs… será que não perceberam que essa não cola mais ???… qualquer burro, excetuando os acadêmicos de humanas das fefeleches da vida, sabe que esse papinho não se sustenta… se a CIA tivesse todo esse poder que eles dizem que ela tem, a muito os esquerdalhas da AL já tinham tido um fim amargo… pra provar o qnto estão enganados, o esquerdalha obamis se elegeu e hoje governa o país deles… logo, a CIA não tá com essa bola toda que esses safados da esquerda querem fazer crermos… na verdade, todo esse estado de decadência em que se encontra a Venezuela é fruto da incompetência aliada a roubalheira que os vermelhuxos praticam no erário público venezuelano… aqui é a mesma coisa… nos roubam e ainda acham culpados para apontarem… mas o povo não tá mais tão crente assim nessa corja… as manifestações de junho passado estão ai para provar o que estou dizendo…

  6. E por falar nos Canalhas….

    O nome disso é escárnio

    O sultanato de jaleco branco trata a saúde como um mercado de camelos; alia-se ao conservadorismo retrógrado e tem na embaixada dos EUA um corredor de fuga.

    A participação da embaixada norte-americana no jogo de aliciamento e hipocrisia é ainda mais grave.

    Trata-se de uma tentativa de sabotagem de um programa soberano de saúde pública emergencial, cujo desmonte poderá agregar novas vítimas e mais sofrimento num universo de milhões de brasileiros desassistidos.

    Se a intrusão é desconcertante, não se pode dizer que surpreenda.

    Quando o governo Lula decidiu quebrar a patente de anti-virais , em 2007, a embaixada norte-americana operou para sabotar a medida.

    Agiu em contato direto com as múltis do setor farmacêutico, o Departamento de Estado do governo Bush e ‘amigos’ locais — não se sabe se os mesmos que hoje cerram fileiras com o duplo interesse de implodir o ‘Mais Médicos’ e sangrar Havana.

    Telegramas secretos da época, obtidos pela organização Knowledge Ecology International (KEI), revelam ameaças de represália enviadas então a Brasília:

    “(…) uma licença compulsória pode fazer com que fabricantes de produtos farmacêuticos evitem introduzir novos remédios no mercado e seria mais difícil para o Brasil atrair os investimentos que tanto necessita”, relatava um deles sobre o teor de reuniões com autoridades e políticos locais.

    Lula oficializaria em maio de 2007 o licenciamento compulsório do anti-retroviral Efavirenz, usado por 75 mil pacientes de Aids atendidos pelo SUS. Um genéric importado da Índia passou a ser usado ao preço de US$ 0,45, contra US$ 1,59 cobrado pela multinacional norte-americana. Uma economia de US$ 30 milhões até 2012.

    Trecho retirado do http://www.cartamaior.com.br/?/Editorial/O-nome-disso-e-escarnio/30275

  7. Cara, cada vez a turma esquerdopata corre atrás do próprio rabo! Como não têm argumentos para contraditar o fato de que o motora de busão já perdeu o controle do coletivo há muito tempo, se é que algum dia já o teve, partem para o expediente de inundar o espaço com matérias longa, extensas, pinçadas do que existe de mais podre na esgotosfera esquerdalha, com finalidade exclusivamente diversionista. Mas acabam dando com os burros n’água visto que em uma delas acabaram atestando o fracasso do engodo do moribundo programa “Mais Médicos”,que está fracassando tanto no intuito de financiar a ditadura cubana como também em alavancar o poste do iluminado de Garanhuns para o governo de SP.

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