Tradução e adpatação
E.M.Pinto
Segundo o diário indiano India Express, Índia e China vão encomendar 100 novos navios de guerra e submarinos cada um até o ano de 2032. O diário reforça que este crescimento efetivo no poder naval de ambas as nações se justifica, devido às mudanças do ambiente de segurança global e a crescente dependência do mar para o comércio naquela região estratégica do planeta.
As novas encomendas que incluem submarinos nucleares e convencionais e novos porta-aviões, uma mistura equilibrada de destroyers, fragatas, e embarcações menores, vasos anfíbios e de logística, Guarda Costeira e as forças de patrulha marítima, segundo informou Bob Nugent, o vice-presidente da AMI International.
Segundoa nota, os dois países seriam sozinhos os por 30 a 45 % do volume de navios de guerra encomendados por este período, algo estimado em 1.048 navios de guerra.
O valor destas encomendas é avaliado em cerca de US $ 200 bilhões, a serem solicitados pelos países da Ásia-Pacífico nos próximos 20 anos seguindo apenas atrás dos EUA.
Os investimentos na aquisição de submarinos naquela área serão significativos, nada menos que 100 navios nos próximos 20 anos. Aquela região será a única do planeta a comprar mais submarinos do que o resto do mundo todo lugar do mundo.
Comparativamente, aos EUA responderõ por 14% dos navios encomendados até 2032.
A Coréia do Sul, Japão e Austrália serão responsáveis por 220 novas embarcações no valor de US$ 62 bilhões durante os próximos 20 anos. Singapura, Malásia, Indonésia e Vietnã também estiverão em novos programas de aquisição de submarinos e navios.
Na Índia a aquisição dos submarinos franceses Scorpéne, P-75 continuam a ser as peças centrais da maior encomenda confirmada da região até agora. O lançamento do submarino nuclear INS Arihant também marca um passo muito importante no desenvolvimento da Índia como uma marinha mundial, disse Nugent.
Enquanto isso, a China planeja adquirir 16 submarinos convencionais e nucleares ao longo dos próximos 5 anos, configurando-se assim como a maior encomenda da região nesta altura.
“As aquisições de submarinos por parte da China também estão influenciando outras marinhas na região, estas procuram preencher as lacunas da capacidade submarina e anti-submarino, principalmente o Vietnã, onde o primeiro de seis novos submarinos convencionais oriundos da Rússia são esperados para entrar em funcionamento dentro dos próximos 12 meses.”
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