Resposta militar dos EUA ao furacão Matthew mostra planejamento e coordenação bem-sucedidos

Tripulantes do barco-patrulha Thetis da Guarda Costeira dos EUA auxiliam os tripulantes do HNLMS Holland da Marinha Real dos Países Baixos, Fuzileiros Navais holandeses e membros da Cruz Vermelha a realizarem o carregamento de suprimentos para o Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas, na estação da Guarda Costeira do Haiti em Les Cayes (Foto: Guarda Costeira dos EUA)
Tripulantes do barco-patrulha Thetis da Guarda Costeira dos EUA auxiliam os tripulantes do HNLMS Holland da Marinha Real dos Países Baixos, Fuzileiros Navais holandeses e membros da Cruz Vermelha a realizarem o carregamento de suprimentos para o Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas, na estação da Guarda Costeira do Haiti em Les Cayes (Foto: Guarda Costeira dos EUA)

A ajuda do SOUTHCOM chegou ao Haiti em menos de 12 horas.

Enquanto o furacão Matthew, de categoria 4, prosseguia rapidamente em sua rota em direção ao Haiti, uma pequena equipe de oficiais da Guarda Costeira dos Estados Unidos se instalava em um centro de comando improvisado, situado em uma casa em Porto Príncipe. O furacão Matthew se tornou a tempestade com maior poder de destruição a atingir o Haiti em mais de 50 anos e o planejamento e coordenação realizados naquele centro de comando improvisado definiram os rumos da resposta militar dos EUA.

Cinco tripulações de barcos-patrulha e mais de seis equipes aéreas da Guarda Costeira dos EUA forneceram a resposta militar inicial americana ao furacão Matthew no Haiti, que foi coordenada e formulada sob a liderança de três oficiais da Guarda Costeira: o Capitão de Fragata Ted Kim, o Capitão de Corveta Jeremy Greenwood e o Capitão de Fragata Timothy Sommella.

Menos de 12 horas depois da passagem do furacão Matthew, a tripulação da aeronave HC-144 Ocean Sentry, da Estação Aérea de Miami, foi o primeiro recurso militar dos EUA a chegar no local. A pedido da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID, por sua sigla em inglês), a tripulação transportou Peter F. Mulrean, embaixador dos EUA no Haiti, Jocelerme Privert, presidente interino do Haiti, e uma equipe de peritos em resposta a desastres da USAID, no sobrevoo de avaliação inicial da devastação produzida pelo furacão Matthew. No dia seguinte, a tripulação de um helicóptero MH-60 Jayhawk, da Estação Aérea Clearwater, realizou um sobrevoo similar com Cedric Pringle, Contra Almirante da Marinha dos EUA e comandante da Força-Tarefa Conjunta Matthew (JTF-M por sua sigla em inglês).

Da esquerda para a direita: CF Ted Kim, CC Jeremy Greenwood, CF Timothy Sommella. (Foto: Guarda Costeira dos EUA)
Da esquerda para a direita: CF Ted Kim, CC Jeremy Greenwood, CF Timothy Sommella. (Foto: Guarda Costeira dos EUA)

A tripulação do barco-patrulha Hamilton da Guarda Costeira dos EUA também facilitou o transporte, de logística difícil, do presidente interino do Haiti e do embaixador americano até Jeremie, uma das cidades mais atingidas pelo furacão. A tripulação do helicóptero MH-65 Dolphin transferiu os dois personagens importantes e o oficial de ligação da Guarda Costeira dos EUA para o barco-patrulha antes de serem levados em uma embarcação de porte pequeno até um embarcadouro danificado em Jeremie.

A resposta militar do Comando Sul dos EUA aumentou para mais de 20 aeronaves, 450 membros do Departamento de Defesa e duas embarcações anfíbias da Marinha, carregando um grupo adicional de duas mil e seiscentas pessoas e suprimentos. A JTF-M facilitou a entrega de mais de duzentas e setenta e duas toneladas métricas de alimentos, abrigos e suprimentos médicos e transportou 150 socorristas para as comunidades isoladas no Haiti. A equipe da Guarda Costeira dos EUA provou ser essencial para a formação e o suporte da operação, interagindo com as autoridades governamentais locais haitianas, fornecendo apoio logístico essencial e servindo como um canal entre a Força-Tarefa Conjunta e a embaixada americana.

Fonte: Dialogo Americas