USS “Zumwalt” da Marinha dos EUA visita o porto Colombiano de Cartagena

O navio USS Zumwalt da Marinha dos EUA chegou ao porto de Cartagena, na Colômbia, em 17 de novembro, para uma visita de três dias para fortalecer os vínculos de amizade e cooperação com a Marinha da Colômbia. (Foto: Marinha Nacional da Colômbia)
O navio USS Zumwalt da Marinha dos EUA chegou ao porto de Cartagena, na Colômbia, em 17 de novembro, para uma visita de três dias para fortalecer os vínculos de amizade e cooperação com a Marinha da Colômbia. (Foto: Marinha Nacional da Colômbia)

O USS Zumwalt estará em Cartagena até o dia 20 de novembro, quando navegará de volta ao seu porto de origem em San Diego, Califórnia.

Em 17 de novembro chegou à cidade de Cartagena o navio USS “Zumwalt”, como parte de uma visita que realiza a nosso país, para fortalecer os vínculos de amizade e cooperação com a Marinha Nacional da Colômbia.

Este navio estará na Sociedade Portuária até o 20 de novembro, dia em que navegará para continuar a sua trajetória de volta até o seu porto de origem nos Estados Unidos.

Uma das novidades do Zumwalt é seu desenho de sigilo. (Foto: Marinha Nacional da Colômbia)
Uma das novidades do Zumwalt é seu desenho de sigilo. (Foto: Marinha Nacional da Colômbia)

 

O USS “Zumwalt” é um novo tipo de navio da Força Naval dos Estados Unidos; ele conta com os últimos instrumentos tecnológicos e de sobrevivência, além de um sistema de propulsão elétrica de última geração, casco de perfuração ondulante e desenho de sigilo.

Ele é visualmente imponente, mas ao mesmo tempo difícil de avistar; ele tem uma grande capacidade de cômputo que lhe permite à Marinha dos EUA cumprir missões marítimas, bem como incorporar novas tecnologias para controlar ambientes emergentes de segurança.

A Marinha Nacional continuará efetuando este tipo de intercâmbios com unidades de outros países, com o objetivo de fortalecer a cooperação e a luta combinada contra todos os delitos no mar.

Fonte: Marinha Nacional da Colômbia

5 Comentários

  1. O desperdício financeiro em cima desta Classe dá umas 10 lava-jatos…

    O Pentágono é realmente uma mina de ouro, ou melhor, um saco sem fundo!
    ———————————————-

    “A classe Zumwalt foi projetada muito em função do seu “Advanced Gun Systems de 155mm” armas que foram projetadas para disparar o avançado “Long Range Land Attack Projectile” (LRLAP), uma munição guiada por GPS com um alcance de 60 milhas.

    O resultado teria sido um destróier que poderia alvejar posições inimigas com incrível precisão, abrindo caminho para os Marines dos EUA enquanto eles avançam para o interior. Alternativamente, eles poderiam atingir alvos como campos de treinamento de terroristas, bases militares e outros alvos estáticos. Os dois obuses do Sistema Avançado de Armas são alimentados por uma “cartucheira” contendo 600 cartuchos de munição, tornando-a capaz de destruir centenas de alvos a uma taxa de até dez por minuto.

    Tudo muito bom e avançado, só que muito caro!
    Cada rodada de disparo do”Long Range Land Attack Projectile” custa a bagatela US$ 800 mil dólares!!!

    Como resultado deste custo exorbitante, a US Navy cancelou a compra de munições para “Advanced Gun Systems” das Classe Zumwalt e os navios “Star Wars” da US Navy estão senão desdentados, pelo menos sem suas presas principais, alma do navio…

    A classe Zumwalt foi desenvolvida durante um período em que a Marinha dos EUA não enfrentava a perspectiva de combater outras marinhas em alto mar. Em uma busca para permanecer relevante, a marinha desenvolveu este sistema de arma avançado, que tem a capacidade zero de alvejar outros navios.

    Porém em quase duas décadas desde que a classe de Zumwalt foi proposta, as marinhas chinesas e russas passaram por um período de desenvolvimento e expansão.

    Os destruidores da classe Zumwalt têm apenas 80 silos de mísseis de lançamento vertical, número menor do que qualquer destróier da Marinha dos EUA.

    Deve ser por tudo isto, que a US Navy só produziu 3 classe Zumwalt de 32 previstos, cancelou os outros 29. E encomendou mais unidades do arleigh buck destroyer…

    De acordo com a USNI News,
    a Marinha dos EUA só falaria sobre os custos da LRLAP tão tarde quanto em maio 2015. A Marinha sabia que não estaria recebendo 32 destruidores da classe Zumwalt desde 2008 – quase uma década. Por que demorou tanto tempo para anunciar que não compraria munição para um sistema de armas de US $ 22,5 bilhões – que foi desenvolvido especificamente para usar essa munição – é um mistério.”

    • Alvez8O,

      O míssil ESSM, até onde sei, tem a capacidade de engajar alvos navais, embora seja originalmente projetado para atacar mísseis de cruzeiro e aeronaves… Também está em desenvolvimento uma nova variante anti-navio do Tomahawk ( já havia uma, mas que foi desativada no inicio dos anos 90 ).

      Nesse meio tempo, qualquer míssil anti-navio que seja comportável as células do sistema Mk.57 pode ser integrado… Há sim perspectivas em torno do AGM-158.

      Mas seja como for, a ideia primária desse navio não é atacar outros, mas buscar passar o máximo possível fora da vista eletrônica de xeretas… Foi pensado para um cruzeiro independente, ao passo que o ‘Burke’ foi originalmente concebido para ser uma escolta de fato… O tamanho do Zumwalt certamente reflete um alcance e persistência muito maiores.

      A capacidade anti-navio da USN está centrada no seu poderio aéreo partindo de porta-aviões, sendo ele o elemento prioritário para realizar um ataque.

      A classe ‘Arleigh Burke’ tem 90 silos Mk.41, frente 20 módulos de silos Mk.57 da ‘Zumwalt’ ( cada módulo contém até 4 células ). A adoção de número tão “limitado” de células, no meu entender, reflete a uma potencial necessidade de espaço para futuro crescimento. Fica meio óbvio, se considerarmos também o arranjo lateral ( ainda mais pra um navio daquele tamanho )… Seja como for, já está mais bem armado que qualquer fragata…

      http://www.jeffhead.com/aegisvesselsoftheworld/ddg1000-19.jpg

      A classe ‘Zumwalt’ é tão e somente um laboratório. Está, reservadas as devidas proporções, mais ou menos pro que foi a classe ‘Sea Wolf’ de submarinos ( que no final redundou na nova classe ‘Virgínia’ ). Também não creio que seja possível comparar essa classe com a ‘Burke’… É claramente uma evolução que determina um novo conceito, muito mais racional.

      800 mil dólares pra fazer um serviço originalmente destinado a um míssil de milhões de dólares, creio que é economia no final… Também se dispensa, em muitos casos, a necessidade de se arriscar uma caríssima aeronave com um preciosíssimo piloto.

      Os chineses até dá pra dizer que estão se expandindo, mas os russos mal estão repondo o que perderam após a hecatombe soviética… Na verdade, no que tange a força de superfície, os números provavelmente vão se reduzir no longo prazo, enquanto que os submarinos não serão em número maior do que hoje… Enfim, todo mundo tem que comer muito feijão com arroz pra chegar na USN…

  2. _RR_,

    Se você for um bom leitor,
    perceberá que em parte alguma do que postei acima, está escrito que o Zumwalt não possui capacidades anti-navios…Este trecho:

    “a marinha desenvolveu este sistema de arma avançado, que tem a capacidade zero de alvejar outros navios.”

    Se refere ao “Advanced Gun Systems de 155mm”.

    Tampouco disse que 80 silos são pouca coisa. Só que os Arleigh Buck portam maior capacidade missilística de forma muito mais econômica.

    Quanto a 800 mil dólares por disparo de LRLAP ser mais barato que um míssil guiado,
    a comparação deve ser feita com bombas guiadas (JDAM), que tem um custo aproximado de US$ 25 mil.

    Aliás! Dois únicos disparos de LRLAP equivalem ao custo de um míssil tomahawk! Mísseis estes com alcance e capacidade destrutiva muito maior (e missão diferente).

  3. Agora,
    falando especificamente desta viagem do USS “Zumwalt” ao porto Colombiano de Cartagena:

    Deu pau nas máquinas do novíssimo e ‘ultramodernoso’ destroyer da US Navy, enquanto transitava pelo canal do Panamá, ele ficou sem propulsão…

    Além disto, a tripulação também viu a intrusão de água nos rolamentos que conectam os motores elétricos para acionar os eixos.

    Imagina se esta pane tivesse ocorrido lá no meio do Pacífico ou Atlântico…

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