Governo inclui mais quatro projetos militares no PAC

dilma mente

Nota do Plano Brasil E.M.Pinto

É impressão minha ou a presidente está manipulando números pra mostrar resultados?

Qque eu saiba o Pró-SUB o Helicóptero e  mesmo o KC são oriundos de acordos já aprovados pelo Ex-presidente Luis Iácio Lula da Silva. Os orçamentos já foram previstos, ou seja, para mim a previsibilidade do PAC é pra mostrar resultado do que não se fez, e maquiar resultados, ou pior ainda, conter verbas que já foram aprovadas pelo ex-presidente, ou estou errado?

No final o PAC vira estatística.

Por Virgínia Silveira

O governo federal incluiu o programa de desenvolvimento da aeronave militar KC-390, sob a responsabilidade da Embraer, e dos helicópteros das Forças Armadas EC-725, a cargo da Helibras, no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A portaria foi publicada no dia 16 de abril e prevê o repasse de R$ 444,3 milhões para os helicópteros e de R$ 1,185 bilhão para o KC-390 em 2013.

Também foram incluídos no PAC o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) e o Programa Nuclear da Marinha, que este ano receberão R$ 2,5 bilhões. É o segundo ano que o governo inclui projetos da indústria de defesa no PAC. Em junho de 2012, o Ministério da Defesa recebeu R$ 1,527 bilhão do PAC Equipamentos, para a compra de 4.170 caminhões, 40 carros de combate Guarani, da Iveco, e 30 veículos lançadores de mísseis Astros 2020, produzidos pela Avibras.

O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse que a inclusão desses projetos no PAC é “uma garantia de que os programas estratégicos da Defesa serão executados e não serão afetados por contingenciamentos”. Para Walter Bartels, presidente da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (Aiab), “o PAC garante recursos adequados e contínuos para o desenvolvimento dos programas”.

O presidente da Helibras, Eduardo Marson, disse que a decisão de incluir projetos estruturantes do setor de defesa no PAC representa avanço importante no entendimento do governo de que se trata de um segmento prioritário para o desenvolvimento econômico do país. “O KC-390 e o HX-BR, como foi denominado o programa dos helicópteros, são vistos como projetos estruturantes do setor aeronáutico porque envolvem o desenvolvimento de tecnologia estratégica e a participação da indústria nacional.”

O programa HX-BR conta hoje com 16 parceiros estratégicos na indústria brasileira e outros 39 fornecedores nacionais. O contrato de desenvolvimento e produção de 50 helicópteros para as três Forças Armadas está avaliado em € 1,89 bilhão.

Procurada pelo Valor, a Embraer informou que já havia tomado conhecimento do fato, mas que não comentaria o assunto. Em teleconferência sobre os resultados do balanço do primeiro trimestre deste ano, esta semana, o presidente da empresa, Frederico Fleury Curado, informou que o KC-390 tem receita prevista de US$ 450 milhões este ano. Os recursos estão vinculados ao contrato de desenvolvimento da aeronave para a FAB, avaliado em US$ 2 bilhões.

Segundo o Valor apurou, até meados deste ano serão iniciadas as negociações para o contrato de produção dos 28 aviões que a FAB já havia anunciado a intenção de compra no início do programa. Além do Brasil, a Embraer também espera que as primeiras vendas do KC-390 sejam efetivadas pelos países que participam do desenvolvimento da aeronave, como Argentina, Chile, Colômbia, Portugal e a República Tcheca.

Fonte: Valor via NOTIMP

5 Comentários

  1. É positiva a percepção de que as verbas destinadas a defesa e sua indústria são investimentos e estimulo ao crescimento e não simples gastos… e se for para garantir verbas e evitar os cortes/contingenciamentos, está valendo!
    —————-
    Destacando:

    “O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse que a inclusão desses projetos no PAC é “uma garantia de que os programas estratégicos da Defesa serão executados e não serão afetados por contingenciamentos”.

    “Para Walter Bartels, presidente da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (Aiab), “o PAC garante recursos adequados e contínuos para o desenvolvimento dos programas”.”

    “O presidente da Helibras, Eduardo Marson, disse que a decisão de incluir projetos estruturantes do setor de defesa no PAC representa avanço importante no entendimento do governo de que se trata de um segmento prioritário para o desenvolvimento econômico do país. “

  2. Concordo Edilson, isso aí está errado, pois esses gastos, como todo gasto por lei deve ter a fonte de recursos definida, esses programas já foram definidos antes, não deveriam entrar no PAC de agora…

    Os EC-725 e Pro-Sub ficariam fora,… e não entendi por que entraram!

    Agora sim o Guarani vão sendo colocados de acordo com o numero de pedidos por ano, enão todos de uma vez… entraria no PAC…

    O KC-X também entraria, já quem nem pronto está e o custo de desenvolvimento VAI CORRENDO DE ACORDO COM OS AVANÇOS DO MESMO…

    O mesmo vale pra esses 4 mil caminhões aí, foi no governo DIlma e ainda nem todos foram entregues e nem todos os recursos repassados para as fabricantes…

    Mas não entendi essa coisa de Pro-Sub… sério.. isso aí é estranho!!

    Valeu!!

  3. Não tem nada a ver. A inclusão no PAC implica garantia de recursos, monitoramento pela presidência da republica, sistemas aprimorados de gestão de projetos, licitação simplificada etc.

    • Discordo Wal, não porque incluir em lugar nenhum se este orçamento já foi garantido pelo ex presidente, pra isso ele já foi aprovado.
      Se fosse uma nova aquisição esta sim tereia que ser garantida por um dispositivo, mas não é.
      Isso é só pra dizer que tem X bilhões aplicados no PAC e que foram concluídos, na mais poura máscara de números aos modo neoliberais.
      Abraço
      Edilson

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