Consultoria prevê Brasil como 5ª maior economia do mundo até 2023

Dilma Rousseff, presidente do Brasil | Crédito: ReutersSugestão: Lucena

Economia brasileira será beneficiada por crescimento da população e do comércio de agricultura.

O Brasil deve se tornar a quinta maior economia do mundo até 2023, atrás apenas de Estados Unidos, China, Japão e Índia, segundo projeções do Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios (CEBR, na sigla em inglês).

Naquele ano, de acordo com estimativas da consultoria britânica, a economia brasileira superará a da Grã-Bretanha e da Alemanha.

Atualmente, o Brasil ocupa o sétimo lugar no levantamento do CEBR, que lista os 30 maiores países do mundo pelo tamanho de seu PIB nominal.

Segundo a consultoria, a economia brasileira vai se beneficiar do crescimento da população e do comércio de agricultura, este último impulsionado pelo acordo da Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC) e pelos alimentos transgênicos.

O estudo destaca que, em 2011, o Brasil já havia superado a Grã-Bretanha, tornando-se a sexta maior economia do mundo, mas perdeu o posto no ano seguinte devido à desvalorização cambial, ao menor crescimento econômico e à elevação das tensões políticas.

Na edição deste ano, diz a consultoria, houve poucas mudanças no ranking.

Recuperada da recessão, a Rússia tirou o oitavo lugar da Itália. Já o Canadá passou a ocupar a décima posição, que até então pertencia à Índia, devido à desvalorização da rúpia.

Na outra ponta da lista, o Irã caiu do 21º para o 30º lugar por causa das sanções econômicas em reação ao programa de enriquecimento nuclear do país. E a África do Sul, que até o ano passado ocupava a 28ª posição, saiu da lista, prejudicada pelo baixo crescimento de sua economia e da desvalorização da moeda local, o rand.

2028

Neste ano, pela primeira vez, a consultoria fez previsões para o comportamento das maiores economias do globo para um período de cinco, dez e quinze anos. Até 2012, o levantamento só dispunha de estimativas para um período de dez anos.

Segundo a CEBR, a China se tornará a maior economia do mundo em 2028, à frente dos Estados Unidos. No mesmo ano, a Índia superará o Japão e se tornará o terceiro país mais rico do globo.

O estudo destaca ainda que, embora a Grã-Bretanha seja ultrapassada pelo Brasil e pela Índia, posicionando-se na sétima posição no levantamento, a economia britânica será, em 2028, apenas 3% menor do que a da Alemanha e deve superá-la para se tornar a maior economia da Europa em 2030.

Com o reposicionamento, a China passaria a liderar o ranking em 2028, seguida por Estados Unidos, Índia, Japão, Brasil, Alemanha, Grã-Bretanha, Rússia, México e Canadá.

2013 2018 2023 2028
1 EUA EUA EUA China
2 China China China EUA
3 Japão Japão Japão Índia
4 Alemanha Alemanha Índia Japão
5 França Grã-Bretanha Brasil Brasil
6 Grã-Bretanha Rússia Alemanha Alemanha
7 Brasil Brasil Grã-Bretanha Grã-Bretanha
8 Rússia França Rússia Rússia
9 Itália Índia Canadá México
10 Canadá Itália França Canadá

Fonte: CEBR

Fonte: BBC Brasil

42 Comentários

  1. por LUCENA
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    Sem bomba atômica,sem mandar o homem para o espaço,o Brasil vai brilhar e terá um papel extraordinário para o mundo,será totalmente diferente as potências colonialistas e expansionistas que seres recalcitrantes tanto elogiam e criticam o Brasil por não segui seus passos e suas ideias medievalísticas..
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    “Brasil,coração do mundo e pátria do evangelho”

    • Evangélico socialista !!!… rsrsrsrsrsrsrsrsrs… só o Brasil produz essas “pérolas” bizarras…

      • Qual é colega Lucena?!!!

        Com essa até quase cai da cadeira com espasmos abdominais de tanto rir…
        . haushaushuhsuhasuh!!!!!!!

        Tecnologia espacial cada vez mais avançada também é melhor medicina, comunicações, ciência, educação etc, não é mesmo?
        E o nosso país fora dessa área conseguirá ser independente e soberano?
        Tendo seu território todo defasado e controlado do alto por n estranhos?
        E ficando sempre com uma enorme dependência científica de fora?

        Nosso Brasil ser a grande nação “CRISTÔ e coração do mundo futuro não implica em não ser grande em todas as outras coisas. Ou ser católico ou evangélico.

        Pô! Agora vc com essa aí acima se equivocou e exagerou mesmo.

    • por LUCENA
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      Como já se pode vê,a turma do “o que é pior para o Brasil é muito bom para gente”,não gostou nada da pesquisa,se fosse o contrário,com certeza já estariam soltado fogos de alegria.
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      Para eles.desejar tudo de bom para o Brasil,é coisa de comunista que adora comer criancinhas…hahahahh..que mentalidade.

    • por LUCENA
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      Deu no jornal !
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      Governo eleva para 6,38% IOF nos pagamentos com cartão de débito no exterior.
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      O governo elevou para 6,38 por cento ante 0,38 por cento a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incidente nos pagamentos em moeda estrangeira feitas com cartão de débito, saques em moeda estrangeira no exterior, compras de cheques de viagem e carregamento de cartões pré-pagos com moeda estrangeira.
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      Resumindo, vai ficar mais caro 6,38% para aquela turma que toda vez chega dos EUA,cheio de bugigangas,adora chamar o Brasil de “banânia”.

      • Não, meu caro pastelzinho… vai ficar mais difícil é para o povão acostumado a comprar quinquilharias chinesas no mercado pago, nos sites ching ling em português e similares… esses é que vão pagar o pato… o rico, que compra em Miami, leva dólares comprado no cambio negro… e traz a mercadoria na mala como uso pessoal e não recolhe impostos… capiche ???… DESINFORMADO E DESINFORMANDO, né mesmo, lucenático ???…

    • Não falo nada do Brasil, mas se você recordar amigo Barca nos anos 80 inúmeras consultorias de renome apontavam que até o fim daquela década o Japão iria ultrapassar os EUA. O mesmo raciocínio vale para os chineses, com a ressalva que os desafios para os chineses são bem maiores.

      • Quanto a China superar os E.U.A,eu não acredito,pra mim já começou a queda da Economia Chinesa,tanto é que eles tiveram que fzer uma série de reformas profundas,tenho para mim que essas demonstrações de força da China são mais pra acobertar alguma grande crise interna na china,basta Japão e E.u.a,aos poucos mudarem suas cadeias produtivas para outros países para hver uma quebradeira geral lá e colocar a china de 4,mas claro haveria uma resposta chinesa talvez até em nível militar.

    • por LUCENA
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      pois é Sr.Barca,muito desses tipos que só vivem agourando o Brasil,com as suas lamuria massantes,esquecem que moram em um país onde na pior hipótese,se encontra entre as DEZ maiores economia do planeta.
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      É um país que tem ainda uma alta taxa de desigualdade social vergonhosa,um índice sócio educacional que não é a dos melhores más, que nunca escondeu e que tem muita coisa para ser feita,no que tange a sua população mais carente em especial.
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      Essas mesmas pessoas que só vivem criticando o governo pela péssima; educação,segurança,e a saúde;são as mesmas que receberam com vaias e palavrão os médicos estrangeiros que irã salvar vidas e cuida da saúde, daqueles que no passado, foram negado o mais elementar para se ter dignidade e cidadania.
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      Foi em um passado que era proibido expor ao pública, as mazelas sócias,correndo o risco de ser enquadrado no crime contra a segurança nacional e ante-revolucionário..rsrrsr

  2. Este ranking é uma constante dança das cadeiras, onde uma simples desvalorização ou valorização cambial altera as posições…

  3. mas será que teremos uma educação de qualidade? será que teremos uma industria competitiva? será que teremos menos pobreza? será que teremos um poder militar de respeito? será que teremos um politica externa mais “agressiva”?
    eu julgo pelo oque o Brasil é hoje, como a sexta maior economia do mundo e não tem nada do que eu sitei.

    • Pelo que vc corretamente constatou, amigo, ficaremos ricos para servir a outros pois não aplicamos essa riqueza em proveito da população de modo sábio… apenas fazemos (eu não, o “governo”) proselitismo com dinheiro público para manter o povão dominado e sem reais perspectivas… e assim “azelites” políticas esquerdalhas vão mantendo todos adormecidos e atrasados… ACORDA BRASIL !!!

  4. O crescimento populacional é um problema, embora tenha algum benefício em certos aspectos de forma geral é o mais grave problema enfrentado no momento, ele é a raiz de todos os outros problemas, falta de água, falta de comida (e consequentemente sua elevação de preço), Polucional desenfreada, desemprego, etc…

    Se a Humanidade não se conscientizar, dentro de algumas décadas teremos um planeta superpovoado, que cada vez mais se tornará um ambiente hostil a vida como a conhecemos. Aparentemente esteamos trilhando o caminho de nossa própria extinção.

    Ver: 10Bilhões, Stephen Emmott
    O Colapso de Tudo : Jonh Casti
    O Fim da eternidade : Isaac Asimov

    • É por isso e outros motivos que os governos investem em tecnologia espacial, para que o homem possa o mais rápido possível colonizar o espaço, mas como disse uma vez:

      “A colonização do espaço não se dará pelos órgãos governamentais, mas sim pelas empresas privadas, que já começaram a dar seus primeiros passos.”

      • Governo algum (exceto o americano que levou o homem ao espaço e deve ser o primeiro a colonizar um outro planeta) pode competir com a iniciativa privada no quesito “gastar menos e fazer mais”… o governo americano fez muita coisa mas gastou horrores durante o desenvolvimento de tecnologia espacial, hoje copiada por todos…

  5. Não sei quanto ao Brasil mas lembro que nos anos 80 pululavam projeções, igualmente oriundas de consultorias abalizadas, que projetavam que no máximo em meados dos anos 90 a economia japonesa iria super a Norteamericana. E nada disso aconteceu. Hoje em dia vejo o desafio muito maior para os chineses do que foi para os japoneses nos anos 80. Em que pesem os índices de crescimento ainda assustadores é fato que a economia chinesa não apresenta o mesmo vigor de antes. Adoram afirmar que os chineses formaram multidões de engenheiros mas é fato que apenas 10% deles está nos padrões internacionais. A inflação está alta e a grande quantidade de imóveis recém construídos vazios aponta para a existência de uma bolha imobiliária.

    Por seu turno, a economia norteamericana vem se recuperando com força da crise de 2008 e, mais importante do que isso, está na iminência de liderar uma revolução produtiva impulsionada em grande medida pelo Gás de Xisto. Isto (energia barata) aliado à uma mão de obra bastante capacitada e uma excelente infraestrutura de transporte e logística, colocam os EUA em uma inegável situação de vantagem competitiva. Ademais, o iminente acordo de livre a ser celebrado com a UE certamente irá colocar em vantagem todos os países envolvidos, algo que inclusive coloca os BRICS em séria desvantagem.

    • Certamente, amigo… e desesperar, JAMAIS, pois para isso existe uma coisa chamada tecnologia… por isso temos que por gente que presta no governo desse país, senão vamos sofrer a toa por causa da falta de interesse do atual governo em melhorar a condição da educação do povo brasileiro… para que possamos desenvolver tecnologia com vista a solução de problemas sociais e de acesso a recursos naturais que proverão a população é preciso muito empenho e seriedade na condução de políticas públicas educacionais… o resto é mimimi de gente que gosta de cantar loas ao governo que só promete um futuro melhor aos brasileiros mas não faz muita coisa para concretizar isso…

    • Pois é Andrepoa2002

      Vai convencer o pessoal do vale do rio Ruhr ou da Saxônia de que eles serão apenas 3% (olha a precisão!!!) maiores que a Inglaterra e que, dois anos depois, babau… Inglaterra passa a Alemanha.

      Esse negócio de Mãe Diná só é bom para as consultorias. E ainda tem muita gente que vai atrás dessas previsões e pagando muita grana.

      Abs

  6. O Japão dos ansos 80 estava em uma situação muito diferente da China atual, para começar em sua obediência ao EUA, quando estes mandaram que valorizassem sua moeda, os japoneses assim o fizeram…

    Já a China nunca cedeu, apesar de todas as manobras e pressões estadunidenses para que desvalorizasse o Yuan.
    Esta é a diferença entre a China e o Japão:
    Soberania e submissão…

    • Mas no caso chines esta havendo um perigo.Nos EUA usam a expressao “chickens coming back to roost. China enviam milhares de jovens, filhos de membros altos da burocracia e dos capitalistas chineses para estudarem nas universidades norte americanas. La eles nao so absolvem as doutrinas economicas do neoliberalismo que predonominam neste momento nos EUA como absolvem as maneiras de ver o mundo das classes domoinantes norte americana. Isto e se transformam em chines por fora yanque por dentro. Voltam para China e passam atuar como 5 colunas norte americana dentro da China. Dai as mudancas que estao ocorrendo na politica economica chinesa. A flutuacao do Yuan no mercado financeiro internacional. O perigo e que na medida que os EUA podem digitar trilhoes de dolares, eles estao em condicoes de destruir o Yuan como moeda alternativa. O que ocorreu com o Japao, apos o Acordo de Plaza, pode tambem ocorrer com a China. E muito cedo para a China cantar vitoria. O dollar ainda e a moeda internacional. O privilegio de seignorage ainda e norte americano. e este nao vai abandona-lo sem guerra.

  7. A noticia e boa, mas devemos por os pingos nos ís, crescer sem qualidade, e o mesmo que aprofundar os abismos que existem em nossa pátria.
    O bolo deve crescer sim, mas com qualidade, recheio, e não xocho.
    Não adianta crescer com uma economia baseada somente no consumo e não na produção.
    e mais, devemos crescer de forma saudável, com bases na industrialização, na meritocracia unida a capacitação profissional,na livre iniciativa e na universalização das oportunidades, não na porcaria socialista, que estupra a sociedade em impostos para manter parasitas, devemos criminalizar toda forma de socialismo neste páis, ai sim teremos um crescimento vigoroso.

  8. E a esquerdalha acreditou kkkkkk,deixem de ser imbecis, a primeira observaçao que faço eh arespeito da nacionalidade da consuktoria, se eles noticiassem o contrario a esquerrdalha iria ladrar questionando a isençao dos anglos ,mas como encheram a bola a turbinha acredita, oque fazer com uma rale destas, impossivel ensinalos os caminhos das pedras , uma bigorna consegue ser mais coerente !

  9. Que o Brasil, China e Índia vão continuar crescendo isso não tenho dúvidas, mas calma aí, não temos como prever com tanta exatidão o que vai acontecer com essas economias (ou qualquer outra) no espaço de tempo tão longo.

  10. por LUCENA
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    Muitos que criticam o governo com cunho ideológico,o chamando de esquerda comunista,socialista e que vivem falando que no tempo dos militares seria muito melhor,demostram que seus argumentos estão fora conceitualmente daquilo que eles vivem apregoando aqui.
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    Nos governos que sucederam a ditadura militar,esses “desfocados da realidade”,sempre com a mesma retórica vivem identificando tais governo como comunistas e/socialista,como se dominasse ou entendesse o que venha sê comunismo ou socialismo,basta verificar os despautérios das suas citações e que muita das vezes,demostram até desequilíbrio emocional quando expõem os seus argumentos…rsrsrrs
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    Vejamos,nos últimos governo em especial,os dois,nunca as corporações financeiras ganharam tanto,desde JK, a política implementada por aquele governo foram muita utilizada na época da ditadura e até hoje ainda se utiliza.
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    No governo Dilma,por exemplo,o que se vê é a política de parceria entre o setor público e privado,onde o governo está arredando para a iniciativa privada, os aeroportos,estradas,portos, e muito serviços público que possa ser privatizado,em contra partida procura focar no social em especial,naquilo que não é interesse do capital ou que esteja o capital atuando como cartel,exemplo a saúde.
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    Então,como se pode chamar os últimos governos como comunistas e/ou socialista ?….onde o capital nunca esteve tão atuante,como nestes últimos governos civis e diga-se de passagem, democrático.
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    Se olharmos a história da ditadura brasileira,nunca o Brasil foi tão ou mais bolivariano na ditadura de 64 quanto é hoje a Venezuela,que os sem-noção só vivem criticando,as vezes acho que seja por despeito..hahahahah…isso se explica,quando eles criticam,deve ser por ostracismo…hahah… lamentam e suspirando de saudade da erá do chumbo e das trevas,na ditadura de 64,onde o Brasil era bolivariano e eles não sabiam…hahahahah.
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    A ECONOMIA NO PODER MILITAR
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    Nos anos que antecederam o golpe militar de 1964 a economia brasileira mostrava-se combalida. Alguns indicadores dessa fragilidade se evidenciavam através de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) inferior ao crescimento populacional, bem como de um acentuado aumento dos índices inflacionários (33,3% em 1961, 54,8% em 1962, 78% em 1963).
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    Com a renúncia do Presidente Jânio Quadros em 1961, assume o governo o então Vice-Presidente João Goulart, o que faz acender na sociedade, dentro de um já efervescente clima político nacional, a chama da esperança de que ele desse início as chamadas reformas de base – reforma agrária, reforma tributária, reformas fiscais e a implantação de uma legislação anti-truste – insistentemente referidas e prometidas ao longo da campanha política que o levou a ser eleito Vice-Presidente.
    O desenvolvimento dependente e os específicos interesses internacionais e nacionais passaram a sentir-se ameaçados com a ascensão de João Goulart à presidência.
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    Ao clamor popular pela imediata implantação de medidas restritivas aos investimentos multinacionais em defesa de uma política de apoio e concessão de subsídios diretos ao capital privado nacional, sobretudo aos seus setores não vinculados ao capital estrangeiro, assim como a pretensão de nacionalizar as grandes corporações estrangeiras que mantinham interesses no país, associa-se o temor daqueles que pretendiam a manutenção da política econômica de favorecimento dessas corporações e interesses dando origem, na opinião dos golpistas, ao estopim que justificava fosse detonado o Golpe Militar de 1964.
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    A partir de então a economia passa a caracterizar-se pela grande intervenção do Estado na economia, o que contribuiu para o desenvolvimento de uma infra-estrutura propícia aos interesses dos grandes grupos capitalistas nacionais, em especial aqueles mantinham estreitos vínculos com o capital internacional. Já nos primeiros anos da ditadura militar a política econômica se mostra voltada a implantação e implementação de um amplo programa de investimentos do Estado, sempre financiados através de fundos obtidos junto à instituições internacionais de crédito.
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    Assim o Estado passou a investir maciçamente em programas de crescimento nas áreas das telecomunicações, construções de estradas para implantar um sistema de transporte rodoviário, ampliação do sistemas de geração e distribuição de energia elétrica, sempre voltados a viabilizar o aumento de investimentos estrangeiros no Brasil. A nova política econômica propiciava financiamento nacional as industrias estrangeiras. A economia abriu-se aos investimentos estrangeiros.
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    Foi editada a legislação de remessa de lucros das empresas estrangeiras para os seus países de origem. Neste período de ditadura militar, os Estados Unidos, através de uma política de créditos fáceis e de empréstimos de capital, foi o país que mais investiu no Brasil, iniciando-se aí a escalada do endividamento externo nacional.
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    Esse período se notabiliza pelos projetos e construções de obras de grande porte, que exigiram grande aporte de capital, algumas efetivamente necessárias, outras nem tanto. Exemplos disso são, de um lado, a ponte Rio-Niterói e os sistemas viários urbanos, e de outro lado, a construção de diversos estádios esportivos, alguns com capacidade de receber numero de frequentadores maior do que a população das comunidades onde foram construídos, a transamazônica, e o acordo nuclear Brasil-Alemanha, no valor de 30 bilhões de dólares, para a construção de nove usinas atômicas.
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    No âmbito industrial e comercial, a política econômica implantada a partir do golpe militar teve, entre outros objetivos, viabilizar a presença de grandes monopólios produtores de bens de consumo duráveis. Para isso, entretanto, se fizeram necessários investimentos públicos voltados a favorecer os interesses de grandes grupos empresariais nacionais e estrangeiros.
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    Na área agrícola também foram feitos investimentos consideráveis. Tanto foi assim que após 1964 o Banco do Brasil converteu-se no maior banco rural do mundo, financiando projetos destinados a uma produção agrícola que se restringia a gêneros alimentícios destinados a exportação.
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    Aos grandes produtores foram disponibilizados créditos, assistência técnica, facilidades de transporte e armazenagem que levaram o Brasil a tornar-se o maior produtor de soja do mundo;essa política de incentivos deixou em segundo plano a produção de produtos agrícolas que popularmente compunham a base alimentar dos brasileiros.
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    Entre 1968 e 1973 o país experimentou um grande crescimento na produção industrial. O PIB elevou-se, reflexo da maior produção de bens duráveis, principalmente eletrodomésticos e automóveis.
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    Este período, que atenuou o desemprego urbano, ficou conhecido como “Milagre Econômico”;onde a industria automobilística era apresentada como a grande vitrina desta política econômica adotada pelo governo.
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    Entretanto, se não pode ser negado o crescimento econômico havido no período da ditadura militar, não se pode perder de vista também que esse crescimento resultou no benefício de poucos, haja vista que agudizou o problema da má distribuição de renda.
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    A partir de meados da década de 80 começam a vir a tona os aspectos negativos da prática da política econômica implantada pelos governos da ditadura militar. Em 1982 e 1983 o Brasil já bate as portas do FMI.
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    Observa-se uma acentuada elevação do endividamento externo, contraído principalmente nos governos Costa e Silva e Médici, que em 1984 chegava a casa dos 100 bilhões de dólares, determinando o crescimento da dependência externa.
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    Os grandes monopólios produtivos levaram ao sucateamento do parque industrial nacional. O não encaminhando de soluções concretas para o problema da má distribuição da terra, a propaganda ufanista do regime e do chamado “milagre econômico”, incentivou o êxodo rural, provocando a forte migração rural-urbana, determinando o explosivo crescimento de algumas cidades dotadas de infra-estruturas deficientes e de reduzida capacidade de gerar empregos na área industrial, evidenciando o deficit habitacional, contribuindo para o crescimento de favelas e a crise no abastecimento de água e água e esgoto.
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    O processo inflacionário, que durante o período compreendido entre 1970 e 1972, havia arrefecido, voltou acrescer a partir de então, durante todo o período da ditadura militar, atingindo seu ápice em 1983, quando atingiu a casa de 239%. Inicia-se a partir de então um violento processo de achatamento salarial, recrudescem as taxas de desemprego e, por consequência o aumento do número de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza.
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    (*)fonte: [ acervoditadura.rs.gov.br/economia. ]

    • Mais considerações vazias… eita pastelzinho de vento produtivo… rsrsrsrsrssrsrs… gosta de produzir cascas, mas conteúdo que é bom, necas…

  11. Inglaterra superar a Alemanha? E ser a líder econômica europeia… então tá!

    Para mim tanto China como Índia, por suas gigantescas necessidades populacionais dentro da escala de conforto urbano ocidental, são mero castelos de cartas.
    De onde tirar água doce e limpa para todo chinês ou indiano, sua indústria e agricultura? Só neste quesito, água, já coloco em dúvida essas projeções.

    E quanto a mão de obra barata-escrava que sustenta preços chineses competitivos irreais?
    O dia que a OMC, e o ocidente dizer basta, a China desmorona.

    • Suas conclusões são perfeitas, amigo e óbvias para nós que não usamos óculos de burros esquerdistas… como já falei, a China sem os EUA não é NADA… ainda que os esquerdopatas batam o pé que não é assim… a antítese só existe porque a tese interessa que seja assim…

  12. A direitalha incompetente e entreguista, que desgoverna o Brasil a séculos sem terem tido a decência de, com todos os nossos tesouros minerais e humanos, toda a índole pacifica que tem nos caracterizado a mais de 100 anos pelo menos, nos inserir no patamar das grandes países realizadores, certamente debocha e debochara de toda evolução prevista e previsível para o Brasil. Que segundo eles cresce mesmo com pouco esforço, ao natural, por uma vocação, o que eles não conseguem explicar é por que em seus governos geniais o brasil estagna e a cidadania em nada avança rumo a um nivelamento com o andar de cima, antes o contrario aumentam o fosso que separa as classes. Essa turma abobada só entende de seus próprios umbigos, e muito mal por que sequer se dão conta de que muitos do males brasileiros derivam justamente de seus egoísmos e de suas vaidades. Para eles suas clãs são ilhas, somente elas devem ser preservadas do sofrimento e tem méritos para receber benesses divinas. São uns pregos no sentido humano.

  13. Nosso país é rico. As estatísticas formatadas não conseguem observar isso.
    O Problema é o um “time perdedor” da operacionalidade política, penal e tributária enraizado fundo em nossa nação.

    Ora! Em time que está perdendo deveria se mexer profundamente sim.

    A fórmula como estamos organizados socialmente não tem capacidade de distribuir a riqueza de forma equilibrada. (não estou falando de justiça, mas apenas de equilíbrio, coisas diferentes).

    O que temos no Brasil é uma distribuição de renda toda anárquica e desequilibrada. O que provoca a existência de bolsões de miséria (favelas) disseminados por todas as grandes e médias cidades do país. O que dá até a concluir que somos subdesenvolvidos e pobres, quando talvez sejamos o país mais rico do mundo.

    O problema já nem é mais de ninguém especificamente, mas do estado de coisas que nossa cultura burocrática solidificou em nossa sociedade. A solução é refazer tudo que esteja ligado a leis… CONTUDO…
    Não adianta refazer a Constituição, Código Civil e Penal, Leis Eleitorais, usando os mesmos modos operativos BUROCRÁTICOS.
    O modelo tem que SER MODIFICADO:

    ser ENXUTO

    Precisamos de novas diretrizes operativas sociais, elas próprias desburocratizadas, o grande objetivo quantitativo seria…

    Enxugarmos nossos leis em mais de 70%.

    E todas elas escritas em português coloquial. (que é idioma democrático e não elitista) um exemplo simples: No nosso código de Defesa do Consumidor no lugar da palavra “defeitos” é colocada a palavra “vícios”, evidente que isso é até extravagante pois ninguém no dia a dia fala que tem um equipamento com vício de fabricação.

    Um exemplo para o Código Penal e Civil: Um indivíduo é ladrão, estelionatário, surrupiou algo material de alguém… pois deve ter uma única pena para esse tipo de delito (eliminando as centenas que existem), a devolução do valor total, até o último centavo, ao prejudicado, só isso. Um ladrão não tem que ir para cadeia dar mais despesa para sociedade, tem apenas que ressarcir o prejuízo. E caso ele não tenha de onde pagar, então a dívida recai em seus parentes de 1º ou 2º graus. Ou seja, as próprias famílias passarão a coibir toda e qualquer transgressão material de seus parentes.
    O sujeito matou doloso, simples, é uma única sentença: prisão perpétua (se vc tirou alguém para sempre da sociedade vc tbm deve sair) (nada a ver com sentença de morte – inconsertável caso algum verdadeiro culpado surja).

    etc
    etc

    Ou seja, 70% a menos de leis, na nossa cordilheira de leis, é possível. E além do mais só elas assim enxutas já promoveriam uma grande economia relacionada a gastos infindáveis da própria engrenagem burocrática.


    Mas voltando aos nossos enraizamentos operativos sociais que atravancam o estabelecimento de uma sociedade brasileira total de primeiro mundo.
    Tenho por mim, que até mesmo nosso idioma é uma barreira elitista e burocratizadora do nosso atraso social. Acredito que nosso Brasil precisa cortar o cordão umbilical idiomático com Portugal de forma profunda.
    Nosso idioma é complexo de mais, com reformas de tempos em tempos que não melhoram nada, apenas reacomodam as velhas peças. Precisamos de simplicidade também no idioma.
    Vou dar dois exemplos apenas entre centenas que existem para enxugamento do idioma português…
    As letras “s” “x” e “z” quando com som de “z” devem ser substituídas todas por apenas a letra “s”.
    Finais de palavras com fonemas prolongados em “m” ou “n” passam todas a serem gravadas sempre com “m” final.
    etc
    etc

    Nossa sociedade brasileira está, desde sua criação, com um permanente e caríssimo freio de mão burocrático puxado! Sem mudar isso sempre seremos meios lerdos para tudo. Nossas leis até de idioma atravancam tudo.
    Poderemos até ser a 5º economia do mundo, mas ainda andaremos por nossas cidades vislumbrando favelas e feiuras mil.

    • Isso tudo que dissestes tem um único nome: MORALIZAÇÃO DA SOCIEDADE… vai ser difícil, com o gramscismo esquerdopata grassando o país… sem contar o uso de ongs e demais entes inseridos na sociedade com a simples finalidade de desorquestrar qualquer tentativa de organização da mesma… é muito inimigo para combater só com palavras… sem um governo patriota e verdadeiramente interessado em levantar o país sem a ideologia patética esquerdopática, não conseguiremos… mas se acaso surgisse algum governo verdadeiramente comprometido com a nação, teríamos sim, um país sem igual…

      • Me lembrei da sua frase genial:

        “O sonho americano: Trabalhar e enriquecer!
        O sonho Brasileiro: Enriquecer sem trabalhar!”

        Em resumo, é isso… perverteram os valores da sociedade brasileira…

      • Caro B.E.
        Time que vem perdendo sem parar tem que trocar tudo. É o único remédio.

        Esse modelo de educação que está aí, totalmente fracassado, é um dos times que precisa ser totalmente trocado.
        Mas vão deixar?
        Brasil só tá dando vexame nos exames internacionais.
        E claro que isso atinge profundamente nossa problemática moralidade.
        Sds!

        PS: Não lembro de criar essas frases acima… que a honra seja feita ao criador genuino. Mas no meio de centenas de comentários, sei lá!

      • Errata… perdão, caro ViventBR… vamos fazer justiça… essa frase é do Deagol em http://www.planobrazil.com/por-que-o-brasil-nao-esta-entre-os-melhores/comment-page-1/#comment-153451 … perdão ao amigo Deagol que também é uma mente brilhante como a sua, amigo ViventBR… é por pessoas como vcs que ainda vale a pena enfrentar os despreparados que “tem solução coletiva para todas as mazelas nacionais” via políticas sociais sabidamente equivocadas… saudações fraternais…

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