Possível fim de bases aéreas mexe com o meio militar

Para comprar caça suecos de R$ 4,5 bilhões, instalações militares podem ser fechadas

Possível fim de bases aéreas mexe com o meio militar Divulgação/STI-BAFL

Ainda não é oficial, mas a decisão é dada como certa nos meios militares do país: as bases aéreas de Fortaleza, Santos e Campo dos Afonsos (RJ) serão desativadas. É provável que o mesmo aconteça com a unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) em Florianópolis e uma redução de efetivos em Anápolis (Goiás).

O objetivo seria capitalizar a FAB, num momento de grandes gastos com a compra da nova aeronave de interceptação estratégica (os 36 caças suecos Grippen,que custarão R$ 4,5 bilhões).

Os militares negam, mas alguns sinais de que a notícia é correta começam a acontecer: aviões de Fortaleza, Bandeirantes de treinamento, já foram levados para Natal (RN). A histórica base do Campo dos Afonsos, berço de um esquadrão de Hércules (quadrimotores de transporte) e outro de helicópteros, será esvaziada, com transferência de aeronaves para o Galeão e para Santa Cruz (RJ), respectivamente, avisa o jornal O Globo. Em Anápolis, que abriga Mirages até a semana que vem, o vazio tomará conta, enquanto os Grippen não chegam — e vão demorar anos para chegar. O rumor abalou a auto-estima de militares Brasil afora.

E Florianópolis? Lá as aeronaves são sete Bandeirantes de patrulha marítima, os famosos Bandeirulhas. O comandante nega, mas há rumor de que serão transferidos. Há várias razões para a população desgostar desse tipo de desmobilização. Bases ativas têm cerca de mil funcionários. Uma base sem aviões fica com no máximo 100 pessoas, para guarda e manutenção. São 900 famílias de classe média a menos, dinheiro circulando a menos, segurança de menos.

O gaúcho Nelson Düring, editor do site Defesanet.com.br (especializado em assuntos militares), admite que a FAB, por problemas financeiros e até logísticos, não tem capacidade de fazer política de ocupação territorial como o Exército. Ele também entende que a compra dos caças exija contenção de despesas, mas lamenta.

— No âmbito administrativo é compreensível, mas como estratégia de proteção nacional, é inadmissível — desabafa.

Fonte: Zero Hora via Notimp

11 Comentários

  1. Isso tá mais com cara de especulação sem pé nem cabeça. Não que eu duvide que o contingenciamento imposto por esse governo retardado chegaria ao ponto de exigir redução do número(já insuficiente) de bases aéreas. Mas sim porque os custos da aquisição só começaram a ser pagos após as últimas aeronaves serem recebidas. A Saab iria financiar toda a aquisição, e o custo de manutenção só vai aparecer obviamente quando as unidades forem recebidas. Ao menos isso é o que se dizia sobre o acordo. Então a noticia não parece ter pé nem cabeça.

  2. É a teoria do cobertor curto, isso é lamentável, dinheiro para o GTE não falta e muito menos o abuso das autoridades.

  3. “O objetivo seria capitalizar a FAB, num momento de grandes gastos com a compra da nova aeronave de interceptação estratégica…”

    Papo furado.

    Desde que saiu a END se sabe que várias unidades do Exército e da FAB serão relocadas ou fechadas. E quem acompanha com alguma seriedade as novas aquisições para as forças armadas sabe que o dinheiro de manutenção das unidades não é o mesmo das aquisições.

    Mais uma daquelas notícias pra tocar o terror e anabolizar no papo furado de desmonte das forças armadas.

    E a Base Aérea de Florianópolis está pra ser fechada desde meados da década de 1980. Isso não ocorreu até hoje por questões políticas e, por uma dessas coisas da vida, era a base do esquadrão de patrulha mais próximo da Argentina durante o conflito das Malvinas. E vocês já devem ter lido sobre a possível participação do P-95 no conflito, que nunca foi negado ou confirmado. Por isso não fechou. Mas uma das vantagens da base é que permite o treino das equipes SAR com custo mínimo.

    Sei disso porque eu estava lá na época e se comentava esta desativação da base. Então, não há novidade alguma no artigo.

    • Adicionando

      Porque não citaram o financiamento do KC-390?
      Porque não citaram a aquisição dos 767?
      Porque não citaram o Pansir-S1?
      Porque não citaram o A-Darter?
      Porque não citaram o dinheiro que está sendo gasto com desenvolvimento de Matador, Falcão, VLS, CEBERS, SIVAM etc, que também tem grande participação da FAB?

      Todos estes programas juntos, a longo prazo, irão custar muito mais do que a compra dos caças, mas já estão sendo tocados agora. Não vão inviabilizar as bases da FAB também?

      Só a compra dos Gripen, outro projeto de loco prazo, sozinha pode fazer a FAB fechar unidades?

      Desinformação é f…

  4. muita coisa do que esta escrito é puro buchicho
    a fab tem que ter uma restruturação para ser efetiva e nao é porque vai realocar as aeronaves em locais que podem sim ser melhores usadas para defender o espaço aereo
    hoje em dia ate movimentação de tropa para a turma derrotista vira buchicho de fim das forcas aereas brasileiras
    quando varios quarteis começarem a sair do rio para a amazonia vao falar que estao acabando com o eb o

  5. Oque comentam eque ha um subaproveitamento , entao nao ha a necessidade de-se ter uma quantidade muito grande de bases ,proporcionalmente ao numero de aeronaves , a fab opera hoje apenas 60% do numero de aeronaves que operavao na decada de 80 final, este numero de bases so sera necessaria apos a aquisiçao dos 120 gripens futuros,atualmente estas bases sangram o orçamento da fab,deixando felizes somente os oficiais e terceirizados !

  6. Por LUCENA
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    Em todos estada da federação brasileira há aeroportos que tem capacidade operacional para um evento de urgência para a FAB,quero dizer que não há necessidade de haver tanta bases sendo sub-utiliza.
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    Com a nova doutrina das forças armadas brasileira,onde se propõe ter maior mobilidade em todo território nacional e se concentrar nas regiões mais estratégica em especial nas fronteiras e a amazônia verde e azul.
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    O que há é uma maior racionalização do esforço e de energia,tornando mais ágil e eficiente.

  7. Amigo, eu servi na Força Aérea Brasileira exatamente na
    Base Aérea de Santos ,por cinco anos seis meses e dezoito dias , de 1981 até 1986, no glorioso bombeiro que fica ao lado da torre de controle . A base fica no distrito de Vicente de Carvalho na cidade de Guarujá minha cidade natal, ela não fica na cidade de Santos .

    http://photos.wikimapia.org/p/00/02/88/94/53_full.jpg

    A base está mea boca a mais de vinte anos , desde que 1º 11º GAV foi transferido para Natal . Conheço ela de ponta a ponta , é extremamente frágil em sua segurança , de fácil acesso a sabotagens , cercada por matas e braços dagua… acho que organização militar, taticamente não deve continuar mesmo, apenas como pistas de passagem, emergências ou estacionamento… não como Base fixa… dói meu coração dizer isso.
    Mas ela não está perdida de jeito algum e graças a Deus, o aeroporto metropolitano vem forte ai e bem mais estruturado e receberá os caças RAFALE da Marinha do Brasil, nela residirá nossa esperança nuclear imediata.

    http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2013/12/michel-temer-assina-outorga-do-aeroporto-de-guaruja-sp.html

    Abs.

  8. Acabamos de comprar oas caças e estamos fechando às bases p os mesmos pousarem…isso só pode ser brincadeira de mau gosto…Umpaís q ker entrar no seleto clube do CS/ONU acabando c bases ? Se tivesse ftransferindo às mesma p a região norte nordetes…a 8º economia do planeta…cadê n grana? Sds.

  9. Ainda não é oficial mas a Kaozada é oficial e ja vem desde o ano passado e agora ate ja dizem que o Gripen NG sera o responsavel pelas desativações e pelos desempregos né kkk que bando de filhas das putas déspotas golpistas kkk deveriam todos mesmo irem de ralo.
    Se vier a ocorrer mudanças devido simplesmente a adequação de estrategia pois os novos caças traçarão realmente adequações e mudanças é natural mas introduzirem kaozada capaxo golpista é digno de investigação e punições porque nossas Forças Armadas não é lugar de filho da puta déspota golpista e sim de patriotas.

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