Exército começa a testar Guarani, blindado que substituirá Urutu

Raphael Gomide, iG Rio de Janeiro

Os 2.044 novos carros de transporte de pessoal comprados por R$ 6 bilhões, ou R$ 2,9 milhões cada, serão entregues até 2029, em lotes de cem por ano

Foto: Divulgação Ampliar O Guarani, que tem tração nas seis rodas, vai substituir o Urutu no Exército O Exército Brasileiro começa a testar em maio os primeiros modelos do Guarani, novo veículo blindado de transporte de pessoal sobre rodas, que substituirá o Urutu.

O protótipo do carro está sendo apresentado na LAAD (Latin American Aero & Defence), feira de Defesa no Riocentro, no Rio, que acaba amanhã. O início dos testes será em maio. Em julho, o Guarani vai ser avaliado pelo Exército na Restinga de Marambaia, área militar no Rio que simula ambientes e condições de batalha. O Guarani foi desenvolvido pela italiana Iveco, em parceria com o Centro de Tecnologia do Exército.

De acordo com o Força, o novo blindado vai inicialmente complementar os Urutus e depois substituí-los em definitivo. Veja outras reportagens sobre a feira de armamentos: Spray colante: inovação brasileira no mercado de armas não letais Produção de helicópteros coloca Brasil entre gigantes mundiais Feira sobre defesa começa hoje no Rio com foco em segurança públi O Exército encomendou à Iveco 2.044 unidades, que serão montadas até 2029, em contrato no valor total de R$ 6 bilhões – média de R$ 2,9 milhões por carro. A renovação dos blindados é uma necessidade urgente da Força terrestre brasileira. Atualmente, apenas mil dos cerca de 2.000 Urutus estão à disposição para eventual combate.

 Veja vídeo do novo blindado do Exército: Embed O Guarani é um blindado anfíbio de 18 toneladas e multifunção, com tração 6×6, e mede 6,91 metros de comprimento, por 2,7 metros de largura e 2,34 metros de altura. O veículo tem capacidade de transporte de 11 militares, incluindo o motorista e o atirador de metralhadora .50 milímetros, e pode ser aerotransportado. O blindado é descrito como tendo “simplicidade e robustez”, com elevada proteção balística. Uma das exigências da compra, pelo Exército, era que mais de 60% do conteúdo fosse nacional.

 

Até 2012, sai o primeiro lote de 16 unidades, de acordo com a Iveco. Só no ano que vem, porém, se inicia a produção em série. Cerca de cem unidades serão entregues por ano até 2029, de acordo com o planejamento.

Foto: Paula Giolito Ampliar O Guarani, exposto na LAAD, tem 18 toneladas e pode transportar 11 militares O Guarani será o primeiro produto feito na nova unidade de produção da Iveco Veículos de Defesa, em Sete Lagoas (MG), na qual serão investidos R$ 75 milhões, com 350 empregos diretos, de acordo com a Iveco. A nova fábrica é fruto da escolha da empresa para a produção do Guarani, em 2007.

O Urutu, que dará lugar ao Guarani no Exército, começou a ser desenvolvido em 1970, ano em que foi lançado seu primeiro protótipo. A produção se iniciou em 1974, e o carro foi exportado para mais de dez países, na América Latina, África e Oriente Médio. Foto: DivulgaçãoO blindado Guarani custará R4,29 milhões por unidade.

Fonte: Último Segundo

47 Comentários

  1. João Paulo Caruso disse:
    14/04/2011 às 21:52

    ” Não pesquisei sobre o veículo, ” Isso já diz tudo.. Não sabe nada do veículo, mas com certeza você afirma que um equipamento estrangeiro é melhor…Como é que você sabe isso se não pesquisou o carro ? Eu não sou engenheiro mecânico e não possuo qualificação técnica para analisar o projeto, mas, sabendo a qualidade dos engenheiros formados no Exército sei que o projeto pelo menos é bom e cumpre o requisito que determinou seu desenvolvimento… Aqui vai o cerne da minha crítica contra o que eu chamo de capachismo.. Não tem base para a crítica, mas a fazem assim mesmo, só para dar vazão a vergonha que sentem por serem brasileiros.. E aqui o ambiente graças a Deus é democrático e a gente entra aqui pra bater e apanhar e o Edilson Pinto (editor) também não costuma recorrer a censura sem que haja um bom motivo.. Em todas as situações onde encontro uma pessoa que sabe mais que eu, eu , humildemente, escuto, leio e tento aprender. E da mesma forma, onde eu detecto um comentários despropositado eu boto o meu bedelho..É um direito meu e se você não gosta que te critiquem poste alguma coisa melhor do que o que já fez…Tá cheio de blog da área da Defesa, três até, em que ser contra o Brasil é regra e até mérito..Vai pra lá se não aguenta a crítica aos seus maus comentários…

  2. Feh disse:
    18/04/2011 às 02:49

    Expliquem pq o de 6 eixos pode ser tão bom como um de 8 eixos com o mesmo peso. Deve haver uma explicação, que vocês também não conhecem. Em nehum momento eu afirmei que esse veículo era ruim, ou inferior os BTRs ou Striker, só fiz uma comparação crítica e que ainda não foi respondida. Que falta o Bosco Faz!!

    “Se com essa verba não da pra fazer nada nos ‘quesitos’ pedidos… da licença ne?”

    Ninguém disse isso.
    Cara, você sabe em quais pontos do projeto preponderam as necessidades técnicas e em quais as necessidades econômicas? Não sabe que uma coisa se sobrepõem à outra?
    E que o resultados dessas escolhas dura para sempre ou custa dinheiro?
    Vocês acham que quando um produto é desenvolvido ele sempre é feito para ser o melhor do mundo, só pq é mais novo?
    Ah quando eu era criança, todo mundo achava o AMX o “melhor caça do mundo”,só pq leram em algum lugar, acreditaram e sairam repetindo ingenuamente.
    O que está escrito no meu post é uma pergunta óbvia, e eu disse que não vi nada de impressionante pq não havia pesquisado(assumindo meu desconhecimento),assim como vocês!Deveriam ler com mais atenção antes de ofender.

    Nenhum dos dois soube me explicar alguma coisa, pq vocês também não sabem nada do que falam, só sabem dar opinião como se isto aqui fosse o facebook dos amigos!

    Devem ser os mesmos que dizem que o Fulcrum é ótimo e o F-117 uma jaca.

    Antes de estudar sobre armas, quém sabe estudem um pouco de filosofia e aprendam sobre dialética.
    E se são tão patriotas seria melhor se não estragassem o site que leva o nome do nosso país com ofensas e sarcamos.

    Se vocês falam inglês procurem fórums de outros países e marquem quanto tempo vocês duram dando a opinião sem fundamento crítico e com tantos adjetivos.

    Justamente por ser brasileiro e pago com o meu dinheiro eu tenho mais é que questionar mesmo!

    Quem não consegue relacionar os dados técnicos com as experiências práticas tem mais é que ficar jogando supertrunfo mesmo.

  3. Se dizer que 18 toneladas ficam melhor distribuídas em 4 eixos do que em três não é um argumento válido então realmente eu não sei o que é!
    Poderiam ter respondido dizendo que os engenheiros acharam uma solução prática para isso, mas não responderam nada.
    Melhor ser metido à professor pardal do que ser o Pato Donald ou o pateta!

  4. Obrigado pelas recomendações de leitura Sr Raphael Tiuba, mas considero que o adjetivo de capacho ainda lhe cabe e de forma perfeita. O primeiro artigo fala do desenvolvimento de políticas industriais regionais com base na criação de uma Rtrib, reforma tributária, que criará fundos de cerca de 4,6% a partir do IR e IPI que substituirá a necessidade da Guerra Fiscal usada pelos estados para induzirem investimentos em suas respectivas unidades, e por meio de uma nova regulamentação de ICMS, enfatizando o investimento em indústrias diferenciadas como forma de justamente acelerar os ganhos da balança comercial brasileira em produtos de maior capital agregado. Como elemento ilustrativo ele menciona a questão do crescimento do PIB brasileiro estar, obviamente muito atrelado ao crescimento nas cotações das commodities mais vendidas pelo Brasil. Chama atenção o elevado crescimento do saldo comercial brasileiro após 2004 com saldo positivo em 07 itens avaliados e perdas relativas a setores de maior capital tecnológico, fato que também pode corresponder a investimentos na melhoria da produção industrial brasileira. Há menções a ZPEs, Zonas de Processamento Industrial e novos investimentos em P&D e a proposta da criação de novos modelos institucionais de desenvolvimento regional desvinculados das secretarias de fazendas. O segundo artigo, relata as correlações dos investimentos em infra estrutura e o crescimento do PIB, comprovando uma forte correlação entre investimentos em áreas base e o crescimento econômico de uma nação, com variações de importância em relação aos setores que receberam estímulos, e com variações na correlação entre investimento e crescimento do PIB de acordo com o nível de intensidade de capital estocado em cada setor. Um dos elementos que me chamou a atenção foi o estudo de Ingram (1994), que estimou elasticidades para diversos setores – utilizando séries como quilowatt instalado, quilômetros de estradas asfaltadas e telefones instalados, etc. – para 100 países em desenvolvimento, e seu estudo concluiu (dentre outras coisas) que os setores que mais influenciam o PIB são:telecomunicações, energia elétrica, rodovias, irrigação, sistemas de esgotos, sistemas de água encanada e ferrovias (em ordem decrescente). AGORA FICA A PERGUNTA: Você leu isso que você me indicou ? Se leu não sei como não pode perceber a incoerência com sua afirmação inicial de que o Brasil está estagnado em relação ao documentos que indicou como leitura. O que me resta como conclusão, COM BASE NO QUE VOCÊ ME INDICOU, é que os investimentos no blindado Guarani excedem os benefícios específicos que o Exército receberá. Os gastos realizados até o momento significaram grandes vantagens econômicas, tecnológicas e sociais para o nosso país, sem falarmos que o eixo a menos representa menos custos de manutenção para a nossa arma de Mat Bel…

  5. As pessoas quando pegas nas suas incongruências reagem de formas curiosas e as vezes invertem os fatores. Quem tem que provar que o Guarani é ruim ou será, é quem o acusa de ser ruim ou de não ser lá essas coisas. No tocante ao Guarani em si sei que ele provavelmente é o resultado da equação tecnologia x custos x manutenção a longo prazo e prestará bons serviços ao Exército pelos próximos 40 anos. Só será possível dizer o quanto ele é bom se houver uso real em combate, mas até o momento não tenho nada a dizer contra o mesmo , nem que ele é pior ou melhor do que qualquer congênere estrangeiro. O projeto original previa sim o modelo 8×8, mas por algum motivo ele foi retirado e ficou no 6×6. Segue uma breve descrição do modelo http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/IVECOGUARANI.pdf
    Em relação a filosofia e a dialética eu entendo que num caso qualquer o discurso dialético envolve a argumentação de todos os ângulos possíveis de um debate para que se chegue a uma determinada conclusão e esta ainda assim, será contraposta a uma analise primária da fonte da discussão. Ou seja, cada um julga as coisas segundo seus valores e da valorização do abstrato em relação ao real ou o seu contrário, inserem-se as dialéticas hegeliana e a marxista, entre outras, e eu ainda sou muito neófito para discutir estes temas. Preciso estudar mais. Há porém uma clara distinção entre o que debatemos aqui. Não se trata do caso. Foi falta de tato mesmo. O Bosco realmente é um colaborador privilegiado. Ele tem nível e não abriria uma discussão com um argumento tão pobre quanto o que diz “Uma SUV pesa menos de duas toneladas e tem quatro rodas”…

  6. “Não pesquisei sobre o veículo, ” Isso já diz tudo.. Não sabe nada do veículo, mas com certeza você afirma que um equipamento estrangeiro é melhor”
    E você também não!

    Colega, eu não disse que o equipamento estrageiro era melhor, eu disse que pelo peso, o número de 4 eixos era mais adequado. e normalmente é mesmo. fico feliz que tenhamos um veículo moderno e com potencial de desenvolvimento e não sou contra sua aquisição.
    Mais rodas, menos pressão no solo igual a maior mobilidade, e é só isso. Não é pq é brasileiro ou italiano.
    Não sei da onde você tirou esse nacionalismo patético!

    O número de rodas não tem nada a ver com o fato de ser brasileiro! Você poderia explicar, dizendo que nossos engenhiros compensaram a diferença com o tamanho das rodas, com uma suspensão inovadora ou até que o terreno brasileiro não exige 4 eixos, ao invés disso responde com ofensas como se tivesse catorze anos.

    “E aqui o ambiente graças a Deus é democrático e a gente entra aqui pra bater e apanhar e o Edilson Pinto (editor) também não costuma recorrer a censura sem que haja um bom motivo”

    Falta de educação não tem nada a ver com democracia e muito menos com Deus!
    Bom motivo para intervir deve ser xingar a mãe, certo? pq é só o que falta aqui!

    Eu não entro aqui para bater nem apanhar, eu entro para conversar com pessoas como o Bosco e mais alguns que não lembro agora e que me ensinam alguma coisa de útil. Gente que tem capacidade de interpretação!
    ISSO NÃO É JOGO DE FUTEBOL!!!!!
    Não estou competindo com vocês, isso eu faço no estrategypage, pq lá tem pilotos de caça, engenheiros, e analistas do Departamneto de defesa americano e etc, gente que sabe do que está falando!

    Se você não sabe nada sobre as vantagens ou desvantagens do número de rodas em relação ao peso do veículo então fique na sua. Se sabe, por favor me explique!

  7. João Paulo Caruso
    Com o devido respeito, mas você como contribuinte tem que questionar apenas se a verba foi bem aplicada.
    Deixe as criticas em relação ao aparelho a quem vai usar o aparelho.
    Suas observações são absurdas, a questão não esta em ser o melhor, em ser o pior, esta em suprir as necessidades requisitadas pelo exercito, o que esta acontecendo já que vai entrar em produção.
    E se esta suprindo, então missão cumprida, todo mundo pro Blindado que vamos voltar pra base.

    O Contribuinte e o leigo tem todo o direito de opnar, mas não dar um de engenheiro, já que não será ele que usará o blindado, serei eu, sera meu grupamento, será meu batalhão, então eu acho que minha opinião como usuário tem que ter mais levada em conta do que a “simples” observador.

    Dizer coisas como “Eu pago meus impostos, eu paguei por isso, tenho o direito de opinar’, é sem nexo nenhum e não serve como critério.
    Você paga seus impostos, obrigado, mas isso não qualifica você e nenhum outro ‘leigo’ no assunto a dizer o que é melhor para as forças armadas.

    Como dito pelo carl94fn, e comprovado pelo SxMarcos
    “Proteção blindada de 30 mm para tiro de fuzil 7,62 mm M1”
    Com capacidade de receber blindagem adicional.
    E questões como tamanho, altura autonomia idem, esta tudo no padrão internacional.
    Como disse, não é uma questão de melhor ou pior, mas se fosse.. o nosso não deveria em nada pra nenhum outro da categoria.

  8. O meu carro blindado era muito mais avançado do que esse:
    1) Peso de 5 ton;
    2) Blindagem resistente a tiros de .50, 30 / 40 mm, munição flecha e carga-oca em tandem e canhão 200 mm, em toda parte externa do carro;
    3) Pode voar;
    4) Vários motores rotativos e funciona com todos os tipos de combustíveis;
    5) Caixas de marcha e direção, dentro dos motores – motores descartáveis;
    6) Suspensão se eleva hidraulicamente;
    7) Roda de aço flexível (meio termo entre a roda de borracha e a lagarta);
    Etc.
    Bem,o Guarani tem um armamento moderno, mas fora isso é um carro da II GM.
    Eu gostaria de desenvolver esse protótipo.
    Algum país interessado ?
    O Brasil eu sei que não está.

  9. André Oliveira;
    Percebeu que é trouxa e continua sendo trouxa, porque não tem outra fonte de informação que substitui o que você comunista quer provar ser contrário dos seus ideais. Mas aí, para falar sobre economia utilizam a mídia tradicional como o Estado de SP e o FMI, meios de informação odiado por vocês comunista.
    Que ótimo que você percebeu comunista meia tigela não preciso me expressar muito, que o governo não está fazendo nada que está no estudo, assim você tem o que cobrar posteriormente o que o governo promete e não cumpre que o estudo para o desenvolvimento do Brasil, para novas tecnologias. Seja militar ou civil, em que diz claramente e comprova que a relação de P&D esta intimamente no crescimento do PIB do país, e não na compra de algo feito, que o envolvimento para o país crescer de forma sustentável, de verdade, é necessário atribuir as suas observações que estão no estudo. É a minha incoerência ou do governo?
    Só não entendi capacho de quem? Tem nome?
    Quer dizer que eu menti, não dá para perceber, quem mente é o governo, não eu. Olha melhor o gráfico da densidade demográfica de 40 milhões de 1950 e para chegar em 2010 com 190 milhões, que saiu de 0,5% do PIB Mundial para uma evolução do PIB de 2,9%, como foi colocado dados do FMI. E que a população cresceu 4,75 vezes, ou melhor, 475% desde 1950 e o PIB cresceu 200% quer dizer que não está estagnada. Quer comparar o crescimento do PIB dos EUA, da Alemanha, da Itália, da França a partir de 1950 com o crescimento demográfico destes países. Qual é o modelo que está política de desenvolvimento do governo para a aquisição do blindado Guarani, que o Brasil vai levar grande vantagem econômica tecnológica e social para o país? Por que o veiculo já está pronto, é só montar na IVECO de Minas, cada vez mais as linhas de produção estão automatizadas. Um eixo a mais ou a menos não vai mudar o processo de produção, do mesmo jeito que é feito o primeiro é feito o quarto eixo, só porque é mais barato obter um eixo a menos vai mudar o processo de fabricar?não.
    Sempre terei orgulho de me referir de algum professor meu, eu sei da sua biografia, qualidade e a disciplina, e sou eu ainda que assassina a matemática, diferente daqueles que a única referencia é a ideologia barata. Que não percebe a proporcionalidade dos números.
    Viva o UFANISMO!!!

  10. O Guarani foi a gota d’ água. Os Estados da Federação Brasileira devem se impor, e reduzir o poder da Federação e das Forças Armadas. Não pode haver mais nichos tecnológicos no Brasil, pois irão atrasar o desenvolvimento nacional. O Governo Federal não pode centralizar tanto poder assim, pois se transforma numa Ditadura (na prática). Os Governadores têm que ter mais poder e mais dinheiro para os seus projetos. Esse modelo que estamos vivendo não serve para um país continental como o nosso. Vamos ter que romper os nichos de poder, para diversificar, inclusive nas pesquisas tecnológicas. Não pode as decisões estarem altamente centralizadas nas mãos de meia-dúzia de pessoas. Dá para sentir isso nitidamente. Na prática, esse país se transformou numa ditadura. Os governadores brasileiros se transformaram em lixo, perante o Governo Federal. Vamos ter que mudar … Dilma não pode tomar uma decisão nacional sem antes ouvir os Governadores e Prefeitos dos grandes centros.
    Eu não aceito um carro blindado, que nos custará os olhos da cara,que segure apenas tiros de fuzis 7,62 mm em suas laterais.
    Vamos suspender esse projeto para melhor avaliá-lo.
    Coloquem-me na comissão de avaliação.

  11. Caro Raphael Tiuba, acho você deveria ter uma mente um pouco mais científica, talvez é muito pedir para um engenheiro, eu sei, por algo o engenheiro não é cientista.
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    Mas você deve seguir um curso de discussão lógico, você falou algo que não é verdade que o Brasil tem só 0,50% do PIB mundial, eu, e depois outro colega respondimos que a parte do bolo no PIB mundial é de PPP=2,9% Nominal=3,3%.
    Perante um erro tão grosso o mínimo para um ser humano evoluido é responder com humildade, mas parece que é uma virtude que não acompanha o senhor.
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    Agora vc continua como ‘zangado’ falando em comunismo (!) e sua mente não consegue nem fazer um cálculo de saber quantas vezes entra 0,50 em 2,90-3,30.
    Fala que é um crescimento de 200%, não dá para acreditar, é óbvio que trata-se dum 500%.
    Eu não estou na vossa discussão, só queria comentar, que a gente sempre fala que precisamos engenheiros no Brasil, mas na verdade do que precisamos é de mais mentes abertas, como fala o Dandolo, mais mentes científicas, que priorizem a lógica por cima dos seus sentimentos.
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    Precisamos caras com autocontrole que não fiquem cegos no primeiro problema que se apresenta, e não possam fazer um cálculo simples.
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    O Brasil mudou, não dá para tentar apagar as opiniões dos outros com a chamada falácia da autoridade, ou seja tentar pôr a autoridade (ser engenheiro, ser jovem alemão como vc se reclama, etc) por cima dos argumentos racionais.
    Sds dum brasuca que acha que o que falta no Brasil é só instrução, não ‘inteligência’.
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    [Eu já comprobei muitas vezes, a raça tupi e a raça negra não tem nada a reclamar da dona natureza enquanto a sua capacidade para ser cientistas, não é preciso ser alemão para ser engenheiro nem americano ou russo para ser cientista.]

    Mais uma, mas dessa vez é só a forma de expressão, ou seja como vc coloca, a população agora é 4,75 vezes aquela de 1950, mas o crescimento foi do 375%, não de 475%.
    Eu sei que é difícil vencer o ‘sentido comum’, se eu digo que a população dobrou, o ‘sentido comum’ me leva a pensar num 200% mas seria um crescimento só do 100%.
    A ciência ensina que muitas vezes na procura da verdade devemos nos afastar dos nossos sentidos e do ‘sentido comum’.

  12. Existe sim um comentario sobre a Nuck Brasuca…aliás, corre a boca miúda q o BRASIL possui (03) tres bombas atômicas uma montada e duas p serem montadas em quarteis do centro do país…verdade?mentira?boato? Com certeza um dia saberemos.Eu vejo q essa blindagem e “baixa”, pouca , ñ segura .50.Qtas configurações terá o guarany?

  13. Milton Brás Cabral
    Se o cara me coloca um estereotipo de capacho, na mesma proporção colocarei um nele. Não afirmei nada quem afirmou que o crescimento de 200%, foi André Oliveira, se ele enxergou 200%…
    Os produtos entre os elementos correspondentes são iguais. As grandezas, População e PPP, são diretamente proporcionais. Quando, aumentando uma delas, a outra aumenta na mesma razão da primeira.
    A regra de três simples é uma prática para resolver problemas através de proporções, envolvendo duas grandezas diretamente ou inversamente proporcionais. Só que você e o André Oliveira, esqueceram de utilizar esta ferramenta simples. Porque em uma você utilizou o diminutivo para responder e na outra você utilizou a divisão, tenha uma regra para responder. Da qual é que você quer utilizar?
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    Há natureza é a única ditadura que nenhum ser vivo vai conseguir derruba-lá, ou derrota-lá. Qualquer pessoa pode ser um cientista, é querer estudar os fenômenos da natureza.
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    Grande maioria dos cientistas é formada em engenharia. Se o engenheiro ao invés de ir para o mercado de trabalho preferir continuar na carreira acadêmica fazendo mestrado e doutorado será um pesquisador (cientista) ou professor, seguir como pesquisador na indústria privada também é possível, nos centros de pesquisas que algumas empresas possuem, mas no Brasil apesar de existirem não são muito comuns. Já aí mostra como é difícil as coisas no Brasil. Por isso o atraso de mais de 50 anos em relação à Europa.
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    Até a chegada de franceses, portugueses e holandeses ao Brasil, os índios não conheciam a domesticação de animais, a escrita, a tecelagem, a arquitetura em pedra. Assentados sobre enormes jazidas, não tinham chegado à Idade do Ferro e nem mesmo à do Bronze. Armas e ferramentas eram feitas de galhos, madeira, barro ou pedra, e o fogo tinha um papel essencial em guerras e caçadas. Até conheciam a agricultura, mas em geral era uma agricultura rudimentar, pouco intensiva e restrita a roças de amendoim e mandioca. Dependendo da sorte na caça e na coleta, passavam por períodos de fome. Não desenvolveram tecnologias de transporte. Não conheciam a roda. A roda.
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    Dá muita vontade de afirmar que os índios eram naturalmente incapacitados para não ter nem idéia dessas tecnologias básicas, mas não há motivo para isso. Eles são na verdade heróis do povoamento humano no fim do mundo, a América, o último continente da Terra a abrigar o homem. Antropólogos e cientistas sociais não cansam de repetir que é preciso valorizar a cultura indígena. Os índios que encontraram os portugueses no século 16 não estavam nem aí para isso. Não sabiam nada de antropologia e migração humana, mas logo perceberam quanto aquele encontro era sensacional. Fizeram de tudo para conquistar a amizade dos novos amigos. Antes que os brancos desembarcassem, subiram nos navios para conhecê-los. Na praia, deram presentes, estoques de mandioca e mulheres se ofereceram generosas. Devem ter achado urgente misturar-se com aquela cultura e se apoderar dos objetos diferentes que aqueles homens traziam.
    A surpresa dos índios ao conhecer um anzol. Não dependiam mais da pontaria para conseguir peixes, e agora eram capazes de capturar os peixes que ficavam no fundo. Um machado também deve ter sido uma aquisição sem precedentes. ”As facas e machados de aço
    dos europeus eram ferramentas que reduziam em muito o seu trabalho, porque eliminavam a fama extenuante de lascar pedra e lavrar madeira, e encurtavam em cerca de oito vezes o tempo gasto para derrubar árvores e esculpir canoas”. ”E difícil imaginar o quanto deve ter sido gratificante seu súbito ingresso na idade do ferro.”No começo, os portugueses tentaram esconder dos índios a técnica de produzir metais, proibindo os ferreiros de ter índios como ajudantes. Mas a metalurgia escapou do controle e se espalhou pela floresta. A técnica foi transmitida entre os índios a ponto de os europeus, quando entravam em contato com uma tribo isolada, já encontrarem flechas com pontas metálicas. Se o povo brasileiro deve alguma coisa é do costume europeu. Porque tem mais do europeu aqui, do que de índio e africano.
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    A origem da feijoada é europeia
    Conforme o que conta no livro História da Alimentação no Brasil, nem índios nem negros tinham o hábito de misturar feijão com carnes. A técnica de preparo vem de mais longe: o Império Romano. Desde a Antiguidade os europeus latinos faziam cozidos de misturas de legumes e carnes. Cada região de influência romana adotou sua variação: o cozido português, a paella espanhola, o bollito misto do norte da Itália. O cassoulet, da França, criado no século 14, é parecidíssimo com a feijoada: feito com feijão branco, linguiça, salsicha e carne de porco. Com o feijão preto, espécie nativa da América que os europeus adoraram, o prato virou atração entre os brasileiros mais endinheirados. A citação mais antiga que restou sobre a feijoada mostra a refeição bem longe das senzalas. No Diário de Pernambuco de 7 de agosto de 1833, o elegante Hotel Théâtre, de Recife, informa sua nova atração das quintas-feiras: ”Feijoada à brasileira”.

  14. Fracassamos na blindagem desse carro.Nota ZERO.
    Os nossos favelados já estão usando .50.
    Numa guerra utilizarão 30 mm.
    Enfim … Fiquei muito triste.

  15. Sr Raphael Tiuba além de capacho juramentado o senhor atua com uma má fé e um preconceito desconcertantes que para mim beiram a eugenia e ao nazismo. Preste atenção que eu acho que sua cabecinha não entendeu o que eu escrevi textualmente lá no início do debate: “o crescimento brasileiros foi de bem mais de 200%”. Entendeu ou quer que eu mande um desenho pelo e-mail ? BEM MAIS DE 200%..BEM MAIS…A razão desta aproximação grosseira foi pura preguiça mesmo pois sobra pouco tempo diante da minha agenda corrida. E até onde eu me lembro discutíamos participação absoluta do PIB mundial e não do PIB per capta, viés que a sua pessoa buscou como subterfúgio para a mancada grosseira que cometeu. E fiquei realmente surpreso em saber que além de engenheiro o senhor também é etnólogo ? Formado, ou melhor pós graduado aonde ? Eu nunca tinha lido tanta imbecelidade eurocêntrica na minha vida inteira. É capaz de suas referências serem o Mein Kampf. Quer dizer então, que na sua douta ótica etnológica, o senhor vem e me atesta que as culturas indígenas da região que hoje conhecemos como Brasil eram inferiores as demais culturas que aqui vieram por meio das navegações por que não conheciam a roda ? A qual parte dos 80 ou 100 milhões e as mais de 1300 línguas a ignorância e o atraso se aplicam ??? Se partirmos do princípio de estágios civilizacionais distintos para realidades edafoclimáticas completamente diferentes é falta de caráter e NAZISMO comparar grupos populacionais intercontinentais com base no apelo “EU SOU MAIS AVANÇADO QUE VOCÊ”… Isso é canalhice nazista da pior espécie, pois cria a justificativa para o maior massacre humano já protagonizado na história que foi a matança dos povos ameríndios pelos colonizadores espanhóis e portugueses, praticados em nome do Senhor Jesus (coitado do meu Senhor por ter levado a culpa deste massacre). O mundo hoje luta para conquistar uma coisa que os povos ameríndios já praticavam há milênios, uma economia sustentável e com amplo aproveitamento dos recursos naturais disponíveis e um conhecimento da biodiversidade que povoaria os delírios mais materialistas das indústrias farmacêuticas mundiais. MEU MAIOR COMBATE, ALÉM DAS DESIGUALDADES DO BRASIL, É CONTRA O CAPACHISMO SISTEMÁTICO E PATOLÓGICO DE CERTOS SERES QUE EM TODAS AS POSTAGENS AQUI DO PLANO BRASIL, A PRIORI, DESANCAM QUALQUER ESFORÇO BRASILEIRO POR UM MÍNIMO DE SOBERANIA E INDEPENDÊNCIA. Pouco importa se foi fruto do sacrifício de milhares de servidores públicos abnegados e mal pagos. Pouco adianta dizer que haverá geração de empregos e a formação de mão de obra qualificada no Brasil e, igualmente, é irrelevante dizer que será uma das poucas iniciativas de produção de material de defesa de qualidade em larga escala fora do eixo tradicionais das atuais e ex-superpotências. O QUE IMPORTA PARA VOCÊ É DESMERECER O ESFORÇO DE QUALQUER BRASILEIRO EM QUALQUER INICIATIVA SEJA ELA QUAL FOR, ONDE FOR E COMO FOR. E pode me rotular de comunista sim, se comunismo para você for defender o Brasil eu sou o maior deles.. E misturar a história da feijoada com a indústria de defesa é palhaçada .. O senhor por acaso sabe de onde veio a tradição de se comer churrasco ?? No dia que souber vai ficar devendo uma para os índios…

  16. João Paulo Caruso, pergunta pro pessoal do Strategy Page por quê as potenciais ocidentais com toda a tecnologia disponível, e os maravilhosos blindados de 8 rodas, não conseguiram vencer no Iraque, não vão vencer o Afeganistão e estão entrando em outro atoleiro na Líbia. Esse pessoal deve ter a resposta. Eu sei que para quem está ganhando grana com estes conflitos eles estão no ritmo certo. Mas minhas fontes são outras. Eu não tenho interesse em criar confusão com ninguém, mas como afirmei no meu outro comentário, fico muito irritado e bato forte em gente que tem como prioridade aqui no Blog desmerecer o esforço de qualquer brasileiro em busca de um país mais justo e soberano…Toda crítica é valida e deve ser levada em conta, e o caso do Blindado Guarani pode e deve ter muitos assuntos a serem questionados, porém sem tirar o mérito do produto final que foi o que você fez. O que eu percebo aqui há meses é que parece que há uma doença da subserviência em certas pessoa que criticam TUDO O QUE FAZEMOS NO PAÍS. Isso eu não admito mais, já aviso que vou bater de frente em todas as situações em que isso ocorrer, e agradeço ao Edilson por me permitir manifestar minha opinião de forma democrática..Tenha um bom feriado..

  17. “bato forte em gente que tem como prioridade”

    Não tenho que ficar elogiando só pq é nosso. E eu não critico tudo o que se faz no país.

    Você não bateu em ninguém pq não esclareceu nada.
    Em uma conversa bater não é usar linguagem agressiva e sim instruir e ensinar o outro. Como eu disse antes Dialética, coisa que os gregos já conheciam à dois mil anos e ainda não chegou por aqui.
    O assunto da matéria são os TESTES do veículo e não vejo lugar mais apropriado para esse tipo de pergunta!Se fosse sobre a cerimônia de entrega das primeiras unidades aí sim eu estaria fora de contexto e poderiam dizer que a pergunta foi despropositada ou maldosa. O veículo nem foi aprovado ainda sem modificações, e garanto que deve ter havido engenheiros que preferiam um veículo diferente como eu falei.
    Achei que iria aparecer alguém com uma explicação lógica para esta escolha, não tinha nada a ver com a nacionalidade ou a competência do nosso pessoal.
    Como você mesmo disse, isso aqui é uma democracia e todo mundo tem o direito de dizer o que quiser desde respeite o direito dos outros, você é que não respeitou o meu. Se a pergunta fosse idiota pelo menos um aqui teria tido a capacidade de responder.
    Se você quer brigar tá cheio de gente no Planobrasil e no Cavok metendo pau no Brasil e em nossos programas usando linguagem pejorativa para falar da nossa nação, o que não é o meu caso.Também há aqueles que chamam o Sh de tijolão, o Rafale de jaca e amam os aviões russos sem saber quase nada sobre eles. Besteira para discutir é o que mais tem e nem por isso você vai me ver usando adjetivos para responder.

    Sei que este é um veículo semelhante aos mais modernos do primeiro mundo e já disse que não sou contra, só que isso não significa que seja perfeito.
    A função principal do Guarani nem é o combate e sim o transporte de tropas, ou seja o armamento, a blindagem e os sensores serão em muitas ocasiões nemos relenvantes do que a distribuição do peso e mobilidade.

    Não acho que tirei o mérito do veículo ou ofendi o nosso país. E o que eu disse tinha total fundamento, muito mais do que essa associação entre o número de rodas e as guerras que os americanos perderam.

    Se quiser bater de frente, faça isso com informações, pq a sua opinião só vale para quem você conhece ou sabe quem você é.

    E eu não falo mal do Brasil, não pq eu ache bom ou ruim, mas em respeito aos outros brasileiros que estão aqui e sempre me trataram com educação.

  18. E não se esqueçam.Tupynanbás tinham alto conhecimento biologico.Eles colocavam os brancos de preferencia Holandeses e Franceses em carcere privado por anos nas aldeias dando-lhes do bom e do melhor inclusive a compania das novinhas mais tenrinhas da tripo para que ficassem nutridinhos felizes e satisfeitos e em uma cerimonia como as varias que os encarcerados ja aviam presenciado de subito lhes abatiam a golpe de borduna.Essa milenar tecnica lhes proporcionava uma carne muito nutritiva e livre de despejo de adrenalina rsrs rsrs rsrs rsrs

  19. André Oliveira, a tua idiotice ideológica, a sua colocação não tem fundamento, não há respaldo de onde vem, você quer defender o Brasil, então pegue a sua observação e o leve lá no Planalto e bate na porta da sua presidente, e fala pra ela aplicar o que está no estudo mais acima que foi postado. Para a republiqueta do Brasil, deixar de ser colônia dos países desenvolvidos, enquanto continuar comprando equipamentos militares de países desenvolvidos, não investir em P&D, deixar empresas estrangeiras controlar as pequenas empresas nacionais de defesa ou dar à concorrência a uma empresa multinacional, não vai levar o país ao desenvolvimento, aqui é colônia, bandeiras estaduais inspiradas na Bandeira dos EUA ( Bahia,Goiás, Maranhão, Piauí, São Paulo e Sergipe). Por ser nacionalista baniria todas estas bandeiras. É só lembrar quando um novo produto eletrônico é lançado na Europa e EUA, só chega aqui para o consumidor cinco meses depois, afirmar que existe um mínimo de soberania e independência, eu tenho uma serie de livros e estudos que posso desmenti-ló, é por isso que você quer estereotipar as pessoas, não a argumento, contra os fatos. Bem mais que 200% quer dizer o que? Tem um valor real nisso? Não. Se você não aprendeu na 6° série o que é razão e proporção não sabe utilizar não deveria debater economia, vai fazer outra coisa. Já que a tua agenda é corrida, e passa muito tempo comentando matérias de geopolítica, mais pra calcular não tem tempo. Na verdade é que não sabe resolver. Outra não lhe devo satisfação que se sou etnólogo ou não, se etnografia dos povos são distintas a ser observado por qualquer um, o que lhe mostra para entender sobre descrição dos povos, língua, etc. é apenas ler. Mas não cabeçinha ideológica, para mim não aceitei este estereótipos de que índios foi vítima, mais personagem da história. Muitos índios foram amigos dos brancos, aliados em guerras, vizinhos que se misturaram até virar a população brasileira de hoje. ”Os índios transformaram-se mais do que foram transformados”, afirma a historiadora Maria Regina Celestino de Almeida na tese Os índios Aldeados no Rio de Janeiro Colonial, de 2000.
    Se quiser tenho cinco mitos para desmistificar a você, só que vou demorar a digitar. Na Europa já comia javali no rolete, assado aonde? Presume-se que a partir do domínio do fogo na pré-história, o homem passou a assar a carne de caça quando percebeu que o processo a deixava mais macia.
    Com o tempo as técnicas foram aperfeiçoadas, principalmente entre os caçadores.
    Sinceramente tenho outra coisa para fazer no momento.

  20. Raphael Tiuba, quer dizer que só a minha cabeça é ideológica e a sua não é ? Tá bom então. Como última afirmação repito a denominação: capacho, semi-nazista e, ainda mais, autoritário e além disso não sabe a diferença entre um churrasco e um assado. Suas pretensas acusações soam como elogios para mim. Eu tenho mais bagagem em história, aliás na historiografia da colonização brasileira do que você pode imaginar e posso te afirmar que a cultura ocidental deve muito mais aos indígenas americanos como um todo do que o contrário. E em respeito a douta hitoriadora não use apenas uma frase fora de contexto sobre os índios. Eles foram vítimas do maior holocausto já praticado até hoje. Para mim chega. Defendi meus pontos de vista, não saí da linha e nem assassinei a língua pátria apesar de ter escorregado por preguiça na matemática (que eu sei bem ok …). Boa sorte nos próximos embates se estes vierema ocorrer..

  21. Por mim está tudo OK Sr João Paulo Caruso. Mais uma vez.. Bom feriado… Ao ver o vídeo ao lado, colaboração do colega Feh, fiquei completamente satisfeito com as explicações do General..http://youtu.be/nR5czpKBdv8.
    Quanto a dialética, especialidade que eu humildemente tento aprender, eu deixo pra quando a gente for debater em que medida o governo Lula foi uma renovação na política ao aliar expectativas do capital e do trabalho, alijando de parte da extrema esquerda o discurso de hegemonia do proletriado e do campesinato na composição política brasileira…Para uns ele se rendeu a burguesia, para outros ele entendeu que o Brasil não será uma nação socialista tão cedo em função das condições materiais e tecnológicas da nossa sociedade não permitirem este tipo de salto sem massacres stalinistas, sendo que Lula, como sabemos, é da Paz..

  22. Dandolo,
    A questão de quem sairia vencedor, se a blindagem ou as armas antiblindagens já está respondida. As blindagens perderam há muito tempo.
    É impossível acrescentar mais blindagem aos veículos de combate sob pena deles ficarem pesadíssimos.
    As munições cinéticas e as cargas químicas já atingiram níveis suficientes para romper qualquer blindagem existente, e não se vislumbra nada no futuro que possa mudar esse quadro (claro, sem desmerecer a blindagem que você alega ter desenvolvido).
    Tendo isso em vista os projetistas tiverem que adotar uma abordagem alternativa. Não veremos mais grandes avanços em relação às blindagens “passivas” como o que gerou a blindagem Chobhan na década de 80.
    Hoje, o que se busca são soluções não ortodoxas para deter ou neutralizar granadas com carga química ou projéteis cinéticos.
    Isso gerou algumas soluções criativas, tais como a blindagem gaiola, as placas de blindagem reativa e os sistemas de proteção ativa, que tentam interceptar o projétil antes que atinge o veículo.
    Aliado a sensores avançados e a integração via rede digital, que visa aumentar a consciência situacional, a sistemas de lançamento de granadas fumigenas, laser de cegamento, lançadores de chaffs/flares, geradores de fumaça, baixo perfil, grande mobilidade, tática de armas combinadas, armas de maior alcance, reação rápida, tecnologia de baixa detecção (furtividade), etc. Tudo isso somado irá aumentar a sobrevivência do veículo.
    Nenhum veículo de combate terá no futuro uma blindagem maior do que a necessária para se defender de projéteis de canhões de pequeno calibre (menos de 40 mm)
    Prova disso eram os veículos que estavam sendo desenvolvido no âmbito do programa do Exército Americano, o FCS (Sistema de Combate do Futuro). Todos, inclusive o que iria substituir o M-1, não pesavam mais de 25 t. O programa foi cancelado, mas as lições aprendidas e os avanços tecnológicos alcançados servirão de base para todos os próximos programas de veículos de combate.
    Quanto ao Guarani, até prova em contrário, ele possui uma blindagem adequada e em conformidade com a doutrina de uso desse tipo de veículo e em conformidade com seus congêneres. Qualquer outra ameaça poderá ser respondida pela adição de proteção adicional aplicada externamente ao veículo, num sistema modular: reativa, gaiola, espaçada, sistemas de proteção ativa (Trophy, Drozd, Quick Kill, etc), etc.
    Essa solução é bem mais inteligente que ter um carro de combate de 70 t para enfrentar insurgentes.
    Muito provavelmente o carro de combate (MBT) do futuro não deverá ter mais que 30 ou 40 t.
    Hoje um M-2A3 de 35 t dotado de blindagem reativa é capaz de prover a mesma proteção que um M-1 de 70 t, tendo em vista as ameaças no cenário que estão atuando.

  23. Bosco, quando eu era Cadete da AMAN (entre início de 1970 e final de 1974) já havia criado a blindagem explosiva e a blindagem gaiola, além dessa arma famosa dos alemães H&K G11.Eu crio uma nova arma em apenas 1 dia, assim como motores rotativos ou quaisquer outros mecanismos.
    Bem, vamos falar de blindagens x munições. Você tem razão, pois paa toda nova blindagem, aparecerá um novo tipo de munição que conseguirá perfurá-la. Concordo com tal possibilidade, mas não devemos nos intimidar com isso.
    Como Capitão eu tive um insight e criei uma blindagem simples e leve, para neutralizar todo tipo de munição cinética (.50, 30 / 40 mm, munição-flecha, etc). Depois de 30 anos fui para a reserva. De 3 ou 4 anos para cá, tive outro insight e criei a Blindagem Inteligente, a qual multiplica por 1000 (ou mais) a sua resistência ao impacto de qualquer tipo de munição (cinética ou explosiva). É uma blindagem que ninguém irá descobrir, pois envolve a criação de campo de força. Eu posso intuir qualquer tipo de blindagem ainda não existente, pois tenho essa capacidade. Sou um gênio intuitivo.
    Eu poderia criar uma blindagem para aeronaves que resistiria a tiros de canhão 250 mm, por exemplo, além de ser leve.
    Ninguém até hoje me chamou nas FFAA para trabalhar na área de pesquisa.
    Não sou amigo, amigo do amigo, fidalgo (filho de algo), bajulador e apadrinhado político. Que chances eu teria ?
    Zero. Agora não quero mais, pois esperei 12 para isso.
    Duvido que haja nas FFAA alguém mais honesto do que eu.
    Agora estou pensando em ir para os EUA, Rússia, China, Reino Unido, França, Alemanha, Israel ou qualquer outro país de mente aberta, para desenvolver os meus projetos científicos. No Brasil não há a mínima condição. Cansei.
    Só se eu for chefiar um Centro de Pesquisas, para podermos avançar 200 anos em 10, mas com carta branca para decidir.
    Abraços.

  24. Para quem não tem nada isso aí é ter alguma coisa. Mas este blindado se é que podemos dizer assim é muito ruim… basta ver o preço unitário e quantos serão fabricados. Isso é uma vergonha.

  25. È um ótimo blindado dentro dos padrões internacionais, rápido e bem armado, o que querem mais de um blindado de transporte?
    Os comentários do Bosco e do Feh foram ótimos, mas é aquilo brasileiro sempre vai preferir o que vem de fora assim como sempre vai exigir o impossível como, por exemplo, querer que aviões de ataque intercepte caças ou veículos blindados de transporte combatam veículos MBT. O Guarani já esta ótimo em proteger o combatente de radiação, bactérias e gazes tóxicos um tremendo avanço que muitos outros blindados de sua categoria não o fazem.
    Quanto sua blindagem balística também está dentro dos patrões ditos normais para sua função, se colocássemos mais blindagem o veiculo perderia sua capacidade anfíbia perderia boa parte de sua velocidade, diminuiria sua autonomia, sem falar na capacidade de ser transportado por aviões e a troco do que?
    Como o Bosco disse as armas sempre serão superiores as blindagens, seria um erro gigante o exército seguir o que alguns gostariam, mas não fiquem tristes a blindagem do Guarani pode vim a se complementada, se bem que a defesa dele será feita mesmo por outros veículos tanto terrestres como aéreos.

  26. Não vou entrar dentro dele para lutar numa guerra. Agora, quem entrar que se cuide. O calibre do combate atual será de .50 para cima.
    Se quiserem que eu o adapte para resistir a 30 mm, me procurem.

  27. Interessante a entrevista do general, foi realmente esclarecedora, principalmente a parte em que diz que algumas coisas foram dispensadas para reduzir o custo e a logística.
    Alguém mais percebeu isso?

  28. João Paulo Caruso, não percebi tal observação do General, mas sei que o militar brasileiro é extremamente econômico, e só vai aprender a fabricar boas armas, quando entrarmos numa guerra para valer, e começarem a morrer muitos soldados, que nem galinha em um matadouro. Nós não temos ainda mentalidade de guerra, como os povos que sofreram terrivelmente nas I e II GMs. As nossas guerras de 100 anos para cá foram relativamente tranquilas.
    Não estou falando mal das nossas FFAA, mas mostrando para vocês o que uma paz de longa data causa para uma Força Armada. Ninguém acredita que entraremos numa guerra pra valer.
    Esse Carro Blindado nos dias de hoje, não serve para nada x nada. Francos atiradores com fuzis .50 irão perfurá-lo a uma distância de 2 km.
    Vejam no YouTube – SNIPER X SNIPER
    Imagine um projétil de .50 com gás venenoso em seu interior ou explosivo.
    Se eu fosse a Dilma, afastava Jobim do Ministério de Defesa. Vamos colocar um técnico que entenda de Material Bélico em seu lugar. O General Heleno também não pode ficar na área de Ciência e Tecnologia, pois não tem formação tecnológica.
    O Ministério da Defesa tinha que unir os Centros de Pesquisas Militares, e este grande centro ser chefiado por engenheiro militar na especialidade de armamento ou equivalente. Político não, por favor … Vamos mudar os cursos de engenharia do IME, ITA e Universidade Naval, para que formem pesquisadores criativos e intuitivos, e não apenas engenheiros.
    Se quiserem que eu fabrique um novo Carro Blindado para o Brasil, estou a disposição. Não vai sair caro, pois vou utilizar a mão de obra ociosa das Forças Armadas.
    Esse novo carro irá voar, se transformar em lancha e submarino. Vai voar, mas não como helicóptero; apenas se deslocar por 10 km, para tomar uma nova posição estratégica. Poderá ter um kit para voar.
    Imagino que pese 5 ton e resista a tiros de 30 mm, munição flecha, carga-oca em tandem, e impactos de tiros de canhão 250 mm.

  29. João Paulo Caruso, não percebi tal observação do General, mas sei que o militar brasileiro é extremamente econômico, e só vai aprender a fabricar boas armas, quando entrarmos numa guerra para valer, e começarem a morrer muitos soldados, que nem galinha em um matadouro. Nós não temos ainda mentalidade de guerra, como os povos que sofreram terrivelmente nas I e II GM. As nossas guerras de 140 anos para cá foram relativamente tranquilas. Não estou falando mal das nossas FFAA, mas mostrando o que uma paz duradoura causa para uma Força Armada. Ninguém acredita de fé, que entraremos numa guerra pra valer.
    Esse Carro Blindado nos dias de hoje, não serve para quase nada. Francos-atiradores com fuzis .50 irão perfurá-lo a uma distância de 2 km. Vejam no YouTube – SNIPER X SNIPER, que usam fuzis .50. Poderiam utilizar um fuzil sem-recuo .30 mm ? Sem dúvida … Já viram o canhão SR 57 mm ? Muito prático e eficiente.
    Imagine um projétil de .50 com gás venenoso em seu interior ou explosivo.

  30. Estava colocando um novo texto corrigido, mas o sistema limitou o seu tamanho … Também não consegui deletar ou corrigir o anterior.

  31. O Exército colocou as perspectivas dos potenciais conflitos do futuro neste blindado. Uma dos fatores mencionados foi a proteção contra os D.E.I., dispositivos explosivos improvisados, e a capacidade de integração aos sistemas de gerenciamento do campo de batalha, fato que dará aos futuros Guaranis a condição de unidades de combate autônomas. Como a maior probabilidade de emprego real deverá ocorrer em conflitos de baixa intensidade, com a possibilidade de disparos de qualquer direção e o uso de IEDs , ele se insere como um elemento capacidado. A concepção 8×8 ou 6×6 provavelmente se deve ao custo por unidade produzida. Na atual condição contará muito mais a mobilidade e a integração do que o número de rodas, que envolvem os elementos de suspensão e tração e uma linha de logística mais custosa.

  32. Devemos sempre planejar para enfrentarmos a pior hipótese em combate, a fim de salvar vidas e vencer o combate. Os custos não deveriam influenciar no projeto bélico, pois futuramente pagaremos em triplo por essa falta. Eu faria o melhor possível.
    A minha mente é tecnológica e futurística, por isso eu reajo tanto ao material bélico inferior e vulnerável.
    Penso que tenho uma solução muito mais avançada e barata.

  33. Procurei transmitir, mas não houve a devida recepção. Estou me afastando em definitivo dos temas militares.
    Nem vou entrar mais nesse fórum.
    Estejam com Deus.

  34. Dandolo disse:
    29/04/2011 às 18:29

    Pelo que eu entendi a blindagem é de aproximadamente 30mm, provavelmente esse dado se refere a parte frontal que devido à grande inclinação seria capaz de resistir aos .50 perfurantes e, dependendo da distância, até aos 20mm. Quanto a lateral, essa vulnerabilidade que você comenta realmente existe, mas também é comum à praticamente todos os veículos dessa classe inclusive os Strikers e os BTRs mais modernos. Aparentemente a blindagem básica do Guarani está de acordo ou é até ligeiramente mais pesada do que os outros modelos que mencionei antes, porém sempre vai ser limitada em favor da mobilidade e baixo peso.
    Temos que lembrar que estes são veículos de transporte e não exatamente de combate. Sua função principal será levar tropas com rapidez e relativa segurança até a zona de combate, oferecendo apoio e suporte com seu armamento mais pesado. Assim, a capacidade de avançar em velocidade e de mudar de posição rapidamente fica mais importante que a proteção blindada ou até o poder de fogo. Em muitas situações, com certeza, será melhor chegar cedo com blindados leves do que não chegar com blindado nenhum!
    E se pensarmos bem, em compensação, veículos mais pesados e lentos como tanques e IFVs são mais fáceis de se engajar com míssies,foguetes e artilharia, além de serem muito mais difíceis de manter. Seguindo o exemplo dos países da OTAN, nossos engenheiros já devem ter planejado alguns tipos de blindagem adaptáveis para as diferentes situações que irão aparecer.
    Não tenho muito a dizer pq ainda não encontrei muita informação, mas na minha opinião o nosso Guarani é equivalente aos outros modernos de sua classe, com vantagens e desvantagens.
    Se você tem essa blindagem melhorada seria mesmo interessante pois os americanos, depois de gasterem fortunas com o FCS, simplesmente não conseguiram fazer um bom blindado que coubesse em um C-130!
    Embora o Guarani possa cumprir bem o seu papel seria interessante a aquisição de alguns transportes mais pesados no estilo dos M2 americanos para a linha de frente, isso pq não temos o mesmo controle situacional que os americanos têm e certamente nossas tropas terão muito mais “imprevistos” que as deles.

    Abs!

  35. Se eu fosse fabricar um blindado equivalente ao Guarani, ele pesaria no máximo 3 ton. Os americanos, europeus e russos, em alguns aspectos têm que aprender comigo.
    Estou querendo projetar engenhos avançados, tais como Disco Voador, Reator de Fusão Nuclear, etc, mas ninguém me dá bola. O motivo é que Deus deseja que seja assim.
    Eu sou o Profeta da Dinamização, e nunca escondi que tenho a missão de mostrar como é a Mente de Deus para a humanidade.
    Vocês estão interessados na Blindagem Inteligente, que eleva em 1000 x a resistência da matéria ao impacto.
    Essa Blindagem foi feita para o Disco Voador, e não para a guerra. Para vocês eu daria uma outra blindagem, com o rendimento peso-resistência 5 x maior.
    O carro Guarani do jeito que está, pode colocar em risco quem estiver dentro dele. Esse é o problema.

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