Indios querem lotear a Amazonia !!!

Tribos da Amazônia exigem o direito de mineração

É o primeiro passo rumo à independência política, econômica e administrativa

Carlos Newton

Demorou, mas acabou acontecendo, como era mais do que previsível. As tribos indígenas da chamada Amazônia Legal, que detêm cerca de 25% do território brasileiro de reserva ambiental onde é proibida atividade econômica, estão mobilizados para defender a mineração nessas áreas de preservação. E não se trata de um movimento brasileiro, mas de caráter internacional.

Representantes de etnias do Brasil, da Colômbia, do Canadá e do Alasca preparam uma “carta declaratória” aos governos brasileiro e colombiano, reivindicando os direitos indígenas à terra e o apoio à mineração.

“Solicitamos ao Estado brasileiro a aprovação da regulamentação sobre mineração em territórios indígenas, porque entendemos que a atividade legalmente constituída contribui com a erradicação da pobreza”, diz o documento ao qual a Folha de S. Paulo teve acesso.

A mineração em terras indígenas é debatida desde a Constituição de 1988, que permitiu a atividade nessas áreas, caso regulamentadas. O projeto de lei nº 1.610, que trata dessa regulamentação, está em tramitação no Congresso desde 1996.

Mas este é apenas o primeiro passo. Quando se fala em tribos indígenas, na verdade está se tratando de um movimento internacional muito poderoso, integrado pelas mais de 100 mil ONGs nacionais e estrangeiras que atuam na Amazônia. A reivindicação da extração mineral é apenas a ponta do iceberg. Os índios querem mais, muito mais.

Com a progressiva ocupação da Amazônia, a partir do período colonial as tribos foram se afastando, subindo os afluentes do Rio Amazonas, para ficarem o mais longe possível dos colonizadores. Resultado: por questões geológicas, as terras mais altas que hoje as tribos ocupam são justamente onde estão localizadas as mais ricas jazidas minerais da região.

As tribos na verdade estão exigindo que o Brasil reconheça e obedeça os termos da Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas. O Brasil em 2007 assinou esse tratado da ONU, que reconhece a independência administrativa, política, econômica e cultural das chamadas nações indígenas, mas depois se arrependeu e não quer cumprir as determinações do documento.

Se o governo brasileiro já estivesse cumprindo os termos do tratado, as tribos nem precisariam estar reivindicando o direito de mineração em suas respectivas reservas, porque seriam países independentes, onde nem mesmo as Forças Armadas brasileiras teriam o direito de entrar, segundo os incisivos termos da Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, que está disponível a todos na internet, mas poucos se interessam em ler.

O tratado foi assinado pelo Brasil no governo Lula, quando Celso Amorim era ministro das Relações Exteriores. O fato de o Brasil ter aceitado sem ressalvas o acordo internacional, que foi rejeitado por vários países, como Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália, Rússia e Argentina, é um dos motivos do baixo prestígio de Celso Amorim junto à cúpula das Forças Armadas.

FONTE: www.tribunadaimprensa.com.br

7 Comentários

  1. CARTAZES NAS PRINCIPAIS CIDADES
    Esta realmente é uma boa idéia para começarmos uma mobilização exigindo de nossos parlamentares e ao mesmo tempo informando a população sobre a ameaça a soberania brasileira, advinda de ações como esta de criação de Parlamento Indigena e outras como ações de ONG´s, etc…
    Quem sabe conseguimos mobilizar a população através de informações hoje tão deturpadas pela midia…!!!
    Boa idéia Wagner…

  2. Aos meus amigos das Forças Armadas.
    O que vocês estão esperando para fazerem alguma coisa???
    Daqui a pouco será tarde para defender a Amazônia. Nossos filhos e netos vão vender….e barato, porque não haverá outra saída. Essa canalha de políticos sujos, que vivem a se recupletar do dinheiro público, também recebem para vender, pouco a pouco, nossas riquezas, assinando acordos internacionais absurdos. Têm que botar tudo na cadeia por crime de “lesa pátria”.

  3. Blue Eyes,

    Bom dia,

    Já é uma referência fidedigna e um ponto de preocupação. Pelo que sei de tratados internacionais, no Brasil, e foi o que me referi quando falei da declaração, para ter validade aqui só sancionado pelo nosso Congresso. O texto faz menção de que a resolução foi adotada pela Assembleia Geral da ONU – United Nations “Declaration on the Rights of Indigenous Peoples : resolution / adopted by the General Assembly”. Para ser validade no país, e perante outras nações, é preciso que seja aprovado
    pelo nosso Congresso. Não será a ONU que irá, pelas regras do Direito Internacional, nos dizer que temos que adotar ou não o Tratado. E caso adotado aqui entraria com força de Lei Ordinária.
    Por outro lado é bom estarmos atentos a grupos que tentam implantar uma ideologia estranha à nossa história e formação cultural, sabe-se lá por quais motivações econômicas ou de insanidade moral. Temos que estar atentos e informados, mas bem tranquilos para denunciar manobras desses grupos.

    Obrigado!

    José Gustavo

  4. Perfeitas considerações Jose Gustavo… ademais, o preço da liberdade é a eterna vigilancia, como ja diziam… saudações…

  5. indio kerer dinheiro,fortuna para kê?na tribo tem televisão,professor para eles assim saber que é dinheiro.ipod,ipad,celular,lomborghini,praque dinheiro para indio?quem estão os ensinando sobre a importancia deles resp: ongs,

  6. Cara sou até a favor de ajuda econimica e social para os índios, aff querer dividir a amazonia entre as etnias e ficar com o lucro da minerão p0rr@, daqui um tempo eles teram dinheiro para se armarem q formarem nações índigenas independentes com apoia da ONU.

  7. Cara sou até a favor de ajuda econimica e social para os índios, aff querer dividir a amazonia entre as etnias e ficar com o lucro da minerão p0rr@, daqui um tempo eles teram dinheiro para se armarem q formarem nações índigenas independentes com apoia da ONU.

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