Força Aérea Brasileira desmancha C-130 Hércules que havia se acidentado na Antártica em 2014.

Acidente ocorreu em 2014 e a FAB cogitou trazer a aeronave voando; estudos mostraram que era melhor desmontar e trazer as partes utilizáveis para o Brasil.

Após mais de dois anos “encalhado” na Antártica, o avião Hércules C-130 da Força Aérea Brasileira foi desmontado e transportado de volta ao Brasil em fevereiro deste ano. As imagens do processo foram divulgadas FAB, a pedido do G1.

O acidente ocorreu com a aeronave em 27 de novembro de 2014, na Ilha Rei George. O cargueiro que transportava militares e civis pousou de barriga, o que provocou danos em uma de suas hélices e nos trens de pouso. O impacto não deixou feridos, mas causou vazamento do combustível.

Desde então, o Hércules C-130 estava em território antártico. De acordo com especialistas, o fato de o país manter a aeronave por lá estaria ferindo o Tratado Antártico, que rege as atividades na região e proíbe os Estados-membros de deixarem resíduos em qualquer parte do território, com biodiversidade considerada sensível a impactos ambientais.

A FAB enviou uma equipe de técnicos e mecânicos para desinterditar a pista. Alguns equipamentos foram removidos e o avião foi colocado em posição segura, com instabilidade. Em seguida, foram avaliadas quais eram as possibilidades de reparo. Na época do acidente, a Aeronáutica afirmou que os vazamentos fluidos foram contidos e que todos os resíduos foram recolhidos logo após o pouso.

 

Estudos foram realizados no Hércules. Foram consideradas as seguintes possibilidades: retirar a aeronave em condições de voo; desmontá-la para transporte; e o aproveitamento de equipamentos, com retorno ao Brasil, e o corte da fuselagem no local.

A FAB informou que considerou as adversidades climáticas do continente, as limitações logísticas, os riscos operacionais e, principalmente, os custos envolvidos na hora de decidir qual destino levaria do cargueiro. Eles chegaram à conclusão que o melhor era a terceira opção citada acima.

https://youtu.be/gmxUq_Nx9AA

O efetivo corte e o descarte das partes que não eram aproveitáveis foram feitos entre novembro de 2016 e fevereiro de 2017. Tudo que era possível de ser recuperado e reutilizado foi enviado de volta ao Brasil. O espaço onde estava preso o avião foi completamente limpo, de acordo com a FAB, e os resíduos foram embarcados em contêineres. O Navio Ary Rongel da Marinha do Brasil apoiou todo o processo.

Fonte: G1

Edição Plano Brasil

5 Comentários

  1. sem entrar em delongas sobre economia ou patentes. Poderíamos pesquisar, analisar peça por peça do cargueiro e depois fazer uma engenharia reversa(evidente modificando aqui u acolá á aeronave) e produzi-la localmente para nossas Forças. Bem o KC390 está aí. Só espero que não sofra contingenciamentos ou que a produção não seja afetada. Torço pelo Cargueiro da Embraer, pois o projeto é da FAB..

  2. …….na Argentina a Fadea está fazendo modernização de todos os C-130 da Força Aerea Argentina…..deixam o avião só no esqueleto e depois modernizam……aliás é com o dinheiro desse serviço que a Fadea está pagando seus débitos com fornecedores……….

  3. Desde 2014…………………………..
    Aplausos pela imensa competência brasileira!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Sim
    Charles de Gaulle, está certo!

    O Brasil não é um país SÉRIO!!!!!!!!

    Senhoras e senhores, aplausos para o Brasil!!

  4. vi o vídeo varias vezes da pra ver os trens de pouso traseiros saltando longe acredito
    que o piloto deve ter feito um pouso duro devido as péssimas condições do tempo

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