Mísseis da Rússia para o Irã preocupam governo de Israel

S 300Análise

MÁRIO CHIMANOVITCH ESPECIAL PARA A FOLHA

A programada entrega pela Rússia, em breve, dos sofisticados mísseis S-300 ao Irã poderá comprometer seriamente a supremacia aérea que Israel vem mantendo, praticamente desde a década de 50, no Oriente Médio.

Essa poderosa arma é um sistema montado sobre plataformas móveis, o que lhe permite ter rápido deslocamento.

Está programada para perseguir vários aviões inimigos simultaneamente, a longa distância, podendo atingi-los num raio de até 150 km.

O armamento, ressaltam especialistas, tem se constituído em peça fundamental no sistema de defesa russo para fazer frente às baterias de mísseis dos Estados Unidos estacionados em território da Polônia e da República Tcheca.

O cenário que se configura para a região é sombrio para Israel: se o Irã obtiver a bomba nuclear e montar as baterias dos S-300, o Estado judeu, advertem alguns líderes e militares, não poderá se eximir de um ataque direto ao inimigo iraniano.

A compra dos mísseis efetivou-se em 2007, ao custo de quase US$ 1 bilhão.

Já em 2010, o serviço secreto de Israel detectou que equipes da Guarda Revolucionária iraniana estavam sendo treinadas em bases russas de mísseis para operarem essas baterias.

Israel vem efetuando gestões junto ao governo de Vladimir Putin para que os mísseis não sejam entregues aos iranianos.

Em contrapartida, os israelenses, entre outros pontos, oferecem aos russos a venda de drones (aviões não-tripulados) para vigilância territorial interna, uma tecnologia desenvolvida por Israel e que é considerada uma das melhores do mundo.

Em maio deste ano, encontraram-se o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu e Putin para discutir a questão.

Na ocasião, o premiê israelense advertiu que a alteração dramática do balanço estratégico em desfavor de Israel provocaria um inevitável confronto com o Irã.

Dois meses depois, um arsenal sírio no estratégico porto russo de Latakia, contendo mísseis russos da classe P-800 (superfície-mar) foi atacado e destruído –tudo indica, por Israel.

Os P-800, tanto quanto os S-300, são considerados por Israel como fatores de desiquilíbrio na balança armamentista.

O suposto ataque israelense, inicialmente atribuído à sua força aérea, foi desfechado, na realidade, por submarinos.

Esse ataque, no entender dos observadores e analistas, se constituiu numa mensagem de Jerusalém aos principais atores desse teatro: Rússia, Síria e Irã.

O recado dirigido diretamente a Moscou e a Teerã implica que a posse dos S-300 não impedirá um ataque de Israel às instalações nucleares do Irã.

“Nós podemos desfechar esse ataque por meio de múltiplos meios”, advertiu recentemente o chefe do estado-maior israelense.

MÁRIO CHIMANOVITCH é jornalista e ex-correspondente de jornais brasileiros no Oriente Médio

Fonte: FSP via Resenha CCOMSEX

36 Comentários

  1. O ataque ao porto deLatakia foi exemplar na determinação israelense em defender seus interesses e defender-se de seus inimigos. Caso os russos insistam na venda dos S-300 à Teerã, indubitavelmente os israelenses tomarão alguma medida no intuito de neutralizar essa ameaça.

  2. Israel nesse caso, por mais que eu seja contra muitas posturas do estado judeu, está com razão, se o Irã obtiver os meios balísticos que deseja mais a cobertura de anti mísseis S-300, será dificílimo de enfrentar, porém o recente uso de ataques como resposta a Rússia piora a situação uma vez que o governo russo demonstrou seu apoio a Síria , não duvido que fará o mesmo com o Irã, e se eles desejarem entregar tais componentes farão mesmo que tenha que ser levado e entregue por uma esquadra fazendo a segurança (o que Israel não se atreveria a atacar, pois começar um combate com os russos, seria suicídio) e outra! lembremos que o Irã está em negociação com os EUA, o que piora a situação de um eventual apoio dos EUA a Israel…o melhor para os judeus, é tentarem pelas negociações diplomáticas com Moscou, e os EUA fecharem o mais rápido possível o acordo energético com o Irá ( finalizando a possível probabilidade do dito estado ter uma arma nuclear).

  3. O recado dirigido diretamente a Moscou e a Teerã implica que a posse dos S-300 não impedirá um ataque de Israel às instalações nucleares do Irã.

    “Nós podemos desfechar esse ataque por meio de múltiplos meios”, advertiu recentemente o chefe do estado-maior israelense. === Então está td bem, o poder judeuss é o mesmo, se podem atakar de vários modos…pq o chorôrôrô?!?! Ps,: Os Persas tem uma armada de + de 10 subs minis e + outros….e uma F.Aérea e agr os S-300…Sds.

    • giancarlos,

      O problema é que a adoção de um sistema como o S-300 em uma quantidade muito grande, pode saturar o espaço aéreo do Irã de uma tal maneira que seria extremamente difícil para Israel ultrapassar essas defesas… E vale lembrar que o Irã pode construir uma defesa em camadas, agregando sistemas de médio e curto alcances para complementar a proteção de seu espaço aéreo e proteger o próprio S-300. Dependendo de quantos sistemas forem adquiridos, um ataque poderia até se tornar inviável, dada a quantidade de armamento que talvez fosse necessária para destruí-los ou supera-los…

  4. por LUCENA
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    Israel que adora dá coça nos palestinos,agora encontrou um do mesmo tamanho..rsrsrsr….será que vai chorar nos ombros do tio Sam ?….hahahah
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    Como se sabe,” há muita coi$a entre os céu$ e a terra”,já dizia o romancista…rsrsrrs

  5. Que OZIRANIANU feio e bobo façam bom proveito do sistema

    já que eles tem todo direito de defender sua soberania da ditadura que Israel PuTenfia quer estabelecer na região

    • Você poderia dizer que ditadura o Estado de Israel, que não é PuTênfia pois não é “guvernado” por petralhas, quer estabelecer na região afinal meu caro Rafrutinha? Estou curioso em saber……

      • Não é governado por PETRALHAS ???

        E o Mensalão que Israel PuTenfia distribuiu no Congresso dos EUA é oq???

        AAA

        Mensalão pago em dollar … é CHIQUE no ULTIMO né ??

        Se fosse mensalão pago em real pra aprovar Bolsa Familia, seria mensalão petralha …. mensalão pobre…. ai pode criticar a valer

        Mas Mensalão pago por Israel PuTenfia ??? Ai não… ai não é mensalão … é “negociação contra terroristas”

        ….

        Olha, TIRIRICA LESS…. vc pode me xingar a vontade… vc pode sambar o quanto vc quiser nas tamancas… vc pode soltar verborragias até não mais poder …

        mas o fato é que nem os EUA e nem Israel PuTenfia tem moral pra criticar um alfinete

        nem as suas marrentas revoltas pode mudar isso

        ISRAEL HOJE SÃO OS NAZISTAS DE ONTEM… SÓ FALTA A SUÁSTICA

        pronto.. falei

        agora vão me colocar na lista dos terroristas mais procurados do mundo ??

        to nem ai

      • Até agora somente vi verborragia desconectada da realidade, xingamentos risíveis e patéticos e a mesma besteirada de sempre. Mas o fato é que:

        – A atividade de lobby é legal nos EUA, inclusive no que tange à regulamentação. Assim, suas afirmações acerca de suposto mensalão pago por Israel a congressistas americanos são absolutamente infundadas e ridícula.

        Por seu turno o mensalão pago pelos petralhas que você tanto defende encontra fartamente exposto na AP 470, sem falar no fato do Zé Dirceu e outros estarem nesse momento puxando cana na Papuda;

        – Minha manifestação inicial foi absolutamene comedida. Bem diferente de você, que sambou loucamente nas tamacas além de ter apelado para a boa e velha verborragia. Ou seja, como de costume você ao se manifestar comporta-se como uma galinha choca, além de soltar penas a valer……

        – Por fim você acusa Israel de ser um Estado Nazista e de que quererinstituir uma ditadura na região, mas como de costume não prova e tampouco justifica suas afimações, que continuam vazias e infundadas. E afirmações vazias e infundadas equiparam-se ao nada….

      • ” A atividade de lobby é legal nos EUA, inclusive no que tange à regulamentação. Assim, suas afirmações acerca de suposto mensalão pago por Israel a congressistas americanos são absolutamente infundadas e ridícula.”… quebrastes o rabo do petralhinha, amigo Tireless… acho que ele, como bom mazoquista, gosta que lhe entortemos o rabo… oh figura cretina esse rafrutinha !!!… 🙂

  6. Mas os S-300 ainda não foram entregues…. e tem mais, quando os argentinos precisaram de verdade, os ingleses já tinham o ‘esquema’ na mão…. simples assim. Gente, Israel também é parceiro da Russia, e já faz um tempo…. fiquem tranquilos, ninguém pode fazer nada de efetivo contra Israel, isto não acontecerá.

      • castelo,

        Israel tem sim laços fortes com os russos… Muito de sua população é de origem russa…

        Portanto, é realmente muito difícil alguém realmente mexer mais a sério com Israel nos dias de hoje… Ao mesmo tempo é um país amigo da Russia ( com quem compartilha valores históricos ), e é aliado dos EUA…

        Os russos podem até entregar os S-300 para o Irã, mas é muito provável que o faça com restrições… Qualquer ato do Irã mais incisivo contra Israel e as retaliações não faltarão… Aliás, nem creio que seja muito do interesse do Irã dar suporte maior contra Israel agora, ainda mais tentando dialogar com os americanos…

    • Caro William, .. só se os Russos venderam para o Irã uma versão “castrada” de seus S-300 pois, caso contrário, estarão abrindo sua defesa na Europa para os tais escudos de mísseis …
      No final ou vc desenvolve tecnologia ou fica na mão dos outros pra sempre…
      Abraço,

  7. O sistema S-300 é defensivo e pelo fato do Iran estar a mais de 1000km da fronteira israelense, não ameaça Israel.

    Pode sim dificultar um eventual ataque, más até aí, os iranianos estão em seu pleno direito de possuir uma defesa eficiente contra agressões ao seu país e povo, Israel com seu “Iron Dome”, que o diga…

    Nenhuma defesa é 100% eficaz contra bem planejados ataques de surpresa, nenhum país possui esta capacidade, nem o Iran, nem Israel ou EUA.

    O que realmente dissuade um atacante é a capacidade de retaliação de seu alvo, a famosa volta do chicote no lombo de quem bate!

  8. O problema não é o fato do iranianos estarem desenvolvendo tecnologias nucleares, mas estarem ao mesmo tempo desenvolvendo mísseis balísticos.

    Todo mundo que conhece alguma coisa sobre míssies balísticos sabe que eles naturalmente tem pouca precisão, a não ser que sejam apoiados por sistemas de orientação por satélites ou sistemas de correção por controles de rádio muito eficientes e complexos.

    Certamente os míssies de médio alcance Iranianos tem, na melhor das hipóteses, tem CEP de algumas centenas de metros, talvez 400m ou 500m. Isso está longe de ser suficiente para destruir bases e alvos militares israelenses mesmo que transportem ogivas de várias toneladas.

    Seriam necessários várias dezenas de míssies para destruir cada alvo em Israel. Lembrando que cada míssil balístico de longo alcance custa quase o mesmo que um caça leve, o custo benefício de uma guerra com esse tipo de arma é proibitivo.

    Resumindo, os míssies iranianos só terão utilidade se armados com ogivas nucleares ou sujas, qualquer estrategista militar sabe disso.
    É óbvio, que mais cedo ou mais tarde os mísseis iranianos serão armados com ogivas nucleares, e Israel simplesmente não pode permitir que isso aconteça.

    Certamente ambos os países tem direitos iguais, mas são inimigos. Sob o ponto de vista Israelense e americano tudo deve ser feito para que o Irã não tenha a capacidade de ataque nuclear, inclusive ataques aéreos.

    Não sou a favor de uma guerra, mas entendo as razões dos israelenses e não serão meia dúzia de S-300 que irão pará-los. Embora os mais modernos S-300 possam ser muito poderosos, existem métodos capazes de reduzir drasticamente suas capcidades.
    Certamente os S-300 dificultarão os ataques aéreos, mas não podem impedir que Israel bombardeie o Irã.

  9. Israel é Israel… e ponto… o resto é só nômades selvagens… tanto é que Israel é a única democracia da região… porque será ???…

    • por LUCENA
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      O quê você entende de democracia pois aqui,você só vive elogiando as ditaduras da direita..hahahha…você é realmente um sem-noção…hahahah..não é a toa que te chamo de patetão…hahahah

      • Quais “ditaduras da direita” ???… a DITAMOLE militar brasileira ???… foram muito complacentes e deu no que deu… por mim, tinha passado TODOS, sem exceção, no fio do sabre… mas isso que dá ter dó de cobra… agora estão sendo mordidos pelas cobras revanchistas… se tivessem resistido as pressões da esquerda americana na época, tínhamos nos tornado um país melhor… pelo menos o número de ignorantes como vc, lucenático, seria menor… 🙂

  10. por LUCENA
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    Israel: pressão étnica e social coloca democracia em xeque
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    Proposta de reforma política poderia dificultar presença de partidos árabes e de esquerda no parlamento
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    (*) fonte:
    [operamundi.uol.com.br/conteudo/reportagens/28887/israel+pressao+etnica+e+social+coloca+democracia+em+xeque+.shtm ]
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    Os integrantes do Knesset, o parlamento de Israel, pareciam tomados de surpresa quando o deputado David Rotem (do partido Likud Beytenu, o principal da coalizão governista), presidente da Comissão de Leis, subiu na tribuna para defender sua proposta de reforma política. Até aliados, naquela tarde de maio, foram pegos de calças curtas.
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    Os três principais itens de sua emenda afetam a estrutura institucional. O primeiro amplia de 45 para 100 dias o tempo que a administração possui para aprovar o orçamento nacional, estendendo a margem de manobra para aplicação de medidas governamentais sem chancela legislativa.
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    O segundo estabelece mínimo de 61 assinaturas, em um total de 120 representantes, para que seja levado a plenário qualquer moção de desconfiança contra o primeiro-ministro. Na prática, retira da minoria o poder de discutir, em pleno regime parlamentarista, a continuidade ou não da administração.
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    O terceiro aumenta de 2% para 4% a cláusula de barreira, isto é, o piso de votos que um partido deve ter para ocupar cadeiras parlamentares. A aplicação dessa regra tiraria todos os partidos árabes e de esquerda do Knesset, por exemplo, pois nenhum deles historicamente atinge o patamar indicado. Mesmo pequenas agremiações de direita seriam afetadas.
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    Os discursos irados e reclamações de correligionários não dobraram a disposição de Rotem, amparado por outras legendas pró-governo. Por 51 a 43 votos, em primeira leitura, a reforma foi aprovada. Para que passe a vigorar, no entanto, terá que ser referendada no comitê presidido pelo proponente e votada mais duas vezes em plenário. O que Rotem parece buscar, afinal, é aprofundar mecanismos de estabilidade em um país cortado por tensões étnicas e sociais. Mas muitos ficaram assustados.
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    Reações
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    “Esta reforma é uma marca de Caim na testa do Likud”, afirmou o ex-presidente do Knesset Reuven Rivlin, ele próprio um dos membros da agremiação governista que violaram a disciplina partidária para votar contra a medida. “Esse projeto representa a destruição da democracia. A minoria ficará sem direito de ação e vozes da sociedade estarão expulsas do Knesset.”
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    A reação mais dura, no entanto, veio da oposição. “Esta proposta é brutal, hipócrita, ditatorial”, declarou a líder do Partido Trabalhista, Shelly Yacimovich. “Isso é uma piada? Se tivéssemos 61 parlamentares do nosso lado, formaríamos nosso próprio governo!”.
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    O Meretz, partido da esquerda sionista, que também poderia ser decepado após a reforma, tampouco deixou barato e reagiu através de sua líder, a deputada Zehava Gal-On: “O gabinete de Netanyahu está dando o sopro da morte na democracia israelense.”
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    Quem arrisca explicação mais abrangente sobre as medidas propostas pela maioria da coalizão Likud Beytenu é o comunista Dov Khenin, de origem judaica, um dos quatro membros do Knesset eleitos pela lista do Haddash (Frente Democrática pela Paz e a Igualdade, liderada pelo Maki, o PC israelense). “A direita sionista está amedrontada com o crescimento dos protestos sociais e os riscos de maior resistência palestina, em Israel e nos territórios ocupados”, analisa. “As minorias precisam perder expressão institucional para não serem desaguadouro de lutas populares e nacionais.”
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    As últimas eleições de Tel Aviv, em 2008, animaram a possibilidade deste fortalecimento da esquerda não-sionista e sua aliança com setores dissidentes do judaísmo oficial. O próprio Khenin foi candidato a prefeito e conquistou 34,3% dos votos, sendo derrotado por Ron Huldai, com 50,3% dos sufrágios, que teve apoio de todos os partidos da direita e do centro. Apesar desse resultado não afetar a hegemonia nacional do Likud e de seus parceiros, novamente vitoriosos em 2009 e 2013, o parlamentar comunista não perdeu o otimismo.
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    “Estamos vivendo as contradições de um Estado que se constituiu como democracia apenas para os judeus, não para todos os cidadãos”, declara. “A escalada nacionalista e até discriminatória contra palestinos-israelenses não é sinal de força, mas tentativa de utilizar o discurso de defesa étnica-nacional para driblar a insatisfação social entre os trabalhadores judeus.”
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    Questão palestina
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    A análise de Khenin incorpora também os reflexos da política para os territórios ocupados. Defensor da solução dos dois Estados, um de maioria judaica e outro de soberania palestina, com a retirada imediata de Israel para as fronteiras anteriores a 1967, o deputado considera que a situação atual pode ser classificada como “colonialista”. A permanência desse modelo, em sua opinião, exerce forte pressão sobre a democracia.
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    “Os palestinos que são cidadãos israelenses têm direito ao voto, mas não os da Cisjordânia, que vivem em regime de apartheid”, acusa. “Se não houver retirada das tropas e dos assentamentos, com a entrega da região para a Autoridade Palestina, o sistema político será cada vez mais autoritário, pois quase a metade da população, entre a costa ocidental do rio Jordão e o Mediterrâneo, é composta por palestinos.”

    O governo rechaça essa interpretação. Os parlamentares da direita não poupam esforço para argumentar que seus movimentos respondem apenas às questões de segurança ou estabilidade administrativa, não a uma doutrina de segregação ou à ruptura paulatina da concepção que o Estado de Israel deva ser judeu e democrático.
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    O que Khenin e outros questionam, no entanto, é se essa dupla condição pode sobreviver sem o reconhecimento pleno dos direitos coletivos das minorias nacionais e sem um acordo definitivo que leve à criação do Estado palestino. “As ameaças são evidentes, mas iremos defender cada polegada de nosso espaço nas instituições”, ressalta o deputado do Hadash. “O direito à autodeterminação judaica não pode se converter em uma caixa de ferramentas contra outros povos e contra a própria democracia”, protesta.
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    • Ao descrever os embates que ocorrem no seio do Estado israelense, relatados por um site que representa a vanguarda do pensamento esquerdo-fascista brasileiro, que é inclusive dirigido por um notório boçal (O Sr. Breno Altman), você terminou por dar um enorme tiro no seu próprio pé meu ilustre pastel de vento. Propostas absurdas por propostas absurdas o parlamento brasileiro, composto pelos tiriricas e Protógenes de praxe, produz coisas muito piores. Basta recordar da Malfadada PEC 37, oportunistamente apoiada pelos petralhas em virtude de estarem insatisfeitos com a AP 470, além da PEC 33, que acabava no Brasil com a separação de poderes.

  11. por LUCENA
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    ISRAEL É UMA DEMOCRACIA ?

    O Mito
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    Israel se descreve constantemente como um bastião de
    democracia Ocidental e
    como o único estado democrático no Oriente Médio.
    Para Demonstrar que o
    seu é um país “democrático”, o Israel enfatiza que os Palestinos em Israel
    tem o direito de votar, que há Palestinos no Knesset
    e que os palestinos de israel desfrutam de um padrão de vida melhor que os
    árabes dos países vizinhos, e que a única
    distinção que o Israel faz entre os judeus e Palestinos é que esses não são
    obrigados a servirem o serviço Militar
    .
    Fatos
    .
    Em 1948 Declaração de Independência de Israel definiu
    Israel como ambos um estado judeu e democrático, comprometido para
    para garantir igualdade a todos
    seus cidadãos Independente de
    raça, religião, ou cor. Ainda que , definindo o estado
    especificamente como um
    estado judeu.
    .
    Como um estado judeu, em Israel existe três condições
    mínimas:

    .
    Os judeus,formam a maioria, são intitulados aos judeus um tratamento
    especial e leis preferenciais, e uma relação recíproca existe entre
    o Israel e as pessoas
    judias na diáspora.
    A minoria palestina dentro de Israel,
    que é um-quinto da população israelense atualmente, é excluída e
    discriminada comparada os
    cidadão judeus, o estado trata não-judeus
    que é o nome oficial para os Palestinos (yehudim de lo de miyutim)
    que são tratados como cidadãos de
    segunda classe.
    .
    Igualdade constitucional
    ..
    Faltando uma constituição formal, o Knesset de Israel
    propôs umas séries de
    Leis fundamentais que formam uma constituição-em-evolução.
    Antes de 1992, nenhuma destas Leis fundamentais garantia qualquer direito
    básico aos cidadãos israelenses, judeus ou não-judeus. Porém, em
    1992 surgiu a Lei fundamental: Não incluindo o direito da igualdade, Porem Mais adiante, seção 1A desta Lei fundamental declara que tem como objetivo ancorar “os valores do Estado de Israel como um estado
    judeu” e democrático.
    Determinando a falta de uma lei explícita que constitucionalmente
    protege
    igualdade por todos os cidadãos, uma ênfase no estado judeu
    chega a um acordo proteção de propriedade igual novamente para a minoria palestina grande e crescente.
    .

    “O sonho sionista é construir um estado que é tão judeu
    quanto a Inglaterra é inglesa e a França é francesa. Ao mesmo tempo, este estado tem, que ser uma
    democracia no modelo Ocidental. Evidentemente, estas
    metas são incompatíveis. Os cidadãos de França são franceses,
    mas os cidadãos do estado judeu não podem ser não-judeus, só podem ser através de origem étnica ou religiosa ou simplesmente através de escolha […] Chega se a conclusão que
    Israel é um Estado judeu por isto não pode ser um estado
    democrático”
    .
    Participação política
    .
    O direito dos Palestinos a concorrer a eleições
    no parlamento israelense,
    o Knesset, também está limitado pela aceitação da noção do
    estado judeu. Estes limites são expressados na Lei dos
    Partidos Políticos
    (1992) e, em particular, a emenda de seção 7A(1) da
    Lei fundamental: O
    Knesset impede os candidatos de participar
    nas eleições se a sua
    plataforma sugestiona a “negação da existência
    do Estado de
    Israel como o estado das pessoas judias”. Esse artigo impede igualdade completa entre os
    judeus e árabes em um estado para todos os cidadãos.
    Uma lei Proíbe qualquer pessoa de tentar mudar esses privilégios do estão judeu.
    .

    “Insinua , em um nível decididamente fundamental,
    não há nenhuma real
    igualdade entre árabes e judeu no Israel. O estado
    é o estado dos judeus,
    tanto os residentes no país como também
    esses que residem
    no estrangeiro.
    .

    Discriminação direta
    .
    Aqui são dois exemplos claros de leis que discriminam
    os palestinos fazendo distinção entre os judeus e os não-judeus:
    .
    Cidadania corrige e A Lei de Retorno
    Identidade nacional é o fator principal decidindo a
    aquisição de cidadania
    no Israel. A Lei de concessões de Retorno todo judeu
    o direito para imigrar
    para o Israel. A Lei de Nacionalidade automaticamente
    cidadania de
    concessões para todos os judeus que fizeram assim, e
    também para os cônjuges, crianças, netos, e todos seus cônjuges.
    O privilégio de naturalização e repatriation automático só está reservado para os judeus.
    Palestinos somente podem adquirir sua cidadania de nascença.

    A Lei israelense de Retorno discrimina 5 milhões
    de refugiados
    palestinos que são impedidos de voltar a suas casas.

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    Discriminação indireta

    O mais impressionante é o uso de critérios “distintivos”
    em estatutos que reafirmam e reproduzem diferenças legais,
    sociais, e políticas
    no tratamento outorgado aos judeus sobre os não-judeus.

    Serviço militar
    Muitas preferências e benefícios em Israel só são acessíveis
    se esses que executaram o serviço militar. Enquanto serviço
    militar é tecnicamente compulsório para todos os cidadãos, por
    discrição, a maioria vasta (90%) de cidadãos palestinos não são requeridos a servir, considerando
    que a maioria de judeus o faz. Como uma conseqüência,
    Os palestinos não recebem
    uma grande gama de benefícios, inclusive empréstimos
    de hipoteca maiores, isenções parciais de taxas de estudo, e preferências para emprego público . O fator distintivo em muitos casos é
    ligado a exigência de serviço militar.

    Residências.

    O governo categoriza o país em zonas diferentes e privilegios
    diferentes.
    Por exemplo, define certas áreas como áreas de desenvolvimento nacionais que entãoos fazem elegível
    para benefícios como incentivos fiscais especiais para
    a indústria.
    educacional, e morando incentivos. São supostas áreas

    Por exemplo, em 1998 classificação, foram 429 localidades
    que receberam status de
    Área de Desenvolvimento sómente 4 eram palestina

    Discriminação institucional

    A minoria palestina em Israel é discriminada por
    aspectos do sistema legal que permitem ao governo adotar políticas distintivas, ou o
    poder discricionário que pode ser usado por funcionários
    israelenses para
    manter um padrão sistemático de preferências.

    Orçamentos e distribuição de recursos

    A Lei do Orçamento que governa fundos de estado israelense
    não especifica que proporção deveria ser assinalada para minorias.
    Por causa da falta deles e de
    representaçoes em chancelarias do governo e ministérios,
    Os Palestinos recebem menos verbas, e tem
    menos recursos
    alocados para orçamentos de bem-estar, instalações escolares
    programmes educacionais apesar de pagar o mesmo imposto. Freqüentemente esta discrepância está justificada
    pelo fato que o governo administra projetos em cooperação
    com a Agência
    judia, criando só beneficiários judeus assim.

    Implementação desigual da lei

    Há três modos nos quais a implementação da lei afeta
    a minoria palestina
    adversamente no Israel:

    Estatutos positivos que é esperado que o Estado obrigue
    ou não podem ser
    implementados serviços que o Estado é exigido prover
    simplesmente em
    comunidades palestinas, como a Lei de Educação Compulsória,
    e a provisão de
    professores ou conselheiros.
    .
    Leis que se aplicam a judeus e Palestinoss so são usadas
    contra palestinos , como leis
    de confisco de terra ou ordens de demolições de casa.

    Podem ser implementadas leis de acordo com critérios
    imensamente diferentes
    para os judeus e Palestinoss, como critérios para ajuda
    familiar em
    programas educacionais ou cotas de produção para produção
    agrícola.
    .
    A revisão judicial desta discriminação institucional
    está limitada. Para
    datar, não há um caso no qual o Tribunal Supremo aceitou
    um caso de
    discriminação contra a minoria palestina e governado
    proteger seus direitos.
    Normalmente se aceita a reivindicação do Estado israelense
    e suas políticas
    que servem para prioridades nacionais e então não são intencionalmente distintivas, ou
    que o tratamento diferente outorgado aos judeus sobre os palestinos perante a lei é legítimo, porque eles são grupos étnicos ou religiosos diferentes.
    Até
    mesmo quando discriminação histórica é reconhecida,
    o tribunal não regerá corrigir esses atos..
    .
    Em resumo, o Israel só é uma democracia se nós
    formos considerar
    Apartheid a África do Sul uma democracia.

    • Absolutamente nada do que você citou aqui caracterizam Israel como um Estado que pratica Apartheid meu ilustre pastel de vento. Como diria Raul Seixas: “Tente outra vez…”

      • O pastel de vento soprou, soprou, soprou e MURCHOU !!!… rsrsrsrsrs… como sempre… é um pato sentado… pronto pro abate… 🙂

  12. por LUCENA
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    porque Israel não pode ser democrático,como se falam por ai.
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    “A democracia é uma ameaça ao Estado israelense”, diz deputada palestina
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    (*)fonte:[ cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/’A-democracia-e-uma-ameaca-ao-Estado-israelense’-diz-deputada-palestina%0d%0a/6/25844 ]
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    Em qualquer país do mundo, os imigrantes reivindicam direitos iguais aos nativos. Em Israel, acontece o contrário: os nativos é que pedem igualdade aos imigrantes. Um quinto (18%) da população israelense é palestino. São árabes com cidadania de Israel vivendo dentro dos limites do Estado judaico. E que são discriminados sistematicamente pelo governo.
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    O Estado israelense não esconde um dos seus maiores medos: o crescimento mais acentuado da população árabe em relação à judia. Por isso, vem aprovando nos últimos anos inúmeras leis que garantem a natureza hebraica de Israel. “O sistema legal não está relacionado com a ocupação, e sim com a natureza do Estado hebraico. Em Israel não existe Constituição. E existem 30 leis que legitimam o racismo contra os cidadãos palestinos”, denunciou Hannen Zoabi, 43 anos, a primeira mulher palestina eleita para o Knesset (o parlamento israelense) por um partido árabe.
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    Suas declarações marcaram o lançamento em São Paulo do Fórum Social Mundial Palestina Livre, que será realizado entre 28 de novembro e 1° de dezembro em Porto Alegre. O evento tem como objetivo “unir forças e criar estratégias conjuntas visando exercer pressão internacional para assegurar a mais estrita observância dos direitos do povo palestino – hoje submetido a uma violenta ocupação militar e ao regime de apartheid – e para apressar o fim dessa ocupação”.
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    Diante da realidade vivida pelos palestinos, o partido de Haneen, a Aliança Nacional Democrática (uma agremiação árabe-israelense), propõe o que chama de “Estado de cidadania”, ou seja, que o Estado de Israel seja de todos os cidadãos, inclusive os de origem árabe. “Para nós isso é uma revolução. Essa proposta desafia o Estado israelense, pois o projeto sionista reivindica um Estado judaico. Então, o Estado de cidadania choca-se diretamente com o projeto sionista”, disse a integrante do Knesset.
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    Ela lembrou que recentemente o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu declarou existir três ameaças a Israel: o Irã, o Hezbollah e as propostas internas de democratização do Estado judaico.
    “O projeto democrático que os árabes estão apresentando representa o mesmo perigo que os reatores nucleares do Irã. Ou seja, a democracia é uma ameaça ao Estado israelense. Para Israel, tornar visível esse contraste entre a democratização do Estado e a ‘judaicização’ do Estado é uma ameaça”, analisou Haneen, que, assim como outros integrantes de seu partido, corre o risco de ser impedida de se candidatar nas próximas eleições para o parlamento israelense.
    O pretexto oficial é a participação na chamada Flotilha da Liberdade, frota de barcos que pretendia furar o bloqueio à Faixa de Gaza com ajuda humanitária e que foi atacada pela Marinha de Israel em 31 de maio de 2010, deixando nove mortos. Mas a deputada revela que o problema principal é justamente a proposta do Estado de cidadania.
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    Para reforçar o caráter judeu de seu Estado, o governo israelense vem reforçando medidas de “desaparecimento” da identidade palestina, explicou Haneen. “Por exemplo, eu não existo para a Lei de Educação”, disse. Segundo ela, não se permite o ensino dos acontecimentos de 1948 (quando foi criado o Estado de Israel) e da literatura de resistência palestina nas escolas árabes. Além disso, lembra, no ano passado foi aprovada uma lei que proíbe a celebração do Nakba (catástrofe), como os palestinos denominam o êxodo originado da criação de Israel.
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    De acordo com Haneen, a política “racista” do Estado israelense faz que 50% dos palestinos que vivem no país estejam abaixo da linha de pobreza – e que uma família judia tenha uma renda três vezes superior a de uma família árabe. Pior ainda para as mulheres palestinas, que apesar de terem um nível de educação maior que dos homens, sofrem bem mais com o desemprego.
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    “Estudamos mais, mas temos de ficar em casa por não termos trabalho. Por que há mais oportunidades para os homens palestinos? Porque podem sair de suas casas e ir a outra cidade trabalhar. O trabalho da mulher palestina está relacionado ao desenvolvimento do ambiente de sua cidade ou vilarejo. Se ela não tem acesso ao desenvolvimento industrial de sua região, tem de ficar em casa. O problema não é a mulher, é o Estado que não está desenvolvendo seu ambiente.”

    • Como todo bom analfabeto funcional, filho do bolsa família, você é incapaz de interpretar um textomeu caro Pastel de vento! Por isso transcreve textos estúpidos de sites ideoloicamente corrompidos. Quanto ao conteúdo do texto, a referida deputada pode até estar defendendo suas posições mas é fato que ela está sendo parcial. Todos os países da região tratam as minorias de forma muito pior que o Estado de Israel. De mais a mais ela critica o fato de Israel ser um estado judeu mas nada fala das repúblicas árabes ao redor, e nem do Irã se denominar um república islâmica. Como se vê, a hipocrisia de vocês petralhas não resiste a uma brisa….

  13. HMS_TIRELESS ,

    È bom você pegar leve, pois você está ofendendo aquelas pessoas que pensam diferente de você com agressão verbal.

    Os moderadores deveriam ter chamado a sua atenção.

    • Oh, sapinho… vc é bem parcial, não é mesmo ???… ou vc não lê os comentários dos esquerdalhas ???… quem é que tá pedindo arrego, mesmo ???… então comece a prestar atenção nos comentários do empalado, do lucenático, do rafrutinha e demais pasteis de vento e seja mais coerente…

  14. Much ado about nothing. Quando Russia se defende com S400 nao entendo o barulho que se esta fazendo quando ela decide descartar esses S300 porque possivelmente estao obsloletos.

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