Governo desistiu de assinar acordo de livre-comércio com União Europeia.
Interferência russa pesou na decisão, e milhares de pessoas foram às ruas.
Sugestão: Blue Eyes
da de manifestações na Ucrânia teve início depois que o governo desistiu de assinar, em 21 de novembro, um acordo de livre-comércio e associação política com a União Europeia, alegando que decidiu buscar relações comerciais mais próximas com a Rússia. Dias depois, o próprio primeiro-ministro ucraniano, Mykola Azarov, admitiu que Moscou pediu para que a assinatura do acordo fosse adiada. A interferência dos russos, que teriam ameaçado cortar o fornecimento de gás e tomar medidas protecionistas contra acesso dos produtos ucranianos ao seu mercado, foi criticada pelo bloco europeu.
O premiê Mykola Azarov disse que nenhum tipo de compensação foi acertado com a Rússia para que o acordo fosse abortado, afirmando que no início de dezembro foram iniciadas com Moscou negociações “para restabelecimento de relações comerciais e econômicas normais”.
O presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, na tentativa de esfriar os protestos, disse que a decisão foi difícil, mas inevitável, visto que as regras europeias eram muito duras para a frágil economia ucraniana. Ele prometeu, porém, criar “uma sociedade de padrões europeus” e afirmou que políticas “nesse caminho têm sido e continuarão a ser consistentes”.
Yanukovich garantiu que a Ucrânia mantém a intenção de assinar em um “futuro próximo” o acordo e disse que, para firmar o tratado negociado durante mais de seis anos, ainda faltam passos importantes. “Devido às novas circunstâncias econômico-comerciais, a Ucrânia deve se preparar para as sequelas negativas do período inicial que, sem lugar para dúvidas, serão sentidas pelas as camadas mais desfavorecidas”, afirmou. O presidente também mencionou como prioritária a eliminação do regime de vistos para ucranianos. “Estou convencido que a melhor demonstração de que a União Europeia quer abrir suas portas seria a isenção imediata.”
Manifestações e repressão
Em 24 de novembro, milhares de ucranianos favoráveis à adesão à União Europeia tomaram as ruas de Kiev para exigir o presidente voltasse atrás na decisão e retomasse negociações com o bloco. Manifestantes tentaram romper o cordão policial em frente à sede do governo e atiraram pedras contra a polícia, que respondeu com golpes de cassetete e bombas de gás.
Depois disso, os protestos se intensificaram, e os grupos oposicionistas passaram a exigir a renúncia do presidente e do primeiro-ministro, que, segundo eles, seriam responsáveis por deixar a Ucrânia dependente da Rússia e isolada da Europa. “Viemos aqui para mostrar que nos sentimos europeus”, disse na ocasião a estudante Alexandra Prissiajniouk, de 19 anos.
Na terça-feira (3), o Parlamento rejeitou uma moção de censura contra o governo do premiê Nikolai Azarov. A moção teve 186 votos, quando precisava de 226.
No dia 30, a oposição pró-europeia exigiu a realização de eleições presidenciais e legislativas antecipadas e condenou a dispersão violenta dos manifestantes em Kiev, quando dezenas de pessoas ficaram feridas e foram presas pela polícia, em operação feita em plena madrugada para dispersar cerca de mil jovens que permaneciam na Praça da Independência, no centro.
Os opositores também decidiram criar um quartel-general da resistência nacional e organizar uma greve em todo o país.
No domingo (1), novos confrontos com a polícia deixaram feridos. Os manifestantes tentaram romper barreiras próximas ao palácio presidencial, mas a polícia reagiu com gás. O prédio da prefeitura de Kiev foi ocupado, e os oposicionistas montaram no local um “quartel-general de resistência”.
O premiê Mykola Azarov acusou a oposição de usar “métodos ilegais” nas manifestações e disse que as ações antigoverno na Ucrânia “se parecem com um golpe de Estado”. “É algo muito sério”, disse Azarov, que admitiu que a situação “se tornou incontrolável” depois que “enviaram gente para invadir os órgãos do poder”.
Yulia Timoshenko
A libertação da ex-primeira-ministra Yulia Timoshenko era pré-condição para a assinatura do acordo da União Europeia com a Ucrânia. Principal adversária do atual presidente na eleição de 2010, Timoshenko foi presa em 2011, condenada a sete anos por abuso de poder em um acordo sobre gás com a Rússia, em 2009. Ela alega que a prisão é política e defende que o acordo com a União Europeia seja assinado mesmo sem sua libertação.
Reconhecida internacionalmente como símbolo da oposição a Yanukovych, a ex-premiê está hospitalizada desde abril de 2012 com hérnia de disco e tenta deixar a Ucrânia para receber tratamento de saúde na Alemanha. Em novembro, o Parlamento ucraniano rejeitou todos os projetos de lei que teriam permitido à líder opositora viajar ao exterior.
Os protestos de agora podem ser encarados como reflexo da Revolução Laranja de 2004. Na ocasião, o atual presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, foi retirado do poder depois que a eleição foi considerada fraudulenta. Na época, a Rússia apoiou – e ainda apoia – Yanukovich. Em 2004, Yulia Timoshenko foi uma figura importante da chamada “revolução pró-Ocidente”.
Além da ex-premiê, outro manifestante conhecido é Vitali Klitschko, campeão de boxe que se transformou em líder opositor de um movimento chamado Udar (soco). Ele planeja concorrer à presidência da Ucrânia em 2015, com o lema “um país moderno com padrões europeus”.
Outro grupo opositor é chamado Svoboda (liberdade), sob liderança do ultranacionalista Oleh Tyahnybok.
A minoria Russa agitando p manter os laços c sua terra natal ou dos seus pais…estão certos.Q se faça um plebiscito sobre o o tema..c observadores internacionais..isentos,sds.
Dividi-se a Ucrânia e construam um muro de Kiev, assim poderá se resolver os problemas.
Ironias à parte, “um país moderno com padrões europeus”, não se alcança só por entrar na UE, mas sim por um esforço do governo local em investir em todos os meios de infra-estrutura. Afinal se só fosse por entrar na UE, Portugal ou Grécia, por exemplo, teriam todos os seus problemas resolvidos, o que sabemos que não é verdade.
Rússia e Ucrânia ainda possuem fortes ligações; no leste do país muitos ainda falam russo, o gás vem da Rússia, sem contar que muitas empresas ucrânianas dependem das vendas para à Rússia.
Leandro Mello
O que nós não entendemos ainda é aonde uma aliança entre Ucrânia e UE ameaça a Rússia ao ponto dela necessitar de tanta pressão e chantagem para impedir o acordo.
Pq a Rússia não pode continuar negociando pacificamente com a Ucrânia assim como faz com a Alemanha, por exemplo?
Com certeza, a Rússia teme perder alguma coisa, caso contrário não faria esta pressão.
No futuro, quando esses ex-soviéticos morrerem de velhice, é bem provável que até mesmo a Russia queira fazer parte da EU.
“O que nós não entendemos ainda é aonde uma aliança entre Ucrânia e UE ameaça a Rússia ao ponto dela necessitar de tanta pressão e chantagem para impedir o acordo.”
Como eu disse anteriormente, muitas empresas ucranianas vendem seus produtos para à Rússia. Atualmente, Rússia ajudou a Ucrânia a construir sua Usina Nuclear. Então, creio que à questão de “ameaça” seja por parte de a Rússia perder o seu “feudo” ucraniano.
Um exemplo melhor para isso:
Imagine se um dia o Alasca resolva declarar independência dos EUA e ao mesmo tempo, resolve-se fazer parte do Canadá. Obviamente à oposição iria para as ruas e a população incitada iria cobrar medidas do atual governo.
Os EUA, como tão imperialistas disfarçados que eles são não iriam ceder sua dominação sobre o Alasca, até porque naquelas terras há grandes quantidades de petróleo e gás Xisto.
Você achar que os EUA iriam deixar o Alasca declarar independência e se juntar ao Canadá?
…
Isso é a mesma coisa que está ocorrendo com a Rússia e Ucrânia.
O Alasca é um estado americano enquanto a Ucrânia é um país independente da Rússia.
Sua comparação não faz sentido nenhum!!!
Antes de mais nada, amigo Leandro, pergunte ao povo americano que vive no Alaska se acaso querem deixar de serem americanos para serem canadenses ou russos… depois a gente conversa… cuidado com o antiamericanismo infantil…
Os governos ocidentais são totalmente cúmplices na repressão de seus aliados árabes contra o seu próprio povo.
Outro fato brutal é que são os governos ocidentais e os seus aliados árabes que estão alimentando a insegurança e a violência em todo o Oriente Médio, como na Síria, Iraque e Líbano, por secretamente apoiarem extremistas mercenários como AL-Qaeda e Al-Nusra, para forçarem mudanças de regime…
Porque será que eu não confio nos métodos “ocidentais” da “CIA & Sião” na Ucrânia?
Relembrando, a revolução Laranja de 2004 foi uma das tantas revoluções coloridas produzidas pela CIA & Sião…
Só falta dizer que a CIA e Israel estão apoiando o povo ucraniano contra a Rússia! Daqui a pouco estarão dizendo que os EUA estão fornecendo armas para oposição ucraniana…
“os governos ocidentais e os seus aliados árabes que estão alimentando a insegurança e a violência em todo o Oriente Médio, como na Síria, Iraque e Líbano, por secretamente apoiarem extremistas mercenários como AL-Qaeda e Al-Nusra, para forçarem mudanças de regime… ”
Está dizendo que os EUA apoiam secretamente a Al-quaeda?
Você deve ter uma explicação muito boa para isso.
Claro, vc prefere os métodos da KGB de Putin, não é mesmo, Guaraci ???… COMUNISTA e ANTISSEMITA em um só corpo… mais um para ser contabilizado como anti ocidente e pró oriente entre nós… só não entendo porque, se não vive onde o sol nasce… esquerdopatia; essa doença é mesmo impregnante… qndo o sujeito é contaminado ele perde as referencias com a realidade… é o caso da trama de “1984” onde ao perseguido lhe é perguntado qntos dedos lhe são mostrados (lhe mostram quatro, como resultado da adição de 2+2) e ele responde “quatro” e sofre uma tortura pela resposta dada… então o torturador diz: qndo o partido determinar que 2+2 são 5, mesmo que a razão lhe diga outro resultado o que vale é o que o partido lhe ordenou como correto… rsrsrsrsrsrs… o Sr. está concluindo então que no caso ucraniano 2+2 são incontestavelmente 5… rsrsrsrsrs… toda a experiência amarga que os ucranianos tiveram com os russos comunistas, então, não deve ser levada em conta, né mesmo ???… que aberração de conclusão, meu caro !!!… típico da mente esquerdopata…
por LUCENA
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“Uma sociedade com padrões europeu”….esse padrão está em perigo,hoje há mais pobres na sociedade européia do que no passado,isso graças ao sistema financeiro especulativo internacional que levou as conquistas sociais europeia para o buraco.Alem do mais, há interesses estratégico na entrada da Ucrânia na união européia.
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“(…) A União Europeia quer que a Ucrânia ‘integre-se’, para que possa ser assaltada e saqueada como a União Europeia já assaltou e saqueou Latvia, Grécia, Espanha, Itália, Irlanda e Portugal
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Na Grécia, a situação é tão grave, por exemplo, que a Organização Mundial de Saúde já noticiou que alguns gregos se autocontaminam com o HIV, para receberem o auxílio mensal de 700 euros pagos aos infectados pelo vírus.
Os EUA querem que a Ucrânia ‘integre-se’ à União Europeia porque, assim, virará parque de estacionamento para mais mísseis que Washington quer ter ali, mirados diretamente contra a Rússia. (…)”
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(*)fonte:{ anovaordemmundial.com/2013/12/derrotada-pelos-taliba-washington.html#more }
Típico de quem só lê esquerdopatia antiamericana fútil… um pastel de vento ambulante !!!… rsrsrsrsrsrsrs…