218SG para Singapura uma nova classe de submarinos?

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Adaptação: E.M.Pinto

Na recente exposição naval IMDEX em Cingapura a TKMS submarinos um empresa do grupo Howaldtswerke-Deutsche Werft (HDW ) exibiu modelos do seu recém-lançado submarino U216, um conceito de submarino.

Porém, dadas as visíveis diferenças entre os modelos apresentados, ficou latente ao público local que é provável que o tipo de submarinos 218SG, de Singapura será um modelo base para uma nova geração de submarinos de nova classe. No passado a  HDW ampliou a capacidade dos modelos anteriores por exemplo, o Tipo 209 cresceu ao longo dos anos em cerca de 1000 toneladas de deslocamento  submerso, possuindo versões de  1500, 1700, 1900 e até 2.300 toneladas.

Baseando-se numa plataforma  base de deslocamento de 4.000 toneladas, o Tipo 216 é projetado para servir a variações tanto para cima como para baixo e assim, atender melhor as  exigências das marinhas que procuram submarinos diesel elétricos ou com sistemas AIP-diesel-elétricos como os atuais projetos australianos,  canadenses e indianos.

Porém, para os analistas o modelo 218SG  oferecido a Singapura, poderia na verdade ser o navio mãe para um nova classe de submarinos.

hdw216

Submarino Conceito U 216

O Ministério da Defesa de Singapura anunciou esta semana que encomendou dois novos submarinos “Tipo 218SG” da ThyssenKrupp Marine Systems . De olho nestas capacidades a  ThyssenKrupp Marine Systems, selou um contrato de entrega dois submarinos da classe 218SG para Cingapura.

O projeto personalizado da HDW para a ThyssenKrupp Marine Systems prevê a concepção de um submarino com propulsão AIP que serão construídos nas instalações de Kiel da ThyssenKrupp Marine Systems. Desta forma, Singapura expandirá as missões e capacidades operacionais da sua força de submarinos na próxima década, adquirindo capacidades oceânicas, completando a força de submarinos dimensionados a defesa litorânea dos quais opera dois da classe Archer adquiridos à Suécia.

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Fonte: defense Update

 

5 Comentários

  1. O modelo oferecido no prosub foi o ”214” … com possibilidade pra se desenvolver um novo casco pro nosso reator nuclear …parece q desenvolveram ..e esse ”218” pode ser sim o tal projeto … um belo sub com 4000 toneladas de deslocamento …. mas .. no nosso ”barracudaBR” terá mais de 6000 (se eu n me engano )

  2. BrunoFN
    8 de dezembro de 2013 at 14:41

    O modelo oferecido no prosub foi o ”214” … com possibilidade pra se desenvolver um novo casco pro nosso reator nuclear …parece q desenvolveram ..e esse ”218” pode ser sim o tal projeto … um belo sub com 4000 toneladas de deslocamento …. mas .. no nosso ”barracudaBR” terá mais de 6000 (se eu n me engano )==== E essa tecnologia o BRASIL domina…os n deveriam ter AIPs p > autonomia…Sds.

  3. Este é o submarino que a Marinah do Brasil queria, mas a HDW queria porque queria empurrar o U 214, o U216 será um formidável navio, muito mais capaz e versátil.
    O modelo de Singapura parece ter algumas personalizações.
    Lembro também que o Chile tal como o Brasil, avaliou as duas embarcações e igualmente optou pelo Scorpene. Opinião pessoal minha, mas fossem os alemães no passado, um pouco mais “parceiros” o U216 estaria já em construção com pelo menos 4 navios encomendados.

  4. Cingapura esta no caminho certo.
    O submarino é uma fantástica arma de dissuasão.
    Qualquer grande potencia ficaria receosa de enfrentar uma marinha que fosse equipada com submarinos modernos dotados dos novos recursos como misseis de cruzeiro, sistema AIP, etc.
    Um grupo de submarinos pode negar ou dificultar o acesso de uma grande frota a qualquer parte dos mares.
    O simples fato de se constatar que submarinos patrulham uma zona de conflito, já gera um certo estresse nas tripulações inimigas, pois sabem que poderão se confrontar com um inimigo silencioso que em muitos casos só é descoberto depois que atira.

    Caso ainda restem duvidas, temos alguns casos bastante significativos de como o submarino é uma arma eficaz para neutralizar um porta aviões, e mesmo uma força tarefa capitaneada por um porta aviões.

    Em 1997, em um exercício da OTAN, o submarino Brasileiro Tamoio conseguiu penetrar o perímetro defensivo do porta aviões Príncipe de Astúrias e teve êxito em “afunda-lo”. Veja: (observe informações relativas ao ano de 1997) http://www.naviosbrasileiros.com.br/ngb/T/T007/T007.htm

    Em 14 de setembro de 2008, a marinha do Japão desdobrou cinco navios de guerra, entre ele um Aégis, e dois aviões de patrulha para procurar um submarino que foi detectado em suas aguas. Depois de ter sido perseguido por duas horas por um Aégis, o submarino simplesmente desapareceu deixando a frota Japonesa atordoada e chupando o dedo.
    Veja: http://www.naval.com.br/blog/2008/09/17/japao-encerra-buscas-a-submarino-intruso/.

    O submarino atômico multifuncional russo do projeto 971 Schuka-B (Akula na classificação da Otan) permaneceu no golfo do México durante algumas semanas entre junho e julho. Tal ocorrência veio a público somente após a partida da embarcação.
    O primeiro a dar a notícia, referindo-se a funcionários americanos não identificados, foi Bill Gertz, jornalista do “Washington Free Beacon” …
    O submarino da classe Akula é considerado um dos mais silenciosos e, portanto, de difícil detecção… Veja: http://gazetarussa.com.br/articles/2012/08/20/submarino_russo_passa_quase_um_mes_despercebido_no_litoral_dos_eua_15247.html.

    Um submarino chinês se aproximou a poucos quilômetros de um porta-aviões americano em águas internacionais perto de Okinawa, no Japão, sem ser detectado, confirmou nesta terça-feira um porta-voz do Pentágono.
    As informações da época dão conta de que este submarino, da classe Song, se aproximou a 8 quilômetros do porta aviões Kitty Hawk, colocando este barco dentro do alcance de seus misseis e torpedos.
    Veja: http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2006/11/14/ult34u168081.jhtm.

    Estes dados deixam claro que a arma mais temida dos oceanos é sem duvidas o submarino.
    Uma força dotada de submarinos modernos e com uma tripulação bem treinada e motivada pode impedir o avanço de qualquer força tarefa capitaneada por porta aviões.
    O porta aviões é um excelente meio para guerras assimétricas, e ou contra países que não tenham recursos para sua defesa, como é o caso das ultimas guerras onde foram usados.
    Em uma guerra entre duas potencia, o porta aviões se tornaria um alvo relativamente fácil, ou teria que ficar escondido em sua base como aconteceu com o porta aviões Argentino 25 de maio durante a guerra das Malvinas.
    Países como o Brasil, que não tem intenções de projetar poder, devem concentra sua força de dissuasão em uma quantidade considerável de submarinos.

    Sds.

  5. E.M.Pinto.; Este é o submarino que a Marinah do Brasil queria, mas a HDW queria porque queria empurrar o U 214, o U216 será um formidável navio, muito mais capaz e versátil.
    O modelo de Singapura parece ter algumas personalizações.
    Lembro também que o Chile tal como o Brasil, avaliou as duas embarcações e igualmente optou pelo Scorpene. Opinião pessoal minha, mas fossem os alemães no passado, um pouco mais “parceiros” o U216 estaria já em construção com pelo menos 4 navios encomendados. === Pois é, perderam por tentar bancar espertos. Compramos essa tecnologia e ñ estamos produzindo nenhum subs até esse momento, só os 5 e olhe lá…e sem AIPs…trágico.Sds.

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