Foto ilustrativa: Forças especiais Francesas no Afeganistão
Tropas francesas resgataram nesta quinta-feira o embaixador do Japão na Costa do Marfim, um dia após sua residência em Abidjan ter sido invadida por homens armados não identificados.
Durante a operação de resgate, soldados franceses utilizaram helicópteros para resgatar Okamura Yoshifumi e outros sete funcionários da representação japonesa, que haviam se refugiado em um abrigo na residência.
Ainda não se sabe se os invasores eram forças leais a Laurent Gbagbo, que se recusa a deixar a Presidência do país apesar de ter sido derrotado nas eleições, ou ativistas ligados a seu rival Alassane Ouattara – reconhecido pela ONU como vencedor do pleito de novembro.
O embaixador Yoshifumi disse à agência de notícias AFP que sua residência foi ocupada durante cinco horas por um grupo de mercenários.
Após ele e os demais funcionários da embaixada terem conseguido se refugiar em um abrigo, os invasores se entricheiraram no local, de onde lançaram ataques com foguetes e metralhadoras contra forças rivais.
O representante japonês disse ter visto que funcionários que trabalhavam na residência, como seguranças e jardineiros, haviam ”desaparecido” e que ”havia muito sangue” na casa.
Os resgatados foram levados para um campo militar francês na cidade de Port-Bouet, ao sul de Abidjan. Os franceses disseram que a operação foi realizada a pedido do Japão e da ONU.
Papel francês
A França, antiga potência colonial na Costa do Marfim, tem cerca de 12 mil cidadãos na nação africana.
Desde a eclosão da violenta disputa entre os forças leais a Ouattara e Gbagbo, forças da ONU e da França entraram no país a fim de tentar manter a segurança em Abidjan, sob mandato de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU.
O ministro das Relações Exteriores da França, Alain Juppé, afirmou que soldados de seu país não participam da ofensiva de forças pró-Ouattara contra tropas leais a Gbagbo.
A França é um dos paises que mais vêm presssionando pela saída de Gbagbo. Juppé comentou que a crise no país africano prossegue por conta da “instransigência” do presidente derrotado nas eleições.
Após dois dias de uma ofensiva de forças pró-Ouattara em Abidjan – a principal cidade da Costa do Marfim – os cerca de quatro milhões de moradores da cidade estão evitando sair de suas residências.
Os principais bancos da cidade estão fechados há dois meses e dezenas de milhares de pessoas já fugiram da Costa do Marfim, com destino à Libéria.
”O representante japonês disse ter visto que funcionários que trabalhavam na residência, como seguranças e jardineiros, haviam ”desaparecido” e que ”havia muito sangue” na casa”
Será que não houve tempo desses funcionários se refugiarem no abrigo? deve ter sido um ataque rápido!
nao moraria na africa nunca , nao gosto daquele lugar..
Pessoal, o mundo se esquece, que franceses e alemães são povos de mesma origem, e já foram unidos no passado.
É um povo muito aguerrido.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Frankish_Empire_481_to_814-pt.svg
Aposto que foi a Legiao Extrangeira que fez, este resgate.