Nahum Sirotsky, de Israel
Pela 1ª vez desde acordo de paz de 1979, Israel autoriza entrada de 800 militares na área; motivos de medida não foram divulgados.
O governo de Israel autorizou a entrada de 800 soldados do Egito no Sinai. É a primeira vez que isso ocorre desde 1979, ano em que assinaram o acordo de paz, o primeiro entre um país árabe e o Estado judeu. A desmilitarizaçao do deserto está especificada no acordo.
Sob o tratado de paz, Israel devolveu o Sinai ao Egito. Em troca, o Egito concordou em deixar a área, que faz fronteira com o sul do Israel, desmilitarizada.
Não são conhecidos os motivos. Pode ter sido que se objetive evitar o contrabando de armas do Hamas, a Frente Islâmica de Resistência, para grupos interessados em provocar confrontos. Até hoje as manifestações têm sido pacíficas. A Faixa de Gaza, dominada pelo Hamas, tem fronteira com o deserto.
Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro do governo de Israel que recomendou a seus ministros que não comentassem os acontecimentos no Cairo, foi o primeiro a quebrar essa decisão e hoje, recebendo a chanceler alemã, Angela Merkel, manifestou o receio de seu país com a possibilidade de a revolta popular vir a ser dominada pelos setores islâmicos mais radicais, que têm se mantido discretos.
Além disso, o presidente Shimon Peres, ainda abatido pela recente morte de sua esposa, disse, ao receber as credenciais de um grupo de novos embaixadores, que não se pode esquecer que Mubarak manteve a paz no Oriente Mèdio.
A tensão nos meios dirigentes do país, políticos e militares, é óbvia. Ao mesmo tempo em que Netanyahu defende o direito de livre manifestação do povo egípcio, existe o receio de que amanhã seja um dia decisivo. Será o dia de prometida manifestação de um milhão de egípcios no Cairo, e um número expressivo em Alexandria, a segunda cidade do país. Esses números lembram o movimento que derrubou o xá da Pérsia, resultando na subida dos aiatolás.
Os segmentos extremistas do Islã são abertamente contra a existência de Israel. E nas manifestações no Egito foram ouvidas declarações de populares insistindo em que se destrua o Estado judeu que, no ver deles, determina as políticas americanas. O sentimento anti-israelense é óbvio a qualquer turista de Israel que visite o país.
A revolta popular continua sem uma liderança e tendo como objetivo afastar do poder Mubarak e seu grupo. Circula a hipótese de o velho ditador passar o poder ao seu vice-presidente, recentemente escolhido, o general Suleiman. Mas a voz do povo nas ruas é de rejeitar qualquer governo que inclua elementos comprometidos com Mubarak. Até o momento o que existe é uma revolta popular contra um sistema que dura mais de 30 anos e que pouco beneficiou a massa do povo. Cerca de 45% da população do Cairo, e algumas estimativas aplicam esse percentual aos 80 milhões de egípcios, vivem com US$ 2 diários, o que equivale a um regime de fome.
Tudo indica que a revolta caminha para se transformar em uma revolução cujos contornos ainda não são claros. O grito do povo tem sido “Mubarak, fora”, ou “Queremos liberdade”. E “Queremos a cabeça de todo o sistema corrupto existente”. São essas algumas das frases que se pode mtraduzir dos cartazes em árabe visíveis. Os egípcios de todas as classes são religiosos, da seita sunita.
A Irmandade Muçulmana, à qual se atribui a maternidade dos setores radicais do sunismo, como o Hamas, não participou abertamente das manifestações até agora. Nas últimas eleições parlamentares no Egito, elegeu apenas cerca de 20 deputados – eleições denunciadas como fraudadas como todas no período Mubarak. Mas é sabidamente a oposição mais bem organizada e com forte vida clandestina.
Veja só que situação está Israel. Ao norte o Hesbollah deu mais uma volta na rosca do parafuso. No sudeste o Egito está quase fora da espera de influência. A leste a Jordânia está começado os protestos. A Turquia já não a mesma aliada de tempos passado.=======================Mateus 16:3 – E, de manhã, cedo, dizem: “Vai chover porque o céu está vermelho-escuro.” Olhando o céu, vocês sabem como vai ser o tempo. E como é que não sabem explicar o que querem dizer os sinais desta época?
“Mubarak manteve a paz no Oriente Mèdio”. Desde quando há paz no Oriente Médio ?
O ditador deixou os judeus esmagar, provocar uma “shoah” nos desarmados Palestinos, ele fechou centena de x a fronteira , mô lacaio dos ianks/judeus….Essa e a razão da tremeideira dos Judeus , a irman// mulçumana vai dominar td o Egito. Então, vão ter de bater de frente com um Exercíto de verdade, e como ñ se ganha 3 x um msm oponente …q Deus Yavéh , o inefável ,o meu Deus, os ajude.
Pois é Roberto: se o Egito entrar em uma “Revolução Islâmica” agora, o Ahmadinejad vai tripudiar… Os EUA perderão o maior parceiro islâmico no Oriente Médio. Só restará a Jordânia (não se sabe por quanto tempo) e Israel, que os árabes não querem nem pintado de ouro…
Complementando meu pensamento, se o Egito entrasse em uma revolução islâmica, os EUA apoiariam um 3º país a entrar em guerra contra os egípcios, nos moldes da Guerra Irã-Iraque?
Para pensar…
E quem seria esse 3º país? Israel? Arábia Saudita? Iraque (novamente)? E o Irã, de que lado ficaria?
Caro Edu Nicácio, está determinado que as inimizades entre os árabes vão acabar, logo, não existirá adversário árabes do Egito. Pergunte porque? Já respondo. Porque está determinado que as nações se juntaram no Vale da Decisão ou Vale de Jeosafá ou Região do Megido. Esta reunião de nações será uma formação de nações que querem estirpar Israel. Desta guerra, acontecerá o segundo fato mais importante na história da humanidade.
..sério?Vc tbm acredita na profécia do vale de Megido?!?!No Armagedom/apocalipse?…eu tbm.Que o inefável Jeová Deus nos proteja em nome de jesus, meu rei e sr.Amém.amém e amém.