Justiça à atuação de pracinhas

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Parte da população desconhece esse capítulo da história; evento ocorre hoje

Murilo Rocha Brasília. Sessenta e cinco anos depois do fim da Segunda Guerra Mundial, a participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) no conflito ainda é um capítulo ignorado por boa parte da população do país. Ao todo, 25.334 homens da FEB se arriscaram na Europa, principalmente em terras italianas, para, ao lado dos exércitos dos Aliados, derrotarem as forças do Eixo, composto pela Alemanha (de Adolf Hitler), Itália e Japão.A campanha brasileira envolveu Exército, Aeronáutica e Marinha com as primeiras tropas sendo transportadas para o continente europeu em 2 de julho de 1944. Os soldados brasileiros permaneceram 239 dias em combate. Essa história da FEB ainda reside na memória dos ex-combatentes, a maioria acima dos 90 anos, mas agora deve ser recontada por um grupo interessado em fazer justiça com os militares envolvidos naquela campanha.

“Essa história precisa ser recontada, e da forma correta. Quem sabe desses feitos hoje? Esse material não faz parte do conteúdo da maioria das escolas públicas”, lamenta o deputado Ciro Pedrosa (PV-MG), autor de um requerimento para homenagear e relembrar na Câmara a história dos pracinhas brasileiros na Segunda Guerra.

Conforme o deputado, a sessão de homenagem aos ex-combatentes na Câmara dos Deputados irá ocorrer hoje e deve reunir mais de 50 ex-integrantes da FEB. “Aproveitamos esta data, dos 65 anos do fim da guerra, para trazer os pracinhas ainda vivos e também homenagear uma maioria já morta”, conta Pedrosa. Os militares de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro serão transportados para a solenidade por um aviação da Força Aérea Brasileira (FAB).

A ideia da homenagem partiu do parlamentar, após um grupo, do qual faz parte João Barone, integrante do conjunto “Paralamas do Sucesso”, pedir ajuda para recontar a história dos pracinhas. “Há muita injustiça e muitos casos contados de forma equivocada. A participação brasileira foi muito importante e decisiva para o fim da guerra. A campanha brasileira ainda é lembrada na Itália”, comenta Pedrosa.

A homenagem feita na Itália ocorre nos meses de abril, durante as comemorações anuais da Tomada de Montese, uma das batalhas mais sangrentas da guerra. A Tomada de Montese está entre as principais conquistas da FEB e é atribuída aos mineiros, que estavam, naquela estratégia específica, na frente de ataque.

Dados. Estima-se que estejam vivos atualmente cerca de 2.500 ex-combatentes brasileiros. Desses, cerca de 220 são mineiros. Mas, como a média de idade é de 88 anos, não há um acompanhamento exato dos registros mensais de óbitos.

Símbolo. Um detalhe curioso é sobre um dos símbolos e lemas da FEB naquela guerra: “a cobra está fumando.”

Segundo historiadores, a origem do símbolo foi em razão da demora do Brasil para tomar partido no conflito e se aliar contra o Eixo. A polêmica rendeu a expressão de que “era mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra”. (Com Tereza Rodrigues).

Fonte: Notimp

9 Comentários

  1. Honra a coragem desses Brasileiros que arriscaram suas vidas numa terra estrangeira e muitos deram suas vidas pela liberdade. Não é pra qualquer um!!!

  2. E eu já li comentários de pessoas que ditas brasileiras que desmerecem os pracinhas.

    Ao invés de fazer o Tropa de elite 2, poderia ter sido feito um filme sobre a FEB.

  3. Fomos forçados à guerra, Brasil tinha boas relações comerciais com a Alemanha nazista e com os EUA, éramos imparciais. Fomos a mando dos EUA e Inglaterra que cortaram nossas relações com Alemanha e Itália. Não é honroso lutar para defender interesses alheios! Mesmo que nossas tropas tenham lutado bravamente, e conquistado vitórias importantes, como em Monte Castelo, essa guerra não era nossa!

    Sabiam que os EUA, no tempo dessa guerra, propôs lá no seu senado, a invasão do Nordeste brasileiro, com 60 mil homens, já que o nordeste é região estratégica? pois bem, que honra há em lutar ao lado dessa gente que não nos respeita?

    Leiam os livros: “Os soldados brasileiros de Hitler” e “Os soldados alemães de Vargas”, são muito bons sobre o Brasil nessa guerra.

  4. Deveríamos nos lembrar eternamente dos compatriotas que estiveram na luta contra o nazi-fascismo.
    Nunca deviriam ser esquecidos, mas a triste realidade é diferente.
    O Brasil talvez não devesse mesmo participar efetivamente da luta, com tropas, pois não tinha estrutura para tal.
    Se devíamos ou não ter enviado tropas para a luta, isso é uma outra discussão, ainda em aberto.
    Mas já que mandamos, nossos pracinhas devem ser cultuados com respeito e honra, jamais esquecidos.
    Foi com um contingente pequeno, e reequipado pelos americanos.
    Nada nos foi dado, é preciso frisar isso.
    Mas foram, lutaram, dando de si o melhor, o que nos orgulha.
    Parabéns aos nossos soldados.
    Apesar de exceções, muitos brasileiros os admiram sinceramente e lhe são gratos.

  5. E a cobra vai fuamr!!!!

    Duvidavam que o Brasil iria para a guerra, diziam que era mais fácil uma cobra fumar que o Brasil entrar na Guerra, e deu no que deu.
    30 mil morto, mas nós fomos.

    E a cobra fumou.

  6. Viva a vitória! Deveriam fazer mais filmes sobre a segunda guerra, tanto abordando o Exército, como também a Marinha e Aeronautica que foram importantissimas para a vitória. Viva também a nossa cultura pacificista que fez com que entrassemos só após sermos atacados.

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