Grã-Bretanha rejeita mediação de EUA em conflito com Argentina por Malvinas

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LONDRES, 2 MAR (ANSA) – A Grã-Bretanha rejeitou uma eventual mediação dos Estados Unidos no conflito com a Argentina sobre a soberania das Ilhas Malvinas, sugestão manifestada ontem pela secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton.“Não achamos que isso seja necessário”, afirmou o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, segundo informações da BBC.

“Nós damos as boas vindas ao apoio da secretária de Estado em termos de assegurar que continuemos a manter canais diplomáticos abertos, mas não há necessidade para isso”, explicou o premier.

Ocupadas pelos britânicos desde 1833, as Malvinas estão localizadas no Atlântico Sul, na costa argentina, e têm seu território reivindicado pelo país sul-americano. Recentemente a disputa ganhou mais um capítulo, com a decisão do governo de Brown de explorar petróleo e gás na região, o que seria contrário a uma resolução da ONU.

O primeiro-ministro ressaltou que a “auto-determinação dos ilhéus [conhecidos como kelpers] é a palavra-chave” e enfatizou o forte relacionamento de trabalho mantido entre Grã-Bretanha e Argentina.

Além disso, comentou que o Reino Unido acredita que a extração de hidrocarbonetos das águas do arquipélago é tanto “a coisa certa a fazer” quanto “inteiramente legítima”.

Na segunda-feira, Hillary declarou que os Estados Unidos estão prontos para ajudar a tentar resolver as novas tensões, assim como já fizeram antes da Guerra das Malvinas, em 1982. Apesar disso, ela deixou claro o posicionamento norte-americano, de que a questão deve ser resolvida diretamente entre Londres e Buenos Aires.

Ainda hoje, a imprensa britânica apontou que os gastos da área de defesa do governo direcionados à proteção das Malvinas caíram 50% nos últimos seis anos — o que foi desmentido pelo ministro das Forças Armadas do país, Bill Rammel.

Sugestão: Gérsio Mutti

Fonte:Uol/Bol

5 Comentários

  1. Olha só, o Gordon (não o Flash Gordon)decidiu mais rápido que a luz resolver a coisa sozinho, para não demonstrar vassalismo aos Yankees, como foi com o antecessor Tony Blair, que aceitou tudo o que propunha o Bush filho…filho do Cã@!

    Bravissimo político o Gordon, mas está claro que a situaçaõ das Malvinas vai ter que ser resolvida mesmo de forma definitiva, e o mais rápido possivél, parece que não se pode mais “empurrar com a Barrigua” como foi até agora.

    Mas resta o fato que eles (Ingleses) ganharam uma guerra, e no meu ver, isso dá direito absoluto ao Botim de guerra!! Neste caso, depois de décadas, o Petróleo!

    Vamos ver no que vai dar!!

  2. Penso q nao vai dar em nada, a Inglaterra simplesmente vai defender as ilhas e nao estou a ver um adversario a altura dos britanicos para interceder pela Argentina.
    A unica coisa q a Argentina pode fazer é “bater o pé” e nada mais.

  3. Era td q os ianks queriam ouvir, eles ñ ficariam contra o seu + fiel é canino aliado,só conseguiram as ilhas de volta se entrarem em guerra , é p vencer…tem de levar mt danos aos mesmos, assim vão , talvez, conseguiram alguma coisa; é cuidado, os ianks os vão trair + outra x…é dar suporte e armas aos mesmo.Os ianks ñ são confiáveis, o planeta td sabe disto.

  4. Não tinha mesmo cabimento. Os EUA afirmarem que as Malvinas são argentinas seria o mesmo que negar o próprio país, todo ele formado por terras espanholas e mexicanas.

  5. Resta a Argentina recorrer a ONU, instrumento esse sabidamente inutil. Infelizmente, nossos vizinhos vão continuar esperneando, nós vamos continuar concordando com eles e os ingleses vão continuar ignorando…

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