Bogotá, 17 fev (EFE).- A Igreja Católica confirmou hoje que o Governo colombiano e a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) aceitaram que o Brasil dê apoio logístico à operação de libertação de dois reféns e de entrega de um policial morto em cativeiro.
O secretário-geral da Conferência Episcopal Colombiana, monsenhor Juan Vicente Córdoba, assegurou à “Caracol Radio” que há avanços significativos para a libertação do sargento Pablo Emilio Moncayo e do soldado Josué Daniel Calvo, e para a entrega do corpo do capitão Julián Guevara.“Desta vez temos um respeito adicional em relação às outras duas vezes que as coisas estiveram muito prontas. Esse adicional é que o país já está pronto, e é o Brasil, já aceito pelas duas partes”, disse.
Juan Vicente Córdoba contou ainda que essa aceitação é muito importante porque a definição de outro país poderia atrasar ainda mais a libertação.
“O Brasil já está nas questões de logística com o CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha), que tem a coordenação disso”, acrescentou.
Segundo ele, nos próximos dias haverá uma reunião entre as partes envolvidas na operação de libertação dos dois sequestrados, a fim de definir detalhes logísticos.
Sequestrado em dezembro de 1997, o sargento Moncayo é o refém mais antigo em poder das Farc. O soldado Josué Daniel Calvo foi capturado em abril do ano passado.
O major da Polícia Julián Guevara morreu em cativeiro em janeiro de 2006, oito anos depois de ser capturado pela guerrilha colombiana.
As Farc anunciaram em abril do ano passado a libertação unilateral dos dois reféns, dos 23 que dizem ter em seu poder – o Governo colombiano afirma que são 24.
UOL Notícias
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Fonte: UOL
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