Lockheed Martin tem interesse em vender o caça de quinta-geração F-35 para Índia

http://www.aviationspectator.com/files/images/F-35-Lightning-II-Joint-Strike-Fighter-B-Variant-28.jpg

A fabricante aeroespacial norte americana Lockheed Martin disse nessa terça-feira que pode considerar vender os caças de quinta-geração F-35 Lightning II para Índia, se houver interesse por parte da Força Aérea da Índia. “Nós consideraremos essa venda ser a Força Aérea da Índia nos procurar,” disse Orville Prins, vice presidente para as operações da Lockheed Martin na Índia, durante a sexta edição da Defexpo India.
O caça F-35 Lightning II JSF (Joint Strike Fighter) está sendo desenvolvido pela Lockheed Martin Aeronautics para a Força Aérea, Marinha e Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, e para a Marinha do Reino Unido (Royal Navy).

Além dos Estados Unidos, Austrália, Canadá, Dinamarca, Itália, Holanda, Noruega, Cingapura e Turquia se uniram no projeto de desenvolvimento do F-35. A Lockheed Martin é a líder no desenvolvimento.

A Índia se uniu a Rússia no desenvolvimento do caça de quinta-geração que está sendo desenvolvido em solo russo e que deverá entrar em operação depois de 2015.

Além disso a Lockheed Martin é uma das seis empresas que participam da competição para o fornecimento de 126 aeronaves de combate de quarta-geração para a Força Aérea da Índia, o programa (MRCA – Multi-Role Combat Aircraft). Esse pedido está avaliado em aproximadamente US$ 10 bilhões. Os outros competidos são a França, Rússia, Suécia, Europa e os Estados Unidos (Boeing).

“Nós já concluímos nossas avaliações com a nossa aeronave F-16IN. Nós esperamos que os outros países também terminem logo as avaliações,” adicionou Prins.

Prins também comentou da possibilidade da Lockheed de entregar as seis aeronaves de transporte C 130J antes da previsão de entrega, que anteriormente seria para fevereiro de 2011, mas que poderá ser adiantada para dezembro de 2010.

Sugestão: Konner

Texto original: cavok

Fonte:Aviacaopontocom

16 Comentários

  1. Se o Brasil realmente quisesse uma aeronave de última geração deveria cancelar o malsinado e contaminado FX2 e entrar de cabeça no projeto JSF que, aliás, nos foi oferecido, mas foi declinado pelo Sr. Nelson Jobim sob a alegação de que era “demais (!!!) para nós”…

    Quem sabe com a demissão do Ministro Jobim em março a coisa não possa ser revista? Ou então no próximo governo que, espera-se, tenha um viés menos ideologizado em suas relações com os Estados Unidos.

    Sds.

  2. Para que os indianos vão querer F-35 se eles têm o PAK-FA? Aquilo que o Jobim disse sobre os F-35 serem muito para o Brasil foi uma burrice, o pior eu li que havia uns deputados federais do PT dizendo a mesma coisa do Sukhoi.

  3. Ou é “eco do voo do PAK-FA”, ou é mais uma vez mera estratégia para vender o F-16 no MMRCA. Só que a India já tem um caça furtivo no forno, não sei que interesse a India poderia ter no F-35 nessa altura do campeonato. Mas enfim…

    abraços a todos

  4. Primeiramente um salve ao E.M.Pinto pelo site, má vamos sou quase leigo tudo que sei é oque leio aqui e acolá, más percebo que os americanos estão correndo atrás do prejuizo, explico se eles tivessem permitido que a India participasse de seus projetos talvês hj os russos ainda não tivessem terminado o seu PAK-FA poís pelo que me consta teve muita grana da India no projeto, agora seria para India fantástico ter os dois melhores caças do mundo e depois fábricar um híbrido ja pensaram que máquina saíria?

  5. estranho no minimo.. se a india esta no projecto do PAK-FA para que queria o f-35 se o estados unidos nao transferia atecnologia a india? e se na possiblidade da venda do f35 a inda nao sera um tiro aos pes do tio sam? ja que informaçoes e funcionamento do f-35 cairia nas maos dos russos rapidamnte ja que a india e a russia tenhem vindo a trabalhar em conjunto em mts projectos militares desde o do PAK-FA e aos misses de cruzeiros..

  6. Prezado Edilson, a matéria acima foi traduzida e teve o texto adaptado pela equipe do site Cavok, mas ao copiarem a notícia para o site Aviação.Com não colocaram o devido crédito (assim como outros artigos), o que já foi corrigido. Por isso peço o favor de postar o link original para o Cavok (http://cavok.com.br/blog/?p=5802) se possível.
    Não tem necessidade de publicar esse comentário caso assim queira.
    Agradeço a sempre colaboração.
    Abraço,

    Fernando Valduga
    Editor Cavok Brasil

    • Salve Fernando Sem problemas.
      Realmente não vi que a matéria era originalmente do Cavok, agradeço pelo aviso e como sempre faço colocarei o link referenciando a fonte.
      Obrigado pelo aviso
      E.M.Pinto

  7. caros amigos, o Brasil n quer comprar os f-35 pq n à uma T.T, caso quisermos comprar um caça de 5° geração o caminho será o PAK-FA, e a hora é essa…

  8. José, os americanos iriam transferir tanta tecnologia quanto os franceses nos vão transferir no futuro, nenhuma! Ninguém transfere tecnologia, isto é história da carochinha.

  9. A questão para mim, não é a Transferência de Tecnologia… a questão é de viabilidade econômica!

    Pensemos,

    Os Brasil planeja uma frota de 120 Caças, sendo que 36 já será comprometida com a compra do FX-2, por tanto restariam 84 unidades. Digamos, que o fabricante transferissem tecnologia irrestrita ao Brasil com a compra de “36 caças” e que nos capacitasse para ser fabricantes de aeronaves de alto desempenho!

    Bom… teríamos tecnologia para desenvolver um caça novo e 100% nacional. Sobraria 84 unidades para complementar o inventário… agora pensem comigo… qual é a viabilidade de investir bilhões de dólares para desenvolver um modelo de aeronave de alto desenpenho para a FAB comprar 84 unidades somente?

    Agora vamos supor outra situação…

    Digamos que do modelo vencedor do FX-2, resulte na compra de 120 unidades e que o fabricante transfira conhecimento irrestrito e nos capacite para a produção de aviões de combate de última geração e de alto desempenho.

    A FAB planeja comprar 120 caças do FX-2 e operar o modelo vencedor até 2050, ou seja, 40 anos na ativa. Pensem comigo… a tecnologia que absorvemos hoje será obsoleta em 2050, pois se não houver investimento e viabilidade financeira para a indústria, talvez os fabricantes que se envolveram n o FX-2 nem exista mais!!!

    Por tanto para mim, vivemos em mundo cada vez mais globalizado e dependênte das relações macro-econômicas e geo-políticas, deveríamos esquecer o isolacionismo “comunista” e a utopia de independência e soberania nacional e estabelecer de uma vez por todas as realações estratégicas e necessárias para as metas de segurânça nacional.

    Minha opinião.

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