Research ship Knorr
Christina Machado – Agência Brasil – 11/02/2010
O Comando da Marinha autorizou dois navios, de nacionalidades russa e norte-americana, a realizar pesquisas científicas em águas brasileiras. As portarias foram publicadas no Diário Oficial da União de hoje (11).
Fósseis e montanhas submarinas
A pesquisa conduzida pelo navio Knorr, de bandeira norte-americana, vai coletar dados para a reconstituição de um registro fóssil da Bacia Amazônica. A autorização é válida para o período de 21 de fevereiro a 12 de março deste ano.
O navio R/V Professor Logachev, de bandeira russa, vai coletar amostras de montanhas submarinas nas regiões da Cadeia Vitória-Trindade e Cadeia Norte Brasileira.
A autorização para a pesquisa vale para o período de 22 de fevereiro a 22 de maio próximo.
Os navios devem aderir ao Sistema de Informações sobre o Tráfego Marítimo (Sistram), conforme as Normas da Autoridade Marítima para Tráfego e Permanência de Embarcações em Águas Jurisdicionais Brasileiras, e qualquer alteração da rota deve ser comunicada à Marinha brasileira.
R/V Professor Logachev
Plataforma continental do Brasil
A pesquisa, a ser feita por meio de dragagens, subsidiará a elaboração de uma proposta de limite exterior da plataforma continental brasileira, a ser encaminhada à Comissão de Limites da Plataforma Continental, na Organização das Nações Unidas.
Cada navio terá a bordo um representante da Marinha do Brasil, com autoridade para impedir a coleta de dados fora do propósito e do período especificados.
Lá vem eles nos espionar
É o pior q sem um olho nosso dentro de seus pseudos navios de pesquisas…ainda autorizados, tem contrapartidas?Dúvido.
“Cada navio terá a bordo um representante da Marinha do Brasil, com autoridade para impedir a coleta de dados fora do propósito e do período especificados.”
Parece que estão sendo tomadas algumas precauções…
Mt bom, ótimo , espero q seje assim realmente…temos de nos proteger destes corsários,eles aceitam q nós estudemos nas suas águas territíriais? Dúvido.
Mesmo assim, acho pouco apenas um representante da Marinha por navio, deveriam ser no mínimo 2 observadores. Afinal todo ser humano precisa comer, ir ao banheiro, descansar,dormir…que dizer, com só um observador por navio, umas 10 horas por dia ( no mínimo…)vai ficar sem fiscalização alguma.
E.M. vc tem mais informações/explicações sobre a pesquisa destes navios?
Tá bem estranho, parece mapeamento de recursos naturais. Mas não seriam autorizados pela União se fosse apenas isto.
Henrique, infelizmente não as tenho entretanto enviarei um pedido ao Inovação tecnológica por mais informações.
Grande Abraço
E.M.Pinto
Boa E.M!
Acho que este assunto merece ser melhor investigado.
Qual o real interesse por detrás destas pesquisas? Quem está financiando e quem ganha com elas?
Isto foi solicitado pelo governo brasileiro para formentar a elaboração da proposta de limites marítimos? Não poderíamos fazer este tipo de investigação com meios nacionais ou é uma imposição da ONU que uma outra nação a faça?
Não estou querendo levantar teorias conspiratórias. Acho que está apenas faltando informação. A notícia do Inovação tecnológica resumiu o papel das duas embarcações em 2 parágrafos. Acho muito pouco, sobretudo agora que foram divulgadas um série de notícias aclamando o mundo sobre as riquezas do Brasil em sua plataforma continental. Não há espaço para ser leviano com intereses externos.
Se existem observadores da marinha dentro dos navios, significa que existe alguma suspeita ou é um procedimento padrão?
Bom, vamos esperar se o pessoal da Inovação tecnológica consegue responder alguma destas perguntas.
Abraço