Senador americano ameaça Irã com ataque militar

http://blackliberal.files.wordpress.com/2009/01/lieberman.jpgMunique (Alemanha), 6 fev (EFE).- O senador americano Joe Lieberman ameaçou hoje o Irã com um ataque militar caso não ceda às pressões da comunidade internacional sobre seu polêmico programa nuclear.

“Devemos nos decidir. Ou aplicamos duras sanções econômicas para que a diplomacia funcione ou nos veremos perante uma intervenção militar”, disse o influente senador americano na Conferência de Segurança de Munique (Alemanha).

O legislador contou que a cúpula militar americana já tem planos concretos para o caso de não se chegar a uma solução diplomática. A opção, segundo ele, “ninguém deseja”, mas “acabará acontecendo” se não for feito algo “além de falar”.

Lieberman qualificou ainda de “irrisórias” as declarações do ministro de Assuntos Exteriores iraniano, Manouchehr Mottaki, que para ele mentiu e se esquivou quando era questionado em Munique sobre o programa nuclear de Teerã.

Sugestão: Lucas Urbanski

Fonte: EFE Via UOL

10 Comentários

  1. Finalmente alguem sem papas na lingua. Com o Iran só conversa nao resolve e estao ganhando tempo. Nem imaginar aqueles loucos com armas nucleares.

  2. Esdras, depois do Afeganistão só? E o Iraque?

    Tem gente não anda sabendo guardar a língua dentro da boca e o trabuco dentro do bolso… perigo mesmo é disparar no próprio pé!

  3. Claro que eles tem pressa,afinal vai que o irã consiga colocar um iraniano e órbita,também o pior de tudo é eles desenvolverem bomba nuclear,coréia do norte fez isso mas nada aconteceu, de mais grave,tudo bem que a Córeia do N não é quarta produtora de petróleo do mundo talvez por isso o senador tenha pressa!!!mas eu me sinto até mal de julgar assim os EUA,eu acho que mais do que ninguém eles querem a PAZ MUNDIAL e pensam em todos nós!

  4. esse senador por acaso não é parente daquele ministro maluco e racista das relações exteriores do irã, o sobrenome parece ser o mesmo.
    Engraçado a Coréia dispara míssil e desenvolve arma nuclear e ninguém ameaça atacar, é por que ele não tem petróleo.

  5. texto de Finian Cunningham

    “Isto é um sistema de propaganda em pleno funcionamento: a escolha das palavras e a estrutura da lógica são concebidas para condicionar o povo a aceitar certas opções. Neste caso, a opção pré-determinada é um ataque unilateral ao Irã pelos EUA ou por Israel. Em tal caso, ele naturalmente será relatado pela BBC e outras midias ocidentais como uma medida militar “antecipativa” (“pre-emptive”) para “impedir” o Irão de atacar interesses ocidentais na região. Também serão relatados, sem dúvida, os “danos colaterais” de baixa civis – vítimas infelizes de uma “causa justa” destinada a levar um “regime rígido” a obedecer “normas internacionais”. Isto é a clássica engenharia de pensamento que o ensaísta político britânico George Orwell expôs tão brilhantemente – a utilização oficial de palavras desinfetadas para encobrir a verdade sórdida.

    Alguns fatos que, curiosamente, a midia ocidental não dá a devida importância. O Irã não está em guerra com qualquer país(aliás, à 600 anos que o Irã não invade outro país…), embora seja habitualmente acusado nas midias ocidentais, sem provas de apoio, de subversão encoberta por toda a região. O Irão está a trabalhar num programa de energia nuclear, o qual afirmou reiteradamente que é para produzir electricidade para fins civis. Após uma década de estreita fiscalização por inspetores da ONU, a qual os EUA ou os seus aliados nunca teriam permitido nos seus próprio territórios, os inspetores reiteraram que não há evidência de o Irão construir uma arma nuclear. No entanto, esta conclusão não impede a teimosa afirmação de Washington e Londres de que Teerão está a construir armas nucleares.

    O Irã testou um míssil de longo alcance – dentro das suas fronteiras soberanas. Os EUA e os seus aliados ocidentais executam tais testes de armas o tempo todo, como é do seu direito soberano.

    O disparo de teste pelo Irã de um míssil de longo alcance está longe de ser um ato quase criminoso carregado de intenções hostis. É a ação de um país que precisa mostrar que pode se defender em meio a contínuas provocações de agressores comprovados e muito mais poderosamente armados, cujo arsenal também inclui um sistema de propaganda que teria maravilhado o mestre de relações públicas nazi Joseph Goebbels.

    Um dos aliados dos EUA, Israel, acumulou armas nucleares (dizem, uma 200 ogivas)em contravenção ao Tratado de Não Proliferação e jamais permitiu inspeção alguma em seu território. Este mesmo aliado anteriormente cometeu atos de agressão (crimes de guerra) com o lançamento de ataques aéreos a países vizinhos, tudo com aprovação aberta de Washington”

    “Os EUA estão a travar guerras ilegais em três vizinhos do Irã: Iraque, Afeganistão e Paquistão. Uma dinâmica de medo e desconfiança entre países do Golfo está a alimentar uma corrida regional às armas. Esta dinâmica está a ser pressionada pelos EUA de acordo com óbvios interesses próprios (vendas maciças de armas, influência geopolítica) que são camuflados pela ilusão fabricada do monstro iraniano. Considerando tudo, estes fatos realmente “minam as afirmações dos EUA de intenções pacíficas.”

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