Tradução e adaptação: E.M.Pinto
Depois de ter sido negada a oportunidade de adquirir os caças Lockheed Martin F-22 Raptor e devido ao aumento de tensões e ameaças da Força Aérea chinesa na região. Tóquio decidiu desenvolver um avançado caça de 5ª Geração cujo projeto é encabeçado pela Mitsubishi e que atende por F-3 caça o qual pretende-se operar lado a lado dos Lockheed Martin F-35 e F-15.
O F-3 propõe-se a se situar uma classe acima em termos de desempenho e capacidade de transporte de armas aos F-35. O Japão desenvolveu e testou a aeronave protótipo do Advanced Technology Demonstrator-X (ATD-X), que será um precursor do F-3 apresentando inúmeras tecnologias furtivas desenvolvidas por Tóquio.
No mês passado, o Japão e o Reino Unido concordaram em explorar opções para o co-desenvolvimento de uma aeronave furtiva e também sugeriu que está interessado em explorar discussões com outros países sobre o desenvolvimento de um jato de combate de próxima geração.
Muitos analistas da Defesa ocidentais sugeriram que Tóquio está tentando aprender com seu erro do passado, especialmente depois que seu último programa de aviões de combate F-2 foi amplamente criticado por ser mais caro do que uma compra de prateleira levando a apenas 100 aeronaves produzidas.
Tóquio está claramente tentando evitar o mesmo destino para o seu programa F-3 Stealth Fighter e está à procura de um parceiro internacional que possa financiar e também adquirir este aviões para facilitar o financiamento do desenvolvimento do programa.
O QUE HÁ PARA A ÍNDIA?
Se por algum motivo o FGFA Indo-Russo não for aprovado e Japão concordar em fazer da Índia um parceiro no projeto, a Índia terá a oportunidade de usar algumas de suas tecnologias desenvolvidas no programa AMCA.
Com a cooperação técnica ativa de países como Reino Unido e Japão, o projeto tem uma chance maior de sucesso na produção uma vez que, a Força de Autodefesa do Japão já colocou um requisito para cerca de 150 aeronaves.
Enquanto a Força Aeroespacial Russa tem se afastado de fazer encomendas para a Sukhoi referente ao caça PAKFA, reduzindo a pressão sobre a Índia.
CONCLUSÃO
Ainda existem muitas ressalvas, até porque persistem dúvidas ainda sobre a real classificação do F-3 como caça de quinta geração e de superioridade para que possa ser posicionado acima do AMCA que obviamente será um multipropósito furtivo nato. Porém, o Japão planeja desenvolver o F-3 e pô-lo na produção por volta de 2030, mesmo cronograma que a Índia propôs para o AMCA, o que pode permitir que a Índia se beneficie da tecnologia comum desenvolvida para ambos os caças.
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