Imagem: Plano Brasil
O corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil está presente na LAAD 2017 e, levou para feira alguns de seus veículos militares.
Na exposição alinhados foram apresentadas as viaturas AM-11 e AM-31 versão Ambulância, uma viatura blindada de transporte tropas M-113 e um veículo lançador do sistema Astros II.
Este último veículo chama a atenção por se tratar de um veículo da variante MK6, também conhecida como Astros 2020 FN.
O Sistema Astros II MK-6 foi desenvolvido seguindo os requisitos do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil e atendendo a disposição de suas baterias lançadoras de múltiplos foguetes de saturação compostas por 13 viaturas sendo:
- 06 veículos Lançadores Múltiplos Universais,
- 03 veículos remuniciadores,
- 01 Unidade de Controle de Fogo,
- 01 Unidade radar,
- 01 unidade meteorológica e
- 01 Unidade posto de comando e controle.
Todos os veículos trabalham em conjunto e em tempo real via datalink, com transmissão e recepção de mensagens de texto, voz e informações referentes ao tiro a ser executado.
Os veículos 6×6 são montados sobre chassis da indústria de defesa Tcheca TATRA, com veículo de elevada capacidade de manobra e de transposição de terrenos acidentados modelo T 815-7 6×6.
Os veículos são blindados para resistir aos impactos de projéteis 30-06 Armor Piercing M2, 7,62×51 mm e 5,56×45 mm M855, oferecendo uma proteção de 90% conforme norma americana MIL-DTL-46100E e classificado como Nível 1 conforme STANAG 4569.
A versão dos fuzileiros navais é equipada com um motor de 402 cv produzido pela Tatra modelo T3C-928-90 EURO 3 na versão 6×6 e com isso, pode atingir até 110 km/h em estradas pavimentadas. Estes veículos possuem sistemas de navegação por GPS Garmin 16x HVS, DGPS e Sistema Inercial Honeywell Talin 2000, que garantem a precisão de sua posição no terreno. O sistema GPS é integrado ao NAVSTAR de procedência americana, não possuindo, até o momento, previsão para a inclusão de outros sistema como o GLONASS russo e o GALILEO europeu.
Visto há no Brasil estações Glonass seria interessante que o Sistema Astros II MK-6 também o utilizasse. Afim de em caso de necessidade houvesse mais de uma opção enquanto não é possível uma solução domestica.
A unidade que possui um radar(controle de tiro/fogo) não conta não ? Ou não foi adquirida pelo CFN ?